A segunda-feira amanheceu com um sol escaldante e uma casa estranhamente silenciosa. Arthur, animado com a perspectiva de semanas de trabalho remoto na casa dos pais, se instalou na varanda com seu laptop, imerso em planilhas. Dona Rosa ocupava-se com suas plantas e novelas. Lucas, que não morava ali, tinha ido embora no dia anterior, enquanto eu cochilava. E eu tentava me ocupar. Li um livro, ajudei na cozinha, fingi interesse pelas histórias da minha sogra. E não conseguia parar de pensar noite anterior.
Mas o pior era o silêncio.
Sr. Carlos, desde que se despediu de mim de madrugada com um "até amanhã, norinha", havia desaparecido. Não no sentido físico, ele ainda jantava com a gente, dava bom dia, mas aquele nível de intimidade que havíamos estabelecido parece que nunca existiu. Seu olhar, que antes pesava, agora passava por mim com a mesma indiferença com que se olha para uma planta.
Na terça-feira, a ansiedade já começava a incomodar. Tentei me convencer: "É bom. Talvez ele cansou do jogo. Viu que eu aprendi e foi embora. Agora posso voltar a ser normal, focar no Arthur." A ideia deveria trazer alívio. Em vez disso, trazia um vazio frio e uma pontada aguda de... Rejeição.
Na quarta-feira, não aguentei. Precisava de uma confirmação que eu não tinha imaginado tudo aquilo. De um sinal. Qualquer coisa.
À tarde, enquanto Arthur estava no mercado com Dona Rosa, subi as escadas em direção ao escritório. Meu coração batia forte. Empurrei de leve a porta entreaberta.
Sr. Carlos estava de costas, olhando pela janela, o celular no ouvido. Vestia um terno impecável.
- ...Então diga ao seu diretor que meu último e-mail não era uma sugestão, era um ultimato - a voz que saía dele era firme, impaciente.
Ele se virou e me viu parada na porta. Seus olhos encontraram os meus, mas não houve um brilho de reconhecimento, nada. Um impulso estúpido me fez abrir um leve sorriso.
Meu sogro ergueu a mão livre e a abanou, um gesto claro dizendo que não me queria ali. Em seguida, voltou a encarar a janela.
- Sim, estou aqui. O prazo é amanhã ao meio-dia... - ele continuou a falar ao celular.
Minhas pernas tremeram enquanto o sorriso desapareceu. A humilhação queimava em meu rosto. Ele não só me ignorou, como me dispensou. Como se eu fosse um incômodo. Como se aquelas horas em que ele me ensinou a ser uma puta nunca tivessem acontecido.
O desespero começava a crescer dentro de mim. Sr. Carlos me mostrou quem eu era por dentro: uma cachorra no cio. E agora estava cortando o suprimento daquela adrenalina viciante. A "Eduarda normal" parecia uma piada sem graça que eu não conseguia me acostumar mais, por mais que tentasse.
No dia seguinte, tentei canalizar a frustração para o Arthur. Na noite de quinta-feira, tomei a iniciativa em seu quarto, depois que ele terminou de trabalhar. Dei um beijo molhado nele e minha mão desceu por seu corpo até encontrar o volume quase inexistente do seu pau. Estava completamente mole, como é possível?! Ele retribuiu o beijo, mas com aquela doçura de sempre. Quando minha mão tentou abrir o zíper, ele pegou meu pulso.
- Amor, estou exausto. Amanhã vemos isso, prometo - disse, me dando um selinho.
Nessa noite alisei a buceta, sozinha em meu quarto, me lembrando da sensação de ser uma vagabunda, como fui com Lucas, Jorge e Rui, e como queria desesperadamente ser com o Sr. Carlos.
Na sexta-feira à noite, a tensão dentro de mim atingiu o ponto de ruptura. Coloquei o shortinho mais curto que tinha trazido e uma regata tão decotada que meus peitos quase pulavam pra fora. Se alguém falasse algo, eu podia dizer que estava usando por causa do calor.
Estávamos todos estava na sala, depois da janta, vendo um filme. Eu não conseguia prestar atenção. Meus olhos estavam fixos em Sr. Carlos, tomando vinho em sua poltrona. De repente, ele virou a cabeça e nossos olhares se encontraram.
Dessa vez, não havia indiferença, mas um brilho perverso. Em seguida, ele ergueu lentamente a taça de vinho até os lábios, sem quebrar o contato visual, e tomou um gole lento.
Foi o suficiente pra acender novamente o fogo dentro de mim. Com esse mero gesto, Sr. Carlos tinha conseguido fazer minha buceta latejar. Ele não tinha esquecido. Ele estava me testando. Medindo o quanto eu precisava do que ele, e só ele, podia me dar.
O filme terminou e todos se levantaram. Arthur me deu boa noite e foi direto para o quarto, dizendo que estava morto de cansaço. Eu fiquei para trás, juntando os copos da mesa de centro para levar à Dona Rosa, que estava na cozinha lavando algumas louças.
Sr. Carlos passou por mim e sem me olhar sussurrou:
- Escritório. Meia hora.
E continuou andando, desaparecendo na escuridão.
Os copos quase caíram da minha mão. Não era um convite, era uma convocação. E pude sentir uma onda de alívio avassalador dentro de mim.
Os trinta minutos que aguardei se arrastaram pelo que pareciam horas. Esperei até a casa ficar em silêncio e fui de ponta dos pés para o escritório do meu sogro.
Sr. Carlos não estava atrás da escrivaninha. Estava de pé, encostado na lateral do móvel, com seu celular na mão. Ele não sorriu, apenas me observou, da cabeça aos pés, com um olhar atento.
- Está cinco minutos atrasada, norinha. Achei que ia faltar - disse, com a voz neutra. - Essa roupa que escolheu para hoje é perfeita. Está finalmente começando a se acostumar com a vadia que você é.
- Sinto muito pelo atraso, sogrinho - eu falei com o nervosismo estampado na voz.
- Agora, tira essa roupa. Quero ver o que está usando por baixo.
O comando foi tão seco que não deixou espaço para hesitação. Meus dedos tremeram levemente ao puxar a regata por cima da cabeça. Meus seios pesados caíram, os mamilos já duros. Abaixei o shortinho e o pisei para sair, ficando completamente nua diante dele, tentando não cruzar os braços para me esconder.
Sr. Carlos arregalou os olhos.
- Muito bem, isso que é uma puta de verdade! Andando por aí o dia todo sem usar calcinha e sutiã, sentindo o tecido roçar em cada parte do seu corpo - exclamou. - Você me enche de orgulho, norinha.
Bastou aquele momento e os elogios de Sr. Carlos para que minha buceta começasse a latejar. Ele se aproximou, me circulando como se eu fosse um animal em exposição.
Atrás de mim, eu sentia o peso do seu olhar na minha bunda.
- Que bunda enorme deliciosa você tem. Nunca vou cansar dessa visão. Deixa ela empinadinha pra mim, e abre as pernas.
Um calor sufocante subiu ao meu rosto, mas obedeci. Me curvei para frente, apoiando as mãos nos joelhos, empinando o rabo para ele. Abri as pernas, expondo tudo.
Ouvi um clique digital. Ele estava tirando fotos de mim.
- O que está fazendo?? - me virei, espantada.
- Uma puta de verdade não tem privacidade, norinha. Ela é um espetáculo. E espetáculos são registrados - a voz dele ecoava enquanto ele apontava a câmera do celular pros meus peitos. - Isso aqui é o seu arquivo, princesa. Pra você nunca se esquecer do que você escolheu ser.
O terror de estar sendo fotografada completamente pelada, no meio do escritório do meu sogro, se misturou a uma excitação tão intensa que quase me fez gemer. Era proibido. Era perigoso. Era delicioso.
- Agora segura esses peitos lindos, branquinhos, e me mostra seu rosto de putinha - disse, posicionando o celular no ângulo certo.
Fiz como ele mandou, meio sem jeito, enquanto o som suave do clique ecoou no silêncio do escritório.
- Perfeita. Você tá virando uma vagabunda de verdade, princesa.
Ele abaixou o celular, mas não o guardou. Em vez disso, o posicionou com cuidado sobre a escrivaninha, gravando com a câmera frontal, onde eu conseguia me ver completamente exposta na tela. Puxou uma poltrona grande, de couro, para o meio do escritório, bem na frente do seu celular.
- Agora fica de quatro aqui, apoiada no encosto da poltrona - me ordenou com a voz grossa. Sua rola já marcava dentro da calça.
Obedeci, estremecendo. O celular ficava mais alto, e na tela pude ver que o ângulo escolhido era diagonal. Dava pra ver minha bunda gigante, totalmente empinada e aberta.
Ele veio para trás de mim, soltou o cinto e abriu o zíper. Sua rola, já completamente dura, saiu para fora. Ele nem se deu ao trabalho de abaixar toda a calça.
Deu um tapa estalado na minha bunda, de novo, e de novo, cada vez de um lado. Com a outra mão, ele punhetava aquela rola grossa que parecia ficar cada vez mais dura. Minha buceta já estava totalmente encharcada, eu conseguia sentir o mel escorrer pelas coxas.
- Olha como seu rabo balança quando eu bato nele. - ele dizia enquanto batia na minha bunda. - Você é a norinha que sempre sonhei, sabia? Rostinho de princesa, corpo de cavala e jeito de puta, a combinação perfeita.
Começou a pincelar a rola na minha buceta, deixando a cabeçona toda melada.
- Agora você vai olhar pra câmera, norinha - disse com a voz baixa. – Você vai olhar pra si mesma enquanto eu arrombo esse seu cuzinho de vadia.
Um arrepio de tesão percorreu meu corpo, e antes que eu pudesse processar, senti a ponta larga da sua rola pressionando contra a entrada apertada do meu cu. E então, com um movimento firme, ele forçou a entrada.
- Relaxa... – ele sussurrou, mas era uma ordem, não um conforto. – Aceita.
A dor era uma como a de uma lâmina perfurando a pele. Meus dedos se agarraram ao couro da poltrona, as unhas quase perfurando o material. Na tela do celular, vi meu próprio rosto se contorcer: os olhos arregalados de choque e dor, a boca aberta num gemido mudo.
- Isso... Olha bem, princesa... Olha como você tá tomando rola no cu quietinha – ele grunhiu, parando quando estava completamente encaixado dentro de mim. A dor era tão intensa que eu mal conseguia respirar. Não sei como, mas a rola do Sr. Carlos parecia, dentro de mim, muito mais grossa que a de Jorge.
Ele começou a se mover lentamente. Eu tentava conter os gemidos, mas às vezes alguns escapavam. Aos poucos, meus gemidos, que eram de agonia, começaram a ganhar uma nota diferente. De entrega. De tesão.
- Tá gostando né, sua vagabunda? - disse, acelerando o ritmo, suas mãos firmes nos meus quadris me puxando contra cada estocada. – Adora sentir o pau do sogrinho abrindo esse cu apertado, né?
Eu olhei para a tela. Para a minha própria imagem, com uma expressão de êxtase estampada no rosto.
- Sim, sogrinho... - eu disse, ainda não querendo que aquele celular gravasse o meu lado mais sujo.
- Fala direito, puta - me deu outro tapa ardido na bunda.
- Eu gosto de sentir sua rola no meu cu, sogrinho! - eu falei para a câmera entre gemidos enquanto ele continuava a enterrar a pica em mim. Eu estava começando a perder o controle, de tanto tesão que sentia.
- Agora balança esse rabo. Mostra que quer minha rola no seu cu - ele ordenou, soltando minha cintura.
Comecei a me mover para trás e pra frente, encontrando o ritmo perfeito, sentindo a rola grossa entrar e sair do meu cuzinho rosa. Na tela, eu via uma mulher que não reconhecia completamente. Meu rosto estava vermelho, os olhos vidrados, a boca entreaberta soltando gemidos. Parecia uma atriz pornô.
- Isso mesmo, minha norinha puta! - ele gemeu, vendo balançar a bunda em sua rola. – Olha como você rebola, querendo pica no rabo! Você nasceu pra isso! Tá gostoso dar o cu pro sogrinho?
- Aiii sogrinho, sua pica tá muito gostosa - gemi.
Ele deixou que eu comandasse por um tempo, seus olhos fixos na câmera, observando minha performance. Depois, com um grunhido, reassumiu o controle. Suas mãos grandes agarraram meus quadris com uma força que deixaria marcas roxas.
De súbito puxou a rola pra fora de mim, segurando minha bunda aberta.
- Olha que lindo, princesa. Seu cu tá todo arrombado! - na câmera eu podia ver: meu cu estava largo, da grossura da rola do Sr. Carlos.
Sem qualquer cerimônia, ele realinhou a rola e a enfiou de volta dentro de mim. Desta vez, a entrada já cedia com facilidade.
- Você prefere a pica do seu sogrinho, ou a do seu namorado? - ele perguntou, enquanto retomava o ritmo das estocadas.
A pergunta ecoava em meio aos nossos gemidos contidos. A pica do Arthur? Fina, rápida, funcional, quase um dever. A pica do Sr. Carlos? Grossa, impiedosa, transformadora. Uma me fazia a namorada certinha. A outra me fazia uma vadia. Meu corpo já dava a resposta, mas ele queria ouvir.
- Fala, puta - ordenou, segurando meus quadris com força. - Fala, enquanto eu enterro a pica no cu que o Arthur nunca quis.
A verdade subiu à minha garganta. Eu olhei para a câmera, para o meu próprio rosto de tesão, e cuspi a traição:
- A sua, sogrinho! Prefiro a sua! Prefiro a sua pica arrombando meu cu de puta! - gritei, e as palavras me liberaram. Era a confissão final da cachorra no cio que eu havia me tornado.
Um sorriso de triunfo estampou seu rosto. Seus movimentos se tornaram ainda mais selvagens, mais possessivos.
- Isso! É isso mesmo que você é! Minha vadia! Minha norinha puta do cu arrombado! - ele me fodia com tanta força que a poltrona pesada balançava. - Alisa esse grelo inchado pra gozar enquanto minha pica te arromba, cadela.
Minha mão voou para entre as pernas, encontrando meu grelo pulsante, inchado e sensível.
- Vou gozar, sogrinho! - gemi, minha voz distorcida pelo prazer e pela humilhação.
- Goza, vadia! Goza com o cu cheio de pica! Goza, que eu vou soltar porra nesse rabo gostoso!
Um tremor violento percorreu meu corpo inteiro, começando no grelo e explodindo em ondas convulsivas que contraíram meu estômago, meu peito e minha garganta num grito abafado. Meu cuzinho, já tão sensível, apertou a rola do Sr. Carlos num espasmo agonizante de prazer.
Com um gemido gutural, ele enterrou a pica até o fundo e senti a porra quente jorrar, inundar, transbordar.
Ele ficou imóvel, ofegando pesadamente. Eu estava imóvel também, destruída, com a mão ainda entre as pernas, sentindo as últimas pulsações do meu orgasmo.
Lentamente, ele se retirou. O som foi obsceno. O silêncio que se seguiu era pesado, carregado do cheiro do nosso sexo e da verdade nua que havia sido gritada para as quatro paredes e para a câmera.
Ele se afastou, foi até o celular e parou a gravação. Quando ele voltou, não me tocou. Apenas colocou minha roupa ao meu lado na poltrona.
- Você provou de uma vez por todas que é uma aluna exemplar - disse. - Agora pode se vestir, princesa. A aula acabou.
Me vestir foi um ato mecânico. O tecido colou na pele suada, a calcinha roçou no cuzinho dolorido e encharcado. Cada movimento era um lembrete. Quando me virei para ir, ele estava sentado atrás da escrivaninha, me encarando.
- Amanhã no café da manhã, você sorri. Você é doce. Você é a Eduarda de sempre - ele fez uma pausa, e seus olhos brilharam com malícia. - Mas nós sabemos quem você é de verdade, a princesa puta que eu estou te ensinando a ser. Agora vai.
Saí cambaleando para o meu quarto, carregando o peso do vídeo, a marca no corpo e a confissão podre e libertadora na alma: eu era uma verdadeira puta, uma vagabunda que adorava tomar rola no cu, algo que eu ainda não tinha me convencido até aquele momento. Parte de mim, a parte mais profunda e sombria, nunca mais queria ser outra coisa. Sr. Carlos não havia apenas me comido. Ele havia me reconfigurado. E aquela nova versão era a melhor que eu já tinha sido.
(N.A.: Obrigada a todos pelos comentários/elogios respeitosos e pela companhia nessa história. Para manter esse espaço agradável, comentários inadequados serão ignorados e os perfis serão bloqueados caso insistam em ofensas. Dito isso... Que capítulo decisivo, né? A cena com o Sr. Carlos foi tão intensa quanto esperavam? Sei que muitos esperam por isso desde a primeira parte. Em breve volto com a parte 8.)
