DESEJO INCESTUOSO: O SEGREDO ENTRE MEIO-IRMÃOS

Um conto erótico de Môh Lyndinha
Categoria: Heterossexual
Contém 6593 palavras
Data: 04/12/2025 00:33:06
Última revisão: 04/12/2025 11:51:00

DIÁRIO DA MÔNIQUE

Este conto foi tirado do diário de Mônique, e sua narrativa faz parte das confissões mais íntimas:

Querido Diário;

Quem acompanha meus contos sabe que meu nome é Monique. Tenho 23 anos, 1,72 de altura e peso 61 quilos. Meus cabelos castanhos, com mechas claras, vão até o meio das costas. Embora eu tenha um corpo definido de academia, meus atributos falam por si: pernas torneadas, cintura fina e um bumbum que certamente chama a atenção. Sou uma menina delicada de rostinho lindo e sem frescuras que gosta de transar. Vamos ao conto:

🌼 DESEJO INCESTUOSO: O SEGREDO ENTRE MEIO-IRMÃOS

Voltar ao Brasil parecia irreal. Eu moro nos Estados Unidos, em Boston, onde curso minha pós-graduação em Medicina e trabalho como modelo de alto padrão. Já se aproximavam do segundo ano desde que eu deixara o Brasil, anos divididos entre noites vendidas e estudos remendados.

Minha mãe estava empolgada para conhecer pessoalmente meu meio-irmão, filho do meu pai com outra mulher, a cópia escarrada dele, a grande paixão da vida dela. Depois de algumas trocas de mensagens entre os dois, ela acabou me convencendo a ir conhecê-lo. Para isso, eu passaria as férias no interior de Goiás, na fazenda que ele havia construído, um lugar impecável, organizado em cada detalhe, com uma estrutura imponente.

Na verdade, eu não estava muito entusiasmada para conhecê-lo, mas achei que seria uma boa ideia passar aqueles trinta dias por lá e matar a saudade da minha mãe e, principalmente, da Juliana, minha filha, que está sendo criada no Rio de Janeiro por ela e pelo meu padrasto

Eu nunca imaginei que seria justamente ali, entre cavalos de raça, silêncio de campo e paisagens que pareciam pertencer a outra vida, que o destino escolheria me testar de novo.

E que aquele homem, meu meio-irmão por parte de pai, seria o tipo de perigo que eu jamais teria previsto.

Ele estava lá.

Rafael.

Meu meio-irmão por parte de pai. Um engenheiro agrônomo de poucas palavras, mas extremamente sedutor. Alto, moreno, com aquela beleza bruta e quase indomada que só o sol de uma terra quente consegue esculpir. Nunca dividimos a infância, nunca brincamos no mesmo quintal. Ele cresceu com os avós maternos, já que sua mãe faleceu no mesmo acidente que levou o nosso pai.

— Então… você deve ser a Monique, acertei? — ele disse com um sorriso enviesado, lento, daqueles que parecem despir antes mesmo do toque. Seus olhos percorreram meu corpo como se tivesse todo o direito. — Finalmente veio conhecer a família.

— A família? — respondi com um sorriso de canto, sentindo o impacto da presença dele. — Que foda… sempre quis te conhecer.

A palavra ficou presa na minha língua. Ele dizia aquilo como se fôssemos irmãos de infância, mas o que pulsava entre nós não era inocência, era instinto. Puro. Perigoso. Proibido.

Juliana, minha filha de três anos, corria pelos corredores do casarão com outras crianças da fazenda gritando por galinhas, pintinhos, qualquer coisa que se mexesse, sempre sob o olhar atento da babá.

Na cozinha, minha mãe conversava animadamente com a avó de Rafael, com a cozinheira da fazenda e sua filha, além de outra senhora que ainda guardava lembranças vivas do meu pai. As cinco trocavam histórias antigas, comentavam a semelhança entre Rafael e ele e falavam de um passado que eu nunca conheci.

E eu… eu fiquei ali, afastada de tudo, na varanda da fazenda que mais parecia um mirante natural, com Rafael me acompanhando em silêncio enquanto a paisagem se abria como um quadro vivo.

O olhar dele me atravessava como se já soubesse quem eu era por dentro. Como se imaginasse coisas que não devia. Como se… sentisse exatamente o mesmo que eu.

— Fica mais tempo na fazenda, maninha. Três semanas não basta — ele disse, acendendo um cigarro. O isqueiro iluminou o suor no peito dele, o corpo marcado pelo trabalho com o gado, aquela presença quente que parecia ocupar o ambiente inteiro.

— Talvez uns dias a mais… — respondi.

Os dias na fazenda passavam devagar, arrastados pelo frio que caía à noite e o calor que queimava as tardes, e Rafael sempre encontrava um jeito de tornar cada momento… mais íntimo do que deveria. Naquela manhã, ele decidiu me levar para conhecer outra parte das terras. Cavalgamos por longos minutos, em silêncio, apenas o som dos cascos e a respiração quente dos animais preenchendo o ar.

Quando finalmente descemos por uma trilha estreita, o som da água corrente começou a se insinuar entre as árvores. Alguns passos depois, o riacho surgiu, escondido entre pedras úmidas e mato alto, como um segredo que só ele parecia saber. A água corria clara, fria, quebrando o silêncio com um murmúrio suave que se misturava ao cheiro de terra molhada.

Rafael parou, segurando as rédeas com uma mão, e olhou para mim com aquele jeito tranquilo, dominado por uma confiança que irritava… e atraía.

— Bonito, né? — ele disse, sem tirar os olhos de mim.

E naquele instante, eu tive certeza: ele não falava do riacho.

Rafael desceu primeiro. Tirou a camisa devagar, depois a calça jeans, num ritmo que parecia calculado, a calma arrogante de quem sabe exatamente o efeito que causa ficando nu na minha frente sem nenhum pudor. Antes de mergulhar, me lançou um olhar curto, quente, desses que dizem eu sei que você tá olhando. Um aviso… um convite. E então entrou na água fria completamente nu, como se o próprio corpo dele fosse a provocação.

O cheiro quente da terra subiu, misturando-se ao sol forte e a algo indefinível que vinha dele… algo que eu não deveria desejar, mas que me chamava com uma força que eu não sabia nomear.

E naquele instante eu soube: havia entre nós uma semelhança que não se explicava em palavras. Um reconhecimento silencioso, primitivo, que despertava em mim algo que eu não conseguia, ou talvez precisava controlar.

Por um instante, fiquei apenas observando Rafael dentro da água, o corpo submerso até a cintura, os ombros largos brilhando sob o sol. Ele não disse nada. Só me olhou, aquele olhar que pesava, que queimava, que pedia mais do que palavras.

Senti minhas mãos agirem antes mesmo de pensar. Tirei as botas devagar, sentindo a pedra fria sob meus pés. Depois, a blusa. Levantei-a por cima da cabeça, deixando o ar quente envolver minha pele. Rafael inclinou levemente o queixo, acompanhando cada movimento meu como quem estuda uma presa… ou um desejo.

A calça jeans deslizou pelas minhas pernas, pesada, úmida de suor. Fiquei ali, só de calcinha e sutiã, sentindo o contraste entre o sol escaldante e o arrepio que subiu pela minha nuca quando ele abriu um meio sorriso, lento, perigoso, satisfeito.

Desci a margem com cuidado. A água gelada tocou meus tornozelos, depois minhas panturrilhas, e cada passo era como entrar não só no riacho, mas naquele campo magnético que existia entre nós dois desde o primeiro dia.

Rafael deu um passo na minha direção, a água se movendo ao redor do corpo dele.

— Vem, não precisa ter medo. Tô aqui.

Entrei um pouco mais na água, que já chegava à altura dos quadris, mantendo o olhar divertido que sempre trocamos. Era só mais uma das nossas brincadeiras, até que, no meio das risadas, acabamos dando um beijo na boca, daqueles totalmente inesperados.

Ao ver o jeito que o pau dele endureceu, eu saí. Rafael veio atrás, como se fosse puxado por um ímã. A água escorria pelo peito dele, e aquele olhar me despia inteira.

— Mônique… acha mesmo que consegue fugir?

Meu nome na boca dele era quase um toque. Ele parou perto, sem encostar, mas o calor do corpo dele bateu em mim como provocação.

— Você não imagina o que eu penso quando chega perto.

Tentei respirar. Falhei.

— Rafael… somos irmãos. Isso é errado…

Ele sorriu, indecente.

— Errado é fingir que eu não te quero. Errado é fingir que você não me quer.

Encostou a boca no meu ouvido, quente.

— Eu vejo como você me olha.

Deu um passo. Meu corpo vibrou.

— Deixa eu acabar com essa distância, Mônique.

— Olha pra mim.

Olhei. Me perdi. Ele sorriu, pecado puro.

— Você não tá resistindo.

— Parece? — minha voz falhou.

Os dedos dele subiram pela minha cintura.

— Somos irmãos… — sussurrei.

— É isso que te deixa tremendo.

Eu respirei fundo, entregue.

A mão dele na minha nuca. Quebrei. Ele me beijou forte, sujo, me tomando. A outra mão desceu e entrou na minha calcinha, lenta, segura.

— Posso? — ele perguntou baixo, a voz roçando no meu ouvido, quase um sussurro que arrepiou minha coluna.

— Pode…, eu respondi num fio de voz, quase um gemido contido, os joelhos querendo ceder enquanto minhas unhas arranhavam de leve o peito dele.

Ele me virou de costas, me puxou pela cintura, a boca no meu pescoço, quente, voraz. A mão dele entrou na minha calcinha e me tocou como se soubesse exatamente onde me quebrar.

O gemido escapou. Por favor, para Rafael, não faz isso!

Rafael afundou dois dedos de uma vez, me abrindo sem dó. Mordi o lábio para não gemer alto; o som molhado entre minhas pernas entregava tudo.

— Mônique… você tá escorrendo na minha mão.

Os dedos dele me comeram com ritmo firme, cruel.

— Fala comigo… quero ouvir sua voz enquanto eu te toco.

— A gente não devia… somos irmãos… — sussurrei, já perdida.

Ele riu contra meu pescoço. — Justamente por isso você tá tremendo assim.

Sua mão apertou minha cintura, me guiando. O pau dele roçou na minha bunda, pesado, latejando, como se pedisse pra entrar.

Os dedos aceleraram, precisos.

— Diz o que você quer — ele sussurrou, roçando o pau entre minhas coxas.

Ridículo tentar resistir.

— Eu quero você… porra, Rafael… eu quero você. — murmurei no seu ouvido.

O gemido que ele soltou quase me derrubou. Ele me prensou com a ereção pulsante, esfregando devagar só pra me torturar.

— Abre as pernas pra mim.

Obedeci sem pensar.

— Boa menina…

A mão dele subiu pra minha garganta, firme. A outra deslizou mais fundo, rápido, me usando com precisão indecente. Os dedos entraram mais fundo; um gemido escapou de mim.

— Isso… — ele gemeu baixo. — Sente como você aperta na minha mão…

A outra mão subiu pela minha barriga, me mantendo aberta pra ele enquanto o polegar achava exatamente onde eu precisava. Meu corpo cedeu inteiro.

— Rafael…

— Eu tô aqui — a voz quente na minha nuca.

Ele acelerou os dedos e eu arqueei, tremendo.

— Puta merda… você tá tão quente…

— Abre mais pra mim — ordenou. E eu abri, sem resistência.

O sorriso dele queimou na minha pele.

— Assim… agora deixa eu te fazer perder o controle.

A mão do meu irmão subiu pro meu peito, apertando forte, enquanto a outra me fodia sem piedade, me levando ao limite rápido demais.

— Isso… sente minha mão te usando… abre mais pra mim…

Meus joelhos fraquejaram quando ele mudou o ritmo, o movimento perfeito, impiedoso, como se ele soubesse exatamente onde apertava, onde fazia meu corpo implorar.

— Rafael… porra… — minha voz falhou.

Ele riu baixo contra minha pele.

— Assim… toda aberta pra mim… — mordeu meu ombro. — E eu nem comecei.

Os dedos aceleraram; o polegar achou meu ponto e pressionou com precisão indecente. Um gemido escapou de mim, alto.

— Isso… deixa acontecer — a voz dele veio quente no meu ouvido. — Quero sentir você gozar na minha mão.

E eu já tremia, tão perto que cada toque parecia um choque, impossível de aguentar.

Rafael aproximou a boca da minha orelha, a voz grave, suja, perfeita:

— Goza pra mim, Mônique… agora.

Rafael me virou de frente, empurrou minhas costas contra a cerca e desceu. O som que escapou da minha boca foi indecente. Ele passou a língua pela minha coxa primeiro, subindo, provocando, só pra me torturar. Quando chegou perto, ele parou por um segundo, só pra me olhar.

— Você vai gozar na minha boca.

E então ele me chupou.

Fundo. Largo. Com fome.

A primeira lambida arrancou um gemido que eu nem sabia que estava guardando. A pressão quente da boca dele sugando meu clitóris fez minhas pernas tremerem na hora. Rafael me abriu com os dedos e enfiou a língua na minha xota, me devorando como se estivesse bebendo meu prazer.

— Porra… você é deliciosa — ele falou com a boca ainda entre minhas pernas, a voz vibrando direto no meu clitóris.

Eu agarrei os cabelos dele, sem ar, sem controle, sem nada além do ritmo que ele impunha. Ele chupava forte, depois lento, depois firme de novo, como se estivesse me estudando, me aprendendo, me dominando de dentro pra fora.

— Olha pra mim enquanto eu faço você gozar — ele ordenou.

Eu tentei, mas quando ele sugou meu clitóris com força, a onda subiu tão rápido que meu corpo dobrou.

— Isso… deixa vir… eu quero sentir você gozar na minha boca.

Eu explodi. Gemi alto, sem vergonha, sem filtro, tremendo inteira enquanto ele continuava chupando, lambendo tudo, bebendo cada gota.

E quando a respiração dele falhou, ele subiu, a boca ainda molhada do meu gosto, quente, urgente. Agarrou minha nuca, puxou meu rosto pra ele e falou baixo, firme, daquele jeito que faz meu corpo ceder, sujo, imperativo, indecente,

— Segura meu pau maninha. Desce devagar. Enfia tudo na boca. Chupa. Lambe. Engole até eu te encher.

Segurei. O peso dele caiu na minha mão, firme, quente, duro, pulsando como se implorasse por mim. A cabeça vermelha e úmida brilhava, pedindo língua, beijo, encaixe.

Afundei a boca, engoli até a garganta travar. A baba escorreu sem vergonha, pingando nos meus peitos enquanto eu metia a boca com fome, gemendo, cuspindo, voltando pra chupar mais.

Me engasguei, os olhos marejaram, mas eu não parei. Desci nas bolas, lambi tudo, voltei pro pau sugando como uma égua querendo ser montada. As lágrimas correram quando ouvi o gemido grosso dele.

Ele gozou quente na minha boca. Engoli, deixando o excesso escorrer pelos cantos da boca enquanto olhava pra ele, ainda ofegando, ainda querendo mais.

— Isso não devia ter acontecido, somo irmãos… — tentei dizer.

Ele sorriu, tranquilo, como se não carregasse o menor traço de culpa. Seu olhar pousou em mim com uma confiança quase provocadora.

— Aconteceu porque você me quis — disse, a voz baixa e firme. — E ainda vai me querer de novo.

Vestimos a roupa devagar. Cada gesto parecia pesado, cheio de um silêncio que dizia mais do que qualquer palavra. Quando saímos, o ar fresco da tarde bateu na pele quente e trouxe a realidade de volta, devagar.

Deixamos os cavalos na cocheira e caminhamos, andamos lado a lado até a casa da fazenda. A estrada de terra rangia sob nossos passos. Ele nem encostava em mim, mas ainda assim ocupava todos os meus pensamentos. Tinha alguma coisa diferente ali, e eu sabia que, daquele ponto em diante, tudo podia acontecer. Até mesmo aquilo que nenhum de nós tinha coragem de nomear.

Eu não imaginava que aquela semana fosse mexer comigo. Quando Rafael disse que precisaria viajar para negociar as máquinas da fazenda, achei que sentiria falta só das nossas provocações, das conversas sujas que ele soltava como quem não está nem aí para as consequências. Nada além disso.

Mas a ausência dele deixou a fazenda vazia, sem graça, quase silenciosa demais. E quando ele voltou… eu percebi. Não era só saudade do que tínhamos feito, ou do que quase fizemos. Algo em mim tinha mudado. Ou talvez só tivesse finalmente despertado para aquilo que eu vinha tentando ignorar.

A forma como ele desceu da caminhonete, com aquele olhar cansado porém seguro, fez meu estômago apertar. Era algo quente, insistente, impossível de ignorar.

Quando nossos olhos se cruzaram, senti meu corpo responder antes mesmo da minha mente entender. Eu tentei disfarçar, mas o sorriso dele, aquele sorriso torto que sempre me desmonta, fez tudo vir à tona de uma vez.

Rafael se aproximou e, no mesmo instante, minhas pernas cederam sem que eu conseguisse evitar. Ele ainda vestia a roupa da viagem, a camisa entreaberta revelando o peito quente, e trazia consigo um cheiro de estrada misturado ao perfume dele, aquele perfume que sempre me desmonta. Eu quis dizer algo, qualquer coisa, mas minha respiração simplesmente se desfez antes de virar palavra.

— Tá perdida, princesa? — ele provocou, girando o cigarro apagado entre os dentes, como se degustasse minha hesitação.

— Quem sabe — murmurei, encostando de leve na madeira da baia. — Eu só tava olhando os cavalos.

Ele deu um passo lento, calculado, os olhos presos nos meus.

— E acabou esbarrando no garanhão que você não devia mexer.

Meu sorriso escapou antes que eu pudesse segurar.

Eu realmente odiava o quanto amava aquilo.

Ele veio chegando devagar, firme, decidido. Cada passo acendia mais meu corpo. Quando parou na minha frente, o silêncio gritou. Me olhou como quem arranca roupa com os olhos. E arrancava.

— Você não devia me olhar assim, Rafael…

— E você não devia estar tão molhada por um meio-irmão.

Meu peito travou. Ele sabia. Sabia pelo jeito que eu mordia o lábio, pelo cheiro quente escapando de mim, ou porque era igual a mim: cheio de vontade errada e nenhuma disposição pra resistir.

— Vem cá.

Não pediu. Ordenou.

Me puxou pela cintura e me prensou na madeira da baia, entre cheiro de cavalo, poeira e pecado. A mão dele sumiu por dentro do meu short e achou minha buceta quente, latejando, tão molhada que o dedo afundou sem esforço. O beijo veio sujo, urgente, com língua, dente e um gemido dele preso na garganta. Eu dei tudo de volta, boca, quadril, corpo inteiro implorando sem dizer.

— Você é toda errada — ele sussurrou, roçando os dedos entre meus lábios inferiores — e é por isso que eu quero te foder.

— Então me fode — deixei escapar, arfando — Aqui. Agora.

O zíper abriu. O cinto caiu no chão de terra. E o mundo ficou pequeno. Ele me virou de costas, puxou meu cabelo e me fez apoiar as mãos na cerca. O ar frio bateu na minha pele, mas o calor dele queimou por dentro quando o pau entrou de uma vez na minha buceta, grosso, quente, pulsando. Cada estocada vinha profunda, certeira, como se ele quisesse me marcar por dentro.

Ele segurava minha cintura com força, puxando meu corpo de volta contra ele, me arremessando contra o tronco da cerca a cada investida.

Eu gemia abafado, mordendo o braço pra não gritar, sentindo meu corpo abrir, tremer, pedir mais. Ele me fodia com raiva. Eu recebia com fome. Quando minhas pernas começaram a fraquejar, ele saiu de dentro de mim e me virou com brutal delicadeza. Sentou no tronco de madeira onde prendia o arreio, abriu as pernas e me puxou pelo quadril.

— Sobe — ordenou, com a respiração pesada.

Eu subi.

Segurei nos ombros dele e sentei devagar no pau duro, sentindo cada centímetro entrar na minha buceta, apertando, esticando, tomando conta de mim. O gemido escapou da minha garganta antes que eu pudesse segurar.

Ele apoiou as mãos na minha bunda, abrindo minha xota, guiando meu quadril.

Comecei a cavalgar nele, primeiro lento, profundo, arrastado; depois rápido, desesperado, sujo, fazendo meu corpo bater no dele com um som molhado que ecoava pelo galpão.

— Isso… senta… até o fim… — ele mordia meu pescoço, a respiração quente me arrepiando.

Eu rebolava, descia, subia, me esfregava nele como se tivesse nascido pra estar naquela posição. A fricção fazia o mundo sumir. Meu corpo quente no corpo dele, o pau dele escorregando dentro de mim com minha própria umidade… era pecado demais pra resistir.

Explodindo juntos. Quando ele me deitou pra trás, me segurando pela coluna enquanto eu ainda montava nele, meu orgasmo veio rasgando, quente, forte, impossível de esconder. Gozei tremendo, gemendo no pescoço dele, agarrando os ombros, implorando sem palavras.

Ele me segurou firme, me puxou mais uma vez contra ele e gozou dentro de mim, fundo, quente, arfando no meu ouvido como se estivesse me confessando todos os desejos que fingiu não ter pela sua irmã.

Ainda estávamos ofegantes quando ele segurou meu queixo e me fez olhar direto pra boca dele.

— Não acabou — ele murmurou, com aquele tom que só ele tinha — Eu ainda não terminei de te fuder.

Meu corpo arrepiou inteiro. Ele deslizou pra fora de mim devagar, deixando minha pele tremer com a falta. Pegou minha cintura com as duas mãos e me virou de novo, mas dessa vez me puxou para o chão de terra batida, onde o feno estava espalhado.

— Fica de quatro — ele ordenou, com aquela voz baixa que me desmontava.

Eu fui sem pensar. O feno arranhava meus joelhos e coxas, o cheiro quente do galpão subia junto com meu próprio cheiro, misturado com o dele. Ele veio atrás de mim, passou as mãos pela minha bunda e a abriu como quem aprecia um prato proibido.

— Olha isso… — ele riu curto, arrastado — Tá tão aberta pra mim que parece que pediu pra ser comida.

Antes que eu respondesse, senti a língua dele. Quente. Molhada. Descarada.

Ele me chupava com a boca inteira, língua profunda, quase agressiva, sugando meu clitóris, depois descendo pra me lamber inteira, espalhando minha própria umidade pelo meu corpo como se quisesse me marcar com ela.

Minhas mãos tremiam no chão, meu quadril se movia sozinho pra trás, querendo mais.

— Rafael… — gemi, sem ar.

— Cala a boca e deixa eu provar você direito.

Ele enfiou dois dedos dentro de mim enquanto chupava meu clitóris, rápido, molhado, barulhento, fazendo meu corpo arquear como um arco. Cada estocada dos dedos vinha com a língua pressionando meu ponto mais sensível, me deixando insuportavelmente perto.

Quando eu quase perdi o controle, ele tirou a boca.

— Não vai gozar assim. Eu quero sentir você gozando no meu pau.

Ele levantou meu quadril com uma mão, posicionou o pau com a outra e me penetrou de uma vez, fundo, forte, com um estalo molhado que ecoou no galpão. Eu gritei. Não tive como segurar. Ele prendia minha cintura com força, me puxava contra ele a cada investida, me abrindo toda de novo, me fodendo como se tivesse esperando aquilo por anos. O som das estocadas era indecente, molhado, animalesco.

— Assim… — ele rosnava atrás de mim — olha como você me engole… olha como seu corpo pede…

Eu perdi o controle. Perdi o ar. Perdi a força nas pernas. Quando meu orgasmo veio, foi violento, quente, rasgando meu corpo de dentro pra fora. Gozei apertando ele, gemendo alto, tremendo inteira enquanto ele continuava metendo, metendo, metendo, até ele próprio perder a linha.

Ele segurou minha cintura com as duas mãos, enfiou fundo uma última vez e gozou dentro de mim, quente, forte, com um gemido pesado que bateu na minha pele como um choque. Ficamos ali. Dois corpos sujos, ofegantes, saciados… e ainda com vontade.

Tentei me recompor, mesmo sabendo que não havia muito o que salvar em mim naquele estado. Vesti a saia jeans com as mãos ainda trêmulas, e a calcinha, encharcada, inútil, empurrei pro bolso como quem esconde um crime recente. Coloquei o top, deslizei os pés na sandália e antes de ir até o poço Rafael, sabendo que seria meu último dia na fazenda, pediu que nos despedíssemos na cachoeira, às oito da manhã.

A água fria do poço bateu nas minhas pernas como um choque, arrancando de mim um suspiro que mais parecia uma súplica. Respirei fundo, ajeitei o cabelo da melhor forma que consegui, mesmo sabendo que meu rosto ainda carregava o rastro do que ele tinha feito comigo.

A vagina latejava, quente, aberta, como se ainda dobrada sob o toque dele. Um fio lento ainda descia por minhas coxas.

E o gosto dele…

O gosto dele ainda arranhava o fundo da minha garganta, como se não quisesse ir embora.

Voltei sozinha para o casarão, suada, com o cheiro de sexo seco grudado na pele, como se eu ainda estivesse presa nas mãos dele. Meus músculos tremiam da forma como ele me usou contra a cerca, bruto, faminto. E, por Deus, como eu queria mais

Na varanda, minha mãe estava deitada na rede, balançando devagar enquanto lia um livro. Quando me viu, levantou o olhar, aquele olhar que enxergava mais do que eu dizia.

— Onde você estava filha?

— Andando… pensando.

— Sozinha?

Eu só balancei a cabeça, fugindo dos olhos dela. Mas minha mãe sempre teve faro fino. Reconhecia mentira, culpa e pecado como quem reconhece cheiro de chuva.

A noite caiu chuvosa e fria, trazendo para dentro da casa o cheiro forte de terra molhada. Minha mãe continuava na rede da varanda, conversando animada com Rafael e com a avó dele, risadas e palavras preenchendo o ar.

Eu atravessei a casa ainda quente do banho, o macaquinho de malha rosa colado ao corpo, os pés descalços tocando o chão gelado. Cada passo meu carregava uma inquietação boa, um formigamento que me fazia sorrir por dentro. Brincava de correr com minha filha pelo quintal coberto da fazenda, tentando espantar o frio, e ao mesmo tempo me deliciava com a sensação de ser observada, sentindo, mesmo sem olhar diretamente, os olhos de Rafael sobre mim, quietos, atentos, intensos, carregados de algo que me fazia feliz e, ao mesmo tempo, me deixava sem fôlego. Era um prazer simples, mas absoluto: sentir-me completa, desejada, leve, parte daquele mundo que agora me acolhia.

Minha mãe percebendo meu descontrole me chamou pra conversar no quarto.

— Você acha que eu não percebo? — ela disse, parando bem na minha frente, com aquele olhar que me atravessava inteira.

— Não sei do que você tá falando…

— Sabe sim. — Ela cruzou os braços. — Monique, você e o Rafael… o que está acontecendo?

O ar travou na garganta.

A chuva batia no telhado, ritmada, pesada, e mesmo assim parecia que o único som do mundo era meu coração tentando escapar.

— Não tem nada…

Ela me cortou antes que eu terminasse:

— Ele é teu irmão, porra.

A palavra “irmão” caiu no chão como se fosse acusação.

E queimou tanto quanto o meu rosto quente demais praquela noite fria.

Minha mãe me olhou em silêncio. E naquele silêncio, havia de tudo: decepção, preocupação... e talvez até inveja.

Ela sabia.

— Se continuar por esse caminho, vai ter que arcar com as consequências.

Engoli seco. Mas no fundo, eu sabia: as consequências já estavam dentro de mim.

E tinham o nome dele.

Acordei com o sol batendo no meu rosto, queimando minha pele como se quisesse me lembrar do que aconteceu na noite anterior. Meu corpo ainda vibrava com a lembrança do gozo quente de Rafael dentro de mim, como uma marca que ele deixou sem pedir permissão. Tomei a pílula do dia seguinte com a mão trêmula, o medo da gravidez misturado ao desejo que ainda latejava entre minhas pernas.

Tomei um banho rápido, tentando esfriar o corpo, inútil.

Vesti um biquíni: parte de baixo preta, parte de cima florida. Por cima, um vestido leve, estampado. Chinelinho. Cabelo solto. E dentro de mim… uma fome sem fim, uma vontade bruta que parecia maior do que eu.

Saí devagar, em silêncio, atravessando o corredor como quem carrega um segredo pulsando entre as pernas. Fui até a cocheira, acreditando que ninguém me veria naquela manhã.

Rafael já estava lá.

A água da cachoeira caía pesada, abafando os sons da mata, mas nada abafou o impacto quando o vi sentado na pedra, só de sungão, o corpo molhado, o pau duro apontado descaradamente pra mim. Rafael me olhou como um animal que reconhece a fêmea no cio, e aquilo me abriu inteira por dentro.

Meu vestido estampado voava com o vento, abrindo e fechando como uma provocação involuntária, mostrando minhas coxas bronzeadas toda vez que a brisa se enfiava por baixo do tecido leve. Por baixo dele, o biquíni preto e florido grudava no meu corpo quente, marcando cada curva, cada sinal do que eu vinha sentindo desde que acordei.

Eu estava descalça, com o chinelo na mão. O chão era frio, áspero… mas o resto de mim queimava.

Queimava por ele.

Dei alguns passos, e cada um parecia uma entrega silenciosa: sim, eu vim por ele.

Quando parei na frente dele, os olhos de Rafael desceram pelo meu corpo devagar, como se ele estivesse passando a mão em mim sem encostar. Senti a respiração dele perto da minha boca.

— Achei que você não vinha — ele disse, a voz baixa, rouca, perigosa.

— E perder a chance de me despedir na cocheira? — murmurei, chegando mais perto, quase roçando minha boca na dele.

O sorriso torto dele apareceu, aquele maldito que sempre acabava com meu autocontrole. Ele me puxou pelo pulso, firme, e eu caí contra o peito quente dele. Meu vestido subiu um pouco, e o contato com o sungão molhado dele me fez perder o ar.

O nariz de Rafael roçou minha pele, minha bochecha, meu queixo, minha boca, sem me beijar. A mão dele desceu pela minha cintura até a curva da minha bunda, me puxando como se quisesse encaixar meu corpo no dele.

— Vem… minha maninha — ele murmurou na minha boca, tão perto que eu podia sentir o gosto quente da respiração dele. — Mostra pra mim como você fica molhadinha só de olhar pro meu pau.

Um arrepio violento atravessou minhas pernas. Passei meus dedos pela nuca dele, puxando o cabelo molhado. O gemido baixo que ele soltou foi direto pro meio das minhas coxas.

E então ele me beijou.

Pesado. Fome pura. Um beijo que tirou meu fôlego e me deu tesão no lugar. Ele me empurrou contra a pedra fria, e o contraste com meu corpo quente me fez estremecer.

O beijo desceu pro meu pescoço, pra minha clavícula. A mão dele subiu pela lateral da minha coxa, por baixo do vestido, encontrando a pele quente do biquíni. Ele apertou minha perna, abrindo devagar, forçando espaço, como se dissesse sem palavras: é aqui que eu vou te tomar de novo.

Encostei a testa na dele, respirando alto, perdida.

— Eu vim pra isso, Rafael.

Me ajoelhei na grama, o coração batendo no pescoço. Abri a boca e engoli o pau dele inteiro, quente, grosso, pulsando. Chupei como uma vadia faminta, os olhos grudados nos dele, carregados de pecado. Ele segurava minha cabeça com força, socando minha boca como se fosse minha buceta.

— Isso… engole tudo. Imagina se tua mãe soubesse o quanto você ama se lambuzar no meu pau…

Me puxou pra cima num tranco. O vestido já estava na altura da cintura. Afastou o biquíni, passou só a cabeça do pau entre meus lábios molhados, lento, provocante, como se quisesse me ver implorar.

— Me fode, porra… mete logo… me rasga.

Rafael segurou minha coxa, levantou minha perna e meteu. De uma vez. Com força. Até o fim. Me fodendo como um animal no cio, estocadas profundas, a mão ardendo na minha bunda, me chamando de putinha, de vadia deliciosa.

E foi exatamente ali… naquele segundo suspenso no ar… que o mundo desabou.

— MEU DEUS! MÔNIQUE?!

O grito rasgou o espaço como um tiro. Eu virei o rosto, o corpo ainda preso no dele, a buceta agarrada no pau dele. E minha mãe viu. Tudo. Cada detalhe. O vestido erguido. As estocadas. O suor. O desejo estampado no meu corpo.

Rafael saiu de dentro de mim devagar, como quem não deve nada a ninguém. Ficou de pé, o pau ainda duro, enfrentando o olhar da mulher que, anos antes, tinha sido amante do pai dele e, hoje estava encantada com a semelhança entre os dois.

— Vocês enlouqueceram?! — ela gritou, a voz tremendo — Vocês são irmãos!

— Meio — Rafael corrigiu, com uma frieza que cortou o ar.

— Isso não é justificativa! Mônique, você tem uma filha!

— E também tenho desejo, mãe! — E ninguém nunca me fez sentir o que ele me faz!

— Ele é seu irmão, caralho! — explodiu.

— Será que o problema é esse? — minha voz escapou antes que eu pudesse segurar. — Ou você tá tentando reviver o que aconteceu há mais de vinte e três anos?

Ela congelou. Nem respirou.

— Ele não é o papai, mãe — continuei, sentindo o peso das palavras cair entre nós como uma pedra. — E por mais que você queira… ele é somente parecido.

O silêncio que veio depois foi mais duro do que qualquer tapa. Um silêncio que pesou, que me atravessou como se denunciasse tudo aquilo que eu tentava esconder desde o primeiro dia.

Minha mãe não disse mais nada. Só respirou fundo, aquele tipo de suspiro que mistura dor, decepção e um entendimento que machuca. Ela virou as costas devagar, como quem tenta se manter firme… mas a voz embargada a entregou.

Quando vi o jeito que ela enxugou o rosto com a ponta dos dedos, sem querer que eu percebesse, soube ali, naquele instante gelado da cachoeira que tinha ferrado tudo.

Nossa temporada ali não tinha simplesmente terminado. Tinha desmoronado.

E eu, com o corpo ainda quente do cheiro dele, percebi que não era só a fazenda que estava acabando pra mim. Era a versão de mim que minha mãe acreditava conhecer.

Voltamos pro Rio de Janeiro no mesmo dia. Rafael dirigiu até o aeroporto em silêncio, as mãos firmes no volante, o maxilar tenso. O clima entre nós três era pesado, sufocante, como se cada respirada arranhasse por dentro.

Juliana, a única inocente naquela história inteira, dormia no banco de trás. A cabeça apoiada no braço da minha mãe, as perninhas esticadas no colo da babá. Ela sorria no sono, leve, tranquila… completamente alheia ao terremoto que eu e minha mãe carregávamos por dentro.

E ver aquele sorriso pequeno, limpo, só deixou o contraste ainda mais brutal: enquanto o mundo dela era um sonho, o nosso estava desmoronando em silêncio.

Rafael mantinha os olhos fixos na estrada, mas dava pra sentir o coração dele preso naquela terra vermelha.

Eu e minha mãe… mudas. Fragmentadas.

Semanas se passaram.

O calor da fazenda ficou pra trás, engolido pela brisa do mar e pelo som das ondas estourando na areia, lá embaixo, alcançando até a cobertura do apartamento.

Mas o fogo que ele deixou em mim…

Esse não ficou no interior.

Não sumiu na estrada.

Não se apagou com a chuva, nem com o vento, nem com o mar.

Esse fogo…

Esse nunca apagaria.

As semanas no Rio pareciam meses. Eu tentava me enterrar na rotina, nas aulas, nos horários da Juliana, nas conversas repetidas com minha mãe… mas nada apagava a marca que Rafael tinha deixado em mim. Era como se ele tivesse ficado preso entre minhas pernas, entre meus pensamentos, entre minhas lembranças. E quanto mais eu tentava esquecer, mais o corpo lembrava.

Minha mãe não falava sobre o que viu. Não tocava no assunto. Mas o silêncio… era um julgamento constante. Um peso. Às vezes eu a pegava olhando pra mim como se tentasse entender que tipo de mulher eu tinha me tornado.

Eu mesma não sabia.

Naquela noite uma quinta-feira sufocante, Juliana dormia depois do banho, abraçada no travesseiro, minha mãe estava no quarto dela com meu padrasto, e eu me senti tomada por uma inquietação que beirava o desespero.

Peguei meu celular. Cinco mensagens antigas não lidas. Todas dele.

Rafael: “Você sumiu.”

Rafael: “Fala comigo.”

Rafael: “Eu tô indo pro Rio semana que vem. Não foge.”

Sentei na beira da cama com o coração disparado. Era como se cada palavra reacendesse tudo que eu lutei pra apagar. Minha mão tremia. Minha respiração falhava.

Eu sabia que devia apagar, ignorar, me afastar.

Mas também sabia o que meu corpo queria.

Respondi:

“Não vem.”

Quase joguei o celular longe.

Dois minutos depois, ele respondeu.

“Já tô aqui.”

Levantei num salto. Andei pela casa, em silêncio, tentando raciocinar. Meu peito apertava, minha boca secava, minhas mãos suavam.

Espiei pela janela. Tirei uma foto e ampliei! Era ele... Ele estava lá.

Encostado no carro, camisa preta, calça jeans, os braços cruzados… e aquele olhar. O mesmo olhar da cocheira. O mesmo que me desmontava inteira.

Abri a porta devagar, desci as escadas do duplex tentando não acordar ninguém. Pequei o elevador. Assim que cheguei perto, ele falou sem tirar os olhos de mim:

— Você achou que eu ia ficar olhando você fugir?

— Rafael… minha mãe tá aqui e meu padrasto também. Não posso—

Ele encostou um dedo na minha boca, me silenciando com apenas um toque.

— Eu não vim pra discutir com ela. Vim pra falar com você.

— A gente não pode — eu sussurrei, mas já sentia o corpo responder a ele, traindo cada palavra que eu dizia.

Rafael deu um passo pra frente. Ficou tão perto que eu podia sentir o cheiro dele. A lembrança do corpo dele dentro do meu. Aquela presença grande, quente, dominante.

— Não pode? — ele perguntou, com um sorriso de canto — Então por que você tá tremendo?

Fechei os olhos. Eu queria dizer não, você é meu irmão. Queria ser forte. Queria não ser aquela mulher que ele transformava num incêndio.

Mas quando abri os olhos… ele já estava dentro do meu quarto, me segurava pela cintura. Meu peito subiu e desceu rápido. O desejo latejava entre minhas pernas como um pulso insistente.

— Rafael… minha mãe vai me matar, meu padrasto é violento.

— Ela não tá aqui agora, nem seu padrasto — ele disse, encostando a boca no meu pescoço — e eu também não tô aqui pra pedir permissão.

Coloquei uma música baixa, e, no mesmo instante, senti as mãos dele deslizarem pela parte de trás das minhas coxas, subindo meu vestido com uma suavidade que só ele sabia usar, como se meu corpo ainda reconhecesse o toque dele antes mesmo de eu admitir.

Eu sabia que era um erro. Um erro enorme. Um erro proibido e, ainda assim, deliciosamente impossível de evitar.

Mas quando ele sussurrou no meu ouvido…

— Diz pra mim que você não me quer… que eu vou embora agora.

…eu não consegui responder.

Porque seria mentira.

Você acha que vai fingir que nada aconteceu? — ele murmurou, encostando atrás de mim enquanto gemia baixinho — Tá me devendo um gozo.

— O seu pau ainda tá duro por mim?

— Sempre. E você ainda tá toda molhadinha, não tá?

— Vem descobrir.

Rafael pegou no colo. Me jogou na cama e me comeu por cima, por trás, de lado, com força, com ódio, com gosto. Cada socada parecia um castigo. Cada gemido meu, um convite pra mais pecado.

E eu deixei.

— Que bucetinha quente... estava com saudade de mim, né? — ele sussurrava.

Eu segurei na nuca dele, gemendo baixo. Mas não tão baixo.

— Cala essa boca — ele disse, enfiando dois dedos de uma vez dentro de mim, ou tua mãe vai ouvir como você gosta de ser fodida pelo irmãozinho.

A vergonha me fez gozar.

Ali mesmo.

Ele riu.

— Isso… goza pra mim, sua safada. Goza sendo errada, do jeito que eu gosto. — ele rosnou no meu ouvido, me segurando pela cintura enquanto me arremessava contra o colchão — Eu vou te foder até você esquecer até o nome do nosso pai.

E eu gozei. Tremendo, perdida, gemendo o nome dele como se tivesse sido feito pra mim, como se meu corpo tivesse sido moldado para caber no dele. Gemidos baixos escapavam sem controle, enquanto eu só podia deixar meu corpo reagir. A força dele, a intensidade do toque, a penetração, a fome nos olhos… tudo me arrastava para algo que eu não conseguia, nem queria frear.

Logo em seguida Rafael explodiu dentro de mim, quente, forte, me enchendo até vazar pelas minhas pernas, como se quisesse deixar em mim uma marca que ninguém mais apagaria.

Depois daquela noite, ele voltou pra Goiás. E eu, uma semana depois, embarquei de volta pros EUA.

E assim ficou: nenhum telefonema, nenhuma mensagem, nenhum adeus. Nunca mais nos falamos, como talvez deveria ser.

Mas o gosto dele… Esse não foi embora. Esse ficou grudado em mim, como memória, cicatriz e pecado.

FIM

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BEIJOS

M😈h Lyndinha ♥

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