Minha Sobrinha Rabuda tem OnlyFans - Parte 2

Um conto erótico de AuroraMaris
Categoria: Heterossexual
Contém 5210 palavras
Data: 24/12/2025 15:55:20

- Isso é uma merda, Júlia.

O pensamento explodiu na minha mente com uma clareza obscena: o enquadramento está baixo demais. Deveria estar na altura do quadril para glorificar a curva da bunda. A luz está quente e suja, precisa de um difusor. Ela deveria estar com os joelhos mais juntos para conseguir empinar mais o rabo. A expressão está forçada, ela precisa de um olhar mais...

“Não, para!”, pensei. Eu dei um passo para trás, como se a própria mente me empurrasse. O celular pesava na minha mão, não como um dispositivo, mas como uma evidência do meu próprio abismo.

Júlia me observava, paralisada, esperando a fúria, a decepção, o sermão. Tudo que eu deveria dar como tio. Como o quase-pai que ela ainda acreditava que eu era.

Minha boca se abriu, mas eu engoli as palavras. Saboreei o amargo delas na garganta.

Se eu falasse qualquer coisa daquilo, eu estaria morto. Não para ela, ainda não, mas para mim mesmo. Eu estaria confessando que aquelas fotos não me chocavam pelo conteúdo, mas pela execução. Que eu não estava indignado com ela estar se vendendo, mas com ela estar se vendendo mal.

- É que... - a voz dela quebrou o silêncio, um fiapo de som. - Eu preciso ajudar minha mãe, ela está com umas dívidas... Isso é tudo que eu tenho, tio.

Tio. A palavra caiu como um golpe. Um lembrete do que eu deveria estar sentindo: vergonha por ela. Proteção, não avaliação.

Meus olhos, contra minha vontade, pularam da tela para o corpo real à minha frente. O baby doll preto. A pele bronzeada cor de mel, as marquinhas deliciosas do biquíni, as curvas perfeitas do corpo que as fotos ruins mal conseguiam capturar.

Uma guerra silenciosa explodiu dentro do meu crânio.

Uma voz fraca e distante dizia: confisca o celular dela. Sai do quarto e liga para a Cíntia. É a única coisa certa a fazer. É a sua sobrinha. Ela precisa de ajuda, de um empurrão pra sair desse mundo.

Outra voz, muito mais clara, dizia ainda: ela já está nesse mundo, ela já se vende. A única diferença entre ela e as suas favoritas é a qualidade. Você pode corrigir isso. Você pode ter a versão em alta definição, ao vivo, na sua sala, sem precisar abrir uma guia anônima no navegador. Ela já está aqui.

- Tio? - a voz dela de novo, um pouco mais firme. O medo começando a dar lugar a uma confusão cautelosa. Porque eu não estava gritando. Eu não estava ligando para a mãe dela.

Eu desliguei a tela do celular e o devolvi a ela. Meus dedos não tremeram. Eu estava entrando em um estado de choque perverso, onde a única maneira de não surtar era tratar tudo como um problema técnico a ser resolvido.

- Essas fotos... - eu comecei, e parei. Cuidado. Escolhi as palavras como se estivesse caminhando sobre vidros. - ...não fazem jus a você.

Ela franziu a testa, não entendendo.

- O quê?

- Elas são... - uma merda, amadoras, deprimentes - ...ruins, Júlia - foi o que consegui dizer. Um julgamento estético neutro. Um tio poderia dizer que uma foto está ruim, certo? Pelo ângulo, pela luz? Era um fio de esperança frágil onde me agarrar.

Ela olhou para o próprio celular, uma pontada de orgulho ferido no rosto.

- Eu faço o melhor que posso - olhou pra baixo, constrangida, e então olhou pra mim novamente. - Você... Não está bravo?

- Bravo? - repeti a palavra, e ela soou falsa e oca na minha boca. A raiva legítima, a do tio traído, tinha evaporado no instante em que o perfil dela carregou na tela. No seu lugar, restava uma mistura complexa e podre de sentimentos que eu não sabia nomear. Apenas sentia um nó no estômago, um calor na virilha, uma vergonha que queimava por dentro. Eu estava me controlando pra minha rola não ficar dura. - Eu... estou desapontado, Júlia.

A palavra era um porto seguro, paternal. Dava a entender que eu esperava mais dela, da pessoa, não do produto que ela estava tentando vender.

- Desapontado? - ela ecoou, e pela primeira vez vi um lampejo de desafio naquele olhar verde. - Por quê? Porque eu não sou mais a menininha perfeita que você lembra?

Era a minha deixa. A chance perfeita para eu me encaixar no papel que o mundo esperava de mim. O tio zeloso, preocupado, moralista. Poderia falar sobre valores, sobre os perigos da internet, sobre o respeito que ela devia ter pelo próprio corpo. As frases prontas se formaram na minha língua, clichês de novela das seis.

Mas algo travou na minha garganta. A imagem das fotos mal tiradas, das poses desperdiçadas, daquele corpo espetacular retratado de forma tão medíocre, era mais forte.

- Não - disse, e a negação saiu rápida, quase cortante. - Estou desapontado porque você está claramente se esforçando, e o resultado é... medíocre.

Vi o impacto físico da minha crítica nela. Um encolher quase imperceptível dos ombros, uma curvatura para a frente, como se eu tivesse golpeado não a moral, mas o orgulho. Tinha atingido onde doía: na vaidade da criadora, na frustração da amadora.

- Eu... eu comecei faz pouco tempo - ela se defendeu, num sussurro. - Só tiro foto com o celular.

- Isso é óbvio - respondi, e permiti que um tom de superioridade técnica infiltrasse minha voz. Era o tom que eu usaria para criticar um relatório malfeito no trabalho. Seguro. Impessoal. Um disfarce perfeito. - A câmera do celular distorce as proporções em close. A lente estica as bordas da imagem. Sua... parte posterior - não diga bunda, não diga rabo, controle-se! - fica desproporcional. E a luz ambiente é a pior inimiga. Cria sombras que envelhecem a pele, escondem a definição.

As palavras técnicas fluíam sozinhas, um rio de conhecimento íntimo e sujo que eu nunca imaginei verbalizar. Cada termo de iluminação, de enquadramento, era um tijolo a mais no muro que separava o Ricardo, tio, do Ricardo, especialista. E, no momento, o especialista estava no comando, fascinado pelo projeto que tinha em mãos.

Júlia não tinha mais os olhos marejados. Ela me ouvia, a cabeça levemente inclinada, o olhar fixo em mim. O medo inicial dava lugar a uma curiosidade cautelosa. Ela estava sendo criticada, sim, mas por alguém que parecia entender. Algo na sua postura mudou. Um ajuste na perna, o peito se erguendo um pouco. Era o reflexo inconsciente de uma modelo recebendo feedback. Ela estava se abrindo para a crítica, e aquilo era mais perigoso do que qualquer grito.

- Como você sabe disso tudo? - ela perguntou.

A pergunta me atravessou. Como eu sabia? A verdade, nua e crua, quis jorrar: Porque eu passo horas da minha vida analisando fotos iguais a essas. Porque eu sei o ângulo exato que valoriza uma bunda deliciosa como a sua. Um calafrio de puro pavor misturado com excitação percorreu meu corpo.

- Eu... - a mentira surgiu como um salva-vidas, e eu me agarrei a ela com força. — Trabalho com design gráfico, Ju. Parte do meu trabalho é edição de imagem. Iluminação, composição, essas coisas - era uma meia-verdade tão conveniente que quase parecia predestinada.

Ela aceitou com um simples aceno de cabeça. Claro que aceitaria. Fazia todo o sentido para ela. O tio bem-sucedido, do litoral, com um trabalho criativo. Por que questionar?

- Então... O que eu deveria fazer?

A pergunta era um abismo se abrindo aos meus pés. De um lado do precipício, as respostas certas. As palavras do tio que ainda tentava existir dentro de mim: "Deletar a conta. Focar na faculdade e arrumar um trabalho digno. Respeitar seu corpo. É perigoso. É errado”.

Do outro lado do abismo, não havia palavras. Havia apenas um desejo. Um conhecimento técnico que coçava para ser usado. A visão daquele corpo, daquele potencial, sendo desperdiçado com fotos amadoras. Era um insulto à minha própria obsessão.

Eu olhei para ela. Para a garota assustada que ainda tremia levemente. Para a mulher provocante que usava um baby doll de seda preta. Para a empreendedora amadora que buscava um caminho. Todas eram a mesma pessoa, a minha Júlia.

Respirei fundo, enchendo os pulmões com o ar carregado daquele quarto.

- O que você deveria fazer... - eu disse, devagar, medindo cada sílaba como se fosse o último passo firme antes do salto. - ...é investir no seu material. - Fiz uma pausa, sentindo o coração martelar contra as costelas. - Se você insiste em fazer isso... Então faça direito.

O silêncio que se seguiu foi tão espesso que eu pude ouvir o ruído distante do mar. Meus ouvidos zumbiam.

- E fazer direito... - continuei, e os olhos dela, grandes, claros e agora completamente presos aos meus, não piscavam. - ...exige equipamento decente.

Eu não me ofereci. Não dei o passo final. Apenas constatei um fato. Um obstáculo lógico, técnico, a ser superado. Era neutro.

- Você... - ela começou, a voz ainda hesitante, mas agora carregada de uma nova curiosidade. - Você tem essas coisas?

A pergunta era direta. Inocente. Era apenas uma pergunta. Mas no contexto daquele quarto, com ela vestindo quase nada e o segredo de ambos exposto no ar, soava como um convite ao condenado para assinar sua própria sentença.

Eu poderia ter mentido. Dito que não. Que tinha emprestado pra outra pessoa. Qualquer coisa. Mas a parte de mim que já estava no abismo, a parte que tinha passado os últimos minutos dissecando as fotos dela com olhos de especialista, ansiava por aquilo. Ansiava por colocar as mãos no controle, por moldar aquela matéria-prima crua e perfeita.

A luta interna foi curta e brutal. A imagem da menina de tranças foi ofuscada pela visão da mulher de baby doll preto sob luzes profissionais, com cada curva realçada, cada sombra calculada para provocar. Era uma imagem tão vívida, tão certa, que quase me tirou o fôlego.

- Eu... tenho algumas coisas. Uma câmera legal, algumas luzes... - a confissão saiu em um sussurro rouco. Não era um sim. Não era um oferecimento. Era apenas um fato. Um fato que abria uma porta.

Ela fez uma pausa, mordendo o lábio. Os olhos se encheram de uma súplica genuína, não mais de medo.

- Você... - ela engoliu seco, as mãos se apertando na frente do corpo. - Você acha que... você poderia... me ajudar?

Ela não estava pedindo permissão. Estava pedindo uma parceria.

Meu coração disparou, um misto de triunfo obsceno e culpa lancinante. Ela estava me pedindo. A minha sobrinha doce e inocente estava me convidando para ser o arquiteto das imagens de puta que ela venderia para estranhos na internet.

A última barreira dentro de mim, um frágil muro de areia construído sobre a moralidade, se desmanchou.

O silêncio que fiz foi calculado. Deixei a pergunta dela pairar, fingi pensar, mesmo que a resposta já estivesse na ponta da língua. Vi a ansiedade crescer em Júlia, os dedos se torcendo.

Então, lentamente, quase imperceptivelmente, acenei com a cabeça. Um único aceno.

- Eu posso te ajudar, Júlia - minha voz saiu surpreendentemente calma, controlada. Soou como a voz de um profissional aceitando um projeto desafiador. - Posso te mostrar como fazer direito - fiz uma pausa, escolhendo as próximas palavras com o cuidado de quem manuseia um explosivo. - Podemos... fazer um teste. Se você quiser.

Um teste. A palavra era segura. Provisória. Não era um compromisso eterno, era um experimento. Uma racionalização perfeita para o que estávamos prestes a fazer.

Ela sorriu, um sorriso pequeno, tímido, mas real. Era o sorriso de alguém que finalmente encontrou um aliado em um mundo hostil.

- Sério? - ela sussurrou, os olhos brilhando.

- Sério - confirmei, e um sorriso reflexo tocou meus lábios. Era um sorriso de cumplicidade. - Mas tem que ser nosso segredo. Absoluto.

- Claro que sim - ela disse imediatamente, com uma seriedade solene. - Eu juro, tio.

- Então está combinado - eu disse, me virando em direção à porta. O movimento foi casual, mas meu corpo todo vibrava com uma energia nova, elétrica. - Amanhã, depois que eu voltar do trabalho, a gente começa. Vou separar o equipamento.

- Obrigada, tio - a voz dela vinha de trás de mim, doce, cheia de uma gratidão que me fez sentir ao mesmo tempo um monstro e um herói. - De verdade.

Saí do quarto e fechei a porta suavemente atrás de mim. Fiquei parado no corredor escuro, encostado na parede fria. A respiração que soltei era trêmula. O silêncio do apartamento agora parecia diferente. Não era mais o silêncio da solidão, mas o silêncio expectante de um palco antes do espetáculo começar.

O dia seguinte no trabalho foi um pesadelo de horas intermináveis. A tela do computador, cheia de projetos e e-mails, se borrava diante dos meus olhos.

Era uma agonia em dois atos. A Júlia, minha sobrinha, a menina que eu prometi desde sempre proteger. E a @JuBunduda, o produto, a mercadoria. As duas entidades giravam na minha cabeça, fundindo-se e separando-se, até que não soube mais onde começava uma e terminava a outra. O vínculo de sangue parecia um detalhe técnico, um obstáculo logístico a ser contornado, não um limite moral.

Por volta das três da tarde, a tensão se tornou insustentável. Um calor úmido percorria minha nuca, minhas mãos estavam frias e trêmulas. A imagem do perfil dela, daquela foto com a calcinha enterrada, pulsava atrás das pálpebras como um chamado.

Me levantei da cadeira com um movimento brusco.

- Vou pegar um café - menti para ninguém em particular.

Mas não fui para a copa. Virei no corredor oposto, em direção aos banheiros individuais do andar executivo, que ficavam quase sempre vazios àquela hora.

Entrei em um dos banheiros e tranquei a porta, joguei uma água no rosto. Foi então que a justificativa perfeita, linda e doentia, surgiu na minha mente: eu preciso analisar o material. Para ajudá-la, preciso entender a fundo o que ela já faz. É pesquisa. É profissional. É um tio querendo melhorar o trabalho da sua sobrinha.

Com dedos que não pareciam meus, tirei o celular do bolso. Não hesitei. Abri o navegador privado, entrei no site do OnlyFans e procurei seu nick. Eu teria que pagar se ia querer ver os conteúdos que ela tinha lá. Minha mente racional, a que ainda tentava se agarrar a algo, gritou pra eu não fazer essa loucura.

Mas a outra parte, a parte que já estava fotografando-a mentalmente, iluminando cada curva, já havia vencido. Foi a transação mais surreal da minha vida. Eu estava pagando para acessar fotos e vídeos da minha própria sobrinha.

E então, estava lá. O feed completo.

Deslizei. Fotos que eu só tinha visto de relance na noite anterior agora estavam em alta definição. Um vídeo curto chamou minha atenção. A miniatura era ela, de shorts curtíssimos e top cropped, de costas para a câmera, em frente ao espelho do quarto da casa da minha irmã. O título: "Amo rebolar ❤️🔥".

Toquei no play.

A música de funk começou a sair do celular, baixinha, e Júlia começou a se mover. Seus quadris giravam e balançavam, deixando o espetáculo principal, sua bunda deliciosa, se mover em um ritmo hipnótico. O shorts subia a cada movimento, mostrando a polpa do rabo gigante. Ela se virava de lado, arqueava as costas, passava as mãos pelo próprio corpo, pelos seios, pela cintura, descendo até os quadris.

Uma onda de calor violento percorreu meu corpo. Minha calça ficou apertada. Sem pensar, desfiz o cinto, o botão, o zíper. Minha rola estava uma pedra: os 20cm que sempre me trouxeram um orgulho secreto agora pareciam um fardo de desejo. Era grossa, com veias salientes e a cabeça, larga e roxa, já babava de tesão.

Comecei a bater punheta e apertei o celular na outra mão, os olhos grudados na tela onde a Júlia, minha Júlia, a sobrinha que tanto amo, continuava a rebolar, sorrindo para a câmera, para os assinantes, para mim.

Pensei em como seria ensiná-la. Em colocar ela na frente da minha câmera, do meu olhar treinado de tarado. Pensei no toque casual, necessário, para ajustar a posição dos braços ou pernas. No cheiro dela de perto. Na submissão dela às minhas instruções. A imagem foi tão poderosa, tão proibitivamente doce...

Um gemido abafado rasgou minha garganta. O corpo inteiro se enrijeceu, uma descarga de puro prazer proibido percorrendo minha espinha. Eu gozei olhando fixamente para a tela, onde estava o vídeo de 45 segundos da minha sobrinha rebolando a bunda em loop.

Eu não estava apenas ajudando. Eu não era mais apenas um tio com um conhecimento útil. Eu era um cliente. Um fã. Um viciado. E, a partir daquela noite, eu seria muito mais.

Me limpei com um punhado de papel higiênico, me arrumei com movimentos mecânicos. Ao sair do banheiro, o corredor parecia mais claro, os sons do escritório, mais agudos.

Cheguei em casa muito mais rápido que o normal quando o expediente acabou. Júlia estava no sofá, as coxas grossas cruzadas de um modo despojado que já acelerava meu pulso. Ela usava um vestido solto de algodão, curto. Parecia querer um meio-termo entre o conforto e a provocação. Seu sorriso ao me ver era doce, mas os olhos verdes piscavam com um nervosismo claro.

- Tudo pronto, tio? - a voz saiu mais aguda.

- Quase. Só montar as luzes.

Minhas mãos estavam úmidas enquanto ajustava o tripé do LED.

A sessão começou com poses simples. "Senta no braço do sofá, de lado." "Olha pela janela." Ela era obediente, mas rígida. A timidez estava ali, ofuscando a confiança da minha sobrinha.

Meus elogios eram contidos, técnicos: "O enquadramento tá bom", "Mantenha a pose".

Foi quando pedi que ela se deitasse de bruços no sofá, apoiando o queixo nas mãos, que as coisas desmoronaram. O vestido de algodão subiu naturalmente com o movimento, revelando a polpa daquela bunda gigante maravilhosa. Era possível até mesmo ver a calcinha, branca e de renda. A visão foi um soco no meu estômago.

Um calor violento explodiu na minha virilha. Fiquei com a rola dura quase instantaneamente, impossível de esconder na minha calça de trabalho mais justa. Eu me virei, fingindo ajustar a câmera, mas o estrago estava feito.

Quando me virei de novo para fotografar, ela estava olhando diretamente para minha cintura, pro volume da minha rola na calça. Seus olhos estavam arregalados, a cor sumiu do seu rosto. Com a pose desfeita, ela se sentou e puxou o vestido para baixo com força.

- Tio... Acho melhor a gente parar por hoje - ela disse, com os olhos fixos no chão.

O pânico me tomou. Não. Não agora. Não quando estamos tão perto. O desejo e a necessidade de controlar a situação foram mais fortes. Respirei fundo, forçando uma calma que não sentia.

- Júlia... olha pra mim - minha voz saiu surpreendentemente suave, paternal. Ela hesitou, mas levantou os olhos.

- É que você está... - ela começou, sem conseguir terminar.

- Isso é normal, minha princesa - eu interrompi, com um sorriso cansado, de homem vivido. - É uma reação biológica, automática. Eu sou um homem. Você é uma mulher jovem, linda, em uma pose... sensual. O corpo reage. Não significa nada. Eu ainda te vejo como minha Júlia. Minha menina. Isso aqui é para te ajudar.

Ela me observou, engolindo em seco. A confusão era nítida.

- Mas... Está estranho você me fotografando assim... - ela sussurrou.

- Está estranho porque você está nervosa, pensando demais. O segredo desse conteúdo é a naturalidade, a intimidade com a câmera - dei um passo à frente, ainda mantendo uma distância segura. - Você se sente bloqueada porque está agindo como a “sobrinha do tio”. Precisamos quebrar esse gelo.

- Como? - perguntou.

Fiz uma pausa, como se ponderasse uma grande solução profissional. O coração batia tão forte que eu temia que ela ouvisse.

- Vamos forçar a intimidade. Um exercício de confiança - apontei para o vestido. - Sobe ele. Até a cintura. Fica de costas para a câmera, de calcinha apenas. Mostra o... o seu produto.

Ela ficou petrificada.

- Só... de calcinha? Para você?

- Para a câmera - corrigi rápido, suavemente. - Eu só sou o operador. É entre você e a lente. É um passo para você se ver como a Ju Bunduda do perfil, não como a Júlia que está com vergonha do tio. Quando você perceber que pode fazer isso na minha frente, que é seguro, que é profissional, toda a timidez vai embora. Eu prometo.

Menti com cada fibra do meu ser. Não era seguro. Não era profissional. Era o meu desejo mais profundo sendo servido em uma bandeja de retórica manipuladora.

Ela ficou em silêncio, os dedos apertando a barra do vestido. A guerra interna no rosto dela era um espetáculo doloroso e eletrizante. Eu vi o momento em que a criadora de conteúdo, a garota que queria dinheiro e sucesso, venceu. A timidez não foi substituída por ousadia, mas por uma determinação resignada.

- Você... você acha que vai funcionar? - ela perguntou, sem olhar para mim.

- Tenho certeza - disse, minha voz carregada de uma convicção doentia. - Eu só quero te ver brilhar, Ju. Só quero te ajudar.

Sem dizer mais nada, ela se levantou, virou de costas para mim e para a câmera, e, com movimentos lentos e deliberados, pegou a barra do vestido de algodão e começou a levantá-lo.

O mundo desacelerou. Fiquei sem ar quando finalmente o vestido subiu para a cintura. Era a primeira vez que eu via aquele corpo tão de perto, sem filtros, sem a tela de um celular. A bunda era enorme, redonda, perfeita, e tão carnuda que parecia desafiar a lógica do resto do corpo dela. Emoldurada pela renda branca, parecia ainda mais deliciosa.

Minhas mãos formigaram. A vontade de agarrar foi tão física, tão urgente, que meus dedos se contraíram no ar, como se já pudessem sentir o peso daquela carne perfeitamente redonda nas minhas palmas.

Ela parou, com o vestido amassado na cintura. Seus ombros estavam tensos. Ela esperava.

Meu pau latejou de uma forma quase violenta. A saliva sumiu da minha boca. Era a imagem mais erótica que eu já vi, precisamente porque era tão real, tão carregada de vergonha e submissão.

- Perfeito - disse em um sussurro rouco. Ergui a câmera com mãos trêmulas. O click do obturador foi o som de um cadeado sendo aberto. - Agora... relaxa os ombros. Deixa a pose fluir. Você é linda, Júlia.

Júlia não se virou, mas seus ombros relaxaram um pouco. Sua respiração, antes ofegante, se acalmou.

- Você tinha razão, tio - disse, a voz ainda trêmula, mas mais firme. - Quando para de pensar, fica mais fácil.

Ela ajustou o apoio das mãos no sofá. Foi um movimento mínimo, mas suficiente para elevar ainda mais aquela bunda redonda já empinada. A renda branca da calcinha se enterrou no meio, a luz do LED destacando cada curva, cada covinha suave. Meu pau latejou violentamente contra o zíper, uma dor que me fez cerrar os dentes. Todo o sangue do meu corpo parecia ter fluído para lá, anulando qualquer resto de racionalidade. A moral, o vínculo de sangue, tudo virou fumaça. Só restou o desejo e a voz doentia que sussurrava: você já cruzou o limite. Um a mais não importa.

Baixei a câmera. Minhas mãos estavam molhadas de suor.

- Está ótimo - eu disse, a voz estranha, abafada. - Mas tem um detalhe.

- Qual? - ela ficou imóvel.

- A calcinha. A renda distrai. Tira o foco do resto - a mentira saiu fluida, vestida de profissionalismo. - Seu produto é a bunda, Júlia. Não a lingerie.

Um silêncio absoluto caiu sobre a sala.

- Tio... - ela sussurrou.

Me aproximei, dominando o espaço.

- É só mais um passo, para fechar o exercício de confiança. Mostra que você não tem medo. Que a Ju Bunduda não tem limites - fiz uma pausa letal. - Tira a calcinha, Júlia.

A ordem ecoou baixa e íntima. Era a linha final. Eu vi a hesitação percorrer seu corpo, os dedos tremendo na cintura. O instinto dela deve ter gritado para fugir, mas algo mais forte (ambição?, curiosidade?, submissão?) a manteve no lugar.

Lentamente, seus polegares encontraram a borda da renda. Houve uma pausa infinita. E então, num movimento decisivo, ela puxou a calcinha para baixo, até os joelhos, e a deixou cair no chão.

O ar saiu dos meus pulmões. Ali estava, completamente exposta, a visão que alimentava minhas fantasias mais proibidas. A pele bronzeada, o formato generoso, o sulco íntimo, tudo iluminado pela luz clínica e cruel. Ela não se virou. Apenas empinou o corpo um pouco mais, se oferecendo em uma submissão total que era mais erótica que qualquer provocação.

Meu pau latejou de novo, uma necessidade aguda e urgente.

Ergui a câmera novamente, com mãos que já tremiam menos. O som do obturador rompeu o silêncio como um batimento cardíaco mecânico. Cada disparo era uma afirmação de posse. Eu estava documentando minha descoberta, minha criação.

- Muito bom... assim mesmo - murmurei, a voz um fio rouco de concentração perversa.

Avancei um passo. Dois. A lente se aproximou, focando no detalhe, no sulco agora exposto. A luz fria do LED não perdoava nada, mas também glorificava tudo. Cada pequeno relevo, cada brilho de suor naquela pele quente.

- Júlia - disse, e o nome soou como um comando. - Segura a bunda... Com as duas mãos. Aberta. Me mostra tudo.

Houve um segundo de hesitação, um tremor quase imperceptível nas coxas dela. Mas então, obedecendo com uma submissão que me fez o sangue ferver, suas mãos se moveram. Deslizaram pelas próprias nádegas, os dedos se afundando na carne macia, e puxaram as duas metades para os lados, abrindo-se completamente.

Primeiro, meus olhos foram atraídos para o seu cuzinho. Era perfeito, como o resto dela, com preguinhas fechadas e delicadas. Logo abaixo, o espetáculo era mais carnal, mais úmido, mais vivo. A buceta dela tinha os lábios maiores bem carnudos e proeminentes, inchados pelo fluxo sanguíneo da excitação. Eles se separavam levemente no centro, revelando os lábios internos, mais finos e úmidos, e o grelinho, que não era pequeno. Era inchado e evidente, empurrado para fora de seu capuz, pulsando visivelmente. E o brilho... Era a confissão silenciosa mais poderosa. Um mel transparente e espesso nascia lá de dentro, escorrendo com uma lentidão tentadora.

A visão foi de uma obscenidade brutal. Exposta, íntima, oferecida. E então, ela fez algo que tirou o pouco ar que me restava nos pulmões. Ela virou o rosto e olhou por cima do ombro, diretamente para a lente.

Não era o olhar assustado da sobrinha, nem o concentrado da modelo. Era um olhar pesado, carregado de uma consciência sexual. Os lábios entreabertos, os olhos verdes meio cerrados, um misto de desafio e convite. A cara de puta perfeita que eu só havia para visto em vídeos de desconhecidas. E agora era dela. Era pra mim.

Meus dedos trabalhavam rápido no controle da câmera, aproximando ainda mais. O foco agora não era mais a bunda, mas o centro exposto dela. A lente quase beijava quase a pele, eu estava a centímetros de distância capturando closes da sua buceta melada e do seu cu fechadinho.

O silêncio que se seguiu era espesso, carregado apenas pelo som ofegante da respiração dela e pelo zumbido quase inaudível das luzes de LED. Eu ainda estava agachado, a lente a poucos centímetros daquele espetáculo úmido e proibido. A visão da sua buceta inchada e melada, do grelo pulsante, do cu perfeitinho, estava queimada na minha retina. Mas era a expressão no reflexo da janela que me prendeu: os olhos meio vidrados, a boca entreaberta numa expressão que já não era só de "puta" performática, mas de um transe real.

Baixei a câmera lentamente, mas não me levantei. Permaneci naquela posição, olhando para ela de baixo, meu rosto no nível dos seus quadris.

- Levanta - ordenei, minha voz firme, cortando o ar pesado. - Senta de frente no sofá.

Ela hesitou por um segundo, os dedos ainda enterrados na própria carne. Lentamente, como se saísse de um transe, soltou a bunda e se virou. Ela se sentou na beirada, o corpo rígido.

- Abre as pernas - instruí, permanecendo ajoelhado à sua frente. - Deixa eu ver melhor.

Um rubor quente subiu do seu pescoço ao rosto, mas, depois de uma pausa mínima, seus joelhos se separaram. Ela estava completamente exposta, sentada, com as coxas grossas abertas, oferecendo a vista frontal daquilo que, minutos antes, eu só via por trás.

Seu grelinho estava pulsando de tesão, melado e inchado.

- Que coisa linda, Ju. A sua buceta é linda - eu falei, antes que pudesse me controlar.

Seus olhos verdes se afastaram dos meus, fugindo para o lado, nadando em uma confusão profunda. Ela parecia lutar contra si mesma.

- Você tá vendo tudo... - ela murmurou, mais para si mesma do que para mim. Era uma constatação assustada.

- Estou vendo - confirmei, mantendo a voz suave, mas firme. - E você, Júlia, me diz a verdade. Você está gostando de ser observada assim? De se exibir assim... toda aberta... Pra câmera e pra mim?

Houve um silêncio tenso. Ela fechou os olhos por um segundo, como se buscasse uma resposta no escuro. Quando os abriu, estavam brilhando com um misto de lágrimas e uma excitação que a aterrorizava.

- Eu... eu não sei - ela confessou com a voz trêmula. - Não entendo. Meu corpo... ele tá reagindo sozinho. Eu estou sentindo tudo latejar... e é estranho, devia ser errado, mas... - ela engoliu em seco, lutando para formar as palavras. - Mas tá sendo gostoso. É muito gostoso ser vista assim. Eu nunca me senti assim antes. É como se... como se eu estivesse me descobrindo pela sua câmera.

A confissão dela, carregada de vergonha e deslumbramento, foi mais eletrizante do que qualquer afirmação ousada. Ela não estava interpretando a "puta"; ela estava genuinamente se descobrindo uma mulher sexual através do meu olhar proibido. A inocência que se perdia naquele momento era o afrodisíaco definitivo.

- É porque você está sendo honesta, princesa - eu disse, minha voz baixa, quase hipnótica. - O seu corpo está sendo honesto. A @JuBunduda não é uma mentira. Ela é uma parte de você que você está deixando eu ver. E é linda.

Ela estava no limite, se equilibrando entre a moralidade que a criou e o prazer novo que a convocava.

- Então... vamos honrar essa honestidade - eu sugeri. Peguei a câmera e mudei a configuração para vídeo. O LED vermelho acendeu, um ponto de fogo no escuro. - Uma foto é um segredo congelado. Um vídeo... é a verdade em movimento.

Apontei a lente para ela.

- Quero ver você se tocar. Deixa seu corpo honesto guiar. Quero ver essa bucetinha linda sendo acariciada por você. Quero ver o que esse prazer novo faz com você. Pra câmera, claro.

Ela olhou para o LED vermelho como se fosse um abismo.

- Eu... eu não sei se vou conseguir, tio - ela sussurrou, mas era um medo diferente. Não era uma recusa. Era o medo de não estar à altura da própria excitação, do próprio segredo que estava sendo revelado.

- Você vai conseguir - garanti, minha voz um porto seguro perverso no meio daquela tempestade que nós dois estávamos criando. - Eu vou estar aqui. Te guiando. A cada passo. Vamos descobrir juntos.

Júlia deu um aceno quase imperceptível de cabeça.

- Tá... - ela murmurou, sua voz um fio de som.

O LED vermelho piscou, iniciando a gravação. O ar no apartamento ficou carregado com o peso de uma descoberta proibida. Ela estava assustada, confusa, mas decidida. E eu, mais do que nunca, era o único guia que ela tinha para aquele território desconhecido.

(N.A.: Peço desculpas pela demora, final de dezembro é sempre um caos, kkkk. Espero que estejam gostando do desenrolar do conto, garanto que vem muita coisa boa por aí! Desejo boas festas a todos!)

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Linda, genuína a sobrinha inocente e sexy.

Será que depois tirar as fotos e filmar ela nua,ele vai ter coragem de deixar ela postar?

Acho que ele deveria começar com fotos sensuais e depois ir evoluindo, mostrar ela nua logo de cara,perde o encanto, aquela curiosidade de ver mais.

Ela tinha que ganhar dinheiro e seguidores, evoluindo aos poucos, quanto mais seguidores, mais ela iria ficando mais sensual e ousada.

Se fosse o tio não postava as fotos nuas dela,guardava e mais para frente, quando ela ficasse mais famosa, postaria e também faria vídeos com ela sensuais,e aos poucos ganhando a confiança dela, faria uns vídeos leves de simulações de transa com ela e postaria, com forme o sucesso dela.

Poderia rolar até umas transas com ela,mas de início ficaria só entre os dois,sem postar.

Conforme a fama dela aumenta, postaria mas com tarjas cobrindo o rosto dos dois, quanto mais ela mostrasse mais cobria o rosto,com máscara ou com uma pintura.

Tô vendo,pelo modo dela,ele pode tomar posse,ou explicando melhor fazer ela submissa dele,pelo que eu pude perceber,com jeitinho ela obedece tudo o que ele pedir, além das fotos e vídeos,ele pode ganhar uma amante submissa e fiel.

Promete muito esse conto, tem várias possibilidades de desenrolar um desfecho.

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