A Escolha de Rafael .2

Um conto erótico de Seu Zé
Categoria: Gay
Contém 5259 palavras
Data: 30/12/2025 17:25:21

No Dia Seguinte

Na manhã seguinte acordei envergonhado, como eu pude deixar aquilo acontecer? Como aquilo aconteceu? Mil perguntas surgiam na minha mente e uma única resposta ressoava: “eu gostei”. Quando me levantei, encontrei Mateus na cozinha do apartamento, ele estava com olheiras profundas, tomava uma xícara de café puro e encarava a mesa como se ela fosse uma grande ameaça. Fui em direção a pia e também me servi com uma xícara de café, sentei no sofá que ficava do lado da mesa e encarei o chão, sem ter coragem de falar algo.

- Me desculpa, Rafael - suspirou Mateus.

Suas palavras carregavam um peso que me deixaram nervoso instantaneamente, tive que me levantar e encarar a janela que ficava do outro lado do sofá. Foi estranho, não me lembro de quando foi a última vez que ele me chamou de Rafael, era sempre “Rafa”. Depois de um tempo, deixei a xícara de café na mesa de centro e encarei Mateus.

- Se eu não tivesse aceitado nada disso teria acontecido… Me desculpa, Teo - respondi sentindo um medo que nunca experienciei, o medo de perder meu amigo.

- Rafael eu fui um idiota desde o início, se eu tivesse sido homem e se eu tivesse colocado litimes no meu relacionamento a gente não teria feito aquilo, eu não teria perdido meu amigo - esbravejou Mateus.

- Mas Teo, você não me perdeu! Por favor, vamos esquecer isso, vamos apagar esse capítulo e continuar com nossa irmandade - respondi exasperado.

- Como você pode dizer isso? Acha que é tão fácil assim só esquecer o que aconteceu? E essa mudança de comportamento? Até ontem você estava me xingando por tudo o que acontecia! Por que essa “calmaria agora?” - interrogou Mateus, gesticulando.

- Porque eu…- tentei dizer.

- Por que o que? - me encarou Mateus.

- Porque… - tentei de novo.

- Por que, porra? RESPONDE! - gritou.

- Porque eu gostei - respondi me encolhendo.

Mateus me encarou com um olhar assustado, seu peito subia e descia com uma respiração acelerada. Ele se levantou da mesa e foi em direção ao seu quarto, passados 5 minutos saiu com uma mochila nas costas, tinha tirado o pijama e vestia um jeans preto com uma camiseta azul.

- Me desculpa por ter te estragado então - disse saindo do apartamento, batendo a porta.

Eu demorei para ter uma reação, encarei a porta por um bom tempo. No meu ouvido ecoava a palavra “estragado” e o barulho que a porta fez ao bater. Meu coração apertava, minha respiração falhava. Quando dei por mim, estava no chão da sala chorando descontroladamente. Ele estava certo. Eu tinha estragado.

Passei o dia chorando, eu sentia vergonha, sentia tristeza, sentia raiva, muita raiva. Me odiava, sentia nojo de mim mesmo. Eu tentava me controlar mas as memórias com o Mateus explodiam em minha mente; as tardes de estudo durante o ensino médio, as partidas de futsal que ganhamos juntos, os aniversários que comemoramos durante esses 5 anos, a viagem para Porto Seguro no terceirão… A viagem de Porto Seguro… A viagem.

Com extrema clareza me lembrei de um dia específico que de alguma forma eu tinha esquecido, o dia em que eu e Mateus elevamos a intimidade da nossa amizade ao máximo.

Viagem do Terceirão

Na semana de “saco cheio” durante nosso terceiro ano do ensino médio, eu e Mateus viajamos com a turma para o Porto Seguro, seriam dias de festas em um lugar paradisíaco, não tinha ninguém mais ansioso que nós dois. Estaríamos longe dos nossos pais e tínhamos acabado de completar 18 anos. Estava tudo perfeito para a viagem ser a melhor de nossas vidas.

Depois de três dias de festas eu me aproximei de uma atendente do hotel, seu nome era Paula, tinha 20 anos e estava trabalhando de recepcionista para lidar com as despesas da faculdade. Foi fácil fazer ela cair no meu papo, pelo menos foi o que eu achei. Depois de confirmar minha idade ela se investiu em mim como nenhuma outra mina tinha feito, eu sabia que dali ia sair muito mais do que eu esperava.

- Rafael eu quero muito ficar com você - comentou Paula, maliciosa.

- De madrugada eu consigo te receber no meu quarto, meu amigo não vai ligar - respondi ansioso.

- E quem disse que eu não quero que ele ligue? - perguntou se aproximando de mim.

- Como assim? - perguntei confuso.

- Eu já vi ele andando com você, sabe? Tão lindos os dois, seria perfeito ter vocês só pra mim - instigou.

- Você quer ficar com o Mateus também? É isso? - tentei entender.

- Eu quero ficar com os dois sim, ao mesmo tempo - sussurrou Paula no meu ouvido.

Eu me arrepiei inteiro, já estava cheio de tesão por conseguir desenrolar com uma mulher mais velha, quase explodi quando ela pediu o ménage. Combinei que ia convencer Mateus e fui correndo pro quarto contar o que tinha acontecido.

- Mano, você não sabe o que acabou de acontecer! - gritei ao entrar no quarto.

- Que é cara? - respondeu Mateus, meio sonolento da noite anterior.

- Sabe a Paula, né? - perguntei.

- Sei… a gostosa que você vai pegar? - brincou.

- Que A GENTE vai pegar - respondi entusiasmado.

- Como assim? Ela quer dar pra mim também? - perguntou Mateus, levantando da cama.

- Não é só isso cara, ela quer dar pra nós dois aos MESMO TEMPO! - falei mais alto do que deveria.

- An? - disse com uma cara confusa.

- Isso mesmo cara, nessa madrugada mesmo. Ela pediu um ménage com nós dois - confirmei me aproximando.

- Caralho, eu não acredito! Porra que sorte Rafa, você mandou bem demais a Paula é deliciosa mano - respondeu Mateus enquanto dávamos um hi-five de comemoração.

- Se prepara aí cara, três da manhã ela tá aqui - comentei me retirando pra ir ao banheiro conferir as camisinhas na minha nécessaire.

Quando deu 03:20 da manhã nós ouvimos um batido na porta, eu e Mateus pulamos das camas que tínhamos acabado de juntar para imitar uma cama de casal. Nos encaramos por uns segundos e acenamos com a cabeça. Fui em direção à porta e deixei a Paula entrar.

Ela estava linda, vestia um vestido vermelho de cetim e um salto preto do tipo agulha, sua pele oliva reluzia com o creme que ela tinha passado, seu cabelo castanho estava solto e exalava um perfume avassalador, fiquei duro na hora.

- Boa noite meninos, demorei? - perguntou me beijando.

- Por você a gente esperaría días, meses até - respondi apertando sua cintura enquanto fechava a porta atrás dela.

Depois de me beijar, Paula andou em direção a Mateus e o abraçou. Mateus a abraçou de volta e iniciou um beijo, apertou sua cintura e puxou seu cabelo.

- Haha, parece que estou em boas mãos hoje - disse Paula em resposta.

- Claro que está - respondeu Mateus apertando sua bunda.

Depois disso me aproximei dos dois, encoxando Paula e beijando seu pescoço. Mateus voltou com o abraço e passou a beijar o outro lado, ouvimos seu gemido e apertamos o abraço. Ficamos uns cinco minutos assim até que Paula se desvinculou de nós e tirou um pacote junto com o sutiã. Eu e Mateus a encaramos sem entender o que era mas a visão dos seus seios por baixo do vestido nos entreteu. Ela abriu o pacote e mostrou que era maconha.

- Pra gente se soltar mais essa noite - comentou.

- A gente nunca fumou - respondi.

- Ainda bem que para tudo existe uma primeira vez né - disse Paula entre risadinhas.

Depois de preparar o beck, nós três fumamos e uma leveza tomou conta do meu corpo, eu sentia vontade de rir atoa enquanto um tesão gigantesco tomava conta de mim. Pela forma como Mateus olhava para Paula eu tinha certeza que ele estava sentindo o mesmo.

Paula empurrou nós dois na cama e puxou nossas bermudas. Eram notáveis as ereções em nossas cuecas, olhei de canto de olho para o corpo de Mateus e percebi que, além de mais alto, seu pau também era maior. Paula deu um selinho em nós dois e se agachou puxando nossas cuecas. Senti um frio na barriga, tanto pela ansiedade do que estava para acontecer, quanto pela aventura que era fazer isso com meu amigo.

Paula segurou nossos paus e iniciou uma punheta, respiramos fundo em antecipação. Olhei para Mateus e ele olhou pra mim, demos uma risada fraca e olhamos para Paula enquanto ela começava a chupar meu pau. Estremeci. Já tinha recebido boquetes antes, mas nenhum como aquele, talvez fosse influência da erva ou talento de Paula. Segurei firme o lençol da cama e gemi levantando a cabeça, Paula fez um som de satisfação e intensificou a mamada.

Quando senti que estava perto de gozar segurei sua cabeça para que ela parasse, o que fez ela soltar um risinho e se levantar em minha direção para um selinho. Mateus, que se punhetava, recebeu em seguida um beijo forte de Paula, fiquei em choque porque ele estava praticamente provando meu pau de tabela. No entanto, Mateus não desmontou surpresa ou repulsa, retribuiu o beijo até forçar a cabeça de Paula para que ela começasse um boquete nele também.

Sendo minha vez de assistir, contemplei Paula abocanhar o pau de Mateus enquanto abria o zíper do vestido com uma das mãos, seu vestido caiu revelando seus seios, grandes e empinados. Sua auréola era grande e ambos os peitos estavam com os bicos duros, não resisti e apertei um deles com certa força. Paula parou a mamada no Mateus por um instante só para colocar a mão sobre a minha e apertar com mais força. Eu quase gozei naquele momento. Paula voltou a mamar Mateus e eu passei a prestar atenção no pau dele, foi involuntário, eu olhava não com admiração mas sim com curiosidade. Seu pau era mais claro que o resto do corpo bronzeado, cheio de veias e uma cabeça vermelha, devia ter uns 19 centímetros, era grosso e ocupava a boca toda de Paula. Perdido em pensamentos me vi questionando qual seria o sabor do pau dele. Me assustei com a ideia e me afastei um pouco dos dois, pra tentar disfarçar disse que queria assistir a mamada de um ângulo melhor.

Logo deitamos os três na cama totalmente pelados, eu me atirei nos peitos da Paula, beijei e mordi como se fosse o melhor doce da terra. Sua pele era macia e eu pude ver seus pelos arrepiando. Mateus não ficou atrás, foi além, abriu as pernas dela e iniciou um oral esfomeado, eu conseguia ouvir um som molhado e um gemido gutural saindo da boca do meu amigo. Paula gemia alto, arranhava minhas costas com uma mão e puxava o cabelo de Mateus com a outra. Eu ia pedir pra trocar de lugar com Mateus quando ouvi um pedido.

- Antes, eu quero que você sinta meu sabor pela boca dele - disse Paula.

- Como assim?! - perguntei ficando de joelhos na cama.

- Se beijem, se beijem na minha frente - ordenou Paula.

Eu e Mateus nos encaramos surpresos, surpresos com o pedido e com a confirmação que enxergamos no rosto um do outro.

- Cara, já estamos aqui mesmo - disse Mateus.

- Porra, que loucura - respondi.

Iniciamos o beijo. Diferente da boca da Paula, a boca do Mateus era “dura”, certeira. É como se soubéssemos que nesse beijo ele dominaria e eu cederia. Seu beijo era forte e seu sabor era ácido, o sabor da Paula. Mateus passou a mão pela minha nuca e desceu até minha bunda. Sentir isso me fez enlouquecer, eu deixei escapar um gemido no meio do beijo. Mateus se afastou surpreso e me encarou. Nós dois então encaramos a Paula, que nos olhava como o caçador encarava a caça.

- Que delícia meninos, vem cá vem - chamou ela de abrindo pra nós.

Passaram minutos e mais minutos de puro sexo, eu e Mateus revezamos posições, enquanto um comia o outro dava o pau para Paula chupar e viceversa. Quando estávamos os três no ápice do tesão ouvimos ela fazer uma ordem.

- Eu quero os dois ao mesmo tempo, Mateus fode meu cu e Rafael fode minha buceta, agora!

Ficamos eufóricos com o pedido, senti um pouco de inveja de Mateus mas pensei que depois podíamos trocar. Deitei na cama e logo Paula deitou em cima de mim, devorando meu pau com a buceta encharcada, eu estava nas nuvens. Seu peito encostou no meu e esperamos Mateus se arrumar para começarmos. Mateus se colocou atrás da Paula, colocou suas pernas entre as minhas e apoiou sua mão na parede atrás da minha cabeça. Ouvi Paula gemer quando Mateus começou a introduzir seu pau no cu dela, quando entrou tudo ele soltou seu peso em cima de nós dois, o que fez os três gemer ao mesmo tempo. Era muito tesão de uma vez só.

Mateus iniciou as estocadas de cima pra baixo e eu iniciei as estocadas de baixo pra cima. No movimento nossas bolas entravam em contando, o que fez meu prazer aumentar ainda mais. Mateus segurou minha nuca e intensificou as estocadas, eu o encarei e abracei suas costas, pude sentir seus músculos contraírem com os movimentos. Paula gemia entre nós dois mas, por um momento, era como se ela não existisse. As estocadas de Mateus pareciam direcionadas a mim, a cada vez que eu sentia seu peso cair sobre nós eu soltava um gemido para ele. Nossos olhos travaram, não piscamos, não olhamos para outro lugar. O prazer era nosso.

Paula, depois de receber tantos estímulos, teve um orgasmo forte, seu corpo teve espasmos e ela contraiu, apertando nossos paus em resposta. O prazer foi demais, com a nova pressão eu e Mateus gozamos ao mesmo tempo, nossas testas se encontraram e eu pude respirar seu ar. Tudo fazia sentido.

Atualmente

Como eu tinha me esquecido dessa noite? Por que só agora eu pude lembrar? Não tinha timing pior. Com a lembrança eu chorei mais ainda porque percebi que eu nutria por Mateus um sentimento maior que a amizade, percebi que me cedi tão fácil naquele vídeo porque meu corpo se lembrava, percebi que eu provavelmente nunca mais sentiria algo parecido. Decidi tomar um banho e ir deitar no meu quarto, eu queria conversar com alguém mas não tinha ninguém que pudesse ouvir minha angústia. Só meu amigo. Só meu Mateus.

De madrugada ouço a porta do apartamento bater, me levanto rápido, em reflexo, na esperança de que fosse Mateus voltando para casa. Quando abro a porta do meu quarto encontro ele na frente dela, levo um susto do diacho, tropeço no tapete da sala e caio em seus braços.

- Tudo bem, Rafa? - disse Mateus me erguendo.

- O que você acha Mateus? - respondi ríspido, me afastando.

- Eu me lembrei, me lembrei daquela noite - disse olhando pra baixo.

- E daí? - respondi com lágrimas nos olhos, eu sabia qual era a lembrança..

- Que se foda Rafa, que se foda - respondeu Mateus me beijando e me levando para dentro do meu quarto.

Eu não consegui recusar, não podia recusar. Eu ainda ouvia a palavra “estragado” na minha cabeça mas a cada segundo do nosso beijo ela se tornava mais distante. Caímos na minha cama e eu pude sentir seu copo em cima do meu. Era tão pesado, na academia ele sempre me humilhava com os pesos que erguia. Seu beijo mais uma vez foi firme, sua língua explorava minha boca como se estivesse com fome. Eu me abri para ele, minhas pernas amarraram sua cintura e meus braços prenderam suas costas. Mateus segurou minha nuca com uma mão e com a outra apertava minha bunda. Como eu estava dormindo eu só usava uma samba canção, senti seus dedos apertarem forte minha carne.

Mas não era suficiente, eu precisava sentir mais do meu amigo, parei nosso beijo para tirar sua camiseta, pude sentir que ele estava um pouco suado e esse cheiro me derreteu. Puxei ele de volta pro beijo e gemi ao sentir nossas peles se encostando, seu corpo estava quente. Mateus passou a fazer movimentos de vai e vem e, mesmo com ele usando a calça jeans, pude sentir sua ereção, meu corpo se incendiou e eu precisei mudar nossa posição, deitei ele de costas pra cama e sentei no seu colo, rebolei como pude mas eu não sabia o que estava fazendo, só obedecia o que meu corpo pedia.

Continuei rebolando em cima dele, senti seu volume roçar minha entrada. Me levantei e puxei sua calça, ele vestia uma cueca box que parecia ser vermelha, não dava para ter certeza porque o quanto estava escuro. De cueca ele levantou e me empurrou contra a parede, me beijou de novo e me virou. Senti seu corpo atrás do meu e seu hálito quente na minha nuca, Mateus me abraçou e me prensou, seu pau estava tão duro que eu finalmente pude sentir melhor, parecia maior do que eu me lembrava. Sem controle, gemi manhoso, levantei meu braço e segurei sua nuca, aproximando ele de mim. Mateus virou meu rosto e voltou a me beijar, era impressionante como aquele papel me caia bem.

Senti Mateus se afastar e abaixar minha samba canção de uma vez só. Logo senti a ardência do tapa que seguiu, eu fiquei tonto de tesão e arrebitei minha bunda.

- Gostoso do caralho, não consegui tirar essa bunda da minha cabeça, eu só pensei nela o dia todo - disse Mateus com a voz grave.

Não consegui responder, meu corpo não sabia reagir a tantos estímulos diferentes. Quase desmaiei quando senti sua respiração na altura da minha cintura. Mateus beijou de leve uma banda da minha bunda e mordeu forte a outra, eu precisei apoiar meu corpo na parede, minhas pernas bambearam e tive medo de cair.

- Eu quero sentir seu sabor, Teo - disse Mateus afastando minhas pernas e abrindo minha bunda.

O que aconteceu depois me mudou para sempre, Mateus passou o nariz entre minha bunda e fungou como se sentisse o melhor dos perfumes, não demorou para que começasse a beijar meu cu. Ele dava selinhos e mais selinhos, sua barba estava por fazer então seus pelos me arranhavam da melhor forma possível. Soltei um grito quando Mateus enfiou a ponta da língua em mim, a sensação era nova mas era tudo o que precisava, tudo o que eu sempre precisei.

Com a minha reação Mateus se entregou e começou a forçar ainda mais minha abertura com sua língua, ela era quente e dura, a pressão que ela fazia me causava espasmos e arrepios, arranhei minhas unhas na parede em resposta.

- É melhor do que eu imaginava - disse Mateus com a cara enfiada em mim, pude ser sua respiração.

- Por favor, não pare - finalmente comentei.

Mateus levantou, me abraçou de novo e fez meu corpo virar de frente pra cama. Lá me empurrou e me deixou na posição de quatro. Se aproximou de novo e devorou meu cu, eu fui ao céu e voltei, sua língua era frenética, suas mãos me apertavam e me batiam. Como consequência meu pau começou a babar constantemente.

Com medo de gozar mudei de posição, eu não podia gozar ainda, eu precisava de mais. Coloquei Mateus na cama, abri suas pernas e puxei sua cueca. Seu pau saltou na minha frente, subiu cheiro de pré gozo e eu não me contive, coloquei a cabeça na minha boca pra sentir o sabor. Eu não sabia o que estava fazendo, nunca tinha chupado um cara, eu só sabia que precisava dele inteiro na minha boca. Eu precisava sentir seu gosto salgado inundar meus sentidos, tomei cuidado com os dentes e engoli aquele pau. Era muito grande e eu não consegui ir fundo, mas aproveitei e provei tudo que eu conseguia aguentar. Senti a mão de Mateus forçar meu cabelo e controlar a velocidade da mamada, passei minhas mãos por sua coxa e subi até seu abdômen, pude sentir seus pelos, pude sentir a rigidez do seu corpo, gemi com seu pau na minha boca.

Matheus não costumava se depilar, os pêlos do seu pau eram aparados mas se faziam presentes. Antes que eu pudesse reagir Mateus forçou minha cabeça a ponto de eu engolir seu pau por inteiro, meu lábios tocaram a base do pau eu pude sentir o cheiro dos seus pentelhos. Mateus gemeu alto, um gemido grosso que reverberou pelo meu quarto. Pra minha surpresa eu não engasguei nem me desesperei, eu estava no lugar certo, servir meu amigo era uma função escrita no meu DNA. Depois foquei em suas bolas, eram grandes e pesadas, aparentemente ele não gozava desde a viagem pra chácara. Chupei uma, lambi a outra, Mateus estava delicioso, eu senti fome e abocanhei as duas de uma vez, ouvi um gemido em resposta.

- Vem cá vem - mandou Mateus

Deitamos os dois na cama, eu por cima dele, nos beijamos e esfregamos nossos paus. Mateus parou o beijo o passou o dedão nos meus lábios, depois forçou e me fez chupar. Eu chupei com sede, eu tinha vontade de tudo que vinha dele. Mateus, ao perceber, trocou os dedos, colocou o indicador na minha boca.

- Baba bastante nesse dedo, Rafa - mandou.

Eu obedeci e deixei minha saliva escorrer, Mateus empurrava seu dedo até o fundo da minha boca e eu pressionava nossos paus em resposta. Voltando a me beijar ele tirou o dedo da minha boca e levou direto para meu cu, senti uma pressão maior do que a que ele tinha feito com a língua. Com medo de sentir dor o abracei e o beijei mais forte.

- Calma, relaxa - disse ele no meu ouvido.

Sua voz era como música pra mim, tudo o que ele dizia me hipnotizava. Meu corpo obedeceu seu comando e eu relaxei. Com isso seu dedo entrou em mim. Era uma sensação nova, seu dedo era grande e me preenchia. Senti ele ir mais fundo, o que causou um certo desconforto mas eu não pedi pra ele parar, notei que seu pau começou a babar ainda mais quando ele começou a me dedar, eu não podia parar.

Com o tempo o dedo só me dava prazer, era diferente do prazer que eu sentia no pau, era mais forte, mais denso.

- Eu vou colocar mais um, preciso te preparar Rafa - disse Mateus.

- Meu corpo é seu, Teo - respondi manhoso.

Mateus tirou o dedo de mim e levou para a propia boca, chupou o dedo e soltou um gemido de prazer. Logo ele voltou a forçar seu dedo em mim, dessa vez adicionando mais um em seguida. A pressão foi ainda maior, porém não houve desconforto. A sensação de me esticar me deixou doido, eu comecei a rebolar em seus dedos. Nossos paus se esfregavam com o movimento e nós dois começamos a gemer baixinho.

- Eu quero você, Teo - pedi enquanto rebolava.

- E você terá - respondeu.

Mateus afundou os dedos de uma vez antes de tirar, gemi alto. Ele me moveu pela cama, me deitou de lado, dobrou minhas pernas me deixando em posição fetal. Se posicionou na direção da minha bunda e mirou seu pau no meu cu.

- Me avise se doer - comentou.

- Me fode Teo - respondi sem medo das consequências.

Mateus cuspiu no pau, misturou sua baba com o pré gozo que pingava. Se aproximou de mim e logo começou a forçar minha entrada. A pressão era maior do que qualquer outra que eu tinha sentido naquela noite. Coloquei minha não no seu abdômen, com medo de que ele fosse rápido demais. Porém ao sentir seus músculos, seus pelos, me derreti. Sem perceber relaxei meu esfíncter, a cabeça do seu pau entrou. Gememos em uníssono, eu estava aberto, a pressão era enorme, os dedos eram fichinha perto disso mas eu gostei, não senti dor, seu pau dentro de mim era a melhor coisa da minha vida.

- Rafa, você é tão apertado cara, eu tô louco pra te arrombar - disse Mateus se inclinando para me beijar.

- Me arromba então Teo, eu quero você inteiro dentro de mim - respondi rebolando na cabeça de seu pau.

Mateus passou a empurrar seu pau, cada centímetro que entrava era uma conquista pra mim, cada centímetro era um prazer que somava. Quando ele finalmente entrou por inteiro eu gemi alto, eu estava completo, eu estava cheio. Seu pau tinha um controle sobre meu corpo maior do que o meu. Mateus gemeu no meu ouvido e começou o vai e vem, foi devagar, me dando espaço para me acostumar. Sua rola estava quente dentro de mim, estava tão dura, me massageava por dentro.

- Tá gostando Rafa? Sem meias e cuecas no caminho dessa vez - disse Mateus começando a ficar ofegante.

- Tá gostoso pra caralho Teo, por mim você fica pra sempre dentro de mim - respondi chupando sua boca.

Mateus sorriu e acelerou as estocadas, seu suor pingava no meu corpo e meus olhos reviravam. Meu cu começou a arder, uma ardência forte, gostosa. Eu não sabia onde colocar minha mãos, arranhava suas costas, apertava sua bunda, bagunçava seu cabelo, eu estava em êxtase.

Pedi pra mudar de posição, me coloquei de frango assado, me abri pra Mateus, ele veio por cima de mim e entrou com tudo, de uma vez só.

- Aí caralho, seu gostoso da porra - gemi igual uma putinha, igual quando fingia no vídeo.

- Seu cu tá tão macio agora Rafa. Eu quero te foder a noite toda sua puta - respondeu Mateus, acelerando as estocadas.

O pau do Mateus era meio torto pra cima, nessa posição ele começou a atingir uma arena nova, eu não sabia o que era, mas a cada estocadas eu sentia meu corpo inteiro levar um choque. Os dedos do meu pé se curvaram, meu pau amoleceu e começou a babar mais do que nunca.

- Tá gostoso Rafa? Seu pau amoleceu, está tudo bem? - perguntou preocupado, diminuindo as estocadas.

- Não para Teo, por FAVOR NÃO PARA - gritei com seu pau entrando mais uma vez.

Mateus voltou com o ritmo e aumentou a força, suas estocadas foram fundo, minhas pernas começaram a tremer e eu puxei seu corpo pro meu. Mateus passou a morder meu pescoço, entre as mordidas eles soltava gemidos que ecoavam pelo seu peito, a cama tremia com os impactos.

- Porra, eu te amo Rafa - gemeu Mateus.

Eu não aguentei, ele disse isso estocando mais forte e fundo do que jamais fez. Eu senti meu cu aquecer, minha consciência vacilar, minas pernas tremiam ainda mais e minhas mãos agarravam as costas fortes do Mateus. Quando notei, meu pau estava gozando sem eu tocar, mesmo mole. Meu cu começou a contrair sozinho, forte, eu senti o pau do Mateus ainda mais, ele era perfeito, grosso. Comecei a gritar gemidos, não conseguia falar nada com nada, meu cu apertava ainda mais o pau do Mateus e parecia que eu ia desmaiar. Mateus, sentindo a pressão do meu cu começou a gozar comigo, seu corpo caiu sobre o meu enquanto ele estocava fundo a gala no meu cu. Eu senti cinco, seis, sete jatos quentes, o corpo do Mateus tremeu, ele gemeu grosso, fazendo seu corpo vibrar. Eu o abracei ainda mais forte.

- Não tira o pau, Teo deixa aí - falei meio grogue.

- Não vou tirar Rafa, eu vou te comer muito mais hoje - respondeu.

Ficamos nessa posição, comecei a sentir seu pau amolecer dentro mim, logo pegamos no sono do jeito que estávamos. Durante o resto da noite mudamos de posição, ficamos de conchinha, sentir a muralha de músculos, que era o Mateus, atrás de mim me deixava seguro. Depois do que pareceu ser umas 4 horas de sono eu senti algo duro começar a entrar em mim. Me arrepiei inteiro e comecei a rebolar em resposta, facilitando a entrada do pau.

- Bom dia, Rafa - disse Mateus colocando o corpo em mim e iniciando movimentos de vai e vem.

- Bom dia, Teo - respondi me arqueando.

Mateus estocava levemente e constantemente, meu cu ainda estava lubrificado com a porra dele. Mais uma vez senti que meu pau mole começava a babar, eu não entendia o porquê acontecia, mas um prazer enorme no meu cu acompanhava essa mudança.

Dessa vez, com a emoção mais controlada, pude prestar mais atenção nas sensações que nosso sexo me trazia. Seu pau abria caminho por dentro de mim, às vezes eu podia sentir ele tocar em uma área que me eletrizava, deduzi que era minha próstata. Os pelos do Mateus roçavam nas minhas costas e na minha bunda. Seus braços me abraçavam e suas mãos apertavam meus peitos. Nossas pernas estavam enroladas, suas estocadas faziam a cama tremer levemente. Eu sentia sua boca mordendo meu ombro, lambendo meu pescoço, chupando minha orelha. Com uma mão agarrei sua mão sobre meu peito, com a outra passei pelo seu corpo, apertei sua bunda, ela se contraia cada vez que ele ia fundo em mim.

Mateus me deitou de bruços, jogou seu corpo sobre o meu. Seu pau entrou firme e fundo, muito fundo. A velocidade das estocadas aumentou, passei a sentir una vontade parecida com a de de fazer xixi. Senti meu cu relaxar sozinho, com isso Mateus pareceu alcançar outra área, quase pude sentir um “ploc” quando aconteceu e mais uma vez gritei de prazer, Mateus me acompanhou dessa vez. Sentindo a nova conquista, Mateus acelerou ainda mais. Eu não conseguia gemer mais, da minha boca saiam grunhidos involuntários.

- Minha puta - disse Mateus.

Ele me enlouquecia, senti meu pau endurecer. Dessa vez os prazeres se somaram, meu pau esfregava no lençol, minha próstata era estimulada e o fundo do meu cu era arrombado. Apaguei. Acordei molhado, tinha gozado. Mateus ainda metia forte em mim, minhas pernas chacoalharam sozinhas, comecei a suar frio e sentir mais um orgasmo vindo. Dessa vez fiquei consciente, grunhi alto, apertei meu cu com força, espremendo o pau do Mateus. Ele jogou o peso do corpo em cima de mim e gozou. Seu leite era forte, quente, eram tantos jatos que nem parecia que tinha gozado horas atrás. Senti a gala escorrer pelo meu cu até minhas bolas. Fiz Mateus sair de cima de mim, me virei e engoli seu pau inteiro de uma vez só, eu precisava provar seu leite. Mateus se contorceu e gemeu alto, eu não parei de chupar até seu pau amolecer. Ele tinha espasmos pelo corpo, seu leite era doce, ver seus músculos se contraindo, sentir seu pau na minha boca, engolir o leite que me saciava, tudo isso me deixou manhoso. Deitei na cama gemendo, Mateus me admirava e gemia também. Trocamos olhares e percebemos que logo estaríamos prontos para outra.

Deitado do meu lado, ouvi ele dizer.

- Rafa, me desculpa por ter dito que te estraguei. Sei que nada justifica mas aquele comentário foi mais pra mim do que pra você. Eu não queria ter te machucado, eu te amo Rafa, te amo de todas as formas possíveis.

- Eu entendo que foi um comentário feito por emoção, eu também estava confuso, também estava com raiva. Vamos seguir, faremos desta noite nosso ponto de partida, não nossa discussão. Eu te amo, Teo, eu te amo - respondi.

Com o fim do recesso Mateus se encontrou com Renata. Os dois já tinham esfriado porque o vídeo não foi enviado. Mateus terminou seu relacionamento, não comentou sobre nós, apenas disse que em uma relação ele prefere ficar só com quem ama. Renata disse que precisava do fetiche, para ela uma relação monótona não tinha graça. Apesar do término tranquilo deu pra notar que ambos não voltariam a se falar.

Depois de 6 meses, no fim do ano, eu e Mateus decidimos contar para Vitor e Juliana sobre nosso relacionamento. Os dois nos parabenizaram e ainda programaram uma viagem de casais. Eu estava surpreso que o “felizes para sempre” também existia na vida real, estava surpreso que estava vivendo isso.

Fim

Espero que tenham gostado, é meu primo conto! Peço perdão pelo tamanho. Até a próxima!

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