Meu casamento parece perfeito. Olhando de fora tudo parece normal e visto de dentro, tudo está bem também. Mas eu sinto falta da minha individualidade. Quando eu me casei, deixei de ser apenas “eu” para me tornar “nós”. Eu e minha esposa nos tornamos apenas um. Para onde um ia, o outro estava logo atrás. Todas as conversas eram compartilhadas. Dormíamos na mesma cama, tomávamos banho juntos e era sempre eu e ela almoçando na mesa de jantar juntos. Não havia uma divisão entre a minha vida e a dela. Tudo era uma coisa só. E isso me incomodou. Eu não queria sair por aí e ter uma vida de solteiro. Eu queria continuar casado, amo a minha esposa e temos muitos momentos bons juntos. Mas ao mesmo tempo eu queria ser apenas eu. Queria ter conversas a sós com meus amigos, queria descobrir novidades por conta própria. Eu precisava de algo só pra mim, de algo que refletisse quem eu sou. Não sou apenas um marido, um casamento, a performance de um casal perfeito. Sou algo além disso, certo?
Então teve um dia que eu desci as escadas do porão de casa. Eu tinha lembrado de uns pesos que deixei lá embaixo há muito tempo. Do nada apareceu em mim o desejo de fazer uns exercícios. Desci as escadas do porão e olhei ao redor. Era um espaço amplo, mas estava abarrotado com tranqueiras. Tinha móveis quebrados, caixas de mudança, teias de aranha e poeira por todo o lado. Olhando tudo aquilo me surgiu uma ideia, algo que me deixaria satisfeito e não iria preocupar a minha esposa. E se eu transformasse aquele lugar em um espaço só para os homens? Uma caverna apenas para eu e os meus amigos, sem nenhuma mulher, sem esposa, sem cobranças, onde poderíamos dizer o que quisesse e tudo permaneceria ali entre nós. Era perfeito. Minha esposa não ia se preocupar com eu dentro de casa e os caras e eu poderíamos ficar à vontade.
Com a ideia em mente, fiquei animado para colocar o plano em ação. Conversei com a minha esposa e ela concordou, disse até que seria bom para nós dois termos um pouco mais de espaço entre a gente. Já estávamos quase nos tornando siameses. No dia seguinte liguei para os caras e falei que tinha um trabalhinho não remunerado para eles, mas que seria gratificante.
Meus três melhores amigos. Todo o resto se qualifica como colegas ou conhecidos. Somente eles eram os amigos verdadeiros que eu tinha. Os três chegaram para me ajudar, pareciam tão empolgados quanto eu. O mais velho de todos abriu os braços para me dar um abraço, mas quando eu também abri meus braços, ele deu um golpe nas minhas bolas. Ele gosta de nos pegar desprevenidos, tirar onda com as nossas caras e deixar a gente indefeso. Enquanto eu ainda gemia de dor por causa do golpe nas bolas, ouvi a risada do meu amigo do meio. Era o solteiro da turma. Dizia ele que ainda não estava casado porque nenhuma mulher conseguia aguentar a rola dele de tão grande que era. Mas a gente desconfiava que era o contrário. As mulheres provavelmente corriam do pintinho dele. E por último vinha o caçula da turma. O mais novo, o mais bonito, com um ar de juventude. Ele era todo magrinho e definido, sem pelos no rosto ou no corpo como os jovens de hoje em dia são. A gente desconfiava que ele era viado como a maioria dos rapazes hoje são. Mas a gente gostava do jeito dele e não trocaria ele por nada.
Aqui está a ficha técnica de cada um de nós: Alex, 35 anos, parrudo, ombros largos, barba definida, um autêntico macho alfa. Casado com uma esposa religiosa, mas ele mesmo não era muito religioso, só fazia o que a esposa gostava para não ter problemas no casamento. Ele é o sacana que me deu um golpe baixo. Logo em seguida, tem o Lucas, o solteiro da turma, sempre nos chamando para sair, mas sabe que a gente não pode ir pra qualquer lugar porque as nossas esposas (a minha e a de Alex) colocou uma coleira em nossos pescoços. Temos que ficar o tempo todo perto de nossas donas. O caçula se chama Ícaro, 26 anos, o tímido, também solteiro, mas a gente nunca viu ele com ninguém, então não sabemos do que ele gosta. E por fim, eu. Daniel, exatos 30 anos, casado, castrado, com crise na identidade.
Ver todos eles reunidos me enche de alegria. É difícil nos reunimos, tem trabalho, tem esposas, tem rotina, tem tanta coisa que nos separa fisicamente, mas estaremos sempre ligados um ao outro.
Depois de receber cada um deles, começamos os trabalhos. A parte mais difícil seria tirar tudo o que tem no porão e levar para a frente de casa. Alex queria se exibir, mostrar que era o mais forte entre nós quatro. Enquanto carregava um armário sozinho, ele fazia pose flexionando os músculos. Os outros riam dele. Carregamos tudo para frente de casa. Nem tudo era lixo. Tinha algumas coisas que dava para aproveitar, como os pesos de musculação, uma bicicleta ergométrica e uma esteira. Por enquanto, deixamos tudo do lado de fora. Agora faltava varrer o porão e tirar as teias de aranhas. Alex foi logo dizendo:
– Isso é trabalho para damas. Então, Ícaro, fique à vontade para fazer isso.
Como resposta, Ícaro atirou uma vassoura na direção dele e ele pegou a vassoura ainda no ar.
Varremos tudo, tiramos as teias de aranha e passamos um pano no chão. O lugar ainda precisaria ficar um bom tempo sendo ventilado para tirar toda a umidade e afastar o cheiro de coisa velha. Agora sem nada lá dentro dava para ver o quanto o espaço era amplo, poderia ser muito bem aproveitado. As paredes precisavam de uma pintura nova e o piso ser trocado, mas não faríamos nada disso hoje e provavelmente só íamos encher tudo aquilo com móveis novos e coisas para o nosso conforto.
O primeiro dia de trabalho estava concluído. Cada um de nós se sentou no chão, suados, cansados, com sede e famintos. Já eu estava com tesão. Fazer toda aquela atividade me deu uma energia sexual alucinante.
Ícaro tirou a camisa molhada de suor e mostrou para a gente seu corpo magrinho, mas definido. Ele não tem barriga de chope nem nada do tipo e seu peitoral não tem pelos, é completamente liso. Alex ficou encarando o corpo dele meio obcecado pela cena. Quando Ícaro percebeu que estava sendo devorado com o olhos de Alex, ele se defendeu:
– Eu gosto é de mulher!
Alex rebateu: – É mesmo? Eu tenho lá as minhas dúvidas se você gosta mesmo de mulher.
Eu me levantei. Me sentia meio agitado.
– Já pensaram nas possibilidades? – Eu falava com um certo ânimo na voz.
Lucas comentou: – Um lugar só nosso onde podemos fazer o que quiser sem sermos julgados por isso.
Ícaro respondeu meio pessimista: – Provavelmente só vamos assistir futebol aqui embaixo e beber cerveja. Coisa que poderíamos fazer lá em cima. E não vamos poder trazer mulher nenhuma aqui.
Alex falou com malícia na voz: – Pra que mulher quando temos você, Ícaro? – O sorriso que ele colocou no rosto era de um predador.
Quando Ícaro estava abrindo a boca para responder, Alex foi na direção dele. Alex o agarrou para um abraço molhado de suor. Ícaro começou a se espernear e a reclamar do fedor de Alex.
– É cheiro de macho. Você gosta desse cheiro que eu sei.
– Me solta, me solta, seu otário. – Ícaro tinha menos força e era menor do que Alex, sendo impossível de vencer.
Lucas que gosta de uma boa resenha foi se juntar a eles. Agora era Alex e Lucas agarrando Ícaro. Ele percebeu que não tinha chance nenhuma no dois contra um e parou de resistir. Alex ainda não contente insistiu em perturbar com outra tática. Ele segurou o rosto de Ícaro e esfregou ele em sua axila peluda. Ícaro fez menção de vomitar, fez cara feia, tentou segurar a respiração, mas nada adiantava. Teria que sentir o cheiro da axila suada de Alex.
– Você não usa desodorante? Está fedendo pra caralho!
– É o cheiro de um homem trabalhador. Os jovens de hoje em dia não sabem o que é isso.
Lucas resolveu ir na onda e meteu a mão dentro do short, apertou bem seu próprio pau e depois esfregou a mão na cara de Ícaro. O cheiro de rola suada impregnou o lugar. Ícaro só faltou dar um treco quando sentiu a mão de Lucas em seu rosto.
– Tá gostando do cheiro da minha rola?
Eu ali de pé só fazia dar risada. Eu adoro esses caras, a camaradagem, as brincadeiras, tudo isso me divertia. Resolvi entrar na brincadeira também. Cheguei perto deles, segurei o meu pau por cima do short, dei um belo aperto e disse:
– Ei, o que vocês acham de fazer Ícaro sentir o cheiro de um homem de verdade?
Eles olharam para mim e viram que eu estava apertando o meu pau com força.
Alex falou com seu tom de malícia: – Sim, vamos fazer isso. Abaixa as calças que nós vamos esfregar o rosto de Ícaro em sua cueca fedorenta.
Fiz o que ele mandou, baixei meu short até o joelho, expondo minha cueca que não estava só suada, tinha respingos de mijo também, sempre tem. Os caras seguraram o rosto de Ícaro que tentou lutar com todas as suas forças e esfregou no meu pau que ainda estava mole. Eu aproveitei para também segurar o rostinho de Ícaro e ficar esfregando pra cima e pra baixo, das minhas bolas até a cabecinha do meu pau. O cheiro de virilha suada subiu na hora. Eu não sentia tesão nos meus amigos, mas o esforço que fiz para arrumar o porão me deixou empolgado e ter contato direto com a cara do meu amigo no meu pau estava me deixando maluco. Fui ficando duro e logo ficou visível que eu estava animado com tudo aquilo. Minha cueca ficou marcada e o volume foi surgindo. Quando Lucas percebeu, ele falou:
– Olha, Daniel tá gostando disso.
Eu dei risada. Eu só queria aproveitar esse momento.
– Eu fico duro com qualquer vento. Mas realmente quem resistiria a esse rosto lindo que Ícaro tem?
Olhei nos olhos castanhos de Ícaro, seu rosto estava todo vermelho e seu cabelo desgrenhado. Ele não parecia bravo com tudo isso, mas provavelmente não via a hora de se vingar de cada um de nós. Eu teria que aproveitar enquanto estive em vantagem.
– Olha esses lábios carnudos e rosados. Tenho certeza que Ícaro sabe fazer um ótimo boquete.
Alex se apressou em dizer: – Eu sempre imaginei como seria receber uma mamada dele. Já até bati uma pensando nisso.
Eu instiguei: – Vamos descobrir isso agora.
Me livrei da cueca, ficando nu da cintura para baixo. Eu ainda não estava completamente duro, mas estava no caminho pra isso. Os rapazes arregalaram os olhos quando me viram. Acho que eles não estavam esperando por isso. Eles se desconcentraram tanto que Ícaro escapou. Alex era o que mais me encarava, parecia até que estava com água na boca.
– Qual foi, vocês deixaram Ícaro fugir.
Alex falou voltando a si: – Volta aqui, Ícaro. Você não vai ter outra oportunidade como essa.
Eu já deixando de ficar empolgado, minha ereção mal tinha começado e já estava sumindo de novo.
– Tá ficando mole, Daniel? – Lucas perguntou na zombaria.
– Faz alguma coisa pra deixar o cara duro, Ícaro. – Disse Alex.
– Faça você. – Rebateu Ícaro.
Alex não perdeu tempo. Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, Alex segurou firme no meu pau e balançou de um lado para o outro. Eu fiquei tão surpreso quanto os outros rapazes.
Alex se defendeu dizendo: – Quero ver se ele duro é maior do que o meu. Eu duvido muito.
Senti meu corpo ficar quente, comecei a crescer na mão calejada de Alex e ele começou a bater uma para mim. Estava muito gostoso, mas seus calos arranhava o meu pau.
– Sua mão é toda áspera. – Reclamei. – Como você consegue bater uma assim?
– Prefere uma boca macia te chupando?
Dei um sorriso e respondi: – Fique a vontade.
Ele abriu a boca e fez menção de se aproximar do meu pau, mas eu sabia que ele só estava provocando, ele nunca iria me chupar. Mas Ícaro não perdeu a oportunidade de se vingar e empurrou o rosto de Alex contra o meu pau. Entrei com tudo na boca gulosa dele e fui parar direto em sua garganta. Alex tentou ir pra trás, mas Ícaro o segurou firme e pressionava ele contra a minha virilha. Eu senti um prazer indescritível. Meu amigo estava provando o gosto do meu pau suado, sentindo o gosto salgado e azedo, com o nariz enterrado nos meus pentelhos. Alex começou a tossir e engasgar, mas Ícaro não deixava ele escapar. Revirei os olhos de prazer e êxtase. Nem minha esposa tinha um boquete tão bom assim. Segurei a cabeça de Alex e comecei a foder sua boca gulosa num vai e vem frenético. Eu já não estava mais no controle, agora era só o desejo de gozar no fundo da garganta dele.
Ícaro perguntou no pé do ouvido de Alex: – Tá gostando do cheiro de macho?
Eu dei risada e isso foi suficiente para me fazer gozar. Ainda fiquei segurando ele por uns minutos até jorrar todo o meu leite no fundo da garganta dele. E só depois deixei ele livre.
Os olhos de Alex estavam vermelho e cheios de lágrimas por ter se engasgado e deve ter machucado a garganta também. Nunca pensei que veria esse machão pagando um boquete pra mim.
Lucas perguntou: – Qual é o gosto do gozo de Daniel?
Com muito esforço Alex respondeu: – Até que é docinho. Mas é gosmento e tem uma textura estranha. Ainda tem um pouco na minha boca.
Esse era o melhor dia da minha vida. Eu estava ouvindo a avaliação do meu amigo sobre o meu gozo. Não tem como ficar melhor.
Lucas não acreditava no que estava ouvindo e começou a dar risada. Até Ícaro riu também.