Colega de trabalho estressada VI

Um conto erótico de Davil
Categoria: Heterossexual
Contém 1391 palavras
Data: 29/12/2025 09:20:39

A quarta-feira chegou com um peso atmosférico que parecia dobrar a gravidade sobre meus ombros. A mensagem de Camila, enviada no meio da tarde, fora o convite formal para o abismo: "Quarta-feira, 21h. Ele estará esperando. Não se atrase, Renato. Quero que você esteja no seu ápice."

Durante os dias que antecederam o encontro, senti uma mutação interna profunda. O Renato que se orgulhara de sua ética profissional estava sendo devorado por um novo "eu". Aos 49 anos, ao descobrir minha potência através da juventude de Mariana e da experiência de Camila, despertara também um apetite sádico que eu sequer sabia que existia. Eu não queria apenas o sexo; eu queria a capitulação. Eu queria a destruição do ego de Maurício, o marido que aceitara o inaceitável.

Antes de sair de casa, sob o pretexto de uma "manutenção emergencial no data center", tomei uma dose de Tadalafila. Eu sabia que, para o que Camila planejava, meu corpo precisava ser uma ferramenta de choque. Eu precisava de uma ereção que fosse, em si mesma, uma afirmação de domínio — algo que Maurício não pudesse ignorar, desviar o olhar ou esquecer.

A Entrada no Santuário Profanado

O sobrado de Camila exalava uma falsa paz sob a luz dos postes de rua. Ao tocar a campainha, senti o sangue pulsar forte nas têmporas. A porta se abriu e Maurício surgiu. Ele era um homem de traços suaves, com um olhar que carregava o peso de mil derrotas. Havia uma tristeza profunda nele, mas também uma curiosidade mórbida, uma espécie de submissão masoquista que me deu um prazer imediato.

—Entre, Renato. Ela está no quarto — disse ele, a voz seca, sem conseguir sustentar o olhar por um segundo sequer.

Subi as escadas sentindo uma superioridade tóxica que me embriagava. No quarto do casal, Camila estava nua sobre lençóis de fios egípcios, sob a luz âmbar de um abajur de cristal. A visão era de uma luxúria madura, provocante e absoluta. Ela sorriu para mim — um sorriso de quem estava prestes a realizar um sacrifício.

— Maurício, venha aqui. Não fique na porta como um estranho. Quero que você veja bem quem é o homem que me faz vibrar — ordenou ela, com uma voz que não aceitava réplicas.

A Profanação e o Sadismo

Não houve preliminares gentis. Tirei a roupa lentamente, exibindo a prontidão agressiva que o fármaco me proporcionava. Aproximei-me de Camila e a tomei com uma fúria que não era apenas desejo; era uma declaração de posse.

Nós transamos na cama de casal deles, o centro da união que ela decidira destruir diante do próprio companheiro. Enquanto eu a penetrava com força, fazendo a cabeceira bater contra a parede com um ritmo hipnótico, Camila gemia de forma gutural, muito mais alto do que o necessário. Ela queria que o som do prazer dela ecoasse no silêncio da alma de Maurício. No auge do ato, ela olhou para o marido, que assistia a tudo de pé, a poucos metros, encostado na cômoda.

— Olha só, Maurício! — ela gritou, com o rosto vermelho de prazer e o corpo arqueado sob o meu. — Olha como ele me enche! Olha o tamanho disso! Você nunca chegou nem perto de me fazer sentir assim, sente o som dele me batendo? É disso que eu gosto, de homem de verdade, não de uma sombra como você!

Eu sentia prazer em olhar para Maurício de soslaio enquanto possuía a esposa dele. Eu o humilhava com cada estocada brutal, sentindo-me o dono daquela casa, daquela cama e daquela mulher. Quando a primeira onda de prazer terminou, deixando-nos ofegantes e suados, Camila não permitiu o carinho. O olhar dela para o marido era gélido, carregado de um desprezo que beirava o inumano.

— Maurício, venha aqui — ordenou ela, abrindo as pernas e expondo a mistura de nossos fluidos que escorria por suas coxas. — Limpe tudo. Use a sua boca. Não quero uma gota do Renato sobrando em mim que não passe pela sua língua primeiro.

O marido, em um transe de humilhação e desejo reprimido, ajoelhou-se entre as pernas dela. Começou a limpá-la com a língua, um ato de submissão que parecia alimentá-lo tanto quanto a nós. Vi que ele também estava excitado; ele encontrara prazer na própria ruína.

— O pênis dele também — comandou Camila, o tom de voz de quem dá ordens a um animal doméstico. — Deixe-o limpo para que possamos continuar.

Maurício se voltou para mim, foi pegar um pano— Com a boca Corno — ordenou Camila, ele a olhou de forma assustada e com as mãos trêmulas, ele tomou meu membro na boca, limpando cada vestígio do ato com uma dedicação perturbadora. Eu era o mestre, e ele era o servo que selava sua própria insignificância.

O Ápice do Domínio: O Sexo Anal

— Agora, Renato... por trás — sussurrou Camila, virando-se de quatro e empinando o quadril em direção a Maurício, antes de se voltar para mim. — Quero que ele veja o que ele sempre teve medo de fazer. Quero que ele ouça você entrando no lugar que ele nunca teve coragem de reivindicar.

O sexo anal foi o ápice daquela noite sádica. Eu a penetrava com força bruta, sentindo a resistência inicial ceder sob o volume implacável. Camila chorava gritando o meu nome, pedindo que eu a "rasgasse", que eu a marcasse por dentro, enquanto Maurício assistia a poucos centímetros, a respiração curta, os olhos fixos na profanação final de sua esposa.

Ao final, após eu descarregar novamente, Maurício realizou a limpeza ritualística de ambos, por todas as vias, selando seu destino como o terceiro elemento de uma engrenagem doentia e excitante da qual ele nunca mais conseguiria escapar.

Depois deitei na cama e ficamos namorando, com o Mauricio calado e ajoelhado no chão, já começando a entender onde seria os eu lugar.

O Shopping: Mundos em Colisão

No sábado, a realidade me puxou de volta de forma abrupta. Marília, minha esposa, me convenceu a ir ao shopping. Eu caminhava pelos corredores sentindo-me como um infiltrado, um homem que habitava abismos de perversão e agora precisava fingir interesse em vitrines.

Estávamos próximos à praça de alimentação quando ouvi uma risada familiar — moleque, vibrante e carregada de uma energia que me remeteu ao domingo no carro.

— Seu Renato? Que coincidência encontrar o senhor aqui!

Era Mariana. Ela estava radiante, usando um conjunto de academia preto que realçava cada músculo de suas pernas e a perfeição de sua pele negra que brilhava sob a luz do shopping. Ao lado dela, estava Thiago. Ele tinha um corpo forte, ombros largos de quem pegava pesado no treino, mas era visivelmente mais baixo que Mariana.

— Oi, Mariana! — respondi, tentando controlar o suor frio que brotou instantaneamente.

Apresentei Marília. Mariana foi instantaneamente provocante, com aquele jeito moleque que escondia uma audácia perigosa.

— Ah, então essa é a famosa dona Marília? O seu marido fala tanto da senhora... diz que é uma santa em casa — Mariana disse com um sorriso malicioso, apertando minha mão com uma força desnecessária e mantendo o contato visual por tempo demais.

Enquanto Marília conversava com Thiago, Mariana se aproximou de mim, fingindo ajustar a bolsa, encostando o ombro no meu peito. — O susto da pílula passou, "seu" Renato... mas a vontade de repetir a dose só aumentou — sussurrou ela, rápida como uma serpente, dando um tapinha brincalhão no meu braço que Marília interpretou, ou eu acho, como "respeito de estagiária".

Percebi logo o toque de dominação dela sobre o namorado. Ela o puxava pelo braço com autoridade, decidindo para onde iriam, e Thiago, apesar do porte físico impressionante, obedecia com uma docilidade quase infantil, olhando para ela com adoração. — Vamos, Thiago! Para de falar de suplemento e cumprimenta a esposa do meu chefe direito! — ordenou ela, e o rapaz apenas sorriu, encabulado, completamente dominado pelo carisma e pela força da namorada.

Marília ficou encantada com o casal. — Mas que moça adorável, Renato! Mariana, Thiago, temos que marcar um jantar lá em casa! Adorei a energia de vocês. O Renato precisa de amigos jovens assim para se animar um pouco.

O capítulo se encerra com minha esposa trocando contatos com minha amante, enquanto o fantasma da humilhação de Maurício e o gosto do sexo anal na casa de Camila ainda ecoavam em meus sentidos. Eu estava cercado por três mundos que começavam a colidir de forma catastrófica, e eu sabia que, quando o impacto ocorresse, não haveria volta.

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