A Pantera e o Magnata

Um conto erótico de Sr.Cócegas nos Pés
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 877 palavras
Data: 23/12/2025 06:32:32

O Mercedes blindado deslizava silencioso pelas ladeiras de Santa Teresa, mas dentro da cabine a tensão era palpável. No banco da frente, Jorge, o motorista de confiança, mantinha os olhos fixos no retrovisor. Atrás, o Dr. Raul, um magnata cujo império comercial dominava o porto do Rio, bufava de tédio.

​— "Beleza e tédio, Jorge. Uma combinação cara," reclamou o Dr. Raul. "Minhas amantes são de plástico. Até quando tento me divertir com as plumas, elas fingem. Eu quero vida! Quero uma mulher que se acabe de rir. Mas hoje tudo é artificial."

​Jorge, de olho no seu futuro, ofereceu a autenticidade de sua esposa, Gisela. O pacto foi selado: o riso dela pela oficina mecânica dos sonhos de Jorge.

​No dia seguinte, a Fiat Toro de Jorge estacionou na mansão. Quando Gisela desceu, a luz do sol poente parecia abraçar sua pele morena. O vestido de oncinha realçava suas curvas generosas e, nos pés, ela usava apenas sandálias rosa estilo Havaianas.

​— "Jorge, tem certeza disso?" ela sussurrou, sentindo o mármore frio sob as solas ao descalçar as sandálias na entrada da masmorra.

— "É pelo nosso futuro, Gi. Só seja você mesma."

​Jorge a prendeu na mesa metálica inclinada. Ele evitou o olhar da esposa e saiu para a ante-sala, onde o uísque caro o esperava.

​Raul não teve pressa. Ele circulou a mesa como um predador estudando uma joia rara. Gisela estava ali, exposta, o peito subindo e descendo com a respiração acelerada.

​— "Vamos ver o que essa pele tem a dizer," sussurrou Raul.

​Ele começou pelas axilas. Com a ponta dos dedos bem firmes, ele fez movimentos circulares e rápidos nas cavidades sensíveis.

— "HAHAHA! AI! JÁ COMEÇOU? HAHAHA! PARA, DOUTOR!" — Gisela deu o primeiro solavanco, os braços presos esticando as amarras.

​Raul desceu para as costelas. Seus dedos longos pareciam tocar piano sobre os ossos, mergulhando depois nas curvas da cintura. Ele apertou as pequenas dobras de pele, as "gordurinhas" que para Raul eram o mapa do prazer.

— "NÃO! HAHAHA! AÍ NÃO! HAHAHA! TÁ DANDO CHOQUE!" — Ela se contorcia, a barriga morena — marcada por estrias finas que brilhavam sob o refletor — contraindo-se em espasmos violentos. Ele explorou a parte interna das coxas fartas, onde o toque de Raul era ora suave como um sopro, ora firme e provocante.

​Satisfeito com o aquecimento, Raul se posicionou diante dos pés dela. Eram pés reais, de solas canela e arcos altos. Ele começou com um ataque súbito: os polegares mergulharam no centro dos arcos dos dois pés.

​— "NÃÃÃÃO! HAHAHA! AI, JESUS!" — O grito de Gisela foi agudo. Os dez dedos se abriram em leque. Raul começou a realizar movimentos circulares, "moendo" a sensibilidade do arco. Ele pegou a pluma de pavão e a passou entre os dedos. Gisela arqueou o corpo, as coxas tremendo violentamente. Raul traçou uma linha com a unha do calcanhar até o dedão, e Gisela deu um último solavanco, uma gargalhada que pareceu ecoar por toda Santa Teresa.

​Mas o Doutor não parou. Ele queria ver até onde a "Pantera" resistiria antes de se entregar ao delírio total. Ele abandonou a pluma e usou as pontas dos dedos como pinças de precisão. Suas mãos envolveram as laterais dos pés de Gisela, imobilizando-os, enquanto seus polegares começaram a "caminhar" pesadamente pelas solas morenas. Ele pressionava cada centímetro quadrado, fazendo movimentos circulares e profundos que pareciam buscar os nervos mais escondidos sob a pele canela.

​— "NÃO! HAHAHA! PARA... POR FAVOR! HAHAHA!" — Gisela implorava entre espasmos de riso desesperado. As gargalhadas saíam em rajadas, cortando o ar da sala. Tears de puro reflexo já escorriam pelas têmporas, misturando-se ao suor.

​Os dedos de Raul agora atacavam a base dos dedos dos pés, um por um, fazendo um movimento de fricção rápida. Os pés de Gisela reagiam de forma caótica: os dedos se encolhiam violentamente e depois disparavam em leque, vibrando sob a tortura.

​— "UH-HU-HU-HU! HAHAHA! NÃO AGUENTO RIR! PARA, RAUL!" — O riso dela atingiu um tom de desespero genuíno. Raul começou a usar os dedos em garra, deslizando as pontas com força pelo arco do pé, de cima a baixo. A pele das solas estava vermelha e quente. Gisela já não lutava; seu corpo apenas sacudia em convulsões de riso rítmico, a barriga morena saltando, as coxas tremendo, enquanto o som de sua alegria forçada preenchia a masmorra.

​Quando parecia que ela iria explodir, Raul parou. Ofegante e encantado, ele a soltou. Gisela levou minutos para recuperar os sentidos. Cambaleou para a ante-sala, descabelada e exausta, calçando suas Havaianas rosas com dificuldade.

​— "Jorge! Seu desalmado!" ela reclamou, a voz rouca. "Isso foi uma tortura! Meus pés estão pegando fogo!"

​Jorge notou que, sob o vestido de oncinha, os mamilos de Gisela estavam ríspidos e eriçados. O ciúme o atingiu, mas Raul interveio:

— "Jorge, escolha o prédio. A oficina é sua."

​O ciúme de Jorge evaporou. Gisela, percebendo o brilho nos olhos do marido e a euforia que ainda percorria seu próprio corpo, olhou para o Dr. Raul com uma malícia nova.

​— "Bom... se é pela oficina, a gente tem que ser profissional," disse ela, com um sorriso atrevido. "Quando é que o senhor quer que eu volte para mais 'estudos', Doutor?"

​Os dois saíram da mansão sorrindo, um pacto de prazer e ambição selado sob o luar carioca.

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