Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a ruiva crossfiteira e a loira marombeira primeiro

Um conto erótico de Antônio
Categoria: Grupal
Contém 10467 palavras
Data: 27/12/2025 09:29:36

CRONOLOGIA: Os eventos narrados aqui vão de 18 de julho de 2025 (sexta-feira) a 27 de julho de 2025 (domingo).

Meu nome é Antônio, tenho 24 anos e sou estudante universitário. Curso engenharia e sou aluno do Carlos, da Alessandra, da Natália e do Jonas, que, coincidentemente, moram no mesmo condomínio que eu. Sou alto, forte e sempre bem arrumado, gosto de me destacar tanto pela presença quanto pela atitude. Sei que chamo atenção, e gosto disso. Gosto de estar sempre no controle, de saber que as pessoas me notam quando entro em algum lugar. A autoconfiança é minha marca registrada, e quem me conhece sabe que não sou de recuar diante de desafios.

Academia faz parte da minha rotina, e meu corpo é resultado de anos de dedicação. Ombros largos, abdômen trincado, um verdadeiro convite para olhares curiosos. Além de treinar pesado, gosto de correr ao ar livre, sentir o vento batendo no rosto enquanto a música toca nos fones de ouvido. Nos dias mais tranquilos, curto jogar futebol com os amigos da faculdade, sair para um barzinho à noite ou simplesmente relaxar na piscina do condomínio. Gosto de boa comida, de um churrasco bem feito, de um copo de cerveja gelado nos dias quentes. Minha vida é intensa, cheia de movimento, exatamente do jeito que eu gosto.

Conviver com os professores fora da sala de aula é algo interessante. Nos capítulos anteriores, comentei como tenho meu plano de comer a professora Natália. Infelizmente, quem acabou me comendo foi o professor Jonas. Duas vezes, junto com a minha namorada, Letícia.

Na última vez, trocamos de casal por uma semana e passei uma semana comendo e enrabando a esposa dele, Cinthia. Mas ao final daquela semana, a Letícia terminou comigo de forma súbita.

Desde então, tenho estado depressivo.

A nossa história começa numa sexta, em que eu continuava deprê. Já fazia semana desde o final do namoro, mas pra mim ainda parecia como se tivesse sido ontem. Os dias não passavam. Tudo parecia igual. Menos eu, que me sentia incompleto.

Caminhava com a mochila jogada num ombro só, tentando parecer indiferente. Mas sempre que cruzávamos nos corredores, meus olhos iam direto pra ela, como que puxados por um ímã.

A Letícia andava pelo corredor central, como se não tivesse arrancado um pedaço de mim. Regata clara, simples, colada o suficiente pra desenhar o corpo. Jeans azul, desses que abraçam a cintura e descem justos pelas coxas antes de aliviar um pouco. O tecido marcava tudo o que eu conhecia de cor e salteado. O balanço do quadril dela era natural, distraído. O cabelo solto batia nas costas, e quando ela virava o rosto pra responder alguém, dava pra ver o pescoço, a linha do ombro, a pele limpa, lisa, do jeito que eu lembrava demais.

E a Letícia estava cercada por gente que eu conhecia bem demais, que até uma semanas antes me chamava pra cervejada, pra bater uma bolinha, pra farrear. Agora, com a gostosa coxuda solteira e disponíveis, todos os oportunistas da faculdade avançaram nela como abutres.

O primeiro foi o Caio, cara que já tinha dividido trabalho comigo, bebido comigo, rido comigo. Ele se aproximou com sorriso ensaiado pra parecer casual.

— Letícia? E aí, sumida. Nem te vejo mais na biblioteca.

— Pois é... — respondeu ela, diminuindo o passo, educada demais pra simplesmente ignorar. — Esse semestre tá meio corrido.

— Imagino. A gente podia estudar junto qualquer dia desses.

— Meus horários estão complicados... — respondeu ela, jogando o cabelo pra trás. — Mas a gente vê isso aí.

“Vê isso aí”. O Caio riu, achando que tinha alguma chance, e se despediu com um:

— Então tá, depois a gente conversa melhor.

Ela seguiu andando, e eu fiquei parado, com o estômago embrulhado, assistindo mais dois caras se aproximarem no caminho, todos urubuzando o novo alvo. Nenhum passava do limite. Nenhum tomava um fora claro. E, mesmo assim, sentia que era questão até um deles comer a Letícia. Até ela cair na rola de outro cara.

Andei tentando parecer ocupado, quando ouvi alguém chamar meu nome.

— Antônio!

Virei e dei de cara com a professora Natália. Ela vinha no sentido contrário, passos firmes. Camisa social clara, mangas dobradas até o antebraço, marcando braços fortes sem exagero. O tecido da camisa, ajustado no busto, mas solto o suficiente pra parecer profissional. Jeans escuro, reto, colado na sua bundona na medida certa, desenhando pernas longas. Os cabelos ruivos num rabo de cavalo deixavam o rosto dela ainda mais evidente.

— Oi, professora Natália — abri um sorriso automático.

A gente começou a andar lado a lado pelo corredor, no mesmo ritmo.

— Não quero me intrometer na sua vida, mas soube que você e a Letícia terminaram. Está tudo bem contigo? — perguntou, levemente preocupada.

— Tô vivo. Já é alguma coisa — falei, dando de ombros.

— Bem, se precisar desabafar qualquer coisa, pode contar comigo?

Qualquer coisa? Me descola esse cuzinho pra eu enrabar, então.

— Nessas horas, é sempre bom ter uma amiga pra nos ouvir — continuou Natália.

Enquanto caminhávamos, eu percebia os olhares em volta. Alguns caras olhando pra ela. Algumas mulheres olhando pra mim e meus músculos. Os homens olhando pra ela, seus cabelos, suas pernas e sua bela raba.

— Obrigado — respondi, mantendo o decoro. — Pelo menos, você não desiste fácil da gente.

Ela me olhou de lado, aquele olhar rápido, da cabeça aos pés, que sempre me deixava um pouco mais consciente do próprio corpo.

— Alguém tem que insistir, né?

A gente parou perto da sala dela. Ela se afastou, e eu fiquei olhando por aquela bela raba que eu era louco pra comer.

Quando voltei a andar, a imagem da Letícia voltou junto, misturada com a da Natália, e uma ideia começou a se formar. Talvez comer a Natália, seria uma boa forma de mostrar pra mim e pra Letícia que eu não era um fracasso. Ninguém mais ia me olhar como o cara largado.

Estava com isso na cabeça quando chegou o final da tarde e estava indo pra casa. Eu já estava entrando no carro quando ouvi meu nome.

Era a Alessandra. Ela caminhava entre os carros, celular na mão, bolsa jogada no ombro. Camisa social branca, daquelas bem passadas, fechada até o meio do peito, mas que ainda assim deixava claro o volume dos seios, moderados e firmes. O jeans marcava a cintura desenhada, descia pelos quadris largos e encontrava as coxas grossas, fortes, que davam vontade de apertar só de olhar. O cabelo loiro, encaracolado, estava solto, caindo pelos ombros. Pele clara, contrastando com o jeans escuro.

— Oi — respondi, abrindo um meio sorriso.

— Tava chamando um Uber, mas tá demorando — disse ela. — Você pode me dar uma carona?

Nem pensei. Claro, mas com um desvio no motel no caminho.

— Posso sim. Entra aí.

Ela guardou o celular e veio até o carro. Quando entrou, senti p perfume dela. Um cheiro doce, familiar demais.

— Valeu — disse ela, colocando o cinto.

— Tranquilo.

Saímos do estacionamento e peguei a via lateral do campus. No começo, conversa nenhuma. Sem pensar muito, virei à direita. Depois outra. O caminho era conhecido pelos dois. A Alessandra ficou em silêncio por alguns segundos.

— Antônio, esse caminho aí... — disse ela, olhando pela janela.

— Relaxa.

Ela virou o rosto devagar, me encarando.

— A gente não vai transar hoje.

Pisei no freio mais forte do que precisava no próximo sinal.

— Mas...

— Se você quiser me comer, aja como um homem normal — disse ela, calma. — Me convide pra um jantar, pra um cinema. Seja gentil e sedutor. E definitivamente, pare de agir como se eu pagasse caronas com xerecard.

— Desculpe... Não era essa minha intenção.

Ela não riu. Só suspirou.

— Eu pedi a carona porque queria conversar com você.

— Conversar. Alessandra, você sabe que eu não sou muito bom nessas coisas.

— Eu sei. É justamente por isso.

Segui dirigindo, agora indo reto pro nosso condomínio. O motel já tinha ficado pra trás.

— Você anda estranho desde que a Letícia terminou com você —continuou Alessandra.

— Olha, eu não sei o que você ouviu...

— Não ouvi nada — interrompeu ela. — Eu vi você andando como zumbi nas últimas semanas, sem prestar atenção em nada. Você tem oscilado entre ficar com aquela cara de cachorro abandonado e querer comer todo mundo pra depois esfregar na cara da ex. Como se isso fosse fazer a Letícia voltar correndo pra você.

Apertei o volante.

— Eu não tô tentando fazer ela voltar.

— Tá sim.

— Não tô.

— Tá — insistiu ela, sem levantar a voz. — E sabe o que é pior? Nem é por saudade. É por orgulho.

Dei uma risada nervosa.

— Ela me largou.

— Antônio, você não é um fracassado porque terminou um namoro.

Bufei.

— Me escuta. Você sempre foi confiante, metido, gostoso e, pelo que ouvi nos corredores, um baita comedor. Mas achar que sexo vai resolver os seus problemas, não vai. É só um anestésico que dura umas horas, mas depois passa. E aí sobra o quê?

Não respondi.

— Você não precisa provar nada pra Letícia — continuou. — Nem pra mim. Nem pra ninguém na faculdade. Você precisa se priorizar mais e se martirizar menos.

Respirei fundo.

— Tá virando minha terapeuta agora?

— Não. Tô sendo sua amiga.

— Amiga que eu já comi.

— Amiga que te conhece pouco, mas o suficiente pra saber quando você tá se escondendo atrás do próprio pau.

Não segurei o riso dessa vez.

— Eu gosto de você, Antônio — disse ela. — O suficiente pra querer que você volte a ser o cara galante que me comeu. Menos a parte de trair a namorada. Aquilo foi sacanagem da sua parte.

Depois disso, chegamos ao condomínio. No estacionamento, ela agradeceu a carona, saiu do carro, depois se inclinou de volta.

— Você não precisa ser menos confiante. Só precisa ser mais honesto com você mesmo.

Aquilo me deixou pensativo. Eu só não esperava a procissão de professores tentando me ajudar fosse aumentar.

A campainha tocou insistente pra uma manhã de domingo. Fui abrir a porta e era o Jonas me visitando. Senti o estômago afundar. O que mais me faltava?

— Bom dia, Antônio — disse, educado. — Posso entrar?

Assenti, dando passagem, já imaginando que não era visita de cortesia. O Jonas nunca aparecia do nada. Ele entrou, olhou em volta rápido e, tão logo fechei a porta, foi direto ao assunto.

— A Cinthia me pediu pra vir falar com você. Ela anda preocupada. Disse que você sumiu, não responde as mensagens e que soube pela Alessandra que você anda abatido feito um zumbi desde que a Letícia te deu um pé na bunda.

Ele precisava chegar dando um soco verbal desses?

— E o que você tem a ver com isso? O que isso te interessa?

— Já disse. A Cinthia se preocupa com você o suficiente pra me pedir pra conversar contigo. A vontade dela me é suficiente pra querer ver o que você tem. E, posso afirmar, é pior do que eu imaginava.

Tivemos um duelo de vontades pelo olhar, mas acabei me rendendo. Ele não ia sair até eu desabafar? Então, iria ter que ouvir tudo!

Sentamos na mesa, um de frente pro outro. Fiquei alguns segundos em silêncio, criando coragem e então tudo começou a sair de uma vez, como se eu estivesse segurando aquilo fazia semanas.

— Eu sinto falta dela pra caralho. Da Letícia. Do jeito dela, das brigas idiotas, até das reclamações. Parece que arrancaram um pedaço de mim. Eu acordo e fico olhando o celular esperando uma mensagem que não vem. Aí penso na faculdade, nas matérias atrasadas, nas provas e parece que nada mais faz sentido.

Jonas me observava com aquela expressão neutra, paciente só na superfície.

— Eu não consigo seguir em frente. Eu sou ruim nas matérias. Sem ela, não vou conseguir me formar. Perdi meus amigos que estão todos urubuzando ela agora. Não consigo fazer mais nada. Não consigo sair, não consigo me divertir, nada. Eu, logo eu. Parece piada.

E continuei. Falei de tudo. De como eu era, de como eu gostava de ser. De como eu tinha me tornado uma piada nos últimos meses.

— E ainda tem isso. Essa confusão na cabeça. Eu nem sei mais o que eu sou, o que eu quero. Depois de... depois de ter dado o cu e gostado. Pronto. Falei. Tá satisfeito? Eu gostei de dar a bunda! Quero dar de novo! Eu sou gay? Eu sou bi? Eu não sei! Eu gosto de comer mulher! Gosto de comer a buceta delas, o cuzinho delas. A Cinthia falou que enrabei ela algumas vezes?

— Falou. Ela te elogiou bastante.

Porra! Eu falei isso querendo acertar o ego dele e fazer ele se sentir um corno e o desgraçado estava completamente de boas com a esposa elogiando minha performance anal a ponto de quase me parabenizar! Vai se foder, Jonas! Seja mais ciumento com a Cinthia um pouco, caralho!

— Pois é! Eu enrabei ela! Enrabei gostoso! Eu adoro enrabar mulheres! Será que eu também ia gostar de enrabar homens? As bundas são diferentes, mas cu é cu.

— Filosófico.

— Eu me olhava pro espelho e penso: “Beleza, Antônio, comedor, confiante, popular”. Eu não sei o que eu sou. Parece que nada se encaixa. Quem eu sou? O que eu sou? Como é que eu vou ser levado a sério?

Eu continuei e falei mais e mais. Falei de uma porrada de mulher que enrabei, falei dos caras urubuzando a Letícia. Falei das minhas indecisões. Falei do meu medo do futuro. Falei sobre tudo. Ele queria ouvir, fiz ele ouvir tudo.

E o desgraçado ouviu tudinho.

Ao final, o Jonas respirou fundo, apoiou os cotovelos na mesa e finalmente deixou escapar um pouco de impaciência, embora a voz continuasse controlada.

— Antônio, vamos organizar um pouco esse caos. Sendo franco contigo, você está sendo mimado demais com essas reclamações e choro. Assuma suas responsabilidades! Eu ou a Letícia não somos o motivo do seus fracassos.

Abri a boca pra retrucar, mas ele levantou a mão.

— Primeiro: se você quer passar nas disciplinas, você precisa estudar! Você chegou ao nono período de curso de engenharia numa universidade federal! Sabe quantos tiveram essa oportunidade? Quantos dariam o que você quisesse pra trocar de lugar com você? Estude e se forme, nem que seja pela força do ódio! Segundo: se você quer voltar a ser popular entre a mulherada, precisa parar de agir como um cachorro abandonado. Confiança é atraente. Autopiedade não é.

Engoli seco.

— A vida não é simples, mas também não é tão complicada quanto você está fazendo parecer pra si mesmo. Encare suas responsabilidade e faça o que tem que ser feito pra conseguir o que deseja.

Tentei falar algo, mas ele sinalizou mais uma vez.

— Se você quer dar o cu pra algum homem, encontre um homem que queira comer o seu cu. Tinder e Grindr existem pra isso. Se você quer comer o cu de alguém, homem ou mulher, encontre alguém disposto. Isso não é um dilema.

Eu não esperava simplicidade brutal.

— Se você não tem certeza do que gosta, encontre alguém disposto a compartilhar a experiência e experimente! Aí, você vai saber! Mas pra isso, você precisa parar de chorar!

Ele continuou.

— A maioria das pessoas não se importa com o que você faz ou deixa de fazer entre quatro paredes. Ninguém liga pro que você gosta na cama além de você e da pessoa envolvida. Mas você precisa parar de chorar e começar a tomar atitudes em direção ao que quer ser.

Fiquei alguns segundos em silêncio, sentindo um misto de raiva e vergonha. Parte de mim queria mandar ele tomar no cu. Outra parte sabia que ele estava certo, o que era ainda mais irritante.

O Jonas se levantou, ajeitando a camisa.

— Acho que encerramos por aqui. Espero não ter que voltar aqui pra repetir esse sermão. E responda a Cinthia. Ghosting com amigas que querem o seu bem não é legal.

— Tá...

Ele me lançou um último olhar e foi até a porta. Quando ele saiu, fiquei pensando em tudo que tinha sido dito. Porra, levar sermão do Jonas era o fundo do chorume que tem embaixo do fundo do poço. Doía admitir, mas a vida não tinha acabado. Eu é que estava parado, esperando que alguém resolvesse por mim.

Resolvi começar a consertar isso. Como gratidão pela Cinthia, abri o perfil dela no WhatsApp e comecei a responder as mensagens não respondidas há dias.

Acho que eu realmente precisava desse conselho, mesmo vindo da pessoa menos indicada possível. Na segunda, eu já tava de postura nova, tentando essa filosofia de “se você quer algo, faça por onde conseguir isso”. Na terça de noite, as coisas já pareciam radicalmente diferentes.

Estava atravessando o hall depois de voltar da academia, quando encontrei três das maiores gostosas do condomínio me olhando diferente. Primeiro, foi a Andréia. A loira quarentona com a raba digna da Paolla Oliveira. Mulherão seguro de si e de sua sexualidade.

Ela não me olhou como um “oi, Antônio”, mas me comendo com os olhos. O olhar dela desceu e subiu pelo meu corpo, demorando todo o tempo do mundo no meu púbis. Como se tivesse visão de raio x, o canto da boca dela levantou e ela mordeu o lábio inferior de leve, de tesão.

— Boa noite, Antônio — disse Andréia, a voz mais aveludada do que o normal.

— Boa noite, Andréia.

Aí, apareceu a Larissa. A ruiva da minha idade, crossfiteira de corpo atlético. Ombros firmes, braços musculosos, aquela bunda de academia que dá vontade de dar uns tapas. A pele clara cheia de pintinhas dava um contraste curioso com aquele corpo de força.

Ela me olhou e abriu um sorriso de orelha a orelha.

— Oi, sumido — disse a ruiva, com desejo no olhar. E, claro, os olhos dela fixados no meu púbis como que imaginando o meu cacete ereto.

Sumido? A gente nem se falava. Mas deixei quieto.

— A faculdade me sugou por um tempo, mas agora tô de volta — respondi, rindo de leve.

— Falando em sugar... — retrucou ela, inclinando um pouco o corpo pra frente.

Então, apareceu a Lorena. A empresária bronzeada e de cabelos escuros, corpo mais esguio, cintura fina, quadris suaves e seios pequenos que davam a ela um ar elegante, mas perigoso.

Ela não interrompeu a conversa e nem puxou assunto. Só passou, parou, cumprimentou nós três, deu uma verificada no meu púbis por tempo demais pra ser discreto, mordeu os lábios e saiu.

As outras duas puxaram assunto comigo por tanto tempo que sai da conversa com os contatos de WhatsApp das duas e um pedido pra “não sumir de novo”. Com certeza, a minha postura mudou a forma como a mulherada me via mesmo.

Quando as duas saíram, fui até o elevador e, aproveitei que estava sozinho, pra chegar o meu púbis e ver se o que elas estavam olhando tanto não era nada constrangedor. Chequei a braguilha. Tudo certo. Também não tinha nada rasgado e o jeans não estava melecado. Estranho. Ele nem era tão justo assim pra transparecer o enorme volume do meu pau.

O elevador abriu e, dentro estavam Sarah e Jéssica, vindas do estacionamento. A Sarah foi a primeira coisa estranha.

Ela pareceu entrar em pânico assim que me viu. Literalmente virou de costas, ficou encarando a parede de metal como se tivesse algo fascinante ali. Ombros tensos, mãos mexendo no próprio cabelo, respiração curta. Apesar de seu jeito meio desastrado e fofinho, ela era uma das mulheres mais lindas do prédio.

— Boa noite, Antônio — disse rápido, de costas e sem me olhar.

— Boa noite, Sarah.

A Jéssica foi o oposto. Estava simpática demais. O sorriso grande, a voz doce, o olhar que tentava ser normal e falhava. Ela era uma das gostosonas do prédio: corpo esguio, cintura fina, pernas torneadas. Tudo nela parecia inatingível.

Mas não era isso que chamava atenção. Era o rosto dela. A expressão gritando culpa e remorso. Ela não me olhava com desejo (ou com medo, como a Sarah). Ela me olhava como se tivesse cometido um pecado gravíssimo contra mim e não soubesse como expiar.

— Oi, Antônio! Tudo bem? — perguntou, exagerando no entusiasmo.

— Tudo. E você?

— Bem! Quer dizer... bem.

O elevador começou a subir. No reflexo do espelho, percebi o instante fugaz em que a Jéssica desviou o olhar pro meu púbis por um segundo. Foi muito rápido, mas era a quarta mulher a olhar pro volume do meu pau por baixo da calça. A Sarah continuou o tempo todo de costas, rígida. Seria pra não olhar?

Quando cheguei ao meu andar, me despedi delas. Bem. As três primeiras eram solteiras (quer dizer, eu tinha uns 95% de que a Andréia inventou o marido dela porque nunca o vi). Eu tinha chance com elas. As duas do elevador eram casadas e eram inacessíveis. Mas ainda me sentia bem e de volta à pista.

A quarta-feira seguiu nessa pegada. De noite, quando atravessei a portaria, vi a Eliana e a Alessandra vindo na direção do elevador.

A Eliana era a mulher mais gostosa do prédio. Ela faria a Sydney Sweeney chorar, pois tinha os peitões dela somado com a raba que só uma brasileira teria. O corpo mais escultural que já vi. A Alessandra tinha um corpo diferente, mas chamativo. Ombros firmes, coxas robustas, quadris largos. O cabelo loiro e encaracolado emoldurava um sorriso lindo. Dava vontade de beijar ela na boca sempre que a via.

A Eliana me olhou e sorriu com uma mistura estranha de excitação, culpa, repressão, medo, tesão e remorso. O divertidamente dela tava totalmente caótico.

— Boa noite, Antônio — disse, com a voz macia.

— Boa noite, Eliana.

Enquanto conversávamos, senti o olhar dela baixar pro volume do meu pau. A quinta em duas noites. O que estava acontecendo? O jeito como ela mordia levemente o lábio, como se estivesse pensando em outra coisa enquanto me escutava, me tirava do eixo.

— E aí, Antônio — falou Alessandra, com um sorriso cheio de segundas intenções.

— Boa noite, professora Alessandra.

As duas conversavam comigo com naturalidade, perguntando da rotina, do trabalho, do calor absurdo daquela semana. Mas alternavam tanto entre olhar pra mim e olhar pro volume do meu pau que eu poderia fazer a piada do “Ei, meus olhos são aqui em cima!”.

Me despedi delas quando o elevador chegou. Assim que as portas fecharam e fiquei sozinho, dei uma cheirada rápida na camisa. Nada. Cheiro normal, de sempre. E eu não tinha trocado o desodorante. O que tava acontecendo? De todas as seis, a única que deveria olhar pro meu pau assim deveria ser a Alessandra, que já testemunhara o colosso.

Seja lá como for, eu estava me sentindo bem melhor comigo mesmo. O elevador parou em um andar e a Tatiana entrou. Ela me viu e travou.

Por um segundo, pareceu que ela ia dar meia-volta. Mas ela acabou ficando.

— Boa noite — disse, estranhamente constrangida e excitada.

— Bom noite.

Ela me olhava como se estivesse diante de um imprevisto. E ao mesmo tempo, como se tivesse curiosidade demais pra recuar.

A Tatiana tinha um corpo discreto à primeira vista, mas cheio de detalhes que chamavam atenção quando se olhava com calma. Magra-atlética, abdômen plano, cintura bem definida. Seios pequenos-médios, naturais, que se acomodavam com leveza sob a blusa. Quadris pouco pronunciados, mas sustentando nádegas firmes, de formato oval, bem colocadas. As pernas eram longas, finas, elegantes.

— A gente ainda não se conhece, né? — disse rápido demais. — Eu me chamo Tatiana.

— Antônio. Lembro da senhora nas reuniões.

— Senhora, não. Por favor — reagiu, rindo nervosa.

Ela começou a puxar assunto sobre o prédio, sobre a vida, sobre os filmes no cinema, sobre o calor, sobre qualquer coisa que surgisse. Falava muito, gesticulava, sorria. Um furacão! E, vez ou outra, os olhos escapavam pra olhar pro volume do meu pau.

Parecia haver uma mistura estranha de culpa, excitação, tesão gritando latente e nervosismo, como se ela estivesse lutando contra um impulso que não queria admitir nem pra si mesma. Era uma mistura maluca de Andréia, Sarah e Jéssica.

— A gente podia, sei lá, trocar contato — sugeriu, do nada. — Às vezes é bom conhecer mais gente no prédio.

Assenti e trocamos números de WhatsApp.

Quando o andar dela chegou, ela respirou fundo e segurou a porta.

— Bom te conhecer, Antônio.

— Igualmente, Tatiana.

— Olha... Se você precisar de ajuda pra alguma coisa. Qualquer coisa. Não importa o quão mínimo ou maluco for o problema. Se precisar só de um ouvido amigo, um ombro amigo ou fazer uma grande denúncia pra abalar a política da Paraíba, não importa. Me manda mensagem. Me liga. Qualquer hora. Sempre que você precisar, eu vou estar por perto.

Assenti, mais assustado que agradecido. E, quando ela saiu, antes das portas fecharem, ainda olhou uma última vez pro meu pau, como se estivesse tentando guardar aquela imagem.

Na quinta, eu já estava de volta a uma versão depurada do meu antigo eu pré-Letícia. Andava confiante e passava isso a quem via. Naquela noite, esbarrei em mais um trio feminino que voltava da academia. Rebecca, Eliana e Carolina.

A evangélica mais gostosa do prédio, a mulher mais gostosa do mundo e a peituda gostosa intelectual. O trio não pareceu com tanta sede ao pote quanto a Andréia, mas também parecia simpático demais com o ex-namorado de uma amiga deles com quem mal falavam. Eu respondi na mesma moeda, oferecendo sorrisos e palavras gentis a quem me dava.

No elevador, desta vez, encontrei a Cinthia vinda do estacionamento. Ela me viu e abriu um sorriso genuíno. A Cinthia tinha um corpo que eu conhecia de cor. Seios relativamente fartos, quadris generosos, uma maciez geral que contrastava com a postura confiante. O cabelo bem cuidado, o perfume familiar. Apesar do pouco tempo juntos, tinha história ali, uma semana de transas e intimidade compartilhada.

— Você tá diferente. — Ela me olhou de cima a baixo, sem disfarçar.

— Diferente bom ou ruim?

— Digamos que você voltou a ser o garanhão gostoso em que gosto de cavalgar.

— Acredito que isso seja bom — falei, brincando.

— O importante é que fez bem pra você.

Quando o elevador parou no andar dela, a Cinthia se aproximou, me puxou pela camisa e me deu um beijo na boca. Familiar. Quente.

— Se cuida — completou, sorrindo antes de sair.

As coisas realmente tinham mudado nos últimos dias.

Os dias foram passando. No domingo de manhãzinha, eu tinha acordado bastante cedo pra correr na praça. Na volta, acabei esbarrando com o Jonas, e um saco de pães ainda quentes, no hall enquanto esperava o elevador. Ele parecia feliz. Andava tranquilo, ombros soltos, expressão serena demais pra alguém como ele. Não o via tão feliz desde que tinha enrabado a Letícia.

— Bom dia, Antônio.

— Bom dia — respondi, assentindo com a cabeça.

O elevador abriu. Entramos. O Jonas olhou de relance pro espelho do elevador e depois pra mim.

— Você parece diferente — comentou. — Mais confiante. Na faculdade também. A postura mudou.

— Talvez eu só tenha parado de chorar pelos cantos.

Silêncio. O elevador subia devagar.

— A Cinthia comentou comigo que você é do Nordeste — disse Jonas, pigarreando. — É verdade?

Olhei pra ele, surpreso.

— Sou de João Pessoa. Como você nunca reparou no meu sotaque?

— Você quase não tem — respondeu Jonas. — Comparado com o seu Geraldo, então... nem se fala. Até a Natália tem mais sotaque do interior do Paraná do que você tem sotaque nordestino.

— A professora Natália é do interior do Paraná?

Que coisa! Nunca ia suspeitar. Ele confirmou com a cabeça e achei justo responder à questão do sotaque.

— Anos em colégio caro, faculdade fora, convivendo com gente de tudo quanto é lugar. O sotaque vai se diluindo — expliquei. — Minha mãe já reclamou que parece que eu tô falando mais neutro.

— Nunca pensei muito de onde você vinha — admitiu Jonas. — Pra ser sincero, nunca me importei.

Outro silêncio.

— A Cinthia também comentou que as famílias de vocês dois... Digo, a sua e a da Letícia... São muito, muito ricas.

Eu respirei fundo antes de responder.

— São, sim.

Por dentro, eu ri. Não de humor. De ironia. Pensei nos sobrenomes, nas usinas, no futuro que me era reservado se eu voltasse pra lá, nos meus parentes. Por fora, mantive a voz neutra.

— Digamos que as duas são ricas o bastante pra não gostar de exposição — complementei.

Jonas hesitou por um segundo, como que medindo as próximas palavras.

— Existe algum risco de, talvez, quem sabe, seus pais mandarem alguém me bater ou me capar por eu ter... enrabado você?

Por fora, mantive a reação mais imparcial do mundo. Mas por dentro, eu tava gargalhando. Vindo do Jonas, eu já estava pensando que ele estivesse sendo interesseiro. Provavelmente pensando em como tirar vantagem ou conseguir dinheiro, favores, qualquer coisa assim. Mas entendi a real. Era só um cara de meia-idade que tava com o cu travado de medo de ter mexido com gente poderosa demais sem saber.

— Não — respondi, firme. — Pode ficar tranquilo. Ninguém vai atrás de você por isso.

Ele visivelmente relaxou.

— Obrigado — disse Jonas, mais leve. — De verdade.

— Só uma coisa — acrescentei. — Seja discreto sobre isso. Sobre as nossas famílias. Pouquíssima gente sabe. Nem eu nem a Letícia queremos que isso vire assunto de corredor.

Jonas assentiu imediatamente.

— Pode ficar tranquilo. Tem a minha palavra de que não vou contar pra ninguém — garantiu, com um sorriso de quem prefere evitar qualquer tipo de problema.

As portas se abriram e eu saí. Bom, pelo menos o Jonas não seria problema nos próximos meses.

Horas depois, ainda pela manhã, desci pra piscina. Só de bermuda e sunga por baixo porque queria mais era mergulhar um pouco porque tava calor mesmo. Chegando lá, parte da mulherada já estava por lá, espalhada pelas espreguiçadeiras.

A primeira que chamou atenção foi a Andréia, deitada de bunda pra cima, se bronzeando. A calcinha do biquíni sumia no meio das curvas absurdas, redondas, altas daquela raba abençoada.

Mais ao lado, a Letícia estava lendo numa espreguiçadeira. O biquíni dela era bem diferente do que costumava usar quando a gente namorava. A parte de baixo era bem grande e bem comportado. Além de tampar a bunda toda, se ela subisse tudo, iria até o umbigo. A parte de cima sustentava os seios sem chamar atenção, na verdade mais parecia um top que um sutiã. Seria aquele o futuro das roupas de banho se a dona Marieta vencesse?

Mais afastada, a Natália deitada de barriga pra cima em outra espreguiçadeira. Óculos escuros no rosto, biquíni pequeno. O corpo dela era diferente das outras, mais definido. Barriga chapada, pernas fortes, cintura menos marcada e uma raba que era uma tentação. Menor que a da Andréia e maior que a Letícia.

A Eliana estava na piscina. Meio encostada na borda, braços apoiados, corpo inclinado pra frente. A parte de cima do biquíni segurava os peitões com firmeza, mas deixava o colo em evidência, e a parte de baixo cavava o quadril. Ela percebeu meu olhar e sorriu.

— Bom dia, Antônio — disse ela, apoiando melhor os cotovelos na borda.

— Bom dia — respondi, entrando na piscina. Comecei a nadar devagar, só pra sentir a água.

Estava me sentindo mais leve. Voltei pra borda e puxei assunto com a Eliana. Conversamos algumas banalidades. Notei que ela estava apenas sendo simpática e não dando brecha. Então, na primeira deixa me afastei e fui nadar um pouco. Saudades de dar voltas nas piscina. Preferia uma olímpica, de 50 metros, mas aquela dava pro gasto.

Foi quando que a Letícia ido pra uma espreguiçadeira do lado da Natália e virado de bunda pra cima. Logo depois, a Natália fez o mesmo. As duas lado a lado, como se fosse uma comparação involuntária de bundas.

A bunda da Letícia parecia menor, mas mais macia. Com um formato mais ovalado e empinado. Não se espalhava, se sustentava. A bunda da Natália era maior, em formato de pêssego bem pronunciado. Parecia mais muscular e realçada pela cintura fina.

Saí da piscina e, sem pensar muito, e me aproximei da Natália.

— Quer que eu passe bronzeador nas costas?

Ela virou o rosto de leve, tirando os óculos escuros.

— Obrigada, Antônio, mas não precisa se incomodar.

— Tranquilo — não quis insistir.

Antes que eu me afastasse, ouvi a voz da Letícia.

— Se você quiser, pode passar em mim — disse ela, olhando por cima do ombro. — Não alcanço direito.

Hesitei por um segundo antes de pegar o bronzeador e topar. Não tinha nada demais. Éramos dois adultos maduros e eu estava apenas fazendo um favor a ela.

Enquanto ainda me posicionava atrás da espreguiçadeira da minha ex, uma sombra vinda das origens do condomínio se aproximou de nós três.

— Ô Natália, quer ajuda aí? — disse seu Raimundo, com o bronzeador na mão e um sorriso no rosto. — Posso passar pra você.

A Natália pensou por um instante e sorriu.

— Pode ser, seu Raimundo. Obrigada.

Ela se ajeitou melhor na espreguiçadeira, enquanto o velho setentão ajoelhou-se perto dela e começou a passar o bronzeador. Começou pela nuca, passou nos braços e nas costas, bem devagar.

Por minha vez, comecei a espalhar o bronzeador nas costas da Letícia. Enquanto tocava a pele dos braços dela, veio a memória de todas as vezes que tinha feito isso com ela. As românticas, as normais e as que eram uma desculpa para nos tocarmos em público.

— Você não vê problema nisso, né? — perguntei, por desencargo de consciência.

— Você sempre foi ótimo nisso. E, convenhamos, não tem um centímetro do meu corpo que você já não conheça — respondeu Letícia, sem nem virar pra trás. — Não tem nada de inédito pra ti aqui.

— Mas nós somos ex-

— E daí? Nós somos adultos. Prefiro sermos civilizados. Ou você prefere virar aquele ex dramático, do tipo “te odeio pra sempre”, que evita qualquer contato e obriga os amigos a escolher lado?

Soltei um riso curto.

— Prefiro sermos civilizados.

— Então relaxa — disse ela. — Me faz esse favor com bronzeador e só não abusa da minha boa vontade.

Enquanto espalhava o bronzeador pelos ombros e descia pelas costas, senti a maciez da pele dela. Era uma coisa diferente da pura luxúria que seria se eu estivesse passando o bronzeador na Natália. Pensando nela, acabei olhando pro lado.

O seu Raimundo se movia com calma, mãos firmes, espalhando o bronzeador como se fosse uma massagem. Aliás, o que ele estava fazendo parecia mais uma massagem do que passando o protetor. As mãos desciam, subiam, contornavam cada centímetro das costas e dos ombros dela. A Natália não dizia nada. Ela parecia totalmente entregue àquela massagem quase hipnótico. Daí, o velho desceu as mãos e continuou a passar o bronzeador nas pernas, nos pés e voltou pelas coxas.

Algo naquela cena me prendeu o olhar. Não era só o contraste. O jeito como a Natália estava entregue àquilo. Eu queria assistir mais, queria saber até onde aquilo iria. E o pau começou a endurecer dentro da sunga. Ainda bem que ainda tinha a bermuda de tactel pra disfarçar.

Voltei minha atenção pra Letícia e continuei passando o bronzeador, agora com movimentos mais longos, mais atentos. Mas me flagrei tentando copiar os movimentos do velho Raimundo. Quando ele desceu pras coxas da ruiva, minhas mãos acompanharam o mesmo caminho, espalhando o creme pelas coxas da Letícia. Imitava o jeito, mas não tinha a mesma técnica.

Quando as mãos do seu Raimundo chegaram na bunda, o velho não hesitou em encher a mão com o bronzeador e se deliciar passando nas nádegas da Natália. A professora ruiva estava tão entregue que ainda ajudou um pouquinho, abrindo as pernas. Vendo isso, ele se animou completamente e, com dedicação, passou muito bronzeador naquela região, enquanto quase disfarçadamente bolinava sua deliciosa bunda. A Natália continuava imóvel, totalmente entregue àquela massagem irresistível, deixando o velho se deliciar nas suas curvas.

O velho Raimundo devia ter aprendido uns truques infalíveis nos seus tempos de auge. Bem que eu queria que ele me ensinasse aquela massagem.

Tão fascinado com a massagem do velho na ruiva, sem perceber o que estava fazendo, acabei copiando os movimentos dele na bunda da minha ex. E isso configurava “abusar da boa vontade”. Pra minha sorte, a Letícia olhou pro lado e, talvez tenha entendido o que rolou, antes de falar:

— Acho que já está bom, Antônio. Obrigada.

Parei na hora, ao perceber que estava bolinando a bunda dela e logo tirei as mãos. Ela não parecia irritada, principalmente por eu ter me afastado logo.

Me despedi meio envergonhado e, com o pau ainda duro demais pra ficar andando demais, mergulhei na piscina. Precisava de toda a água fria e pensamentos broxantes pra esfriar minha cabeça o suficiente pra eu voltar pra casa.

Naquela noite, decidi aproveitar a nova sauna do prédio. Pensei, domingo à noite, com certeza estaria vazia.

Tinha acabado de me trocar e a toalha branca que peguei era curta demais. Talvez fosse suficiente pra um homem menos dotado, mas em mim a cabeça devia ser visível a cada passo. Não era arrogância, era constatar que eu tinha problemas que nem todo mundo tem.

Quando empurrei a porta de vidro, o vapor quente me abraçou e encontrei o Enéias sentado no banco de madeira, relaxado.

A toalha branca dele era tão curta quanto a minha e ele tinha o mesmo probleminha da cabeça do pau ficar aparecendo por ser dotado demais. Com a diferença que ele não se importava. As coxas grossas, musculosas, estavam abertas sem pudor. O abdômen de deus grego, o peito peludo, estava à mostra pra quem quisesse ver. Ombros largos, braços fortes repousando nos joelhos. A pele morena brilhava com o suor, e o vapor só fazia tudo parecer mais intenso. Era o tipo de homem que atraía mulheres e homens.

— Opa — disse ele, com um meio sorriso preguiçoso. — Boa noite.

— Boa... — tentei parecer mais tranquilo do que me sentia.

— Te conheço de vista — disse ele, após me encarar como quem procura minha ficha num arquivo de rivais irrelevantes. — Mas confesso que não lembro o nome.

— Antônio.

— Enéias — respondeu, como se ele não fosse uma das pessoas mais conhecidas e queridas do prédio. — Prazer agora, oficialmente.

Sentei no banco oposto, sentindo o calor subir pela pele e relaxar os músculos.

— Vem muito aqui? — perguntou ele, direto.

— Primeira vez. E você?

— Venho todas as noites. Foi a melhor obra do prédio. O síndico mereceu todas as reeleições.

O Enéias parecia ter um pau quase do mesmo tamanho que o meu, mas ficava com as pernas abertas. Dava pra ver o instrumento escapando pela toalha. Ele não se importava, na verdade se orgulhava.

Foi quando o Enéias olhou pra mim, como que me desafiando a fazer o mesmo. Hesitei por um momento, mas ele já estava se exibindo e só tinha nós dois. Não vi problemas. Abri minhas pernas, deixando meu cacete escorregar entre elas no meio da toalha.

— Pelo visto, você tem o segundo maior pau do prédio — comentou Enéias olhando pro meu cacete amolecido. Claro que ele se colocava como o maior de todos e eu que não ia brigar por isso.

Apenas ri e ele acabou rindo junto. Era como se compartilhássemos um pequeno momento quase homoerótico. E o fato dele ter manjado a minha rola me fez pensar se ele também seria bissexual ou se era apenas competitivo a esse ponto.

Lembrei das palavras do Jonas: se é isso que você quer, procure alguém solteiro e interessante que queira dar ou comer seu cuzinho E faça isso. Será que era a oportunidade? Eu estava hesitante demais para perguntar se alguma coisa ia rolar, porque nunca havia feito essa parte com outro homem antes. Mesmo com o Jonas, a Letícia quem cuidou de toda a negociação.

Foi quando a porta se abriu e entraram duas mulheres na sauna.

A primeira foi a ruiva Larissa. A toalha branca mal dava conta dos quadris firmes e das coxas cheias. Os braços fortes, o corpo inteiro com aquela densidade viva de músculo em descanso. A pele clara, salpicada de pintinhas, parecia ainda mais bonita naquele contraste com o ambiente quente.

A segunda foi a loira Milla. A toalha dela estava enrolada justo demais na cintura, desenhava uma bunda grande, redonda, projetada, impossível de ignorar. As coxas grossas se tocavam quando ela caminhava, firmes, cheias. O tronco curvilíneo subia até os seios médios, bem sustentados pelo nó apertado da toalha.

— Olha só quem tá aqui — disse Larissa.

— Domingo à noite é pra relaxar — respondeu Enéias, sem cerimônia.

— Boa noite, gente — completou Milla, a voz grave e segura.

— Boa noite — disse eu, tentando manter a compostura.

A Larissa sentou do meu lado. A Milla foi direto para o banco ao lado do Enéias.

— Sauna cheia hoje, hein? — começou Milla, olhando o pau do Enéias sem pudor algum.

— Eu diria que a configuração está perfeita — respondeu ele, avaliando-a de cima a baixo.

A Larissa se inclinou levemente na minha direção.

— Você parece bem melhor que no começo da semana — comentou, olhando minhas pernas abertas e abrindo as dela.

— E estou melhor agora...

— Você parece mais quieto do que eu imaginava — comentou Larissa.

— Depende da companhia. Com algumas, sou mais direto.

— Tá quente aqui, não? — disse Enéias. — Vocês se importam se eu ficar mais à vontade e tirar a toalha. Digo, tem duas damas aqui. Só faria isso com a permissão delas.

— À vontade, meu querido — respondeu Larissa.

— Se você tirar a sua, eu tiro a minha — desafiou Milla.

— Obrigado. Eu gosto de ficar pelado, sabem? Sou naturalista...

Nisso, o Enéias tirou sua toalha, jogou em algum canto e ficou totalmente nu, com as pernas abertas. Exibindo o seu pau mole com a cabeça exposta. E, porra, o cacete dele era quase do tamanho do meu mesmo. Talvez o meu fosse um pouco mais grosso, mas não dava pra confirmar mole e eu não queria competir. Se me perguntassem de um jeito que ele fosse saber, iria dizer que o dele é maior e pronto, pra evitar dor de cabeça.

A Milla olhou pro corpo escultural do Enéias e decidiu que não ia ficar por isso mesmo. Tirou a toalha ali mesmo e a jogou no mesmo canto da do Enéias.

A loira era mesmo atlética e gostosa. Costas retas, seios médios, porém bicudos. Sua barriga era enxuta como de uma atleta. Mas o que ela tinha de principal atração era a sua raba. Uma bela e gigante bunda bem arredondada de cobrar caro a derrota pra Andréia, um par de coxões firmes e uma bucetona inchada, de lábios volumosos, bem raspadinha. Ela deixava as pernas tão abertas quanto o Enéias.

Meu coração acelerou. Eu e a Larissa nos entreolhamos. A gente sabia que aquilo ia terminar em sexo. Nossa decisão era saber se participaríamos. Tivemos uma conversa muda e os dois tiraram suas toalhas ao mesmo tempo.

A Larissa tinha mesmo o corpo de uma crossfiteira. Seios médios e firmes. Ombros arredondados. Uma bunda de tamanho médio, musculosa e com formato arredondado. Coxas cheias e musculosas. Uma bucetinha bem rosada, condizente com a pele bem clara e os pentelhos ruivos completavam o perfil.

Não foi preciso dizer muita coisa depois disso. Logo, o Enéias e a Milla estavam aos beijos de um lado, enquanto eu e a Larissa estávamos nos pegando do outro. Os nossos paus já estavam ficando duros pela visão das duas gostosas e o Enéias já estava forçando a Milla a ficar de joelhos pra endurecer e chupar o seu pau grosso.

Enquanto a Milla chupava aquele pau grosso, o Enéias dava tapinhas na bunda da Milla. Não levou muito pro Enéias se levantar e desligar o aquecimento da sauna. Quando ele voltou, a Milla já estava esperando de quatro. O médico gostou do que viu, se ajoelhou atrás da Milla e, sem muita preliminar, guiou o seu pau gigante pra entrada da bucetona dela. Deu pra ver quando a Milla se encolhendo quando o cacete foi ganhando terreno dentro da sua buceta.

Do meu lado, a Larissa estava punhetando o meu pau latejante enquanto assistíamos ao casal mais velho transando. Eu me peguei sentindo bastante excitado vendo aqueles dois trepando. Não conhecia esse meu lado mais voyeur. A Larissa estava mais interessado no meu instrumento grosso de 24 cm.

Enquanto o Enéias bombava forte na buceta da Milla, que gemia alto, a Larissa caiu de boca no meu pau. Ela começou a chupar ele, meio que dividindo em partes. Ora a cabeça, ora o caule. Ela chupava com uma mão alisando as minhas bolas. Aproveitei para explorar o corpo e as costas da Larissa durante o boquete.

A Larissa era sensacional no boquete. Sua boca quente estava me deixava louco de tesão. E, pra minha surpresa, o Enéias parou de comer a Milla e sentou ao meu lado no banco da sauna.

— Hora de cavalgar! — disse ele, olhando tanto pra Milla quanto pra Larissa.

Sem questionar as ordens do médico, a Milla se levantou sorrindo e se sentou no colo do Enéias, enquanto ao lado a Larissa pulou as demais preliminares e, encaixando o meu cacete na entrada da sua bucetinha rosada com uma das mãos, foi sentando no meu colo.

O meu cacete entrou deslizando com dificuldade em sua bucetinha apertada. A Larissa trincou os dentes em certo momento. Quando entrou tudo, ficamos um tempinho parados, esperando ela se acostumar com um falo tão grande dentro de si. Aos poucos, com a anuência dela, comecei a bombar devagar e, aos poucos, a Larissa foi tomada pelo prazer. Enquanto isso, a Milla já estava uma verdadeira amazona montando o indômito Enéias. Aos poucos, a Larissa foi ganhando confiança e começou a cavalgar na minha rola.

Em pouco tempo, a Larissa e a Milla estavam cavalgando como amazonas loucas em cima da minha rola e da do Enéias. O barulho dos nossos corpos e gemidos ecoava pela sauna, protegido do exterior pelos vestiários o corredor de entrada e as portas.

Com os gemidos da Milla cada vez mais fortes, o Enéias segurou a loira pelo quadril e ficou empurrou com força fundo na buceta dela. A Milla deu um gemido mais forte, enquanto seu corpo estremecia todo. Com ela atingindo o orgasmo, ela deixou seu corpo desabar ao lado do Enéias.

Ver a colega gozar pareceu excitar ainda mais a Larissa, que gemeu forte e senti estremecer todinha no meu pau. Ela se largou nos meus peitos em um abraço improvisado e me beijou na boca.

— Hora de trocar! — ordenou Enéias, cada vez mais confiante de que mandava na transa.

Pra minha surpresa, a Larissa obedeceu se levantando do meu colo. Logo, a Milla veio até mim e a Larissa se sentou no colo do Enéias. A Milla era um mulherão e já foi sentando em mim. Sua bucetona já acostumada previamente com o cacete do Enéias parecia acomodar meu cacete com mais facilidade, como se fosse uma bainha quente adequada à minha espada.

Ao meu lado, deu pra mim e Milla percebermos que Enéias e Larissa já tinham certas intimidade. Isso acionou o nosso lado mais competitivo e começamos a nos beijar na boca com tesão. Pra mostrar que éramos pro outro casal que éramos tão tesudos quanto. Não levou muito e já estavam Milla e Larissa cavalgando alucinadamente nas nossas picas.

Não levou muito pra que as duas gozassem mais uma vez, apertando nossos paus. Senti o corpo da Milla corpo estremecer. Ela caiu sobre mim em um abraço, enquanto eu beijava sua boca, sem tirar o meu cacete ainda duro e querendo mais da sua buceta. Nós quatro ficamos assim por um tempinho. Mas nem eu e nem tínhamos gozado ainda e os dois paus estavam com vontade de mais.

Foi quando o médico mandou trocar novamente. Quando demos por si, o Enéias já tinha levantado, puxou a Milla para si e a colocado de quatro no chão. Ele ia enrabar aquela loira gostosona. E com uma bunda daquelas quem não quisesse a enrabar era doido mesmo. Eu e a Larissa nos olhamos em dúvida, mas o meu pau estava dando solavancos de prazer, louco pra enrabar a ruivinha. Ela cedeu e se levantou pra ficar ao lado da Milla e Enéias.

Com a Larissa de quatro no chão, me ajoelhei atrás dela. A sua bunda era ainda mais clara e branquinha que o resto do corpo por causa dos shorts e biquinis que a protegiam do sol. Não tínhamos os cremes corretos pra lubrificar ali. Era se virar com cuspe e tentar a sorte. Abri as suas nádegas e posicionei o meu pau na entrada do cuzinho fechadinho dela.

— Confia em mim, sei o que estou fazendo — disse, querendo diminuir seu possível nervosismo. Pensei em perguntar se ela era virgem atrás, mas julguei que era uma pergunta íntima demais pro pouco que nos conhecíamos.

— Confio...

Fui enfiando devagarzinho, ia e voltava. Jogava mais cuspe e enfiava mais um pouquinho. Ela foi relaxando e fui ganhando cada vez mais espaço. Depois de muito vai-e-vem, a cabeça tinha entrado. Esperei um pouquinho, ela se acostumar e recomecei.

Quando metade do meu caralho já estava dentro, puxei a Larissa para mim, virei seu tronco e dei um belo beijo na sua boca. Empolgados e excitados, continuamos entrelaçando nossas línguas enquanto eu ia metendo o que restava do cacete no cuzinho dela.

Ao nosso lado, o Enéias e a Milla tinham cedido aos seus instintos competitivos. Não sei se ele foi carinhoso na hora de enfiar no cuzinho dela, mas ele já estava bombando com força mesmo. Era cada estocada forte que parecia que ele queria que ela admitisse que sentia alguma dor. E tapas na bunda. Mas a Milla aguentava tudo e ainda olhava rindo pra ele, como que o desafiasse com um “isso é tudo que você pode fazer” mudo. E mais tapas na bunda dela.

Quando senti que a Larissa estava pronta e acostumada com meu cacetão no seu cuzinho, comecei a foder a bunda dela. Eu a segurava pelo quadris e ia bombando devagar, sentindo o terreno antes de aumentar o ritmo. Aos poucos, comecei a me soltar. Enquanto a Larissa se contorcia na minha frente, eu ia estocando o quanto podia naquela bundinha talvez virgem da ruiva crossfiteira.

Enquanto bombava, voltei a explorar o corpo da ruivinha. Fui reto pros seus seios, que ainda não tive tempo de mamar direito. Sem muito como fazer isso pela posição em que estávamos, segurei seus mamilos enrijecidos e os fiquei massageando. Queria poder lambê-los e chupá-los, mas precisaria que ela fosse uma contorcionista pra dobrar tanto.

Nós já estávamos em um ritmo bom, com minhas estocadas indo com força dentro do cuzinho dela. Pensei que ia encher aquele cuzinho com minha porra, mas o Enéias tinha outros planos.

— Hora de trocar!

Eu não queria trocar. Eu queria continuar com a Larissa, mas as duas obedeceram. E, mesmo sendo mais prático eu e o Enéias trocarmos de lugares, já foram a Milla pra perto de mim e a Larissa ficar de quatro na frente do Enéias.

Eu estava contrariado, mas aí viram a bela raba da Milla na minha frente, de quatro. Era uma bunda bem grande e lisinha em relação à cintura e às coxas, bem empinada e com formato coração invertido. A Milla tinha muito orgulho dessa bunda e não escondia isso em seu Instagram. Vendo tão de perto, entendia a razão do orgulho e posso assegurar que só um louco rejeitaria a chance de comer essa bunda.

Em pouco tempo, eu já estava puxando a Milla pra perto de mim, tascando um beijaço naquela boca quentinha, agarrando os seios dela e brincando com seus mamilos durinhos. Ela retribuía, segurou a minha boca e me beijou com mais força, como que pra mostrar o que ela julgava ser um “beijaço”. Enquanto sua bunda se esfregava no meu pau duro.

O Enéias olhou pra nós dois e não quis mais perder tempo e começou a forçar o seu cacete nas pregas da Larissa. Estava na dúvida se eles já tinham feito anal antes. Ele deu uns tapas na bunda da crossfiteira e foi enfiando, tirando e colocando, mas com menos paciência que eu. Mas a ruiva olhou na minha direção com uma expressão de quem estava gostando.

Do meu lado, eu fui enfiando lentamente o cacete dentro do cuzinho da loira marombeira. O rabo dela estava bem arrombado, digo aberto, pelo Enéias e não foi tão complicado. Ainda assim, ela trincou os dentes pra acomodar o meu cacete um pouco maior e mais grosso. Em pouco tempo, a segurei pelos quadris e comecei a bombar naquela bundona.

Ao nosso lado, o Enéias já estava socando com vontade dentro da Larissa, que trincava os dentes pra aguentar tudo. Trocamos olhares mais uma vez, mas o Enéias percebeu e começou a estocar com ainda mais força. Como se quisesse forçar a Larissa a parar de olhar pra mim e pra Milla.

Tanto eu quanto o Enéias aceleramos os ritmos das nossas estocadas, como se ambos quiséssemos ouvir os barulhos dos choques entre os corpos. A Milla e a Larissa aguentavam tudo bem, gemendo alto.

Nesse ritmo, eu não ia aguentar mais tempo. Tinha aguentado até demais, duas cavalgadas e duas enrabadas. Senti o orgasmo vindo. Ao nosso lado, o Enéias começou a encher o cuzinho da Larissa com sua porra quente. A ruiva ainda deu uma reboladinha antes de se deixar cair no chão.

Não resisti mais e o gozo veio como um vulcão, em jatadas dentro do cuzinho da Milla. Por causa da minha distração vendo o outro casal gozar, esqueci de perguntar se podia gozar dentro. Foram várias jatadas de porra quente dentro daquela raba loira. A Milla soltou um último gemido, não sabia se ela tinha gozado ou se estava interpretando porque isso fazia um espetáculo melhor pro outro casal. Quando tinha terminado de alojar toda a porra dentro do cuzinho, tirei de dentro com ela já meia bomba. Nós quatro caímos no chão, exaustos pelo esforço sexual.

Ficamos assim por um bom tempo, apenas nos recuperamos e respirando alto. Nesse sei quantos minutos ficamos assim. Meu corpo estava de um jeito que eu queria mais, mas precisava de um descanso de uma meia-hora pra continuar.

O Enéias foi o primeiro a quebrar o silêncio.

— Vocês duas são incríveis — disse, num tom suave, olhando para as duas mulheres com um sorriso carinhoso.

A Milla apoiou os cotovelos nos joelhos, o corpo nu brilhando de suor.

— E você também fez jus ao que imaginei de ti...

A Larissa esticou as pernas, relaxada, e comentou:

— Vocês dois me arrombaram, seus filhos da puta! — Suspirou forte. — Mas eu gostei. Gostei pra caralho!

— Estou sempre ao dispor das damas pra mais quando lhe convierem... — disse Enéias respondeu.

Observava calado como o Enéias parecia carinhoso e delicado com as duas. Não era a toa que a mulherada caía na rola dele e, segundo diziam à boca pequena, sempre voltavam.

A Milla foi a primeira se levantar, alongando o corpo nu sem nenhuma pressa.

— Vou catar o contato de vocês no grupo do condomínio — disse. — Mais fácil do que trocar agora.

Eu, Larissa e Enéias concordamos.

A Larissa levantou em seguida, pegou a toalha e enrolou de volta no corpo. A Milla pegou a toalha, mas não se deu ao trabalho de fazer o mesmo. Parecia completamente à vontade sua nudez.

As duas se aproximaram para se despedir. A Larissa me deu um beijo na boca, demorado o suficiente pra dizer que queria mais, mas curto o suficiente pra deixar claro que não era uma promessa. Em seguida, ela beijou o Enéias na boca e se virou para sair.

A Milla veio em seguida. Me beijou com mais firmeza, a mão no meu ombro.

— A gente se fala — disse, confiante.

Ela beijou o Enéias na boca também, passou a mão pelo peito dele quase arranhando o peito cabeludo. E se virou nua, nos deixando com a visão da sua bela e gigantesca bunda.

Quando as duas saíram, o clima mudou.

O Enéias soltou o ar com força e se recostou no banco, o olhar indiferente, mais calculista.

— Uma a mais pra coleção — disse, como quem comenta placar.

— É o quê?

— Eu já tinha comido a Larissa algumas vezes, mas a Milla era inédita.

— Como assim?

— Não gosto de repetir figurinhas, a menos que sejam muito gostosas ou muito convenientes — explicou, com tranquilidade assustadora. — Agora já comi essas duas. Tenho ainda dezenas pra comer só na Torre-B.

— Você fala disso de um jeito tão...

— Honesto? — ele riu. — É assim que funciona pra mim. E, convenhamos, que você não é tão diferente de mim. Quantas vocês já comeu só neste prédio.

Meu silêncio e minha vergonha deram razão a ele.

— É assim que tem que ser mesmo. Tem que comer todas as gostosas que puder. Tem que pegar todas, passar o rodo mesmo. Esfregar na cara de qualquer metida a santinha que te rejeite que ela não é nada. Que você pode ter qualquer mulher que quiser. Só estalando os dedos.

— E quando isso acaba?

— Acabar? Tá dizendo quando eu comer todas que dava pra comer aqui e enjoar de repetir almoço? Aí, eu me mudo. Só o que tem são condomínios aqui no prédio. E soube que tem uns bem mais liberais e com aluguel mais barato que o nosso.

Aquilo me deixava desconfortável, mas eu não podia deixar de dar razão a ele. Era aquilo que eu tinha planejado fazer com a Letícia no final da semana anterior. Passar o rodo em geral e esfregar isso na cara dela. Mas... Eu queria isso agora? Eu queria magoar a garota simpática que eu amei e que foi tão madura comigo mais cedo? Eu queria usar a Alessandra e a Cinthia, que deixaram claro durante a semana que queriam o meu bem?

— Entendo — respondi da forma mais educada e neutra pra evitar briga.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Antes que eu perdesse a coragem, perguntei:

— Deixa eu te perguntar uma coisa: Você já... ficou com outro cara, outro homem? Ou já teve vontade?

— Eca. Eu, não.

— Nunca? — perguntei, mais por curiosidade do que insistência.

— Nunca — repetiu. —Não é minha praia.

Assenti, respeitando.

— Pra mim, esse papo de bissexualismo é papo que a gente joga na mulherada — continuou. — Mulher bi é o paraíso. Perfeita pra ménage e assistir elas se pegando é um sonho. O meu conselho é imaginar como se toda mulher fosse um pouco bi e levar na conversa. A maioria vai topar um ménage e, meu amigo, todo mundo tem que ver as aranhas brigando pelo menos uma vezinha. Mas homem bi? Homem não. Homem é outra história.

Fiquei quieto. Por dentro, pensava um monte de coisas. Sobre rótulos. Sobre eu queria dizer que ele tava errado e que eu tinha gostado. E queria experimentar com alguém. Sobre como eu gostava muito de mulheres, mas também tinha vontade de experimentar todos os lados de transa com homens pra saber o que achava. Não só dar o cu, mas comer também. Mas fiquei quieto. Era melhor assim. Evitaria uma confusão.

— É, faz sentido — foi a resposta mais política que me veio na cabeça.

— Exato — respondeu ele, satisfeito. — Bom papo, boa noite.

Ele se levantou, pegou a toalha e saiu, me deixando sozinho com o silêncio e o calor.

Continuei sentado ali mais um tempo, perdido em pensamentos. Como eu ia descobrir encontrar um cara que estivesse disposto? Como reconhecer sinais de quem era homo ou bi? Não dava pra sair perguntando por aí.... Na verdade, dava sim. Talvez a ideia do Jonas de uma conta no Grindr, além da do Tinder, não fosse uma má ideia...

Nem sei quanto tempo fiquei lá pensando sobre isso antes de levantar e ir ao banheiro da sauna. Entrei no box, liguei o chuveiro e deixei a água cair enquanto tentava organizar os pensamentos. Sei lá, o Enéias me passou um gosto ruim na boca. Eu não queria ser que nem ele, tratando todas com descartáveis.

Poxa. Eu era amava a Letícia e eu realmente gostava da forma carinhosa como a Cinthia e a Alessandra eram simpática e se importavam comigo. E não teria problemas em sair com a Larissa mais vezes. A Milla tinha uns papos estranhos, mas qualquer mulher com aquela raba merece o benefício da dúvida.

Eu não queria ser que nem o Enéias, mas também não queria ser oportunista como o Jonas. Eu precisava trilhar um caminho próprio, mas não sabia como fazer. Era chato, mas talvez o Jonas estivesse certo. Eu deveria simplificar certas coisas enquanto experimento e descubro o que realmente gosto.

Fiquei tanto tempo pensativo debaixo do chuveiro que perdi a noção do tempo. Quando saí da ducha, levei um susto. Entre a sauna, a transa, o pós, os pensamentos e a chuveirada, o relógio no celular marcava quase meia-noite.

Um pouco assustado, fui de toalha branca mesmo, como tava na porta, só pra garantir que não tava trancada por fora. Qualquer coisa, no desespero, correria do jeito que estava até a portaria. Lá, o seu Geraldo ou o seu João com certeza me ajudariam, me deixando me vestir num cantinho.

Girei a maçaneta, forcei um pouco e a porta realmente estava trancada. Mas, pra minha surpresa, estava trancada por dentro. Tinha gente na sauna além de mim. Foi quando ouvi barulhos vindos da sauna. Vozes abafadas. Os sons inconfundíveis de gemidos, beijos e pegação de um casal.

Meu coração acelerou. Estava apreensivo e curioso demais. Caminhei devagar até a porta, a mão já no puxador e abri de uma vez, pra flagrar mesmo.

E flagrei um casal pelado que estava nas preliminares do sexo e quase deu um pulo no susto ao me ver. E eu também me assustei ao reconhece-los.

— Puta que pariu! — dissemos os três.

Pois bem, leitor. No próximo capítulo, eu vou enrabar a sexta condômina do prédio. Digam nos comentários qual delas você torce para que seja aquela que eu consiga comer e enrabar desta vez.

Mas antes do meu próximo capítulo, qual foi o casal que eu flagrei trepando na sauna?

A) Rogério e Jéssica — e isso será narrado em “Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 19”

B) Carlos e Eliana — e isso será narrado em “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 15”

C) Carlos e Rebecca — e isso será narrado em “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 15”

D) Jonas e Lorena — e isso será narrado em “Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 12”

E) Jonas e Carolina — e isso será narrado em “Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 12”

Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.

Os próximos capítulos serão:

(ARCO DO FINAL DE SEMANA)

* Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 14 (PoV Carlos)

* Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 12 (PoV Jonas)

* Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não. - Capítulo 15 (PoV Carlos/Eliana)

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 19 (PoV Rogério)

.

.

(ARCO DE SEGUNDA A QUARTA)

* Apostei que Faria Aquela Médica Certinha Virar Minha Putinha - Parte 04

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 20 (PoV Jéssica)

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Foto de perfil genéricaAlberto RobertoContos: 117Seguidores: 282Seguindo: 0Mensagem Em um condomínio de classe média alta, a vida de diversos moradores e funcionários se entrelaça em uma teia de paixões, traições e segredos. Cada apartamento guarda sua história, no seu próprio estilo. Essa novela abrange todas as séries publicadas neste perfil. Os contos sempre são publicados na ordem cronológica e cada série pode ser de forma independente. Para ter uma visão dos personagens, leia: Guia de Personagens - "Eu, minha esposa e nossos vizinhos"

Comentários

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Meu caro eu quero te parabenizar! Que construção maravilhosa do Antônio. Gostei demais e acredito que ele vai se tornar um cara espetacular e maduro. Talvez até reconquiste meio que sem querer a Letícia, deu a impressão que ela gostasse dele, mas não do garoto imaturo que ele era quando estava com ela.

Gostei da colocação do Enéias no conto. Realmente ele deve ser aquele homem dos desejos de todas as mulheres num primeiro momento, mas um escroto machista. Com todo respeito era esse machismo que muitos expressam aqui e que achava que vc tinha e me aborreci num dos seus relatos. Dá impressão que a Jéssica mexe realmente com ele mais do que um orgulho ferido, sem perceber ele deixa de ser feliz e viver lances legais para provar algo que não interessa a ninguém. Espero uma redenção dele no final, e a única forma possível seria por um amor verdadeiro correspondido.

Nos próximos contos estou ansioso por ver esse lado bi homo do Antônio, as descobertas em ter um encontro e relação sexual com um homem. O despertar de sensações e o como lidar com isso. deu pra perceber que o Enéias mexeu com a libido dele. Novamente parabéns.

Ainda creio que ele merece futuramente um encontro e um bom sexo com a Natália. Acho que os dois se merecem. Ele mais experiente emocionalmente, ela mais descontraída. Seria uma trepada épica.

Quanto as perguntas: Gostaria que ele surpreendesse o Rogério e a Jéssica. O casal gosta de se exibir... são dois muitos lindos iria ser um deleite para o Antônio. Um casal não só com tesão, mas com muita conexão e cumplicidade regada com muito amor. Assistir a uma transa dessas que vai além da mecânica da entrega sexual é um deleite e seria um bom laboratório para o Antônio.

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Já acompanho a série há um tempo.

Assim como outros, criei a conta para poder comentar.

Melhor conto do Antônio de longe até agora. Gostei da evolução do personagem.

Aguardando os próximos.

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Eu gostava de ler seus contos, mas você se perdeu em muita história de personagem paralelo, fazendo com que nenhum tenha arco final nunca. Jéssica e Rogério nunca mais né?

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