Colega de Trabalho Estressada IV

Um conto erótico de Davil
Categoria: Heterossexual
Contém 1912 palavras
Data: 22/12/2025 16:24:14

A sexta-feira amanheceu com aquele brilho típico de fim de jornada, quando a luz do sol parece carregar a promessa de liberdade. Mas, para mim, o ar estava carregado de uma eletricidade diferente. O despertador tocou às 6h30, mas eu já estava acordado, observando o teto e processando a montanha-russa dos últimos dias. Ao meu lado, Camila já se preparava. O som do chuveiro e, depois, o aroma do seu perfume importado denunciavam que a "mulher de negócios" estava de volta.

Ela saiu do banheiro impecável em seu terninho cinza, os cabelos presos em um coque firme que não deixava um fio fora do lugar. Deu-me um selinho rápido, um gesto que misturava carinho e a pressa de quem tem uma audiência para vencer.

— A audiência começa às oito. Vou direto com o preposto da filial para não perder tempo com logística. Vejo vocês na hora do almoço para pegarmos a estrada. Tente não quebrar nada na rede deles enquanto eu estiver fora — disse ela, com um sorriso de canto que era sua marca registrada de autoridade.

Com o bater da porta, a pousada mergulhou em um silêncio preguiçoso. Eu pretendia abrir o notebook e finalizar os logs de segurança, mas o destino tinha outros planos. E esses planos tinham nome e um sorriso contagiante.

A Manhã com Mariana: A Provocação da "Falsa Magra"

Cerca de meia hora depois da saída de Camila, ouvi uma batida leve, quase rítmica, na porta do meu quarto. Ao abrir, encontrei Mariana. Se no escritório ela tentava se esconder atrás de roupas sociais largas, ali ela era a definição da liberdade. Usava um short jeans curtíssimo, cujas bordas desfiadas subiam perigosamente pelas suas coxas grossas e firmes — um testemunho silencioso de suas horas na musculação. A camiseta de alcinha branca era quase transparente sob a luz do corredor e deixava claro que o sutiã fora deixado de lado. Sua pele negra, retinta e viçosa, parecia brilhar com uma luz própria.

— O "general" já bateu em retirada? — perguntou ela, entrando no quarto com uma caneca de café em cada mão e um brilho moleque nos olhos.

— Camila já foi, Mari. E você não deveria estar... — comecei, mas fui interrompido pelo seu riso.

— "Deveria" é uma palavra muito forte, Renato. Ela me deu a manhã de folga porque eu "organizei bem as pastas" ontem. Na verdade, acho que ela só queria se livrar da minha presença — ela deu de ombros, sentando-se na beirada da minha cama e balançando as pernas, fazendo o short subir ainda mais.

Mariana era uma figura fascinante. Tinha um jeito moleque de falar, fazia piadas sobre como o diretor responsável pela TI parecia um pinguim e imitava os trejeitos de Camila com uma precisão engraçada. Mas, por trás das piadas, havia uma tensão sexual que ela não fazia questão de esconder. Ela se levantou e começou a circular pelo quarto, parando em frente ao espelho para ajeitar o cabelo cacheado, deixando que a alcinha da blusa caísse pelo ombro propositalmente.

— Sabe, Renato... no escritório todo mundo comenta que você é muito sério. Mas eu vi o jeito que você me olhou ontem no jantar. — Ela se aproximou da minha mesa de trabalho, sentando-se sobre os papéis, obrigando-me a girar a cadeira para encará-la. — Você gosta do que vê, não gosta? Dessa "estagiária" que não sabe de nada?

Aproximei minha cadeira, ficando entre as pernas dela. O cheiro de sabonete de frutas e a proximidade daquela pele impecável eram um teste de resistência. — Você sabe que é muito atraente, Mariana. E sabe que isso aqui é um perigo.

— Eu adoro perigo — ela sussurrou, passando as mãos pelos meus ombros. — E eu ainda não esqueci o que a gente conversou. Sobre o meu "medo". Você disse que seria carinhoso. Que me ensinaria.

A Entrega e o Descuido no Calor do Momento

Não houve mais espaço para palavras. Eu a puxei para um beijo que começou lento e logo se tornou urgente. Mariana tinha uma sede de descoberta que era inebriante. Levei-a para a cama e comecei a despi-la com uma reverência que ela nunca havia experimentado. Quando a blusa de alcinha caiu, revelou seios pequenos, mas perfeitamente formados, com bicos escuros que apontavam para mim como desafios.

A pele dela era de uma maciez absurda. Meus dedos percorriam suas curvas, sentindo o contraste da minha pele com a dela, enquanto ela soltava risinhos nervosos que logo se transformavam em gemidos baixos. Quando tirei seu short, a visão de sua intimidade, protegida apenas por uma calcinha de renda fina, me deixou sem fôlego.

— Renato... eu estou com um pouco de medo — ela confessou, os olhos castanhos arregalados.

— Eu prometi, não prometi? — sussurrei, beijando o canto da sua boca.

Fui extremamente detalhista nas preliminares. Usei minha boca para explorar cada curva de seu ventre sarado, descendo lentamente até que ela estivesse arqueando as costas, as mãos perdidas nos meus cabelos. Quando finalmente me posicionei, a tensão no quarto era quase sólida.

Fui entrando centímetro a centímetro. O aperto era indescritível; a sensação de ser o primeiro a desbravar aquele território trazia um instinto de posse primitivo. Mariana deu um pequeno grito abafado contra o meu ombro, as unhas cravando-se na minha pele, enquanto uma lágrima solitária de dor e surpresa escorria. Eu parei, esperando que ela se acostumasse com o meu volume, beijando sua testa e sussurrando palavras de encorajamento.

Lentamente, a dor deu lugar ao prazer. Mariana começou a descobrir o ritmo, movendo o quadril de forma instintiva, suas pernas grossas e fortes me prendendo contra ela. O suor fazia nossas peles deslizarem, e o som dos nossos corpos se encontrando preenchia o quarto. No calor daquele momento, com a urgência da juventude dela e o desejo acumulado de dias de tensão, a razão simplesmente evaporou.

Eu não parei para buscar proteção. O prazer era tão intenso, tão cru, que a ideia de interromper o fluxo parecia um sacrilégio. No ápice da pressão, eu senti que não conseguiria sair. Enterrei meu rosto no pescoço dela e descarreguei tudo, sentindo as paredes dela pulsarem e me abraçarem em um êxtase total.

Ficamos ali, ofegantes, por longos minutos. O silêncio que se seguiu foi preenchido por uma realização súbita. — Renato... — Mariana sussurrou, a voz carregada de uma nova preocupação. — Você... você não tirou.

Sentei-me na cama, passando a mão pelo rosto. O peso do meu descuido caiu sobre mim. — Eu sei, Mari. Eu me perdi completamente. A culpa foi minha.

— Eu nunca tomei nada, Renato. Eu não sabia que... — Ela parecia prestes a chorar, o lado moleque dando lugar a uma menina assustada.

— Calma. Não entra em pânico. Assim que sairmos daqui, eu vou dar um jeito. Vamos passar em uma farmácia na estrada. Vai ficar tudo bem, eu prometo — tentei confortá-la, mas a apreensão já tinha se instalado como uma hóspede indesejada no quarto.

A Chegada de Camila: A Intuicão de uma Mulher Experiente

Às 11h45, a chave girou na fechadura. Camila entrou no quarto como um furacão de eficiência. Ela jogou a pasta sobre a mesa e suspirou, mas seus olhos, sempre atentos, imediatamente começaram a escanear o ambiente.

— Ganhamos a audiência — disse ela, mas sua voz mudou de tom enquanto ela caminhava pelo quarto. — O cheiro desse lugar está estranho, Renato. É o mesmo perfume doce de ontem.

— Deve ser o aromatizante que as camareiras usam, Camila. Você está exausta, deve estar com os sentidos alterados — menti, levantando-me e indo até ela para envolvê-la em um abraço, tentando mascarar qualquer outro rastro.

Camila me olhou de cima a baixo. Ela não era boba. Ela sentia a energia no ar, mas seu desejo por mim e a adrenalina da vitória profissional falavam mais alto que sua desconfiança. Ela se soltou do meu abraço e começou a tirar o blazer, revelando que a blusa de seda por baixo estava levemente úmida de suor.

— Eu estou com uma voltagem tão alta que não consigo nem pensar passar cinco horas em um carro sem antes... — Ela parou, olhando fixamente para mim. — E eu quero ter certeza de que você se lembra de quem é a mulher que realmente manda nesse jogo.

Ela me empurrou para a cama com uma força que me surpreendeu. Hoje, o ciúme que ela sentia de Mariana, mesmo sem provas, transformara-se em uma sede de posse absoluta.

O Desafio Anal e a Rendição de Camila

— De costas, Renato. Agora — ordenou ela, com um tom que não admitia réplicas.

Eu sabia o que aquilo significava. Camila nunca tinha feito sexo anal, tanto pelo tabu quanto pelo fato do marido não gostar, mas a questão agora é que meu tamanho tornava a prática um desafio físico considerável para ela. Mas hoje, ela queria se entregar ao limite para apagar qualquer sombra de outra mulher.

Peguei o lubrificante na mochila, que consegui comprar ontem, junto com umas camisinhas que não usei mais cedo. Camila estava de joelhos, a cabeça enterrada nos travesseiros, expondo sua maturidade e suas curvas de forma generosa. Comecei a prepará-la com uma paciência que contrastava com a urgência dela.

— Tem certeza, Camila? Você sabe que é difícil — perguntei, sentindo a resistência muscular dela.

— Só faz, Renato... me toma de um jeito que eu não consiga esquecer — ela gemeu.

Como fiz com Mariana, a preparei com uma longa preliminar, laceando o orifício aos poucos e a deixando mais relaxada.

A entrada foi lenta e tensa. Camila soltou um gemido agudo, um som que misturava a dor da dilatação com o prazer da transgressão. Meu pau, ainda sensível pelo encontro com Mariana, encontrou um calor e uma pressão completamente diferentes. Se com a estagiária havia a descoberta, com Camila havia a profundidade da experiência.

Cada estocada era recebida com um suspiro pesado. Eu segurava sua cintura com firmeza, sentindo a pele dela queimar sob a minha, com a outra mão acariciava sua intimidade. A visão de Camila, a supervisora implacável, entregue daquela forma, era o combustível definitivo. O suor escorria pelas suas costas enquanto eu avançava, sentindo o aperto extremo me levar ao limite novamente.

Quando atingimos o ápice juntos, o grito dela foi abafado pelo travesseiro, jorrei tudo que tinha em seu interior. Eu me senti esvaziado, tanto fisicamente quanto mentalmente. Ficamos ali, dois corpos exaustos em uma cama que guardava segredos demais para um único dia.

O Retorno: O Silêncio no Asfalto

Às 15 horas, o carro da empresa cortava a rodovia. O motorista mantinha um ritmo constante, alheio à tempestade silenciosa no banco de trás.

Olhei pelo retrovisor. À direita, Mariana olhava para as árvores passando. Ela exibia um sorriso satisfeito, o brilho de quem acabara de se tornar mulher, mas sua mão direita repousava discretamente sobre o ventre. De vez em quando, ela me lançava um olhar rápido pelo espelho, um olhar carregado de uma cumplicidade assustada. O segredo da pílula que teríamos que comprar na próxima parada era um laço invisível entre nós.

À esquerda, Camila estava com os olhos fechados, a cabeça encostada no vidro. Ela parecia em paz, com a aura de quem reafirmara seu território e explorara novos limites do próprio prazer. Para ela, a viagem fora um sucesso total: uma causa ganha e um homem dominado.

Eu, no banco da frente, sentia o peso do mundo. Tinha possuído a juventude radiante e a maturidade intensa em questão de horas. Tinha o triunfo, mas também a semente da preocupação plantada em Mariana. O silêncio do carro era enganoso; na verdade, era o som de um pavio curto queimando lentamente.

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