Se fosse dar título às partes da minha história, está se chamada, Morte e Renascimento!
Quando abri a tela do notebook e vi a mensagem do Skype, respirei tão e meu coração acelerou tão rápido que a boca ficou seca e eu perdi a orientação em relação ao espaço, tive que sentar, era do Rodrigo, quem dirigia.
Rodrigo -Oi
Rodrigo -você esta ai?
Por mais que uma parte de mim quisesse responder, preferi ignorar, não fiz nada é claro, não bloqueie ele nos meu contatos, sei lá o que passava comigo, tinha a amizade longa com o Fernando e tinha a atração entre a Fernanda e ele, também nos dois estávamos com raiva por ele ter nos ignorado e por ter sido um idiota.
Uma meia hora depois, outra mensagem!
Rodrigo -chamei você no telefone, no teu skype, mas não respondeu também
E quando já tinha terminado meus rituais, hidratante no corpo, creme no rosto, organizado algumas coisas e ia começar um trabalho da universidade outra mensagem, realmente ele tinha me chamado no telefone, mas no número do Fernando e realmente eu não tinha visto, estava sempre com os dois aparelhos comigo e o skype do Fernando eu raramente abria.
Rodrigo -Meu precisamos conversar
Depois de ficar olhando para a tela do notebook por nem sei quanto tempo, acho que fiquei uma hora olhando para as mensagens, minha loucura aflorou novamente, desta vez Fernando falava comigo em minha cabeça;
“vai, responde ele, nós somos amigos desde que mudamos para Passo Fundo, ele sempre foi um bom companheiro”
Uma lista gigante de motivos para responder o Rodrigo se formou em meus pensamentos e quando me dei conta;
Fernanda -É Fernanda
“ele respondeu quase que imediatamente”
Rodrigo -ok, desculpe
Rodrigo -eu vi que o perfil tinha mudado quando fui enviar a mensagem de Garota para Fernanda, desculpe
“não dei conversa e fui direta”
Fernanda -sobre o que quer falar
Rodrigo -meu, sinto saudade
Fernanda -já disse é Fernanda
Rodrigo -tá bom, desculpa Fernanda
…aquela pausa!
Fernanda -saudade do que?
Rodrigo -de tudo, primeiro somos amigos a quanto tempo dois anos ou mais
Rodrigo -a gente curte as mesmas coisas, musicas, filmes, serie
Rodrigo -pedalamos juntos
Rodrigo -sinto falta dos nossos papos, converso coisas com você que não falo com mais ninguém
Rodrigo -eu sinto falta disso tudo
Fernanda -eu tambem sinto falta da nossa amizade
Fernanda -mas eu mudei
Fernanda -não sou mais a mesma pessoa, eu não sei como bem porque, mas mudei, muito
Rodrigo -eu fiquei chateado e até magoado com isso
Rodrigo -não porque você mudou mas
Rodrigo -porque não me contou sobre isso
Rodrigo -podia ter me contado quando tudo isso começou
Rodrigo -depois se passou por outra pessoa
Rodrigo -ficou parecendo que estava me pregando uma peça
Fernanda -reconheço que isso foi meio idiota
Fernanda -mas o que quer de mim
Fernanda -que eu peça desculpas?
Fernanda -isso não vai acontecer, até porque eu contei para você
Fernanda -não foi da melhor maneira, foi infantil, sim foi, mas contei
Fernanda -e você me chutou, me ignorou
Rodrigo -não, sem isso, sem desculpas, passamos uma borracha
Rodrigo -só podemos voltar a ser amigos
Fernanda -como disse, não sou mais a mesma pessoa
Fernanda -e você vai notar isso
Rodrigo -isso impede que sejamos amigos?
Fernanda -claro que não!
Fernanda -tá bom, por mim tudo bem
Fernanda -sem ressentimentos, até por ter me ignorado
Fernanda -tenho que ir
Rodrigo -podemos conversar
Fernanda -ué mas não estamos fazendo isso
Rodrigo -pessoalmente, posso ir ai
Fernanda- agora?
Rodrigo -é
Fernanda -não
..uma pausa
Fernanda - Se você vier aqui, vai encontrar a Fernanda
Fernanda - E em algum momento ela vai sair na rua, vai querer andar por ai comigo usando salto alto ou pedalar comigo de rabo de cavalo e conjunto feminino?
Fernanda - vai ser diferente
Fernanda - não sei se vai gostar disso
Fernanda - as pessoas vão falar de mim e se estiver por perto de você também
..outra pausa
Fernanda -tenho que ir, preciso fazer um trabalho para entregar amanhã
Rodrigo -ok, não vou te atrapalhar então
Rodrigo -posso te chamar amanhã
Fernanda -claro
Assim que a troca de mensagem com o Rodrigo cessou, claro que eu precisava contar para alguém, conversar com alguém, chamei a Natália e contei para ela o que tinha acabado de acontecer, ela ficou espantada com o que tinha acabado de acontecer, me contou que ela e o Igor estavam planejando falar com ele no próximo final de semana, mas não deu tempo.
Conversamos por chamada durante um tempão enquanto eu fazia meu trabalho, ela foi pra lá de direta em uma altura da conversa;
- amigos, sei bem que tipo de amigos
- vai ser que nem o filme amizade colorida que saiu ano passado
- tu vai ser a Mila e ele o Justin
- ele vai querer te comer!
Tentei remendar, que não era essa a intenção, pelo menos não a minha, mas também claro que a ideia me deixava com um tesão fora de controle e naquela noite, quando fui brincar Rodrigo voltou e me fazer companhia em minha fantasia.
Eu tinha descoberto novos fetiches, um deles era me ver pela webcam, de lingerie, calcinha e sutiã, com um scarpin meia pata de salto agulha nude, sentada na cadeira em frente a bancada.
Eu colocava os pés em cima da bancada mostrando o salto para a câmera e também minha bunda e meu rabinho ficavam expostos e eu podia ver ele engolir o vibrador lentamente enquanto meu pau permanecia preso na gaiola de castidade.
Às vezes com alguém, geralmente um desconhecido ou algum contato de outras conversas, me assistia pelo skype e ia me dizendo o que fazer, que pose ficava mais sexy ou provocava mais, às vezes até que roupa, lingerie ou sapato usar.
É eu tinha um lado bem safada e pervertido, vadia mesmo sim e naquela noite o homem que eu fantasiei estar ali segurando minhas pernas para cima fodendo meu rabinho com força enquanto via em meu rosto o prazer que proporcionava era o Rodrigo.
Na quinta feira, durante a manhã quanto a gente tomava um café, Natália me falou que tinha pensado sobre se eu deveria conversar com o Rodrigo, reatar a amizade, afinal o grupo estava incompleto e em quanto ela fala isso eu pensava,
-“Ok, vou falar com ele, mas vai ser do meu jeito!”
Natalia -ah sim, sei que jeito é esse, tu vai é partir pra cima dele né
Enquanto ela falava, Igor voltou para a mesa pegou o assunto correndo, ouviu, ouviu, permaneceu calado até que soltou uma perola;
Igor -pensem só
Igor -faz as pazes com o Rodrigo, Fer
"lentamente foi abrindo um sorrico em quanto falava"
Igor -se assume como mulher, muda o visual
Igor -se declara para o Rodrigo e pronto, seremos dois casais
Igor -Pensa só, podemos andar por ai tudo, seremos dois casais de amigos
Nos olhamos e demos uma boa risada, longa e duradoura, daquelas que quando esta passando o riso, alguém ri e segue tudo de novo!
O assunto mudou eu continuei, tramando em meus pensamentos como seria nossa conversa, na verdade eu passei o dia pensando, criando cenários e possibilidades, me sentia o Ethan Hunt tramando um dos seus planos.
O dia passou, quando a noite chegou, corri para casa, no caminho deu uma paradinha no mercado o bourbon para comprar algumas coisinhas, quando cheguei já eram 18 horas, juntei as coisas espalhadas pela casa, mesmo não usando quase o meu quarto, eu sempre acabava deixando coisas pelo caminho quando ia pegar alguma roupa ou material da aula, xícaras de café, copos, etc..
Limpei as louças da pia, coloquei a roupa para lavar, iluminei a casa e liguei uma música, um rock, peguei meu telefone,(o da Fernanda é claro), e passei os contatos, abri o do Rodrigo no whatsapp;
-quem diria eu não estava mais bloqueada!
Agora aparecia a foto dele e aultima vez que esteve online, promissor, mandei uma mensagem para o Rodrigo, meu whatsapp agora tinha meu nome Fernanda e minha foto mostrando meu rosto em um dia que a maquiagem ficou perfeita;
-oi!
-quer conversar!
-então vem aqui em casa, estou resolvendo algumas coisas mas lá pelas 20:30 vou estar de bobeira.
-mas vem sabendo que você não vai encontrar o Fernando e sim a Fernanda
-se tem algum problema com isso, nem vem
Ele recebeu as mensagens, mas não respondeu, mas também não ficou online, o que deu a entender que devia estar em alguma atividade ou longe do celular.
Peguei uma das garrafas de vinho do meu pai, uma bem comum, que eu adoro, mais pela marca do que pelo vinho, casillero del diablo e coloquei na geladeira para resfriar ele, aprendi esse truque com a Patrícia, assim como a beber vinho.
já eram quase 19 horas, acho que faltavam 15 ou 20 minutos, quando subi para o quarto, passei o satinelle para tirar algum pelinho que tinha nascido desde a última depilação, eu já estava passando ele até no rosto, descobri que ele tinha outra lâmina que era para isso.
Fui direto para o banho, bem quente, óleo corporal, aquele de amêndoas, deixei a pele absorver lentamente enquanto escolhia uma lingerie e o que iria vestir.
Eu ia apresentar a versão sedutora da Fernanda, não quer dizer que tinha que ser vulgar, pelo contrario, algo elegante!
Tinha que dar o meu melhor e todo mundo sabe muito bem a formula para seduzir, ainda mais um homem, eu era um, eu sabia o que iria atrair ele, conhecia até seu gostos, que tipo de roupa ele achava atraente em uma mulher, bom sabia até que tipo de lingerie despertava seu libido.
O que eu não sabia era como aplicar isso em uma garota como eu, então a primeira coisa que pensei, já tinha lido em diversos contos, conteúdos BDSM e outros blogs, eu não tinha certeza do motivo da sua visita, não sabia também se a historia dele ter saído com uma trans antes também era verdade, até onde eu sabia ele era um homem hétero até dava para arriscar dizer hétero convicto.
Então, eu sei como seduzir ele, como despertar seu interesse e até o seu desejo, se ele cruzar a linha do contato físico eu preciso mostrar para ele que ali na frente dele tem uma garota, em outras palavras, uma parceira passiva que pode satisfazer ele sem colocar ou representar nenhum risco a sua masculinidade, completo né?
De forma simples, se eu queria levar ele para cama mesmo, ele precisava saber que eu não ia querer comer ele também! hahahahaha
Então, vou usar a gaiola, e vou usar ela na ultima regulagem, com o pau flácido, até fechou fácil, meu medo era que no menor sinal de ereção seria algo novo, o tamanho o comprimento era menos de 2 centímetros, que melhor demonstração de submissão que essa, um declaração que meu corpo inteiro estava à disposição menos aquilo por minha escolha.
Eu sabia que ele gostava de sexo anal e sabia que ele curtia brinquedos, conversamos muitas obscenidades, todos os homens conversam, então vou estar usando o plug, (claro que já sabia como me preparar para o sexo anal, mesmo sendo virgem de homem, fiz uma boa higiene e tomei cuidado de usar um lubrificante mais duradouro, tipo um oelo, com aroma de rosas, e caprichei nele na hora de introduzir o plug).
Agora a lingerie, já sabia que tipo iria deixar ele doido como um lobo faminto espreitando sua presa, (bendita quem comprou essa lingeries, quem foi a safada, nunca tive a chance em vida de perguntar), um espartilho preto, diferente do outro que já tinha usado antes, esse ainda estava no saquinho original com a marca da lingerie, uma construção bem feita, a renda era macia, detalhada, sem falhas, com ajustes e regulagens,.
Se ajustava ao corpo, tomei cuidado na hora de colocar o adesivo de silicone para que quando colocasse o bojo por cima a ilusão de seios fosse perfeita, o truque era empurrar para cima e para dentro o peitoral e isso cria a imagem de um decote.
Acompanhava uma calcinha e as meias, a calcinha sensual fio dental, mesma renda do espartilho, com a transparência na medida certa para você notar que havia uma gaiola de castidade que também cumpriu seu papel, o volume ficou perfeito.
Vesti as meias, não sei que material eram, mas eram diferentes das outras, muito gostoso sentinelas em contato com a pele, prendi comas ligas do espartilho e peguei um scapin preto muito lindo uma cor envernizada, com a parte de baixo vermelha, salto alto fino uns 11 ou 12 centímetros, ainda estavam na caixa, dentro da sacolinha de proteção e pelo cheiro do verniz os detalhes intactos, nunca foram usados.
Ao dar aquela conferida no espelho, pude sentir a pressão na gaiola menor em meu pênis, a imagem que vi lá era sexy e provocante até para mim.
Coloquei a peruca, tudo certinho, bem presa, dava até para puxar pelo cabelo, (menos né, não é para tanto), fiz uma maquiagem, já estava muito boa nisso, com direito a cílios postiços e tudo, lábios bem desenhados, batom vermelho, olhei a hora, tempo quase estourando….
Coloquei uns brincos, agora com as orelhas furadas eu tinha todas as joias, brincos, gargantilhas, colares, pulseiras e tudo mais que eram da minha mãe e da minha irmã, então o acervo era grande, peguei um brinco de pêndulo que era várias argolinhas uma dentro da outra dourados, uma gargantilha que também era das mesmas argolas, duas pulseiras douradas uma fina e outra grossa, e dois anéis que eu acha lindos.
Duas borrifadas bem de perto do perfume, uma borrifada nos pulsos, entrei no vestido, era o vestido vermelho com zíper na frente, eu queria uma ocasião especial ali estava ela, sapatos nos pés e pronto..
Lá estava ela a Senhorita Fernanda Rodrigues, (adotei o sobrenome da Pati, porque ela me disse que éramos como irmãs ou primas de espírito), Isso iria ajudar a desassociar a minha família e preservar uma certa descrição de forma anônima...
Lá estava ela, elegante, sexy, provocante!
Que mulher não fica elegante usando um vestido vermelho até altura do joelho, justo, colado ao corpo, com meias pretas transparentes em cima de um scarpin preto italiano envernizado?
O vestido tinha mangas longas o que dava uma aparência sensual, eu me sentia realmente a mulher fatal capaz de seduzir qualquer homem.
E saber que por baixo, ao abrir o zíper, havia uma mulher safada usando uma lingerie pra lá de provocante que dizia com letras neon me possua, não tinha como dar errado!
Mas, claro, não esqueçam que eu ainda tinha o gerador de semancol ativo, eu sabia que aquilo que eu via, como eu via, podia ser apenas ilusão minha, podia ser só minha mente junto com todas minha taras e fetiches trabalhando para que eu visse o que eu queria ver, quem sabe se qualquer um de vocês entrasse pela porta naquele momento iria ver apenas um garoto universitário usando um vestido se equilibrando em um salto alto de peruca e com a cara manchada de batom, Rodrigo podia ver isso e sair correndo, rindo de mim ou pior, esse é o drama de uma crossdresser ou transexual na vida real, nem tudo são rosas e é isso que ouvimos em nossas cabeças, durante muito tempo em nossas jornadas buscando pela feminilidade.
Depois de uma pequena pane de consciência, culpa, do isso é errado, vai dar merda, sério dei pane mesmo!
Eu sai do espelho com esse monte de merda na minha cabeça, peguei um casaco preto, vesti porque fazia frio, sim, era inverno e ainda por cima, estava quase desistindo de tudo.
Olhei a hora 20:30 em ponto à partir dali ele podia chegar a qualquer momento, pensei vou apagar todas as luzes e fingir que não estou, mas enquanto eu surtava caminhando para lá e para cá pela sala eu me olhei no espelho que tinha em cima do aparador, me movendo e caminhando como uma histérica.
Parei e fiquei olhando, eu era uma mulher, com trejeitos, caminhando de salto alto, movendo o quadril dentro daquele vestido, cabelos balançando pelo movimento, o tilintar das pulseiras que às vezes batiam uma na outra;
-para com isso sua bicha loca, se companha, abra o vinho e deixa rolar!
“falei para mim mesma no espelho”
E foi o que fiz, peguei o vinho na geladeira, abri a garrafa, separei duas taças elegantes, deixei na ilha na cozinha, servi uma taça para mim e tomei vários goles, a taça toda, sem respirar, coragem líquida, sempre funciona!
-Pronto crise contornada!
“Falei sozinha”
Meu estomago estava embrulhado e vazio, logo o vinho caiu na minha corrente sanguínea!
Servi mais vinho, peguei meu celular já eram 20:45, "ele não vem", pensei, "calma", "paciência", fui até o espelho do aparador e fiz uma selfie segurando a taça em uma pose elegante, ficou muito boa a foto na verdade;
-acho que meu pai não me reconheceria daquele jeito.
Falei para mim mesma, mandei a foto para a Nati, sem falar nada, só mandei!
10 segundos depois ela envia;
Natalia -nãoooooo!
Natalia -serio isso?
Eu - serio o que?
Natalia - você, produzida
Natalia - assim
Natalia - de vestido vermelho
Natalia - modelo tomara que me coma
Natalia - com zíper na frente
Natalia - tipo marmita abre fácil
Natalia - tomando vinho, já tomou quantas taças?
Eu -credo Nati
Natalia -Nanda, esta escrito na tua testa, tô fazendo arte
Natalia -Rodrigo no mínimo esta indo ai né
Eu -eu chamei se ele vem é outra história
Natalia -se ele for pelo jeito vai cair em uma armadilha né
Eu - avisei ele que se ele viesse para conversa, séria comigo e não com o Fernando
Eu - mas acho que me produzi atoa, porque falei para ele que estaria em casa as 20:30 já são quase 21:00 e nada dele ainda
Natalia -mas é sério, ele pensa que vai para conversar, tadinho
Eu -sim, porque não acreditaria nisso, ele disse que queria conversar comigo
Eu -ele não disse uma vírgula fora disso
Natalia -e porque tu vai esperar eles assim!
Eu -minha primeira visita social, porque eu não iria fazê-la com estilo! hahaha
Ficamos nessa troca de mensagens por vários minutos, a Natalia tentando me consolar quando eu dava uma surtada, quando o interfone tocou;
Eu -o interfone!
Eu -é ele!
Natalia -vai lá e atende né!
Natalia -Fernanda, Fernanda quero detalhes!
Natalia -tchau
E lá fui eu no interfone, bancando a maior sonsa da história;
Com a voz mais feminina que eu sabia fazer!
-sim, quem?
silencio mortal…..
Do outro lado -Fer, sou eu, Rodrigo!
-abriu?
Rodrigo -Sim, abriu!
Esperei ele na porta da frente, quando ouvi os passos se aproximando eu abriu a porta e fiquei parada ao lado, com a taça de vinho na mão, não tentei me esconder ou algo do tipo eu queria que ele me visse e foi o que ele fez.
Acho que ele estava se preparando para bater na porta porque estava com o braço esticado, ele ficou parado e foi olhando de baixo para cima, durou acho que dois ou três segundos, mas parece que foi uma eternidade.
Casualidade, destino, universo, não sei, mas lá eu estava eu ao som de fundo do Guns N' Roses tocando paradise city, ele mediu meu corpo milímetro por milímetro do sapato até meu cabelos, quando finalmente ele olhou para meus olhos claros, que se realçavam pelo contorno dos meus olhos delineados e pela maquiagem, eu ouvi sair da sua boca;
-oi…F…Fer…nanda!
Eu -Oi Rodrigo!
Eu -entra, vamos fechar essa porta que está frio
Ele entrou e ficou parado, sem reação me olhando, então eu pensei, vamos quebrar esse gelo, fui na direção dele para cumprimenta-lo, claro que não seria como antes, com aperto de mão, agora seria com os tradicionais beijos no rosto, fiz questão de tocar no ombro dele, para ver se ele seguia o protocolo e tocava em mim, e assim ele fez.
Eu -não se preocupe não deixei marca de batom em você!
Eu -me falaram que este batom não sai com beijos!
Então ele quebrou o silencio!
Rodrigo -não tem problema, eu ainda estou solteiro!
Eu -sério, eu não tinha notícias sua
(off, mentira, a Natalia me mantinha atualizada)
Rodrigo -você não estava brincando quando disse
Fernanda - disse o que?
Rodrigo -que se eu viesse conversar seria com você a Fernanda
Eu apenas sorri para ele!
Rodrigo -eu não sei o que falar, você está de mais, quando isso aconteceu
Ele deu uma pausa em quanto continuava olhado para mim, exatamente como eu imaginei, como um lobo escolhendo sua presa, eu fixei meu olhar em seu olhos, para que ele visse que estava ciente que ele me secava com todas suas forças;
Rodrigo -olha o lado positivo agora temos a mesma altura
Eu -obrigada!
Eu - é verdade, agora não pode me chamar de baixinho
Eu -quer vinho?
Rodrigo -você bebe vinho agora?
Eu -sim, andei aprendendo uma coisinha ou duas, nos últimos dias
Rodrigo -eu notei!
Eu -o que?
Rodrigo -quero sim
Eu -vem, vamos para a cozinha
E fui na frente dele, colocando em prática meu andar mais sensual, sem ser vulgar, sem rebolar, só movendo o quadril sutilmente, um pé na frente do outro e o som do salto no assoalho da sala até o corredor que dava acesso a cozinha, ele me seguiu, podia sentir os olhos dele em mim;
Rodrigo -você aprendeu a andar de salto melhor que muitas mulheres que conheço
Rodrigo -parabéns
Eu -obrigada, foram dias de treinamento para essa caminhada de 15 segundos, tenho as marcas dos tombos para provar
Ele se descontraiu, rimos por alguns segundos, pensei comigo, “bom parece que embora ele não vai, deve ter gostado do que viu”, peguei a taça, servir vinho e alcancei para ele, segurando com as duas mão uma na base e outra no corpo da taça para ele pegar, então ele fez questão de tocar a minha que segurava a base da taça.
Continuou segurando minha mãos de uma forma gentil e disse;
Rodrigo -Uau, suas mãos estão diferentes, agora você tem unhas longas, estão bonitas!
Aquele toque foi elétrico, mesmo durando poucos segundos.
Eu -você notou, obrigada!
Eu -mas não são minhas, são falsas
Rodrigo -não tem problema, mas é moda agora as mulheres usam unhas assim, são lindas da mesma forma!
Peguei a minha taça coloquei mais vinho e falei para ele;
Eu -vamos sentar aqui na ilha da cozinha para conversar ou quer ir para a sala?
Eu -vamos conversar não é, foi para isso que veio?
Ele ficou me olhando, acho que se pudesse tinha me chamado de filha da puta, ele podia na verdade, mas, sabem como é, hahahaha
Rodrigo -podemos ficar aqui ou ir para lá você que escolhe
Eu -ficamos aqui então, perto da garrafa de vinho
Sentei em uma das banquetas e ele sentou na do lado, ficamos um de frente para o outro escorados na ilha, o som de fundo continuava agora acho que tocava bon jovi acho que era story of mi life;
Eu -então, o que queria falar comigo, o que queria conversar?
Ele ficou engasgado me olhando, enrolou por alguns minutos, puxou assuntos aleatórios, coisas que não era novidade, que não teria porque eu não saber, coisas da universidade, do namoro da Natália e do Igor, foi a primeira taça de vinho, veio a segunda e então decidi provocar;
Eu -serio que era isso que queria falar comigo?
Eu -poderíamos ter conversado isso pelo whats ou skype
Rodrigo -não Fernand…a,
Eu -tão dificil falar meu nome agora?
Rodrigo -para de provocar garota
Lá estava ele, o Rodrigo que eu conhecia, talvez o vinho estivesse fazendo efeito!
Eu - não estou provocando, acho que veio aqui só para conferir ou duvidou que iria chegar aqui e me encontrar
Rodrigo -eu não esperava isso
Eu -isso o que?
Eu -achou que ia chegar aqui iria achar uma aberração ou pensou que iria achar o Fenando usando um vestido
Eu -algo para poder sair falando mal, rindo e fazendo piada de mim
Rodrigo -não garota, você esta de mais,
Rodrigo -linda e sexy, nunca pensei que te encontraria assim e isso é verdade
Rodrigo -mas não muda o que sinto por você
Eu -sente por mim?
Ele ficou engasgado com cara de paisagem, eu já tinha soltado a taça na ilha e levantado da banqueta, estava ficando irritada mesmo com ele, me virei e estava indo na direção da geladeira;
Eu -vou pegar algo para comer, você quer?
Quando dei o primeiro passo senti a mão dele segurando a minha;
Rodrigo -Fernanda, espera, me desculpa
Rodrigo -eu fui um idiota, eu gosto muito da sua amizade, não importa se você for uma garota ou um garoto.
Rodrigo -quero continuar sendo seu amigo, quero continuar próximo de você
Rodrigo -isso é importante para mim, se não
Rodrigo -eu não teria vindo até aqui
Eu -mas você me magoou, porque quando contei para você…
E ele me interrompeu!
Rodrigo -sim, eu fui um idiota sim, mas calma tem mais
Eu -mais o que
Rodrigo -eu sempre senti alguma coisa por você, até mais que amizade
Rodrigo -pelo Fernando
Rodrigo -era algo que não sabia explicar, você sabe como o mundo é...e
Rodrigo -tinha medo do que isso podia significar
Rodrigo -e também tinha medo que isso podia significar para ele, você
Rodrigo -eu não queria perder a sua amizade, era mais importante ter você perto de mim
Rodrigo -eu fiquei com raiva e fui um idiota,
Rodrigo -porque se você tivesse me contado no início
Rodrigo -quando isso começou a acontecer com você...
Rodrigo -talvez….
Eu -talvez?
E fui me aproximando dele, uma luz acendeu e a história era diferente, eu tinha chances reais com ele!
Eu -talvez?
“insisti”
Ele ficou travado me olhando segurando a minha mão, então peguei a outra mão dele, nunca tinha visto o rodrigo daquele jeito travado, coloquei as mãos dele em minha cintura e fiquei segurando ele pelos cotovelos e voltei a perguntar;
Eu -talvez o que Rodrigo?
Eu -você tinha sentimento por mim?
Eu -e não tem mais agora?
E nada mais foi dito, senti a boca dele tocar a minha em uma fração de segundos, sua língua invadiu a minha, eu já tinha beijado outros homens em minhas saidinhas com a Natália, mas aquele beijo era diferente, havia uma química nele, eu sentia como se uma eletricidade percorresse meu corpo.
Eu passei meu braços pelo pescoço dele e não demorou muito comecei a sentir suas mãos me apertando me puxando contra ele.
Ele me envolveu com um dos braços pela cintura o que me obrigava a ficar quase que montada na perna dele e isso fazia o vestido subir sentia a outra mão dele no meio das minhas costas.
Senti a mão do braço que estava em minha cintura, começar a ir em direção da minha bunda, a todo momento ele me puxava na direção dele e não demorou muito, comecei a sentir o pau dele crescendo dentro da calça jeans que ele usava.
Nossa bocas não tinha se desgrudado nenhum segundo ainda, mas quando finalmente ele encheu a mão na minha bunda eu parei o beijo, afastei nossos rostos, (aquele batom era bom mesmo, quase não tinha saído nada), disse para ele, daquele jeito safado, mordendo o lábio;
-então finalmente você conseguiu pegar na minha bunda?!!!!
O som ainda tocada algum rock do anos 90 ou 2000, não faço mais ideia do que era, foi como se o mundo deixasse de existir daquele momento em diante!
Ele apenas riu e voltou a me beijar, fomos na direção de uma parede e ali ficamos naquele amasso com aquele beijo que mexia com a química do meu corpo, literalmente rolando pela parede, hora eu hora ele na parede gelada.
Puxei o vestido para cima para poder laçar ele com a minha perna, quando senti a mão dele percorrer a seda da meia calça e chegar na minha pele entre a calcinha e tocar na minha bunda só com a renda separando ele do meu corpo, quase tive um orgasmo ali mesmo, eu respirei tão fundo e gemi tão alto que saiu sem querer da minha boca
-Rodrigoooo…. eu… quero tu seja meu primeiro homem de verdade!
Ele entendeu o recado, porque seu pau literalmente deu um pulo dentro da calça, pude sentir ele contra meu corpo, empurrei ele e me afastei dei um tapa no interruptor das luzes e ficou só uns pontos ligados, ficou perfeito um clima à meia luz.
Peguei ele pela mão, e levei para o sofá, ele tirou a jaqueta e jogou para o lado, empurrei ele fazendo ele sentar, quase que caindo, não precisávamos falar nada um para o outro.
Fiquei parada na frente dele e coloquei meu pé dentro daquele salto alto no meio das pernas dele, ele sabia o que fazer, foi deslizando as mãos pelas minhas pernas sentindo a meia em cima da minha pele, eu podia ver o desejo nos olhos dele, podia sentir o tesão dele era como se nós estivéssemos conectados.
Ele chegou no fim da perna, se percorreu a rende do fim da meia, a liga que prendia ao espartilho com seus dedos, eu peguei a mão dele, tirei o pé do sofá e levei ela até o zíper no alto e fui guiando seus movimentos enquanto ele abria o vestido.
Quando o vestido se abriu eu peguei e comecei a tirar e fiquei exposta só de espartilho e calcinha com as meias 7/8, minha pele clara contrastava com a renda preta da lingerie, o salto alto deixava minhas pernas mais longas, definidas e fazia meu traseiro ficar empinado, até a gargantilha fazia seu papel para criar uma ilusão feminina, realçando meu decote, encaixando no meio do meus seios.
Fiquei em pé, segurando o vestido em minhas costas na altura do meu quadril, dei a ele um tempo para me ver, eu sabia dos seus gostos por aquele tipo de lingerie.
Do ângulo que ele estava pode ver por baixo da renda da calcinha a gaiola de castidade, contendo os últimos vestígios latentes de masculinidade que restavam em mim, pude ver ele engolir seco e em seu rosto a expressão de satisfação misturada com desejo e luxúria que inundava o ambiente.
Novamente, ele não disse nada, mas pude ver o brilho em seu olhar, ele me puxou para mais perto e beijou minha perna esquerda por cima da meia, depois repetiu o beijo na parte exposta da minha pele e chegou no que ele queria conferir, ficou uns 5 ou 10 segundos tocando com certo carinho e timidez no metal da gaiola.
Empurre ele para trás e montei em seu colo, senti suas mãos em cima do espartilho, comecei a beijar seu pescoço, cheguei em seu ouvido e perguntei;
-Gostou da surpresa?
Ele não precisou falar nada novamente, eu sentia seu pau tentando furar a calça enquanto nossas línguas tentavam dar um nó, era um beijo muito quente, nós tínhamos o compasso para nos beijarmos, ele sabia onde me pegar, onde me apertar, eu segurava sua cabeça hora com uma mão, hora com as duas, nossa respiração quente, nossos gemidos.
Toda aquela situação era diferente de tudo que eu já tinha experimentado, no sexo ou em minhas recentes aventuras femininas, aquilo era real, tinha um homem explorando meu corpo, toda aquela reação química fazia a Fernanda aprofundar ainda mais suas raízes naquele corpo masculino do Fernando.
Comecei a puxar a roupa para ajudar ele tirar, ele entendeu o recado e começou a tirar o blusão a camiseta saiu junto.
Desci de cima dele e fiquei parada curvada por cima, com as mãos apoiadas no sofá, beijei a boca dele, um beijo curto e troquei minhas mãos para o peitoral dele, fiz questão de brincar com minhas unhas, como se fosse arranhar, então ouvi a voz embargada dele;
-safada, aposto que não sabia que eu gosto disso
Olhei para ele, com os lábios entreabertos e mordendo a ponta da língua, aproximei meu rosto do peito dele e senti o seu perfume, ele tinha caprichado antes de ir me ver, havia aquele cheiro de banho recém tomado, o aroma do sabonete em sua pele e o cheiro do perfume, era perfeito.
Fui deslizando minhas mãos e beijando, ele tinha um corpo bem definido muito sexy, sentia suas mãos em meu pescoço, hora tentando guiar meus movimentos, hora fazendo carinho.
Finalmente cheguei em sua cintura, lentamente fui abrindo a sua cinta fiz questão de olhar para ele, diversas vezes, era extremamente satisfatório, provocante, sensual, eu nem sei o que mais ver ele se mordendo, aquele olhar de tarado, pervertido que ele tinha naquele momento era algo impagável.
Me afastei um pouco e ele tratou de tirar os sapatos dele e se livrar da calça, ficou só de cuecas, eu podia ver o volume do pau dele pela cueca e era grande, estava visivelmente duro como uma lança, ele voltou a sentar.
Voltei a me aproximar, deslizei minhas mãos pelas pernas dele, sentia os pelos passarem entre meus dedos, novamente a brincadeira de passar as unhas, ele se arrepiou todo, eu adorei aquilo.
Adorei aquele super poder! hahaha
Beijei as coxas dele e fui subindo em direção a virilha e finalmente peguei o pau dele por cima da cueca, senti a respiração dele acelerar e o pau pulsar em minha mão, mesmo dentro da cueca ainda.
Serguei as extremidades da cueca e ele levantou um pouco o suficiente para tirar ela e então revelou aquele pau lindo, grande, já tinha escutado ele se gabar que era grande mas imaginava que não era verdade, (claro que não era nada como lemos por aí em contos, ou em atores pornô), tinha por volta de 18 centímetros talvez até menos, mas era grosso uns 4,5 centímetros.
Não esperei ele pedir, segurei ele com minha mão, sentia o calor, agora sim sentia a pulsação do coração dele através do sangue que corria por aquelas veias, que davam aquela textura viva, deslizei o prepúcio revelando aquela cabeça grande e rosada, brilhado, escorrendo aquele pre-sêmen, demonstrando que estava explodindo de tesão.
Era o primeiro pau de verdade que eu pegava em minhas mãos, era a primeira vez que sentia aquela sensação e todos sabem o que isso significava, era real, iria acontecer, dentro de mim o Fernando começava a desistir de lutar!
Me posicionei e tentei manter meus olhos nele em quando eu colocava o primeiro pau de verdade em minha boca, claro que não era fácil fazer essas duas coisas ao mesmo tempo, eu precisava lembrar de manter meus dentes longe, precisava lembrar de todas as dicas que tinha lido e colocar em prática.
Ele não se fez de rogado, todas as vezes que levantei o olhar ele continuava olhando diretamente em meus olhos e rapidamente suas mãos estavam guiando minha cabeça, enquanto eu tentava colocar o máximo que conseguia em minha boca.
Eu não tinha pretensão de fazer nada parecido com uma garganta profunda, mas já tinha uma técnica em mente para que ele gozasse, eu queria sentir o gozo dele em minha boca, isso estava em minhas fantasias e planos, se vamos perder a virgindade como uma mulher, tem que ser por completo.
Então depois de algumas tentativas de colocar o pau inteiro em minha boca eu segurei com uma das mãos o que não cabia e com a outra acariciava as bolas dele, bastou alguns movimentos para cima e para baixo enquanto chupava ele fazendo movimentos com minha boca, para que ele anunciasse o orgasmo;
-pare que eu vou gozar!
Então em vez de parar, eu novamente tentei abocanhar o máximo que podia do pau dele e deslizei meus lábios acompanhando o movimento da minha mão, quando a cabeça atingiu o fundo da minha boca quase em minha garganta senti o primeiro jato e as contrações e espasmos dele e seu gemidos.
Eu engoli o que pude e o que deslizou pela minha garganta!
Rapidamente se acumulou em minha boca, eu ia engolindo, e vinha mais, sentia o gosto, era diferente da minha própria porra, mas eu gostei, então o jatos diminuíram e foram parando, mas foi muita, pensei que iria me afogar mais de uma vez, ele chegava a tremer e soluçar conforme seu orgasmo passava.
Engoli o que restava em minha boca misturado com a minha saliva, ele me olhou com uma cara de espanto;
-você engoliu, tudo, mesmo!
-pensei que fosse levantar cuspir como as garotas fazem
Eu - não sou como as outras garotas, esqueceu
Lambi os lábios em gesto de provocação e ele me surpreendeu, me puxou em sua direção e me beijou novamente, como antes, quente e molhado ele foi até meu ouvido e disse agora é a minha vez, passou tanto coisa em minha cabeça, mas não imaginei o que ele iria fazer.
Ele me colocou de pé e foi guiando meu corpo até um ficar de 4 no sofá apoiada com peito no encosto e de joelhos no assento, claro que empinei a bunda o máximo de sabia e conseguia, achei que ele já tinha notado que eu estava usando um plug em meu rabinho, mas não…
Ele foi para trás, acho que queria apreciar a vista, sabe como dizem, todo mundo de quatro tem um bundão, foi aí que ele viu;
-Você é muito safada mesmo, que delicia!
-Está usando um plug!
Então, colocou a calcinha para o lado,
Tirou o plug lentamente de mim, como se apreciasse o momento, claro ele estava apreciando, claro quem não iria!
Quando o plug saiu do meu rabinho, senti aquele vazio e ele se contraiu, senti seu dedo me invadir quase que imediatamente, deslizou todo e fácil para dentro de mim.
Enquanto eu me acostumava, afinal era diferente ter outra pessoa explorando algo tão íntimo, meu ponto fraco assim.
Eu ali passiva naquele momento, exposta de quatro, como se fosse o prato principal, oferecendo meu corpo para outro homem para que ele satisfizesse seus desejos e taras mais pervertidas em mim, me usando como uma mulher, como uma vadia.
Fernando tentando com suas ultimas forças lutar pela sua existência, em vão!
Senti algo quente no meu cuzinho que instintivamente, fez eu empinar ainda mais meu rabo, era a língua dele, ele abria minha bunda com as duas mãos e segurava o fio da calcinha para o lado. ela afastou o rosto apenas para exclamar;
-Delicia de cuzinho, como eu gosto perfumado, lisinho, prontinho!
E voltou a tentar enfiar a língua dentro de mim, eu fui no céu, voltei, fui de novo, vi estrelas, a galáxia, quase gostei, eu me segurava no couro do sofá com minhas unhas, gemi tanto, aquilo era bom, diferente de tudo que tinha feito até aquele momento.
Meu reflexo era tentar curvar mais meu quadril empinando mais ainda minha bunda para me expor mais para ele, então ele parou.
Foi na calça dele e pegou uma camisinha, eu com a minha voz mais manhosa possível, lá ainda encarada para ele;
Eu -não, quero você sem nada dentro de mim!
“não deixei ele argumentar”
Eu -quero sentir você, quero que goze dentro de mim
Eu -você é o meu primeiro
“não façam isso, nunca, eu não tinha uma vida sexual ativa na época, eu conhecia o Rodrigo, sabia que ele se cuidava e sabia que ele até fazia exames com certa frequência, longa história”
Ele novamente não falou nada, soltou a calça mas ficou com um sachê na mão, voltou para mim, comigo ainda de quatro, me curvei para trás e nos beijamos novamente, suas mãos voltaram a percorrer meu corpo, sentia o calor delas mesmo por cima da lingerie.
Ele beijou minha bunda e foi mostrando como eu deveria posicionar minhas pernas, afastando elas para abrir caminho para ele ficar no meio delas.
Afastou bem a calcinha e senti novamente seu dedo em meu rabinho, entrava e saia, então senti ele derramar algo, era lubrificante, (o safado tinha levado sachês de lubrificante e preservativos, que safado), senti o dedo dele deslizar e ir fundo, várias vezes, mais um pouco de lubrificante.
Jogou o resto do lubrificante no pau dele que nem preciso dizer, estava como uma rocha viva, espalhou fazendo movimentos de vai e vem no prepúcio e foi aproximando de mim, se curvou, voltou a me beijar e falou em meu ouvido;
-finalmente essa bundinha vai ser minha!
-tem certeza que é isso que quer?
Falou aquilo como se fosse um aviso, um ultimo aviso!
Então eu joguei meu corpo para trás, empinei bem e encostei no pau dele, acertou em cheio no meu rabinho, eu mesmo fui forçando ele entendeu o recado.
Me segurou pela cintura e falou;
-tenta manter a bundinha empinada!
E fez força para me invadir, lentamente o pau dele foi expandindo meu rabinho e abrindo caminho para dentro de mim, começou a entrar, era diferente do vibrador e do plug.
Tinha aquela sensação já conhecida, veio aquele desconforto do primeiro momento quando algo invade seu corpo era esperado, mas o pau era mais grosso a cabeça era maior ainda.
Veio a dor das últimas pregas que ainda restavam se desfazendo, literalmente minha virgindade, eu apenas mordi o lábio, apertei firme o couro do sofá e gemi, profundamente.
Rodrigo - Está doendo amorzinho?
Eu -não, contínua
Eu -quero você dentro de mim!
Falei entre gemidos e suspiros, Rodrigo sabia o que fazia, ele foi deslizando o pau lentamente para dentro de mim, dando paradas, voltava e penetrava de novo, fazendo carinho, beijando meu pescoço, mordendo minha orelha, falando em meu ouvido;
Rodrigo - você vai ser minha
Rodrigo - sonhei em comer essa bundinha
Rodrigo - agora você esta aqui assim toda feminina
Rodrigo - você quer ele dentro de você
Eu -simmmmm, querroooo
Rodrigo - quer?
Eu -sim, todo
Rodrigo - vou transformar você na minha garota
Rodrigo - você vai ser minha depois disso
Milimetro por milimetro, não demorou a dor e o desconforto deram lugar a uma sensação de preenchimento, de prazer e quanto mais fundo o pau ia dentro de mim, maior era meu desejo, toda vez que ele recuava e penetrava, ia mais fundo e era mais fácil.
Em um momento o pau dele chegou no meu ponto G, meu reflexo foi arquear mais meu corpo para trás empinando ainda mais minha bunda e jogando para trás o que fez entrar o que ainda restava para fora e bater contra o corpo dele.
Rodrigo -entrou tudo amorzinho!
Rodrigo -agora você é minha
Rodrigo -gostou de me sentir dentro de você?
Eu respondi entre acenos e gemidos abafados enquanto eu curtia aquele momento com a cabeça apoiada no couro do sofá, era novo, diferente, o que restava do Fernando estava prestes a desaparecer, eu estava ali, usando uma roupa feminina servido um homem.
Preste a ter um orgasmo como uma mulher, sendo penetrada, dentro de mim havia um pau, duro, pulsando, pronto para inundar minhas entranhas com seu semem, iria deixar sua marca em mim, eu nunca mais seria a mesma pessoa depois disso.
Então ele começou a foder meu rabo, primeiro com movimentos lentos, curtos, isso começou gerar ondas de prazer em mim que nunca tinha imaginado sentir.
Ele começou a acelerar com estocadas, constantes, firmes, às vezes curtas, às vezes ele quase tirava tudo e deslizada de volta para dentro de mim, a cada movimento eu emitia um gemido diferente do outro, era involuntário, era instintivo, era um sinal para ele que estava no caminho certo.
Eu devia ter nascido para aquilo, porque nunca tinha sentido tanto prazer como senti naquele momento, em cada vez que o pau dele acertava minha próstata meu ponto G, meu olhos viravam para cima, a visão ficava turva, ondas como choques elétricos percorriam meu corpo e ele podia sentir isso com meu rabinho se contraindo, podia ver em minha reação, o que só alimentava seu tesão, seu lado animal.
Suas mãos apalpavam meu corpo, mudavam de lugar me ajustando, me colocando como ele queria, em um momento ele me puxou para trás para que eu ficasse apoiada com os braços esticados no encosto do sofá e com o rosto perto dele.
Com a mão direita ele me segurava junto a ele e com a mão esquerda puxava minha cintura controlando os movimentos, ele intensificou as estocadas e durante um beijo ele deu uma profunda e firme e o mundo parou;
Tudo ficou silencio, era como quando você mergulha e tudo fica abafado!
Eu emiti um som como um gemido, um grunhido, como um animal, como alguém que é apunhalado, meu corpo se contraiu, meu rabo se contraiu apertando o pau dele dentro de mim, com muita força, fiquei por uns 4 ou 5 segundos sem respirar, só via borrões e luzes desfocadas, travada, então de forma involuntária meu esfíncter, meu cuzinho, começou uma sequência de contrações que foram propagadas para meu corpo, que fazia me fazia jogar a bunda para trás e os músculos do meu corpo terem espasmos.
Era meu primeiro orgasmo com um homem de verdade, na verdade foi meu primeiro e mais intenso orgasmo com um homem, houveram outros, mas aquele ficou gravado em minha memória.
Rodrigo se assustou, pensou que eu estava tendo uma convulsão e tirou o pau do meu cuzinho e como ele estava travado aquela sensação só fez gerar outra onda de espasmos, ele tentou me ajudar a sentar no sofá e então viu que eu estava escorrendo meu gozo da calcinha.
Rodrigo -amorzinho..
Rodrigo -você gozou? Serio?
Eu não conseguia responder, levou alguns segundos até eu conseguir encher os pulmões e poder falar;
Eu -sim
Rodrigo -isso foi um orgasmo mesmo, como é possível
Ele ficou mais animado com aquilo do que eu quando descobri que gozava pelo cú, kkkkk
Em uma fração de segundos ele afastou a mesa de centro, pegou as almofadas do sofá e jogou no tapete que tinha no chão, um daqueles peludos, me pegou pela mão e me levou para ali.
Me deitou de costas para o chão, arrumou uma almofada na minha cabeça e veio por cima de mim, me beijou na boca um longo beijo, meu pescoço, meu decote, pegou outra almofada e colocou embaixo da minha bunda, segurou uma das minhas pernas e ergueu bem para cima, ergueu a outra e encostou o pau na entrada do meu rabinho.
Era uma posição quase um papai e mamãe!
Ele foi me penetrando, claro que a essa altura entrou com facilidade e logo ele estava me fodendo novamente, daquele jeito parecia que ele ia mais fundo em mim, nem preciso falar que meu prazer foi de 0 a 100 em segundos.
As vezes ele desacelerava se curvava e me beijava, eram beijos muito quentes e aquela posição eu me sentia mulher, de frente para ele, durante um desses beijos ele falou;
-desse jeito eu posso ver seu rosto quando gostar de novo!
Segurou minha perna e colocou em seu ombro, ele adorava me ver naquela lingerie, isso ficava claro pela forma que suas mãos passeavam em minha perna, então ele colocou uma mão em minha barriga e segurou a perna que estava erguida e acelerou as estocadas que chegava a fazer som nossos corpos se chocando.
Ele estavas certo, não demorou muito eu estava delirando de novo, nos poucos segundos que eu consegui fixar minha visão nele, podia ver a satisfação em seu rosto, era como se ele estivesse orgulhoso de me transformar em mulher, sim porque depois daquele dia…..
Como todo casal na cama, começamos a variar as posições, todas as que eu sabia, que ele sabia, de lado, de bruços, voltamos a de quatro e vou dizer uma coisa para vocês, as cdzinhas que estão pensando em transar com um homem, faça ele gozar antes, com um bom oral, vale a pena, O Rodrigo demorou a gozar novamente.
Então eu coloquei ele deitado e disse;
Eu -agora é minha vez safado!
Montei nele e com uma facilidade deslizei o pau dele para dentro de mim, naquela altura meu rabinho estava para lá de dilatado, mantive a bunda empinada, sempre arqueando meu corpo, isso ajudava o pênis acertar o lugar certo em mim.
Com a gaiola não tinha perigo do meu pênis atrapalhar a brincadeira, então comecei a me movimentar, primeiro rebolando, com movimentos circulares quase uma dança do ventre, tive tempo de praticar isso, procurando e descobrindo meu corpo em busca de prazer.
Então se era bom para mim, certamente para ele era também, ele começou a gemer e balbuciar coisas desconexas;
-ahhh, nossaaa, sua safada
-onde aprendeu isso
Ele me segurou, fez eu cair para frente por cima dele e se posicionou de uma forma que ele controlou as estocadas e disparou uma sequência delas, rápidas, constantes, que iam quase na minha alma, procurei a boca dele e durante um beijo intenso senti o pau dele literalmente aumentar de tamanho dentro de mim.
Como se inflasse e senti, o seu gozo bater dentro das minhas entranhas, quente, inundando meu corpo, isso disparou o meu orgasmo e fez meu rabinho iniciar aquelas contrações involuntárias seguidas por aquelas tremidas e espasmos que tomavam o controle do meu corpo, já imaginaram isso enquanto um homem está gozando, foram varias estocadas, eu mordi o pescoço dele e nem me dei conta disso, perdi as forças por cima dele.
Eu já não sabia se aquilo era uma alucinação ou se era real, meu coração parecia que ia sair pela boca, eu sentia a lingerie em meu corpo suado, sentia o pau dele latejando dentro de mim e houve um blackout em minha mente.
Ali, naquele instante, era o verdadeiro ponto sem volta o ponto que uma crossdresser cruza a linha e deixa de ser um homem que se veste de mulher e atravessa para o lado que onde tem uma encruzilhada com três caminhos.
Um caminho que você encara aquilo como um experiência que não deu certo e esquece!
Outro que você, gosta e aceita como homossexual ou bissexual !
E a estrada que leva para o caminho da transexualidade, a minha estrada, agora eu tinha transado com um homem e mesmo que não tivesse chegado ao orgasmo, que não era meu caso, não fazia diferença eu tinha feito sexo com um homem, eu tinha assumido o papel da mulher de todas as formas, tinha a prova que tinha cumprido todas as obrigações como tal, dentro de mim.
Naquele momento o Fernando deixou de existir, deixou de brigar pela posse daquele corpo, agora era meu o que sobrou da personalidade dele seria absorvida pela da Fernanda, ele morreu para a Fernanda renascer.
Nossas mãos se encontraram e ali ficamos os dois paradinhos, suspirando e gemendo, eu olhando para ele, com a minha cabeça rodando todos esses pensamentos, ele olhando para mim, fui sentindo o dele ir amolecendo dentro de mim, tentei apertar o que conseguia meu cuzinho para manter meu prêmio lá dentro.
Perdemos a noção do tempo, não existia mais mundo, era só aquela sala e ali o agora...
Continua….
