O Flagra: Minha Esposa Santa Me Traiu - Cap. 04

Um conto erótico de Ramon66
Categoria: Heterossexual
Contém 2571 palavras
Data: 26/12/2025 19:54:00

A frase saiu da minha boca e ficou pendida no ar como uma faca. Luna sorriu — um sorriso que não chegava aos olhos, mas que mostrava dentes perfeitos e brancos. Ela se levantou do colo de Douglas com a graça de quem nunca teve que se preocupar com a gravidade, e caminhou até mim. O cheiro dela me envolveu: maçã verde, shampoo de supermercado e um toque de suor doce que só quem tem menos de vinte anos consegue ter. Ela parou a um palmo do meu rosto, e eu podia ver cada poro da pele dela, cada fio de cílios postiços, cada imperfeição invisível que a tornava real.

— Você quer que eu dance — ela disse, e não era uma pergunta. Era uma confirmação de pedido.

— Eu quero que você dance, que ele te coma, e que ela — apontei para Estela sem olhar — segure suas pernas abertas para mim.

Luna soltou uma risada curta, quase incrédula.

— Três mil? — ela perguntou, testando o terreno. — O cachê da casa é quinhentos. Por que três mil?

Olhei nos olhos dela, depois desviei para Estela, que tremia no sofá.

— Quinhentos é pelo seu corpo. Os outros dois mil e quinhentos são pelo que você tem e ela não tem mais. Juventude. E pela sujeira de fazer isso na frente dela.

Luna entendeu. O dinheiro não era caridade; era o preço da crueldade. Ela deu meia-volta, o roupão branco abrindo como asas, e se inclinou para Douglas. Sussurrou algo no ouvido dele, algo que eu não ouvi, mas que fez o homem rir baixo e apertar a cintura dela com mais força. Douglas assentiu, e Luna voltou a olhar para mim.

— Fechado — ela disse. — Mas a regra é clara: eu não toco nela. Ela me toca. Ela me serve. Entendeu?

Eu entendi. Era a inversão completa. A esposa que se achava deusa ia virar serviçal da deusa mais jovem.

— Entendido — eu disse, e sacudi o celular. — O Pix sai assim que começar. Tenho limite noturno liberado.

Douglas já estava se levantando, ajeitando a calça, e Luna começou a dançar. Não era a dança de palco, toda luz e distância. Era uma dança de quarto, íntima, feita para dois homens e uma mulher humilhada. Ela passou as mãos pelo corpo, subiu o roupão branco, e o deixou cair no chão como uma nuvem. Por baixo, o conjunto de renda branca marcava cada curva, cada pequena protuberância de um corpo que nunca tinha sido mãe, nunca tinha sido traído, nunca tinha envelhecido. Ela se virou, deu as costas para mim, e começou a abaixar a calcinha. A renda deslizou pelas coxas, revelando uma bunda redonda, firme, sem celulite, sem marcas. Ela ajoelhou no sofá, de quatro, a cabeça baixa, o cabelo platinado caindo como uma cortina de prata.

— Vem — ela disse para Douglas. — Me come.

Douglas não precisou de mais convite. Ele se levantou, abriu o zíper da calça, e o pau dele saltou para fora — grosso, veiado, escuro contra a pele branca de Luna. Ele não usava camisinha. Eu notei isso. Notei também que Estela notou, e o rosto dela perdeu ainda mais cor.

Douglas posicionou-se atrás de Luna, a mão grande segurando a cintura dela, e entrou com um único movimento seco. O som — *ploc* — foi úmido, real, e Luna gemeu — *ahnn* — um som alto, jovem, sem amargura.

Olhei para Estela. Ela estava parada, imóvel, o roupão preto aberto, o baby doll vermelho colado ao suor. Os olhos dela estavam vidrados, a boca entreaberta. Ela estava em choque. Em choque de ver o marido que ela tinha traído, humilhado, agora comandando a cena como se fosse o dono do lugar. Em choque de ver que o dinheiro dela, o dinheiro que ela ganhava com o corpo dela, não era nada comparado ao meu saldo bancário. Em choque de ver que o jogo que ela achava que controlava tinha virado contra ela.

— Segura as pernas dela — ordenei.

Estela não se moveu.

— Agora — eu disse, e a voz não era mais a voz do marido passivo. Era a voz de quem tinha o dinheiro e a raiva para fazer qualquer coisa.

Ela se moveu. Não porque quis, mas porque o corpo dela entendeu antes que a mente conseguisse protestar. Ela ajoelhou no chão de cimento frio, o roupão preto se abrindo completamente, e segurou a panturrilha esquerda de Luna com as duas mãos. A pele da garota era quente, lisa, e Estela sentiu o pulso dela batendo forte, rápido, cheio de vida jovem.

— Mais firme — ordenei, e Estela apertou, sentindo o músculo firme sob seus dedos.

Douglas estava em movimento agora, não com a brutalidade que eu esperava, mas com uma cadência profissional, mecânica. Cada estocada era um *ploc* úmido, acompanhado por um gemido de Luna — *ahnn, ahnn, ahnn* — que soava como um metrônomo de prazer. O som enchia o quarto pequeno, ricocheteando nas paredes de concreto, misturando-se ao *drip-drip* da torneira.

Aproximei-me. Não tirei a roupa. Não precisava. Isso não era sobre nudez, era sobre posição. Ajoelhei-me atrás de Luna, do outro lado de Douglas, e segurei a outra perna da garota. A pele dela era tão macia que parecia que meus dedos iam afundar. Senti o cheiro dela de perto agora: maçã verde, shampoo barato, e um toque de suor doce de adolescente.

— Abre mais — disse para Estela, e ela obedeceu, puxando a perna de Luna para o lado, expondo a entrada da garota onde o pau de Douglas entrava e saía, brilhante de lubrificante e secreções.

Luna não olhou para trás. Ela olhou para a parede, para o espelho rachado, para qualquer lugar que não fosse os olhos de ninguém. Ela estava trabalhando. O corpo dela se movia em sincronia com Douglas, mas a mente dela estava em outro lugar. Percebi isso e senti um estalo de raiva — eu queria que ela estivesse presente, que sentisse, que fosse humilhada também. Mas Luna era profissional demais para isso.

— Olha para mim — sussurrei no ouvido dela, e a voz era tão baixa que só ela podia ouvir.

Luna virou a cabeça. Os olhos verdes encontraram os meus. Eles estavam vazios. Vazios de emoção, vazios de conexão. Ela estava ali porque estava sendo paga. Nada mais.

Senti o desejo morrer um pouco. Não porque ela não era bonita, mas porque a beleza dela era inatingível. E isso, de alguma forma, era pior do que a traição da Estela. A Estela, pelo menos, era real. Luna era um produto.

Soltei a perna dela e me levantei. Douglas não parou. O ritmo dele aumentou — *ploc-ploc-ploc* — e os gemidos de Luna ficaram mais altos, mais agudos, mas ainda mecânicos, ainda distantes.

Olhei para Estela. Ela estava de joelhos, segurando a perna de Luna, o rosto dela a poucos centímetros da ação. Ela podia ver tudo: a entrada da garota se abrindo e fechando, o pau de Douglas entrando e saindo, o lubrificante escorrendo pelas coxas. Ela podia ouvir tudo: o barulho úmido, os gemidos, a respiração pesada de Douglas. E ela não podia fazer nada.

— Você gosta? — perguntei para ela, e a voz era cortante como vidro.

Estela não respondeu. Ela apenas olhou para a cena, os olhos dela vidrados, a boca entreaberta.

Douglas gemeu — *unnnh* — e se aprofundou em Luna, o corpo dele se contraindo. Ele gozou dentro dela, sem camisinha, e eu vi o líquido branco espesso escorrer para fora quando ele se retirou, caindo no sofá marrom em uma poça viscosa. Luna não se moveu. Ela ficou de quatro, a buceta dela aberta, vermelha, brilhante, o sêmen de Douglas escorrendo para as coxas.

— Sua vez — Douglas disse para mim, ofegante, e se afastou, deixando espaço.

Eu não me movi. Olhei para Luna, para o corpo perfeito dela, para a buceta oferecida. Eu não estava duro. Não estava excitado. Estava vazio. O tesão tinha morrido naquele quarto, assassinado pela realidade do que estava acontecendo. Isso não era sexy. Isso era cirúrgico. Era uma operação de humilhação, e eu era o cirurgião.

— Não — eu disse, e a palavra ecoou no quarto pequeno.

Douglas franziu a testa. Luna virou a cabeça, confusa pela primeira vez. Estela olhou para cima, esperança nos olhos.

— Não? — Douglas repetiu.

— Não — confirmei. — Eu não vou comer ela.

Ajoelhei-me ao lado de Estela, que ainda segurava a perna de Luna. Peguei o queixo dela com a mão, forçando-a a olhar para mim.

— Eu não vou comer ela — repeti, falando diretamente para Estela. — Porque eu não preciso. Eu tenho você em casa. E você — apertei o queixo dela com mais força — você vai limpar isso.

Apontei para a buceta de Luna, ainda aberta, ainda escorrendo.

— Você vai limpar com a boca — ordenei. — Porque essa é a sua função agora. Você é a puta que limpa a puta.

Estela piscou. Uma lágrima escorreu. Não de tristeza. De raiva. De humilhação tão profunda que não tinha nome.

— Eu não vou — ela sussurrou.

— Você vai — eu disse, e soltei o queixo dela. — Ou eu conto para todo mundo aqui fora quem você é. Eu conto para a Cátia. Eu conto para sua mãe. Eu mando as fotos que eu tirei do seu celular para o grupo da família. Você vai ser a esposa que limpa sêmen de outra mulher na frente do marido, ou você vai ser a esposa que perde tudo. Escolha.

A escolha não era escolha. Era uma sentença.

Estela se inclinou. Inclinou devagar, como se cada centímetro fosse uma milha. Chegou perto da buceta de Luna, do sêmen de Douglas, do cheiro de sexo e outro homem. Hesitou. Eu coloquei a mão na nuca dela e empurrei.

O som que saiu da garganta dela foi um choro abafado, um gemido de nojo e derrota. A língua dela tocou o líquido branco, viscoso, quente. Ela lambeu. Ela limpou. Ela engoliu.

Levantei-me. Olhei para Luna, que ainda estava de quatro, agora olhando para trás com um nojo evidente nos olhos verdes. Nojo da Estela. Nojo daquela submissão patética.

— Você pode ir — eu disse para Luna, a voz saindo sem um pingo de emoção. — O trabalho acabou para você.

Luna pegou o roupão branco, enrolou-se nele com a rapidez de quem quer tirar uma sujeira da pele e saiu do quarto sem olhar para trás. O som da porta batendo ecoou no concreto. No chão, Estela ainda estava de joelhos, a boca manchada, os olhos fixos no cimento, esperando o meu perdão ou a minha mão para levantá-la.

Eu não fiz nenhum dos dois.

Virei-me para Douglas, que estava encostado na mesa de metal, acendendo um cigarro com uma calma irritante. O cheiro de tabaco barato invadiu o quarto, misturando-se ao odor de sexo e desinfetante.

— Douglas — chamei.

Ele me olhou, soltando a fumaça pelo nariz.

— Fala, patrão.

— Você disse que ela trabalha aqui, certo? Que ela "pega geral".

Estela levantou a cabeça, o pavor começando a substituir o choque.

— É o que ela diz — Douglas respondeu, dando de ombros. — Pra mim, ela é só mais uma querendo se sentir vadia.

— Ótimo. — Peguei o celular de novo. — Acabei de transferir mais cinco mil para você. Verifica aí.

Douglas arregalou os olhos. O som da notificação no bolso dele foi o sino da igreja anunciando o funeral do nosso casamento. Ele olhou para a tela, depois para mim, com um sorriso que me deu náuseas, mas que eu alimentei com prazer.

— Recebido. O que você quer por isso?

Apontei para Estela com o pé, como se estivesse indicando um saco de lixo no meio da calçada.

— Eu não vou levar ela para casa. Eu não quero esse lixo no meu carro. Eu acabei de pagar a "diária" dela. — Olhei para o relógio. — São uma e meia. Ela fica aqui até as oito da manhã.

— Beto, não... — Estela tentou falar, mas a voz dela era um ganido de animal ferido.

— Cala a boca — eu sibilei, e a frieza na minha voz fez ela se encolher. — Você queria trabalhar? Então vai trabalhar. Douglas, ela é sua por essa noite. Ela é a "equipe de limpeza" e o que mais você quiser. Se algum cliente quiser um boquete rápido no corredor, ela faz. Se alguém quiser usar ela nesse sofá podre, ela deixa. E você vai garantir que ela não saia daqui antes do sol nascer.

Douglas deu uma risada alta, jogando a cabeça para trás.

— Você é um gênio, cara. Pode deixar. Ela vai conhecer o turno da madrugada de verdade.

Aproximei-me de Estela, que agora chorava convulsivamente, agarrando-se à barra do meu jeans. Eu a chutei para longe, um movimento seco e sem ódio, apenas com nojo.

— Se você sair daqui antes das oito, Estela... se o Douglas me ligar dizendo que você fugiu, o vídeo de você limpando a Luna vai para o seu pai antes de você chegar no portão de casa. E mais: eu já bloqueei seus cartões e o acesso à conta conjunta. Amanhã, suas roupas vão estar em sacos de lixo na calçada do prédio.

— Você não pode fazer isso! — ela gritou, a maquiagem escorrendo pelo rosto destruído.

— Eu acabei de fazer. — Olhei para ela uma última vez. — Olha em volta, Estela. Esse é o seu mundo agora. O mundo da Tanya. Aproveite o expediente.

Saí do quarto sem olhar para trás. O corredor escuro parecia um túnel de libertação. Atravessei a cortina de veludo e a música me atingiu como um soco, mas dessa vez eu não senti o grave no peito; senti um vazio absoluto e poderoso. Passei pela pista, vi Luna dançando novamente — ela era apenas uma engrenagem naquela máquina de carne, e agora Estela era a engrenagem mais baixa.

Saí para a rua. O ar gelado de dezembro limpou meus pulmões. Entrei no meu carro, liguei o motor e o som do sistema de áudio Premium me envolveu. Dirigi para o Leblon com uma calma que eu nunca tinha sentido.

Ao chegar na cobertura, o silêncio era magnífico. Não havia o cheiro de *J'adore*. Não havia o som dos saltos dela.

Fui até o closet, peguei as malas da Louis Vuitton que ela tanto amava e comecei a jogar tudo dentro de sacos de lixo pretos de 100 litros. Vestidos de grife, lingeries de seda, sapatos italianos. Tudo. Arrastei os sacos até o elevador de serviço e deixei um recado para o porteiro: *"A senhora que morava aqui não tem mais autorização para subir. Se ela aparecer, entregue isso a ela e chame a polícia por invasão."*

Deitei na nossa cama — não, na **minha** cama. O travesseiro dela ainda tinha o cheiro do perfume, então eu simplesmente arranquei a fronha e joguei pela janela da área de serviço.

Peguei meu celular, abri o vídeo da Luna e do Douglas, e mandei apenas um *frame* — a foto dela de joelhos, com a boca suja — para o número do celular dela, que eu sabia que estava jogado no chão daquele quarto VIP.

A legenda era curta:

*"Espero que o Douglas te dê uma boa avaliação no final do turno. Bom trabalho, Tanya."*

Fechei os olhos. Pela primeira vez em dez anos, eu não era o marido preocupado. Eu era o dono do jogo. E a melhor parte de ser o dono é que eu podia simplesmente descartar a peça que não servia mais.

Dormi o sono mais profundo da minha vida, enquanto imaginava ela, naquele sofá de couro rasgado, sendo usada por quem quer que tivesse cinquenta reais no bolso para dar ao Douglas.

A vergonha agora não era minha. Era o salário dela.

***

**FIM**

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Comentários

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Genial!!!! Nota 10. Kkkkkkkkk Fiquei chocado e ao msm tempo muito satisfeito kkkkk

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O caba foi corno, mas deu a volta por cima e se vingou muito bem da adúltera. Dizem que vingança não faz bem a alma, mas essa daí, o caba vai dormir bem até o resto da vida.

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Top de mais, uma cara macho de verdade, acabou com a vadia, deixou ela destruída sem ao menos encostar um dedo, cara inteligente e sangue frio, (claro q na vida real ele teria arrebentado ela no meio do salão), esse cara merece um prêmio, conto muito bom, parabéns

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Show de conto , muito bom , eu queria ver a esposa chorando e implorando mais na porta do prédio rs

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