Fomos levadas novamente para dentro daquele prédio macabro, a noite estava chegando, o lugar é escuro, apenas iluminado com poucas lâmpadas amareladas, ficando em uma penumbra muito difícil de enxergar alguma coisa além de um ou dois metros a nossa frente. Laysa ia na minha frente, segura pelos braços por suas mulheres negras e fortes, e eu estava com um homem imenso prendendo meu braço, e me forçando a andar. O que fazíamos com dificuldade, já que a queimadura da marca que fizeram em nós, ainda doía muito.
Chegamos a uma escada estreita, onde apenas uma pessoa por vez consegue descer, o cheiro de umidade e mofo era insalubre, e os meus pés descalços sentiu o lodo no piso de cimento queimado, que deu nojo ao pisar, mas fui empurrada e não tive muito o que fazer, fui obrigada a descer. E ao chegar no subsolo, o que vimos foi de cair o queixo. Um lugar abafado, sem janelas, com teto baixo, úmido e fedido, sujo, com baratas andando pelas paredes, e um emaranhado de instrumentos de tortura. Mas o que mais assustou foi ver como é a iluminação desse antro perdido no fundo dessa maldita prisão. E como as prisioneiras que já estão no porão, estão. É assustador e diabólico.
A sala, que deve ter no máximo três ou quatro metrôs de largura, e se estende como um corredor por um espaço bem grande, com uns dez, talvez uns doze metros, que eu no momento não consegui ver a parede do fundo por causa da baixa iluminação. Iluminação que é feita apenas por quatro pontos de uma luz amarela e opaca de cada lado, como uma pequena centelha, que ao começar a caminhar sendo levada ao fundo do porão, pude ver que é apenas a luz de algumas velas, dessas grossas usadas em igrejas e terreiros, e para minha surpresa e espanto, elas estão enfiadas no cu de algumas garotas que estão presas no chão, deitadas no chão com pescoço preso em um ferro no piso, com as pernas dobradas para cima, e os pés forçados em direção a cabeça, ficando com a bunda para cima, e as velas enfiadas bem fundo em suas bundas. Fico imaginando que além do calor da cera escorrendo pelo rego delas, a respiração é um tormento naquela posição, ficando sufocante estar ali, daquele jeito, ainda mais nesse lugar sujo, úmido e quente.
Nas paredes, várias mulheres estavam presas em instrumentos de tortura, onde apenas as silhuetas podiam ser vistas, e os gemidos que penetravam a alma estavam sendo ouvidos. No teto, ao olhar de relance para cima, vejo que tem uma senhora, me parece morena, e que está pendurada pelos seios, ela parece pela silhueta, que ou está morta, ou desmaiada, e dela pingam gotas de urina, que caíram sobre a Laysa. No meio da sala temos mulheres com prensas nos seios, que estão sendo espremidos, ao ponto de estarem deformados, temos mulheres ajoelhadas com pedras imensas sobre as coxas, temos mulheres presas em cruzes de madeira, e temos algumas mulheres sendo chicoteadas com tanta força que os gritos são abafados pelo estalo do chicote. É como se estivéssemos entrados no inferno, e ele está a todo vapor naquele momento.
Laysa que estava um pouco na minha frente, foi direcionada para uma grossa viga de madeira, que estava calçada sobre um cavalete, com as quinas para cima, formando um triângulo entre as pernas de Laysa, que pelo gemido abafado, sentiu aquela grossa e áspera madeira marcando e machucando sua buceta virgem. Na viga já tinham outras duas moças, todas jovens, e a guarda sádica fez questão de falar para ela, que ali era o recanto das virgens, mas que ela ia permitir que ela assistisse sua mãe sofrer a noite toda. Em seguida, ela foi amordaçada, de forma que ficou com a boca aberta toda arreganhada, que com certeza depois de alguns minutos vai começar a doer e causar baba, o que vai dar muita sede depois. E seus seios ganharam grampos, desses jacarés usados em rede elétrica, que apertam os mamilos e causam bastante desconforto. E eu fui obrigada a observar toda a preparação dela, sem poder agir, e sem poder ajuda-la, isso me cortou o coração.
Então chegou a minha vez, eu fui levada à frente de Laysa, onde tinha um aparelho parecido com uma sela de cavalo, preto, e uma negra pegou um enorme pau de borracha, o maior da maleta, e colocou encaixado sobre o aparelho. Logo eu entendi que aquilo é um enorme vibrador, e que eu seria sentada nele. Logo em seguida, ela pegou um plug, também imenso, e me mandou dobrar as costas e ficar arqueada. Ela passou um creme naquilo, imaginei que seria um lubrificante, e colocou de uma vez em mim. Eu gritei, doeu muito, me senti sendo rasgada ao meio, e aquilo entrou tão fundo que me impediu de respirar por algum tempo. E o que eu ainda não sabia, é que aquele gel, na verdade não é um lubrificante, mas um maldito estimulante que vai me manter com cólicas intestinais a noite toda.
Logo em seguida, fui colocada sobre o vibrador, com aquele imenso pênis de borracha, parecendo feito de pneu, de tão duro e frio, grande ao ponto de eu sentir dor, pois estava tão fundo que meu útero estava sendo empurrado, e o meu gemido causou apenas risos daqueles negros malditos e da negrinha que me empurrou ainda mais para baixo, socando tudo dentro de mim. Já não bastasse o calor do porão, eu comecei a suar de medo e dor. Foi então que percebi que as coisas ainda iam ficar muito pior para mim.
A negra pegou uma mordaça, diferente da que ela colocou em Laysa, a minha era de couro cru, e veio com um pau de borracha para ser enfiado na minha boca. A mordaça está fedendo, ela já foi usada muitas vezes sem lavar, tem cheiro ruim e está toda suja, e a negra não teve nenhum cuidado ao enfiar aquilo na minha boca, empurrou aquele pau de borracha imundo de uma vez, que quase me fez vomitar. Ele foi na minha garganta, e eu não sei até quando vou conseguir suportar sem ter ânsia. Que cheiro horrível!
Em seguida ela pegou um gancho com duas pontas, colocou cada uma delas no meu nariz, e puxou ao máximo, inclinando minha cabeça, até que ela amarrou a corda daquilo no meu cabelo, o meu nariz estava sendo rasgado, e além de doer, sabia que tinha ficado muito feia, e estava parecendo um nariz de uma porca. Depois eles colocaram uns ferros nos meus olhos, que me impedem de piscar, e a sensação é horrível, pois o olho arde, e começa a ficar embaçado.
E por fim, meus seios ganharam sugadores a vácuo, que estavam esticando meus mamilos, dolorosos e incômodos, e depois sugadores maiores que estavam sugando os seios inteiros, que causava uma ardência contínua e desconcertante.
Foi então, que a negra ligou o vibrador, e logo de cara, já colocou na velocidade máxima. Ele vibrava o pau dentro de mim, vibrava meu plug, e vibrava meu clitóris tão bem, que não demorei nem três minutos, e mesmo com dor e medo, eu gozei pela primeira vez. Foi um orgasmo descontrolado, sem minha permissão, que me humilhou e me causou feridas na mente. E como aquela coisa não dava trégua, logo veio outro, e outro, e até o sétimo orgasmo eu ainda consegui contar, dali para frente eu estava tão descontrolada, que me perdi nas contas. Só que o que foi um prazer no começo, logo se tornou em sofrimento, pois meu corpo já não queria mais aquilo, e meu clitóris estava tão sensível que começou a ficar esfolado e dolorido, e meu corpo já não resistiu mais e começou a falhar na produção de líquido para manter a minha buceta molhada.
Eu fiquei a noite toda naquilo, mas apenas nos primeiros dez ou vinte minutos eu tive prazer, nas outras várias horas, foram apenas sofrimento, dor e humilhação. Desmaiei e acordei várias vezes no meu martírio, sem ninguém para me ajudar, e a única coisa que eu quero, é parar.
Mas a noite ainda está longe de acabar.
