Novos Negócios em Expansão - A Minha Madrasta - Parte 1

Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 4811 palavras
Data: 09/12/2025 10:42:40

Novos Negócios em Expansão - A Minha Madrasta - Parte 1

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)

sissiehipnose@gmail.com

Cheguei na mesa do café da manhã e a minha madrasta Carla lia algo em seu tablet de forma distraída.

Eu sempre prefiro quando ela já saiu trabalhar e eu posso aproveitar a minha refeição em paz e sozinho. Hoje não seria o caso. A nossa empregada Inês falou ao me ver:

— Bom dia Sr. Felipe, vou servir o seu café da manhã.

As suas palavras tiraram a minha madrasta de sua concentração na leitura. Ela me observou por um momento sem nada dizer.

Pouco depois Inês colocou na minha frente a caneca de café com leite sem açúcar, uma fatia de pão integral com queijo branco e um pedaço de melão.

Por um momento apenas olhei para a horrível refeição deprimente na minha frente e para os ovos com bacon que haviam sido servidos para Carla.

Foi a apenas duas semanas que os resultados dos meus exames mudaram completamente a minha alimentação. Embora eu sempre tive uma vida sedentária e estou um pouco acima do meu peso ideal, isso nunca foi um problema.

Por um momento pensei em Ritinha, a nossa cozinheira anterior que trabalhou na casa por anos. Tudo mudou tão rápido.

O infarto do meu pai a dois meses e meio atrás foi fulminante. Eu sei que os seus últimos exames já vinham apresentado alterações, mas nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer. Ele tinha apenas quarenta anos.

Depois disso as coisas foram acontecendo. A suspeita de roubo fez a minha madrasta mudar todos os nossos funcionários. Mas pelo menos Ritinha comentou comigo em seu último dia que Carla foi bastante generosa nas compensações financeiras das demissões.

Acho que as noites mal dormidas e o acúmulo de muita alimentação não saudável cobraram o seu preço no meu corpo.

Bebi um gole do meu café com leite e não pude evitar expressar uma careta. tenho certeza que Ritinha teria colocado algum açúcar aqui. Carla falou:

— Pensou a respeito dos serviços da minha instrutora?

Eu devia ter ficado um pouco mais no meu quarto. Eu nunca gostei de acordar cedo, mas parece que de alguma forma o meu remédio noturno corrigiu o meu relógio biológico e não consigo mais ficar na cama até mais tarde. Eu adormeço sempre poucos minutos depois de tomá-lo, nunca mais tive insônia. Sabendo que estava apenas adiando o inevitável falei:

— Marca com ela, eu vou começar.

Por um momento eu tive impressão que minha madrasta ficou contente com a minha resposta positiva. Eu detesto exercícios físicos, mas quanto antes os meus exames voltarem ao normal eu poderei ter a minha mundana de volta.

Carla encerrou a sua refeição e deixou a mesa de forma apressada. Por um momento olhei o seu perfil traseiro. Em outras situações num outro mundo eu acharia ela uma mulher bonita e sexy com o seu corpo moreno musculoso e com tudo no lugar. Mas na minha vida atual nós apenas nos suportamos. Em algum momento penso em deixar essa casa, dinheiro não seria um problema.

Não demorou para eu ouvir o seu carro saindo.

Inês colocou meio copo de água e a cápsula de minha vitamina sobre a mesa. O médico me passou para tomar elas três vezes ao dia durante ou logo após as refeições. Eu estou seguindo tudo corretamente, na esperança disso passar logo. Como é bom o cheiro de bacon.

***

Algumas semanas antes do falecimento do meu pai eles tinham montado a academia completa num salão quase sem uso ao lado da churrasqueira. Eu tinha entrado lá apenas uma vez. Agora são quase todos os dias.

Acabei a série de vinte minutos na bicicleta suado e cansado, mas felizmente melhor que nos dias anteriores. Já estou me exercitando há uma semana.

Daniela é uma instrutora dedicada e prestativa. Eu teria abandonado o treino logo no primeiro dia se não fosse a sua motivação.

Eu sempre fui uma pessoa tímida, principalmente diante de garotas bonitas. Dani, com ela prefere ser chamada, deve ter apenas alguns anos mais do que eu. Ela me incentiva sempre um pouco mais e me deixa muito à vontade

Bebi um gole do meu isotônico e começamos alguns alongamentos. A certa altura comentei:

— Hoje poderíamos inserir alguma das máquinas de puxar pesos, o que acha?

Ela pareceu um pouco irritada quando respondeu:

— Ainda não é o momento, precisamos que você perca um pouco mais de massa e seu corpo esteja mais preparado de forma geral. Por enquanto ficaremos mais em exercícios aeróbicos.

Logo encerramos mais um dia de exercícios e Inês trouxe o meu shake de reposição de energias.

***

A minha madrasta ficou surpresa quando desci para jantar em sua companhia. Eu sempre preferi que Inês levasse a minha refeição no quarto, assim eu poderia ficar mais tempo no videogame e evito uma companhia desnecessária.

Por alguns dias eu evitei a sensação de que refeições noturnas na nossa sala de jantar são melhores.

Eu sinto que Carla tem tentado ser mais simpática em alguns momentos, embora na maior parte dos dias ainda seja uma pessoa desagradável. Um dia eu ainda irei embora dessa casa e não precisarei ter mais contato com ela.

***

Fiquei contente quando Dani comentou na finalização da nossa sessão de yoga que já estamos em um mês na minha nova rotina de exercícios.

Eu me sinto mais flexível e disposto como nunca antes. Posso me esticar e alcançar pontos de meu corpo que nunca achei possível.

Fiquei surpreso quando Carla apareceu vestindo trajes de ginástica. Ela costuma se exercitar à noite, quando chega do trabalho, enquanto eu faço com Dani de manhã.

Elas conversaram um pouco de forma animada. É difícil ver Carla animada com algo e fiquei feliz de vê-la assim. Dani me falou para seguir para o vestiário que encerramos hoje e elas ficaram na academia.

***

Liguei o videogame, mas só consegui ficar nele por alguns minutos. Alguns jogos violentos que sempre adorei estão me parecendo muito chatos.

Tentei acessar no celular alguns sites de tecnologia que acompanho, mas perdi rapidamente o interesse por eles. Acho que não estou num bom dia.

Acessei alguns sites pornográficos, já pensando que poderia me masturbar. Eu faço isso esporádico, mas me senti mal de pensar em fazer isso.

Desci para a parte inferior da casa, pensando em algo para fazer. Encontrei Inês preparando o almoço.

Pensei em Dani por um momento. Por ser domingo não tenho exercício para fazer e fico sem a companhia dela. Eu gosto de estar com ela e seguir as suas instruções.

Carla viajou neste final de semana. Em outras épocas eu ficaria muito feliz com a sua ausência, mas hoje não estou me sentindo assim.

Me aproximei e Inês perguntou:

— Posso ajudá-lo em algo, Sr. Felipe?

A pergunta pareceu surgir na minha boca sem eu pensar nela:

— Como você aprendeu a cozinhar?

A cozinheira congelou por um momento com a minha pergunta. Eu já pensava em pedir desculpas, quando ela respondeu:

— A minha mãe é uma boa cozinheira e hoje em dia tem ótimos sites culinários na Internet. Posso passar alguns no seu celular para você olhar.

Por um instante eu hesitei. Nunca pensei em cozinhar na vida e meu ponto máximo é me virar para fazer algum lanche básico, quando ela está de folga. Mesmo assim falei:

— Eu gostaria muito.

Ainda um pouco confuso com as minhas palavras, segui para a sala de cinema. Eu iria ver algum filme no streaming, mesmo que fosse o mais chato existente.

***

Eu estranhei quando durante o nosso café da manhã Dani chegou duas horas mais cedo do nosso treino e disse que tinha uma surpresa para mim.

O meu coração disparou de ansiedade por um momento olhando para as sacolas nas mãos de Dani.

Ela fez diversos elogios para Carla sobre o meu desenvolvimento na academia em nossos dois meses de treino.

Carla logo teve que nos deixar para trabalhar. Dani aceitou uma xícara de café oferecida por Inês e me estendeu a primeira sacola.

Abri o pacote com certa pressa. Já faz um tempo que não ganho um presente. Logo estava com o traje azul nas minhas mãos.

Levei um momento para perceber que é uma roupa nova de ginástica. O seu material é macio e elástico. Eu costumo usar mais roupas pretas e cinzas, raramente ou nunca algo numa cor tão berrante. Nos exercícios geralmente estou apenas com uma bermuda e camiseta. Dani deve ter percebido a minha indecisão e falou:

— Já estava na hora de roupas mais bonitas para nossos treinos. Vai lá, experimenta.

Eu segui para o banheiro social, me sentindo um pouco inseguro. Eu nunca liguei muito para as roupas que visto ou para qualquer moda atual, mas tenho pensado sobre isso nos últimos dias.

Vesti a calça. Ela é bastante justa e colada às minhas pernas. Imaginei que ela não me serviria antes de eu começar a treinar e perder alguns quilos.

A blusa é diferente do que já usei antes. É uma regata, muito justa, que deixou um pouco da minha barriga à mostra. Me lembra muito das roupas de ginástica que Dani ou Carla costumam usar.

Me admirei no espelho por um momento e a minha insegurança só aumentou. A calça justa salienta ainda mais que meus quadris parecem estar mais largos e as minhas coxas estão mais grossas. Dani já tinha comentado que uma vida de exercícios mudaria o meu corpo e disse que é normal.

A calça apertada marca um pouco a minha genitália. Eu acho que ela está um pouco menor do que era antes, embora eu nunca tenha sido bem dotado, mas tenho a impressão deles terem ficado menores.

Por um momento pensei em tirar logo essa roupa e devolvê-la para Dani. Mas isso com certeza iria chateá-la. Me enchi de coragem, procurei ficar calmo e voltei para a sala.

Dani estava no celular com alguém, mas gaguejou e ficou com uma expressão de espanto quando eu cheguei. Pareceu encerrar a conversa com pressa, mas entendi que alguém estava vindo.

Eu me senti bem com o olhar admirado de Dani. Ela ficou feliz me vendo com o novo traje e isso me alegrou e fez sumir a minha insegurança. Mesmo assim perguntei:

— Isso não é uma roupa feminina?

Dani riu e comentou:

— Eu errei um pouco no comprimento da blusa, mas está perfeito.

Eu toquei a minha barriga, muito mais enxuta que antes. Os exercícios diários são recompensadores. Inês falou:

— O senhor está ótimo. Nem parece mais o rapaz de antes.

Os elogios me deixaram contente. Abri os outros pacotes e neles estavam mais roupas de ginástica similares nas cores rosa, amarelo, verde e roxo.

A campainha tocou e isso me alarmou. Pouco depois Bela, a nossa outra empregada, chegou acompanhada de um homem.

O homem comprimentou e trocou palavras breves com Dani e a sua atenção se voltou na minha direção. Dani falou:

— Não se lembra do Dr. Samuel?

As minhas roupas atuais me deixaram inseguro diante do desconhecido. Eu levei mais um tempo para me lembrar dele. Carla havia me acompanhado em consulta no seu consultório.

Meus exames. A lembrança dos resultados negativos voltaram a minha cabeça. Eu me esforcei tanto para poder voltar a uma vida normal e sair da minha dieta. Dani falou:

— O Dr. Samuel concordou em fazer uma visita, assim não precisamos sair.

A possibilidade de novos exames positivos fez o meu coração disparar, mas me deixou com medo. As lembranças da minha alimentação e modo de vida anterior me deram repulsa. Com uma voz grave o médico falou:

— Podemos ir a um lugar mais reservado, Sr. Felipe. Talvez o seu quarto.

Pensei na possibilidade de voltar ao banheiro e voltar para minhas roupas velhas e confortáveis. Mas tudo aconteceu rápido e subimos para o meu quarto.

O movimento da roupa muito justa sobre o meu corpo é estranho. O médico parece encarar tudo com normalidade. Já no meu quarto nos sentamos sobre a minha cama. Ele fez perguntas sobre a regularidade que tenho tomado o meu remédio noturno e as minhas vitaminas. Tenho feito com o maior cuidado.

Outras perguntas foram mais ou menos normais do que se esperaria de uma consulta médica, até que a pergunta me surpreendeu:

— A quanto tempo foi a sua última masturbação?

A pergunta tão íntima me deixou em dúvida e hesitação. Ele reforçou:

— Não se preocupe, eu sou o seu médico.

Eu tentei responder, mesmo sem lembrar com exatidão:

— Eu não sei bem, um mês, acho. Talvez um pouco mais.

Eu eventualmente assistia pornografia e buscava o prazer solitário em uma punheta. Porquê parei com isso?

A batida na porta fez essa dúvida se dissipar. Inês pediu licença e entrou carregando na mão um copo de água e o deixou sobre a minha mesinha de apoio. Por um momento ela sorriu para mim e se retirou. O doutor falou:

— Eu preciso que você tome um remédio nesse momento.

Peguei nas mãos o invólucro com uma cápsula branca. Ela parece com o meu remédio noturno, mas o seu tamanho é um pouco maior. A situação me parece estranha e perguntei:

— O que é isso, doutor?

Ele respondeu com uma voz soando paternal:

— Apenas um reforço em suas vitaminas, mas preciso acompanhar as suas reações, não se preocupe.

Eu abri o invólucro, mas sinto que algo está errado. Nós deveríamos estar num consultório médico e o Dr. Samuel não é o meu médico, o Dr. Henrique me atende há tantos anos.

O olhar do doutor é de impaciência. A sua voz foi mais firme quando falou:

— Acho que o senhor desistiu de melhorar. Vou comunicar esse fato para Carla e Dani.

Mesmo inseguro tomei a cápsula e bebi a água por cima. Eu poderia depois telefonar para o Dr. Henrique e marcar uma consulta.

O sorriso do Dr. Samuel foi muito nítido. Ele se levantou, mas pediu para eu permanecer sentado. Com uma voz tranquila falou:

— Relaxe, isso leva uns minutos.

Ele abriu a minha porta e falou para fora:

— Primeira etapa realizada, pode entrar.

Eu olhei para Dani entrar no meu quarto e seguida por um outro homem. Quem é ele? Perguntei:

— Quem é…

A minha voz saiu estranha, pastosa. A minha visão está esquisita. O doutor falou:

— Mais rápido que o habitual.

Com a visão embaçada precisei me deitar. Eu podia ouvir a conversa entre eles, mas está difícil entender as palavras.

***

O som do despertador do celular me despertou. Ainda grogue estendi a minha mão para desligá-lo.

A minha cabeça está doendo. Eu estou de ressaca.

Me levantei um pouco pensando como vim parar na cama. Geralmente eu durmo apenas de cueca nas noites quentes, mas percebo que estou nu.

As roupas coloridas sobre a minha mesa me lembram da chegada antecipada de Dani e seus presentes. Mas tudo me parece confuso depois disso. Tinha mais alguém na casa.

Ainda tentando colocar os meus pensamentos em ordem, segui fazer a minha higiene matinal.

Eu segui tomar o meu café da manhã e Inês me avisou que Carla havia acabado de sair. Eu perguntei:

— Aconteceu algo anormal?

— Não, porquê?

— Eu não sei, me sinto um pouco confuso, como se tivesse perdido um tempo, dormido demais, não entendo.

Ela apenas riu como se eu tivesse contato alguma piada.

O seu celular tocou. Ela atendeu e quando falou o nome Jéssica chamou a minha atenção, mesmo sem eu entender porque. Não conheço nenhuma Jéssica.

***

Vesti a minha nova roupa de ginástica para usá-la de verdade pela primeira vez. Escolhi a cor roxa.

A pressão da blusa justa no meu peito me fez perceber que meus seios parecem um pouco inchados. Quando movimento os braços eles parecem estranhamente sensíveis.

Acomodei o meu pinto sob a calça da melhor forma que pude. Eles são um pouco pressionados quando eu caminho, mas não há como melhorar. Com certeza Dani ficaria chateada se eu não usar seu presente e eu me senti bem com ele.

Peguei nos meus cabelos claros por um momento. Eles parecem estar crescendo rápido, mais um pouco e vou precisar cortá-los ou prendê-los para fazer exercícios.

Cheguei na academia e Dani conversava com outra garota. Apenas quando me aproximei percebi que na verdade era um rapaz. O seu traje de ginástica e seu cabelo um pouco comprido me induziu ao erro. Dani falou:

— Hoje eu trouxe uma companhia para fazer ginástica junto. Esse é o Bruno.

Comprimentei Bruno de forma um pouco tímida. A sua silhueta parece mais feminina que masculina. Eu não sou preconceituoso, mas ele parece gay.

Sob a coordenação de Dani fomos juntos fazer bicicleta. Os movimentos de Bruno parecem mais suaves e delicados do que seria de se esperar.

Conversamos um pouco. Bruno explicou que mora e trabalha como assistente de um casal de mulheres.

A proximidade faz eu perceber que ele parece usar uma maquiagem leve no rosto. O seu perfume é um pouco doce. Apesar de definitivamente eu achar que ele é gay, ele parece ser simpático.

***

Às vezes eu ajudo Inês na preparação de algumas refeições e aprendido com ela. Tenho estudado culinária em sites na Internet e estou gostando bastante.

Hoje Inês está de folga e eu combinei que eu assumiria sozinho um jantar para Carla e Dani.

A receita que eu escolhi como prato principal foi um filé mignon ao molho de queijo gorgonzola. Me dediquei e fui cuidadoso em toda a preparação.

Carla e Dani estavam contentes com a minha dedicação. Conversavam de forma animada na sala.

Felizmente eu fui liberado a comer porções pequenas de carne bovina. A minha dedicação na academia está sendo recompensada.

Eu perguntei para Dani se o meu amigo Bruno poderia estar presente, ele vem fazer exercícios comigo junto com ela de vez em quando, mas infelizmente ele não poderia.

Foi um jantar bastante agradável. É bom estar na companhia delas.

***

Carla havia comentado comigo sobre a visita e encontro e almoço com amigos no dia anterior. A possibilidade de encontrar desconhecidos me deixou um pouco apreensivo, mas a presença de Bruno entre eles me deixou mais tranquilo.

Eu fui tomar um banho e Carla comentou que deixaria uma roupa nova para eu usar sobre a cama. É bom ganhar presentes.

Terminei o meu banho e arrumei o meu cabelo. O seu comprimento maior do que estou acostumado está me dando mais trabalho.

No quarto olhei para a roupa estendida sobre a cama. Ela me parece pequena. Por um momento fiquei em dúvida se não seria melhor vestir uma roupa atual minha mesmo.

Deslizei o shorts jeans pelas pernas. Ele é bem mais curto que qualquer bermuda minha. Senti as minhas coxas expostas demais.

Segurei a camiseta amarela regata nas mãos por um momento. Tive certeza que Carla havia errado em sua compra e ela não serviria.

Ela ficou um pouco larga na parte da frente e justa nas laterais, mas entrou. Mas a sua altura é curta demais e deixa a minha barriga à mostra. Ela é ainda mais curta que as minhas roupas de ginástica. Pelo menos não passaria calor.

Peguei o calçado nas mãos. É uma sandália amarela com um salto quase imperceptível. Não lembro de ver um homem usando algo assim. Coloquei o calçado que serviu perfeitamente.

Cheguei até a porta do meu quarto e hesitei, pensando novamente que eu estaria melhor com alguma roupa minha. Será que Carla ficaria triste?

Desci para a sala e encontrei Carla vestida com uma bermuda bege com desenhos em verde e uma camiseta branca. Ela me olhou e soltou vários elogios.

Eu me senti bem. É bom estar agradando. Ela falou:

— Ainda falta uma coisa. Tenho outro presente para você.

Ela pegou sobre o sofá um objeto preto. Me entregou uma espécie de estojo aveludado. Eu o abri com cuidado.

Em seu interior estava arrumado uma correntinha dourada com um pingente. Ele tem o formato de uma raposa. Carla falou:

— Eu te ajudo a colocar.

Carla prendeu ele atrás do meu pescoço. O seu pingente ficou um pouco abaixo do meu pescoço e acima da minha blusa.

— Vamos!

A viagem de carro foi sem problemas. Eu poucas vezes andei de carro com Carla.

Já fazia algum tempo que eu não saía de casa. Acho que mais de dois meses. Uma certa insegurança em estar indo ver pessoas desconhecidas surgiu algumas vezes.

Chegamos a uma casa de fachada bonita. Um interfone liberou a nossa entrada.

Uma empregada nos recepcionou e fomos conduzidos para um grande quintal. Chegamos a uma churrasqueira em frente a uma bonita piscina. As conversas já estavam animadas.

Carla foi cumprimentando e apresentando as pessoas. Ela começou por Francise, uma loira mais alta do que eu e ao seu lado estava Paula, uma morena clara de cabelos cacheados e de corpo escultural. Elas devem ter algo em torno de quarenta anos.

Pilotando uma churrasqueira estava um homem. Ao se aproximar Carla o abraçou de forma forma e falou:

— Esse é Igor, é um grande amigo meu.

Ele se aproximou demais e por um momento achei que ele me beijaria no rosto como fez com Carla, mas felizmente apenas demos as mãos.

Por último fomos em direção de Bruno. Ele estava mais afastado e parecia um pouco tristonho quando chegamos, mas agora estava com um sorriso largo. Me abraçou de forma forte e um pouco desconfortável. Está usando uma maquiagem mais forte e perceptível que das outras vezes.

Eu me sentei ao seu lado de Bruno e Carla se afastou, voltando em direção de Igor e mais próximo das mulheres.

Percebi quase imediatamente a mudança em Bruno. Seus braços estão sem pêlos e depilados. Em seu braço e quase no seu ombro está uma tatuagem de uma raposa.

Conversamos um pouco. Já não treinamos juntos há mais de uma semana e é bom vê-lo. Bruno me revelou que esse é o seu lar.

Uma empregadora nos serviu pratos com uma grande salada e pedaços pequenos de carne. Francine se aproximou e falou:

— Gostou da nossa casa?

De forma educada respondi:

— Ela é muito linda.

A mulher sorriu e falou:

— Que bom que você gostou, Carla me disse que você poderá visitar Bruno sempre que desejar.

Por um momento fiquei incomodado dela achar que precisaria de permissão de Carla para algo assim. Comentei sendo educado:

— Fico feliz, eu gosto de fazer os meus treinos com ele.

Bruno perguntou:

— Está muito calor, podemos usar a piscina?

Já se afastando ela falou:

— É uma ótima ideia, pode sim.

Eu gaguejei um dúvida quando falei:

— Espera, é que… eu… eu não trouxe um calção de piscina.

Bruno riu e falou:

— Não se preocupe, eu tenho vários, vêm comigo!

Bruno saiu da mesa apressado e eu fui atrás dele. Seguimos em direção à casa principal. Como os seus braços, as suas pernas também estão depiladas.

A casa tem uma bonita e rica decoração. Fomos até o quarto de Bruno. Estranhei um pouco em seu visual.

O quarto de Bruno tem peças em rosa, o que me pareceu uma mesa de maquiagem e outros adornos visualmente femininos. Isso me deixou um pouco desconfortável.

Bruno tirou algumas peças do guarda-roupa e as jogou sobre a sua cama. A sua voz estava animada e falou:

— Pode escolher.

As peças são de cores berrantes e algumas até fluorescentes. Eu peguei uma e depois outra em minhas mãos e incrédulo falei:

— Mas isso… isso são conjuntos de biquinis femininos.

Sorrindo Bruno disse apenas:

— Não importa, eu gosto.

Sem nenhuma vergonha Bruno tirou as suas roupas. Nós nunca usamos juntos o vestiário de casa. Eu pude ver que o seu corpo está totalmente sem pêlos, até a sua região pubiana. Ele tem pequenos e arredondados peitos femininos.

Ele pegou um de seus biquinis azuis e o vestiu. Ainda sem acreditar eu assisti ele acomodar os seus peitos na parte de cima do conjunto. Depois falou:

— E ai? Escolheu um?

Eu peguei o conjunto roxo com detalhes claros nas mãos. Olhando para Bruno falei:

— Eu não sei. Não tem algo maior?

Ele riu e respondeu:

— Pra piscina, claro que não.

Eu me virei, tentando conseguir uma mínima privacidade, e tirei o meu shorts.

A pequena parte de baixo não iria permitir eu manter a minha cueca e eu não deveria molhá-la de qualquer forma. Tirei ela também e apressado, vesti a parte de baixo do biquini e me virei para Bruno.

Deixei a parte superior do biquini na cama. Eu jamais usaria isso. A parte de baixo parece uma cueca pequena. Me afastei e falei:

— Estou pronto!

Bruno sorriu e me deu uma toalha. Mesmo me sentindo constrangido me cobri com a toalha e segui com Bruno para a piscina.

Felizmente não houveram comentários sobre nossas roupas de banho totalmente femininas.

Um casal chegou e nos cumprimentou ao longe enquanto estávamos na piscina. Eu levei um tempo pra perceber que o homem é o meu médido, Dr. Samuel, e a sua pequena e bonita esposa Bruno me disse que se chama Catarina.

Percebi que Carla e Igor ficam bastante juntos, são realmente bons amigos. Francini e Paula são um casal e aqui é a casa delas.

Eu me diverti bastante durante todo o dia. Já no caminho de volta com o dia já escurecendo perguntei para Carla.

— Por quê Bruno depila todo o seu corpo e usa maquiagem?

Ele levou um tempo e depois respondeu:

— Eu não sei, deve ser uma opção dele, você teria que perguntar diretamente a ele, acho que gosta de ser bonito.

Eu pensei na resposta por um momento e fiquei em silêncio. No meu íntimo senti certa curiosidade a respeito. Será que isso agradaria Carla? Depois falei:

— Credo, isso é coisa de mulher.

***

Era uma segunda-feira e Carla comentou que o salão abriria apenas pra me receber. Eu entendi as suas palavras apenas quando chegamos.

O amplo e bonito salão estava vazio. Fomos recebidos por duas garotas. Eu pensei no barbeiro que costumo ir e falei:

— Eu corto cabelo com o João a vários anos.

A lembrança de papai e eu cortando cabelos juntos no João me deixou triste por um momento. Carla respondeu:

— O João não está disponível no momento e você está precisando de um corte, não acha?

Toquei nos meus cabelos um pouco. Eles cresceram demais. Até a morte do meu pai costumávamos ir no João em meses intercalados.

Carla e a cabeleireira conversavam bastante. As palavras rápidas demais quase me deixavam confuso.

Ela me encaminhou para uma das poltronas. Haviam várias, mas todas vazias. Percebi que apenas a que sentei estava sem um espelho na frente.

A cabeleireira tocou os meus cabelos algumas vezes, parecendo analisar o que deveria fazer. A conversa entre elas não parava.

Fui encaminhado para lavar a cabeça e depois de volta a poltrona. Não demorou para o primeiro corte da tesoura começar.

Durante o trabalho não soltei nem uma palavra, não seria possível a possibilidade de me introduzir na conversa. O tempo pareceu passar devagar. Elas aplicaram produtos de cheiro forte na minha cabeça, mas eu nada consegui ver.

A conversa cessou por um momento. Eu até achei o silêncio estranho, até que a cabeleireira falou:

— Perfeito, terminado. Pode ser olhar em algum espelho.

Eu me levantei curioso. Segui para o espelho do lado e num primeiro momento parei em choque.

O meu cabelo loiro perdeu alguns centímetros e ganhou ondulações. Mas o mais alarmante foram as mechas mais claras, parecendo um pouco arroxeadas. O penteado em nada parece ser adequado para um rapaz.

Carla não me deu tempo para pensar muito nisso. Seus elogios foram vários. Alarmado percebi que ela adorou o trabalho.

A cabeleireira comentou:

— Sabe o que eu acho que ficaria perfeito? Brincos, tenho alguns aqui.

a cabeleireira se afastou Carla se aproximando perguntou:

— Você gostaria de usar brincos?

Eu me olhei no espelho novamente. Eu já tinha pensado em colocar um brinco a anos atrás na escola, alguns colegas usavam, mas desisti com a negativa enfática do meu pai.

A cabeleireira chegou com um estojo grande e preto. Em seu interior existia uma variedade de tipos de brincos.

Eu gaguejei:

— Eu… eu… realmente não sei.

Alguns modelos são bastante femininos, tinham de tamanhos variados e alguns até podem ser considerados unissex.

— Você ficaria ótimo.

Eu olhei para Carla. A sua expressão é de entusiasmo, ela quer que eu coloque eles. A possibilidade de desagradar ao seu desejo me deixou desconfortável.

Escolhi um modelo dourado pequeno e com pedras roxas. Por um momento me passou pela cabeça que eles combinam com as minhas mechas.

Não demorou para eu sentir a dor rápida da minha primeira orelha sendo furada. Logo depois foi a outra.

***

Continua...

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