Como iniciei no mundo dos cornos — Parte 1

Um conto erótico de Sanny123
Categoria: Heterossexual
Contém 934 palavras
Data: 28/12/2025 00:01:59

Como iniciei no mundo dos cornos — Parte 1

É engraçado olhar para trás e perceber como tudo começou.

A gente nunca esquece a primeira paixão. Nem a primeira desilusão amorosa.

Mas, principalmente, nunca esquece o primeiro chifre.

Eu namorava uma mulher chamada Luiza (nome alterado).

Um espetáculo de morena: baixinha, 1,56, seios fartos, bunda e coxas que chamavam atenção por onde passava.

Eu também não era de se jogar fora. Era atleta de handebol em Anápolis, tinha um corpo em dia e recebia meus olhares.

Mas Luiza era diferente.

Era visível quando alguém a desejava.

Quando o olhar demorava demais.

Quando a educação vinha carregada de intenção.

E eu adorava isso.

Saber que minha namorada era desejada me excitava.

Certo dia, estávamos bebendo no meu apartamento, dentro do campus da universidade. O clima estava leve, álcool suficiente para soltar a língua.

Foi quando eu disse algo que nunca tinha admitido em voz alta:

— Eu sinto tesão quando outros homens olham pra você.

Continuei, antes que a coragem fugisse.

— Quando são atenciosos demais… quando fica claro que querem te comer.

Ela ficou em silêncio.

Alguns segundos.

Depois mais alguns.

Pareciam eternos.

Não é todo dia que alguém descobre que o próprio namorado sente prazer em vê-la sendo desejada por outros.

Então ela falou.

— Corno.

— Seu corno.

As palavras bateram diferente.

Ciúme, insegurança, vergonha… tudo veio junto.

Mas veio também um frio no estômago. Um tesão absurdo.

Ela percebeu na hora.

A mão dela desceu, alisando meu pau por cima do short. A respiração pesada, o rosto perto demais.

— Ai, amor… é tão fofo saber que meu corninho quer tanto que a mulher dele seja roubada que nem consegue disfarçar esse pau duro.

Depois disso, não houve conversa.

Houve sexo.

Transamos como dois animais no cio.

E, no meio das provocações, o fetiche recém-descoberto começou a aparecer.

“Corno.”

“Broxa.”

“Soca fofo.”

Ou pior.

— Vou começar a trazer outros homens aqui pra me fuderem na sua frente.

No calor do momento, aceitamos tudo.

Mas combinamos uma coisa: no dia seguinte, conversaríamos com calma. Veríamos até onde aquilo poderia ir.

Na manhã seguinte, acordei cedo.

Preparei o café com cuidado. Queria agradar Luiza, deixar tudo perfeito.

Levei a bandeja até a cama.

Ela dormia usando um baby doll de oncinha que marcava cada curva. Aquilo já me deixava duro antes mesmo da conversa começar.

Sentamos na cama, cada um de um lado.

Respirei fundo.

— Sobre ontem… me desculpa. Talvez eu tenha exagerado. Forçado esse fetiche em você…

Ela nem me deixou terminar.

— Eu aceito.

Meu coração disparou.

— Eu posso colocar quantos chifres você quiser na sua cabeça. Sou safada, você sabe. Só não quero fazer nada que destrua a nossa relação.

Ela ficou pensativa por alguns segundos.

— Que tal começarmos com alguém de confiança? Alguém que, se a gente mandar parar, pare.

Assenti na hora.

— Acho perfeito.

Eu ainda não sabia, mas aquela conversa mudaria tudo.

Uma semana depois, numa quinta-feira, eu voltava do trabalho para o apartamento.

Luiza iria passar o fim de semana comigo, como sempre.

No caminho, recebi mensagem de um colega da faculdade. Jonas.

O típico hippie: metade do dia chapado, a outra metade fumando.

“Fala, mano. Tô morando perto de você. Vou colar aí mais tarde.”

Nem cinco minutos depois de chegar em casa, a campainha tocou.

Jonas estava lá.

Calça larga, camisa tie-dye, um engradado de Devassa na mão.

Bebemos.

Fumamos.

Falamos de antigas ficadas, de fantasias nunca realizadas.

Foi quando eu soltei:

— Cara… promete não rir?

Ele fez que sim.

— Eu quero que você fique com a Luiza.

Ele tentou falar, mas eu continuei, atropelando tudo.

— Descobri que sinto tesão em ver os outros desejando ela. Já me masturbei pensando nela com outro homem. A gente conversou… e quer tentar isso com alguém próximo.

Jonas ficou mudo.

A boca abria e fechava, tentando entender.

Quando entendeu, sorriu.

Um sorriso canalha.

Ele aceitou.

O combinado ficou simples:

Sexta-feira, 18h.

Luiza já estaria em casa.

Eu só chegaria às 19h.

Eles teriam tempo.

Meu dia de trabalho nunca passou tão devagar.

Suor. Ansiedade. Fantasias.

O que estariam fazendo antes de mim?

Às 18h, meu celular vibrou.

Luiza.

“Cheguei na sua casa. Amei tudo arrumado. Vou te mandar um presente.”

Foto de visualização única.

Lingerie de renda. Curvas acentuadas.

Perfeita.

A segunda foto veio logo depois. Shortinho e blusa de alcinha.

“Tive que esconder tudo isso pra nosso amigo não ter tanto trabalho depois.”

Meu pau doeu de tão duro.

No banheiro do trabalho, gozei só com aquela ideia.

Depois disso… silêncio.

Nenhuma mensagem.

Nada.

Eu enlouquecia enquanto dirigia.

A dez minutos de casa, um áudio chegou.

— Aaaamor… você tá chegando? Acabou a bebida… compra mais…

A voz vinha quebrada. Molhada. Ofegante.

Tive que parar o carro.

O coração quase saiu pela boca.

Passei na distribuidora, peguei qualquer cerveja e fui para casa.

No elevador, o medo apareceu junto com o tesão.

Na porta do apartamento, hesitei.

Silêncio.

— Luiza? Amor?

Ela surgiu no corredor.

Roupas mal vestidas. Lingerie aparecendo. Cabelo desgrenhado.

O rosto… sujo. Batom borrado. Cílios grudados por uma massa branca espessa.

— Amor, bem-vindo.

Ela me beijou. O gosto estranho denunciava tudo.

Pegou a bebida da minha mão e sorriu.

— Seja um bom corno e senta ali no sofá.

Passou por mim, indo para o quarto.

Antes de entrar, olhou por cima do ombro:

— Se vira. Hoje você fica só na mão.

Vou dividir esse conto em duas partes. Essa foi apenas a nossa primeira experiência. Essa mulher ainda me aprontou muitas outras. Peço desculpas se a escrita não foi perfeita — é meu primeiro conto. Pretendo melhorar conforme receba feedback dos leitores.

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Comentários

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Meu sonho ter uma fêmea assim. Já estou aguardando a próxima parte . Parabéns

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Q conto show vc falou q esse vai ser divido em 2 partes, e vc escreve bem e cada vez vai melhorar mais, escreve um conto e dividi ele em varias tipo uma novelinha mano da mto tesao

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Não tem q se desculpar de nada, escreve bem, prende a atenção, sendo excitante o q relata, apesar de jamais aceitar fazer com uma namorada, o q aprecia.

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