Capítulo 13: O Fim do Baile
Março de 2026. Ribeirão Preto ainda sufocava sob o calor do fim do verão, mas Julia já não conseguia ficar parada. Os meses que se seguiram àquela noite de julho com Gustavo tinham sido um tormento silencioso: o corpo pedia sangue, o clitóris latejava de saudade da violência, e a lembrança da ternura dele era um veneno que ela não conseguia engolir. Ela voltou a caçar. Mais cuidadosa, mais rápida, mais cruel. A imprensa agora falava abertamente da “Viúva Negra” como a maior assassina em série que o interior paulista já vira. Doutora Carla, a delegada que comandava a força-tarefa, aparecia quase todas as noites na TV prometendo que “estava perto”. Julia sorria diante da tela, bebendo sua cerveja gelada, sabendo que “perto” ainda era longe demais.
Naquela sexta-feira, 13 de março de 2026, ela escolheu Leandro. Um caminhoneiro de 1,90 m, ombros de touro, barba rala, olhos pretos cheios de soberba. Ele a viu no Bar do Tigre, sentada no balcão com um vestido roxo colado que mal cobria a metade das coxas, botas pretas de salto alto, batom vermelho-sangue, cabelos loiros platinados caindo em ondas até a cintura. Bastou um olhar. “Tu é problema, loira”, disse ele, a voz grave de quem estava acostumado a mandar. Julia lambeu os lábios devagar. “Quero ser teu problema hoje.”
Meia hora depois estavam num motel barato na saída para Sertãozinho, quarto 27, paredes bege descascando, neon vermelho piscando pela janela entreaberta. O cheiro de cigarro velho e sexo antigo impregnava o ar. Leandro nem esperou fechar a porta direito. Agarrou Julia pelos cabelos, puxando com força até o couro cabeludo arder, e jogou-a contra a parede. O vestido subiu até a cintura, revelando que ela não usava nada por baixo. “Puta safada”, rosnou, a mão grande descendo entre as coxas dela, dois dedos grossos invadindo a buceta já encharcada. Julia gemeu alto, jogando a cabeça para trás de forma teatral, o prazer misturado à dor dos dedos dele forçando fundo.
Ele a virou de frente para a parede, levantando seu vestido com um puxão selvagem. “De quatro, vadia”, ordenou, empurrando-a para a cama. O colchão rangeu quando ela se ajoelhou, o quadril erguido, a bunda empinada. Leandro abriu o cinto, o jeans caindo até os tornozelos, e o pau saltou livre: grosso, cabeça vermelha e veias saltadas como cordas. Ele cuspiu na mão, esfregou a saliva no pau e, sem aviso, enfiou tudo na buceta dela de uma vez só.
Julia gritou, o pau a fazendo arquear as costas, os seios balançando pesados. “Gosta, né, sua cadela?”, grunhiu ele, segurando os quadris dela com força, as unhas cravando na carne. Cada estocada era um trovão, os quadris dele batendo contra a bunda dela com um estalo molhado, o pau grosso abrindo caminho até o fundo. Ele puxava os cabelos loiros com uma mão, a outra descendo em tapas violentos na bunda: esquerda, direita, esquerda, a pele ficando vermelha, ardendo, marcando. “Pede mais, sua porca”, rosnou, e Julia obedeceu, a voz entrecortada: “Mais forte… me fode até doer…”
Leandro riu, um som gutural, e acelerou, o pau entrando e saindo com uma velocidade brutal. Julia sentia cada centímetro rasgando-a, o clitóris inchado roçando no lençol, o orgasmo se aproximando como uma onda gigante. “Tá gozando, vadia?”, ele perguntou, batendo na cara dela por cima do ombro, o tapa fazendo a bochecha arder. Ela gozou, o corpo convulsionando, a buceta apertando o pau dele em espasmos, os gritos ecoando no quarto. Ele não parou. Continuou socando, o suor pingando do peito dele nas costas dela, os tapas na bunda agora tão fortes que deixavam marcas roxas.
“Quero teu cu, sua puta”, disse, tirando a rola da buceta com um som obsceno. Cuspiu direto no ânus dela, esfregando a saliva com o polegar antes de forçar a entrada. A cabeça grossa rompeu o anel apertado, arrancando um grito de dor e prazer. Julia cravou as unhas no lençol, o corpo tremendo enquanto ele empurrava centímetro por centímetro, até enterrar tudo. “Tá apertadinho, hein?”, zombou, começando a bombar com força, o pau grosso esticando o cu dela a cada estocada. Ele batia na bunda sem parar, puxava os cabelos até o pescoço dela doer, e de vez em quando virava o rosto dela para dar tapas fortes na bochecha. “Olha pra mim enquanto eu te fodo o cu, sua vagabunda.”
Julia gozou de novo, o orgasmo anal explodindo como fogo, o corpo convulsionando, o cu apertando o pau dele com tanta força que ele gemeu alto. “Caralho, que cu gostoso…”, grunhiu, acelerando, os quadris batendo contra as nádegas dela com um ritmo selvagem. Ela sentia o pau dele pulsar, cada estocada mais funda, mais bruta. “Goza no meu cu…”, pediu ela, a voz rouca de prazer e submissão. Ele riu, deu mais dois tapas violentos na bunda e puxou o pau de dentro do cu dela com um estalo.
“De joelhos, abre a boca”, ordenou. Julia obedeceu imediatamente, ajoelhando-se no chão frio, o rosto já vermelho dos tapas, os olhos marejados de rímel borrado. Leandro masturbou o pau com força, a mão subindo e descendo rápido, e gozou, jatos grossos e quentes atingindo o rosto dela: testa, olhos, nariz, boca, queixo. O sêmen escorria pelos lábios vermelhos, pingava nos seios, marcando-a como propriedade. Ele terminou, ofegante, e deu um último tapa, o mais forte de todos, a cabeça dela virando com o impacto, a bochecha inchando na hora. “Boa puta”, disse, rindo, e virou as costas para pegar a calça.
Foi o erro dele.
Julia, o rosto ainda melado de porra, os olhos faiscando ódio puro, pegou a faca curva que estava dentro da bota esquerda. Num salto felino, montou nas costas dele, o braço envolvendo o pescoço, e cravou a lâmina na garganta com força. O sangue jorrou quente contra os seios nus dela, o corpo dele se debatendo por alguns segundos antes de cair de joelhos. Ela cortou de novo, mais fundo, quase decapitando-o. O corpo tombou de cara no chão, o sangue se espalhando rápido pelo piso bege.
Julia ficou ali, ofegante, o corpo nu brilhando de suor, sêmen e sangue. O prazer do assassinato era mais intenso do que qualquer orgasmo. Ela abriu as pernas sobre o cadáver, esfregou o clitóris com os dedos ensanguentados, gozando uma última vez enquanto olhava o rosto sem vida de Leandro.
Mas então, batidas violentas na porta.
“Polícia! Abre agora!”
O coração dela parou. A porta foi arrombada com um chute, luzes de lanterna cegando-a, armas apontadas. “Mãos ao alto! Você está presa!” Julia, nua, coberta de sangue e sêmen, foi jogada no chão, algemada, o rosto pressionado contra o piso frio. Doutora Carla entrou logo atrás, o olhar frio e triunfante. “Julia Almeida Torres… finalmente.”
A polícia a encontrou por uma testemunha do Bar do Tigre, um cliente que a viu saindo com Leandro e outros homens antes, como Márcio e Paulo. A investigadora Doutora Carla, obcecada pelo caso da Viúva Negra, cruzou os relatos com câmeras de segurança do motel e rastreou o padrão de Julia até o sobrado na Rua das Acácias. A busca na casa revelou o pênis de borracha, roupas manchadas e anotações que conectavam Sertãozinho, São José do Rio Preto, Bauru e Sorocaba. A dança de Julia, a Viúva Negra, havia acabado.
A Viúva Negra havia dançado pela última vez.
