Um dia, no meio de uma conversa qualquer, ela soltou:
— Engraçado… às vezes eu fico pensando como teria sido minha vida se eu tivesse ficado com meu ex… — disse com aquele sorriso malicioso que nunca é só sobre o passado.
Eu olhei pra ela. Ela não estava com saudade. Estava com curiosidade. Desejo. Aquele desejo de testar limites, de sentir algo proibido… só porque agora ela podia.
— Você ainda sente algo por ele? — perguntei calmo.
— Amor não… mas memória do corpo é outra coisa… — ela respondeu com olhar quente.
Ficou aquele silêncio pesado, cheio de tensão. Eu sabia. Ela sabia. Só faltava assumir.
— Se fosse fantasia… você teria coragem? — perguntei.
Ela demorou um segundo pra responder. Depois falou firme:
— Teria. Mas só se fosse com você. Só se fosse seguro. Só se fosse nosso.
E foi assim que a ideia deixou de ser apenas conversa.
Uma noite, sem aviso grande, eu falei:
— Chama ele pra vir aqui.
Ela ficou alguns segundos parada… o corpo arrepiou. Não era medo. Era adrenalina. Era fogo aceso.
Ela mandou mensagem. Ele respondeu. Simples. Direto. Aceitou.
Quando ele chegou, o clima não era estranho como eu imaginava. Era tenso… mas um tipo bom de tensão. Ele respeitoso, tentando agir normal, até que o silêncio começou a dizer mais do que qualquer conversa.
Eles se olharam. Não era amor. Não era passado. Era química. Era história do corpo. Era desejo antigo… que nunca foi completamente apagado.
Eu fiquei sentado, observando. Ela olhou pra mim, esperando meu sinal. Eu sorri.
— Se for fazer… faz direito.
Foi aí que o clima incendiou.
Ele se aproximou dela com calma, mas com segurança. Não era menino. Não estava perdido. Era alguém que já conhecia cada reação dela uma vez na vida… e estava pronto pra redescobrir tudo. Ela respirou fundo, sentiu a presença dele, o cheiro, a lembrança… e o corpo respondeu.
Ele encostou perto. Não tocou de imediato. Só ficou próximo o suficiente pra fazer o coração acelerar. Ela fechou os olhos e suspirou, já entregue. Eu cheguei atrás dela, segurando sua cintura, deixando claro que aquela fantasia tinha dono. Que ela estava livre… mas era minha.
— Se em qualquer momento quiser parar, você fala — eu disse firme.
— Eu não quero parar — ela respondeu sem hesitar.
Ele sorriu. Agora não tinha mais dúvida.
Ele tocou primeiro no rosto dela. Devagar. Sem pressa. Foi assim que o passado voltou… não como lembrança triste, mas como desejo vivo. Depois os lábios se encontraram. Não foi beijo de saudade. Foi de fogo. De vontade. De corpo. De prazer.
Ela gemeu baixinho. Não era emoção. Era pura luxúria.
Eu fiquei perto, sentindo o corpo dela esquentar, participando, tocando, guiando, deixando claro que aquele momento não era dele nem dela. Era nosso. Ele não estava tomando nada. Estava dividindo.
A roupa começou a atrapalhar. Os corpos ficaram mais próximos. As mãos mais firmes. Os gemidos mais ousados. Ela estava totalmente entregue. Ele estava confiante. Eu estava ali, participando, aproveitando, dominando de leve o ritmo.
Ela estava entre dois homens que sabiam exatamente o que estavam fazendo. Um que a amava. Outro que já a conheceu de outro jeito. E isso deixou tudo ainda mais explosivo.
O clima ficou pesado de tesão. Respirações aceleradas. Toques intensos. Beijos quentes. Corpo quente. Pele arrepiada. Ela tremia… não de medo… mas de prazer. E quanto mais entregava, mais viva ela ficava.
Até que o momento íntimo veio completo… intenso… forte… sem vergonha… sem culpa… sem limite. Só prazer. Só desejo. Só liberdade.
E quando tudo finalmente explodiu, não foi silêncio… foi corpo… foi respiração… foi satisfação pura.
Ela caiu entre nós dois, exausta, sorrindo… com aquele brilho nos olhos de quem viveu algo intenso demais pra explicar.
Ele respirava pesado. Eu também. E ela… vitoriosa.
Não era passado. Era presente. Era fantasia realizada.
E ninguém naquela noite tinha coragem de negar que foi inesquecível.
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