A mansão estava envolta no calor úmido da última noite do ano. O champanhe fluía, e o brilho dos fogos de artifício que começavam a espocar no horizonte refletia-se nos cristais da sala. Rosa, a respeitada professora, estava nos aposentos superiores, sendo preparada pelo marido para o evento que selaria sua submissão diante do círculo mais íntimo de amigos: o leilão de Réveillon.
Ela desceu as escadas sob um silêncio reverencial. Estava nua, calçando apenas saltos agulha dourados que forçavam sua postura, empinando a bunda de forma obscena. A joia da noite era um conjunto de correntes de ouro que conectavam seus mamilos, já inchados e vermelhos, diretamente ao clitóris por meio de ganchos delicados e cruéis. A cada passo, o peso do metal puxava suas tetas para baixo e beliscava seu sexo, mantendo-a em um estado de excitação dolorosa.
No centro do salão, um pedestal de veludo negro a esperava. Rosa subiu e posicionou-se de quatro, oferecendo seu "retiro" escancarado e sua buceta úmida aos três casais de amigos que brindavam.
— Meus amigos — começou o marido, a voz vibrando de orgulho —, como é tradição, o lote final é a minha servidora mais preciosa. Quem oferecer o maior tributo terá a posse absoluta de Rosa até o raiar do sol.
O leilão foi rápido e voraz. O vencedor foi o Dr. Arnaldo, que apostou uma viagem de luxo e um relógio de ouro. Ele aproximou-se do pedestal e puxou as correntes que ligavam os seios ao sexo de Rosa, fazendo-a arquear as costas e soltar um gemido rouco.
— Vamos para o jardim, Mestre — disse Arnaldo para o marido. — Quero que o mundo veja o que vou fazer com a sua posse.
Eles saíram para o gramado impecável, sob a luz da lua e o clarão intermitente dos fogos. Rosa foi forçada a ficar de joelhos sobre a grama fria. Arnaldo abriu a calça, libertando o pau grosso e já pulsante. Ele o enfiou na boca de Rosa com uma violência súbita, forçando-a a engolir quase até a base, enquanto o marido e os outros convidados observavam da sacada superior, rindo e comentando a "performance" da professora.
Enquanto Arnaldo forçava a garganta de Rosa, ele ordenou que ela usasse as mãos para abrir ainda mais as próprias nádegas. Ele queria que todos vissem o "retiro" de Rosa se dilatando sob a luz dos fogos. Após o boquete, Arnaldo a virou de bruços, empinando-a sobre um banco de pedra. Ele penetrou sua buceta com estocadas secas e profundas, o som da carne batendo contra a carne ecoando no jardim. Rosa delira; a dor das correntes puxando seus mamilos a cada movimento de Arnaldo misturava-se ao prazer de ser possuída diante de uma plateia de elite.
No clímax, Arnaldo retirou o pau da buceta e, sem aviso, buscou a "outra porta". Ele forçou a entrada no cu de Rosa, que se abriu sob o peso e a brutalidade da invasão. Rosa gritou de dor e prazer, as unhas cravadas no mármore do banco, enquanto Arnaldo a fodia pelo rabo com o vigor de um conquistador. Da sacada, o marido incentivava: "Isso, Arnaldo! Mostre a ela quem é o dono desta noite!"
Quando a meia-noite chegou e o céu explodiu em cores, Arnaldo gozou fundo no cu de Rosa, jatos quentes preenchendo o "cubículo" que Drummond tão bem descrevera. Rosa desabou na grama, coberta de sêmen e suor, as correntes douradas ainda brilhando. Ela olhou para cima e viu o marido erguendo a taça em sua direção. Naquela virada de ano, Rosa não desejava nada novo; apenas a continuidade eterna de sua vadiagem absoluta e o domínio impiedoso de seu Mestre.
O Dr. Arnaldo havia aberto os caminhos, mas o leilão do marido era democrático para aqueles que podiam pagar o preço da depravação. O céu ainda estava tingido pelo enxofre dos fogos quando os outros dois casais de amigos desceram da sacada para o jardim, reclamando o seu quinhão de carne. Rosa continuava estendida sobre o banco de mármore, o cu ainda dilatado e latejante pelo sêmen de Arnaldo que escorria lentamente por suas coxas.
— O lote é farto, meus amigos! — exclamou o marido, descendo com uma garrafa de champanhe na mão. — Quem é o próximo a domar a professora?
Maurício, o empresário que sempre olhara para Rosa com uma fome indisfarçável nas reuniões sociais, adiantou-se. Ele pagara ao marido a quitação de uma dívida de jogo antiga para ter sua vez. Sem qualquer polidez, ele a virou de costas, fazendo com que o rosto de Rosa fosse esmagado contra a pedra fria. As correntes de ouro que ligavam seus mamilos ao clitóris esticaram-se ao máximo, mantendo Rosa em um arco de agonia e êxtase.
Maurício a penetrou pela buceta com uma fúria selvagem, enquanto o terceiro convidado, o Dr. Ricardo, ajoelhava-se à frente dela. Ricardo pagara com a promessa de um cargo político para o filho de Rosa, Enzo, e agora exigia o seu retorno. Ele enfiou o pau duro na boca de Rosa, forçando-a a trabalhar a língua enquanto Maurício a fodia por trás. Rosa era uma mola de carne entre os dois: o rabo empinado para o marido ver, a buceta sendo esfolada pelas estocadas de Maurício e a garganta ocupada pelo vigor de Ricardo.
— Olhem essa cadela! — gritava o marido, rindo enquanto as esposas dos amigos observavam, algumas com nojo, outras visivelmente excitadas. — Ela adora o sabor dos meus amigos! Ela nasceu para ser o receptáculo da elite!
O marido, cujos olhos brilhavam com a malícia de quem acaba de descobrir uma nova forma de entretenimento, ergueu a taça de champanhe ao ver a esposa de Ricardo, a elegante e austera Dona Beatriz, dar um passo à frente.
— O meu tributo também está pago, Sabino — disse Beatriz, a voz firme, embora levemente trêmula de antecipação. — Mas eu não quero apenas observar. Quero que a professora aprenda que a língua de uma mulher também pode ser um instrumento de domínio.
Sob o olhar atônito e excitado dos homens, Beatriz aproximou-se do banco de pedra onde Rosa jazia entregue. Com uma calma aristocrática, ela suspendeu a saia de seda de seu vestido de festa e, sem qualquer pudor, retirou a calcinha de renda, jogando-a no rosto de Rosa.
— Limpe-se com isso, escrava — ordenou Beatriz, afastando as pernas e posicionando-se a poucos centímetros do nariz de Rosa. — E depois, use essa língua de literata para me mostrar o que você aprendeu sobre a verdadeira sede.
Rosa, cujos lábios ainda brilhavam com o rastro dos homens, obedeceu instantaneamente. Ela mergulhou o rosto entre as coxas de Beatriz, sentindo o perfume caro misturar-se ao odor natural e pungente da excitação feminina. Rosa trabalhava com uma técnica desesperada, a língua percorrendo cada dobra, o clitóris de Beatriz sendo o alvo de uma sucção rítmica e voraz. As correntes nos mamilos de Rosa balançavam contra as pernas da outra mulher, um tilintar metálico que pontuava os gemidos que agora escapavam da boca da elegante convidada.
Os homens e as outras esposas irromperam em aplausos e assovios. O marido de Rosa gargalhava, sentindo o ápice de sua glória: sua esposa não era apenas o receptáculo dos homens, era o brinquedo de toda a elite, sem distinção de sexo.
— Isso, Rosa! — incentivava o marido. — Beba o suco da sua nova dona! Mostre que você é a servidora universal desta casa!
Beatriz agarrou os cabelos de Rosa com força, puxando sua cabeça contra o próprio sexo enquanto atingia um orgasmo violento, gritando sob o céu estrelado de Réveillon. Rosa recebia o jorro da mulher com a mesma devoção com que recebera o dos homens, sentindo-se a peça central de uma engrenagem de luxúria que não conhecia limites.
Quando Beatriz finalmente se afastou, recompondo o vestido com uma frieza súbita, Rosa permaneceu de joelhos, o rosto banhado e os olhos fixos no chão, aguardando a próxima ordem.
O exemplo de Beatriz agiu como um rastilho de pólvora na moralidade fingida daquelas mulheres. A barreira da decência burguesa ruiu sob a luz dos fogos de artifício, e as outras duas esposas, Helena e Cláudia, trocaram olhares carregados de uma crueldade que só a segurança do privilégio permite.
— Se ela é a servidora universal — disse Helena, aproximando-se com um sorriso gélido —, então deve provar que sua dignidade não vale mais que o chão que pisamos.
Antes de permitirem que Rosa as tocasse, o desafio foi a humilhação pública. Helena ordenou que Rosa ficasse de quatro e caminhasse entre as pernas das mulheres, latindo como uma cadela enquanto cada uma delas limpava a sola de seus sapatos de grife na pele das nádegas de Rosa. Cláudia, mais perversa, despejou o resto de sua taça de champanhe no chão e ordenou que Rosa a secasse com a língua, passando por baixo de sua saia.
— Agora — sentenciou Cláudia, ofegante pelo poder que exercia —, mostre que sua língua é tão servil quanto seu olhar.
Uma a uma, elas se sentaram nos bancos de mármore do jardim, abrindo as pernas e expondo-se à professora. Rosa, cujo pescoço já doía pelo peso da coleira e cujos mamilos sangravam levemente pelo puxão constante das correntes, entregou-se ao trabalho.
Ela mergulhou na intimidade de Helena, uma mulher que exalava um cheiro de lavanda e desejo reprimido. Rosa usava a ponta da língua para explorar cada prega, sentindo a outra tremer e perder a postura de "grande dama" conforme os movimentos de Rosa se tornavam mais técnicos e intensos. As outras mulheres observavam, tocando-se por cima dos vestidos, enquanto o marido e os amigos assistiam ao espetáculo da degradação feminina total.
Depois foi a vez de Cláudia. Rosa a chupava com uma fúria quase animal, as mãos de Cláudia cravadas no cabelo da professora, forçando o rosto de Rosa contra seu sexo com uma urgência que beirava a violência. O som de sucção e os gemidos das mulheres preenchiam o jardim, sobrepondo-se ao estalo dos fogos remotos.
Rosa estava em transe. Ela sentia o gosto das três mulheres misturando-se ao rastro de sêmen que ainda trazia na boca, transformando-se em uma "vadiagem coletiva" que Drummond jamais sonhou em versar. Ela era a escrava de todos: dos homens que a penetraram e das mulheres que agora a usavam como um mero objeto de prazer oral.
— Olhem bem para ela! — gritava o marido, deleitado. — A bela esposa, a mãe de família, reduzida a lamber a luxúria da sociedade!
Quando as três mulheres atingiram seus clímax, quase simultaneamente, Rosa foi deixada no chão, exausta e desfeita. O suco vaginal das esposas cobria seu rosto como uma máscara de submissão. Elas se levantaram, ajeitaram os vestidos e voltaram a ser as damas respeitáveis de sempre, enquanto Rosa permanecia ali, na grama, sob o olhar vitorioso de seu Mestre.
O cenário no jardim atingiu o ponto de ruptura da sanidade burguesa. Cláudia estava entregue, com as costas apoiadas no mármore frio e as pernas abertas, enquanto Rosa trabalhava em sua intimidade com a língua ávida e técnica. Mas o marido de Cláudia, Maurício, que assistia a tudo com o pau latejando para fora das calças, não conseguiu mais se manter como mero espectador.
— Saiam da frente! — rosnou Maurício, afastando os outros convidados. — Eu quero sentir essa mola de carne funcionando por completo!
Sem qualquer delicadeza, ele se posicionou atrás de Rosa, que permanecia de joelhos, mergulhada entre as coxas de Cláudia. Ele agarrou as nádegas de Rosa com as mãos pesadas, abrindo o "retiro" dela que ainda brilhava com o sêmen dos outros homens. Com um solavanco brutal, ele invadiu o cu de Rosa, forçando a entrada com o vigor de quem toma uma fortaleza.
Rosa soltou um grito abafado contra o sexo de Cláudia. A dor da invasão anal repentina misturou-se ao prazer da sucção que ela realizava na patroa. Era uma imagem de depravação absoluta: Rosa servindo à mulher pela frente com a boca, enquanto o marido a rasgava por trás com o pau. As correntes nos mamilos de Rosa balançavam violentamente, cada estocada de Maurício puxava seus seios para trás, adicionando um tormento metálico ao delírio da dupla penetração de sentidos.
— Isso, Maurício! Fode essa cadela enquanto ela serve a sua esposa! — gritava o marido de Rosa, batendo palmas, enquanto Beatriz e Helena assistiam, as mãos entre as próprias coxas, hipnotizadas pela cena.
Maurício fodia com uma cadência assassina, o som da pele batendo contra a carne de Rosa ecoando pelo jardim silencioso. Rosa sentia-se um túnel de carne, um mero condutor de prazer entre o casal. Ela sugava Cláudia com mais força, sentindo a outra mulher atingir o clímax no mesmo instante em que Maurício, com um urro animal, gozava fundo no rabo de Rosa, jatos quentes e espessos preenchendo o "átrio do cubículo" até transbordar.
Quando Maurício se retirou, Rosa desabou entre as pernas de Cláudia, o rosto manchado de secreções femininas e o rabo vertendo o sêmen do empresário. Ela era a síntese da submissão: usada pelo marido, pelos amigos e agora servindo de ponte para a luxúria de um casal inteiro.
Quando o sol começou a despontar no horizonte, tingindo o céu de um rosa pálido, os quatro homens — Arnaldo, Maurício, Ricardo e o próprio marido — cercaram-na para o ato final. Rosa foi forçada a ficar de quatro na grama úmida de orvalho. Um a um, eles gozaram nela: na boca, nos olhos, nas marcas de cinto em sua bunda e dentro de seu rabo exausto.
A primeira luz da manhã de domingo surgiu pálida, tingindo o céu de um rosa acinzentado que denunciava o fim daquela noite de excessos. No jardim, o orvalho cobria a relva e o silêncio era apenas quebrado pelo som dos motores dos carros de luxo a aquecerem na entrada.
O marido, com a autoridade inabalada apesar da noite em claro, deu o comando final diante dos convidados que se recompunham.
— Rosa, a nossa hospitalidade estende-se até o portão. Acompanhe os nossos amigos.
Rosa, exausta, com os joelhos marcados e o corpo ainda banhado pelas secreções da elite, não hesitou. Ela desceu do pedestal de mármore e, sob o olhar de escárnio e admiração dos casais, começou a rastejar. O tilintar das correntes douradas nos seus mamilos, agora um som triste e metálico no silêncio da manhã, acompanhava o seu avanço servil.
Os convidados passavam por ela, alguns retocando o batom, outros ajustando as gravatas, ignorando-a como se fosse apenas um tapete vivo de carne e submissão. Quando o último carro desapareceu pela avenida, o silêncio retornou à mansão.
O marido aproximou-se da esposa, que permanecia de quatro no cascalho, a cabeça baixa. Ele pousou a mão com uma ternura súbita e proprietária sobre a sua nuca. Rosa permaneceu ali, uma poça de submissão humana, sentindo o peso do sêmen coletivo esfriar em sua pele. O marido a puxou pelos cabelos, obrigando-a a olhar para os convidados que se retiravam. — Feliz Ano Novo, Rosa. Você nunca foi tão produtiva.
