Capítulo 2: A Semente Brota

Da série Eu e Mamãe
Um conto erótico de Anakin
Categoria: Heterossexual
Contém 1356 palavras
Data: 09/12/2025 12:24:43

A semente ficou ali, quieta, durante dias.

Eu tentava sufocá-la com código, com currículos, com séries idiotas na TV, mas ela crescia no escuro, regada por cada detalhe que eu não conseguia mais ignorar.

Na segunda-feira seguinte, acordei com o barulho da chuva fina batendo na janela.

O calor tinha dado uma trégua, mas o ar ainda estava pesado, carregado de umidade.

Desci para o café e a encontrei na cozinha, de costas, só de camisola curta, mexendo algo no fogão.

A chuva deixava a luz cinzenta, e a camisola colava no corpo dela por causa do vapor.

Eu vi o contorno perfeito da bunda, a curva da cintura, as coxas grossas se encontrando no meio.

Ela virou o rosto quando me ouviu meus passos.

“Bom dia, dorminhoco”, sorriu, a voz ainda rouca de sono.

O decote da camisola estava aberto demais; um seio quase escapava, o mamilo roçando o tecido a cada respiração.

Meu coração deu um soco no peito.

“Bom dia, mãe”, respondi, a voz falhando, e sentei rápido na cadeira para esconder a ereção matinal que agora latejava com força.

Durante o café, ficamos em silêncio, só o barulho da chuva e das colheres tilintando.

Ela esticou a perna por baixo da mesa e, sem querer (ou querendo), o pé descalço encostou na minha canela.

Não tirou.

Eu também não.

O contato era leve, mas queimava.

Eu sentia o calor da planta do pé dela subindo pela minha perna, como se fosse uma mão.

Olhei para ela; ela olhava a xícara, mas as bochechas estavam vermelhas.

Quando terminamos, ela se levantou para lavar a louça.

Eu me ofereci para ajudar.

Fiquei atrás dela, perto demais, o peito quase encostando nas costas dela.

Enquanto ela esfregava uma panela, eu peguei o pano de prato.

Nossas mãos se tocaram na pia.

Ela não puxou a dela.

Eu deixei a minha ali, cobrindo a dela, sentindo o calor, o sabão, o tremor quase imperceptível dos dedos.

“Você cresceu tanto, Lucas…”, sussurrou sem virar o rosto.

Eu cheguei mais perto, o suficiente para meu hálito roçar a nuca molhada dela.

“Você também continua linda”, escapou da minha boca antes que eu pudesse pensar.

Ela congelou por um segundo.

Depois virou o rosto devagar, os olhos verdes encontrando os meus, tão perto que eu via as pintinhas douradas na íris.

O tempo parou.

Eu senti o cheiro do corpo dela, o cheiro de café, de pele quente, de mulher.

Ela abriu a boca como se fosse falar, mas só saiu um suspiro curto.

Então, muito devagar, ela se inclinou e encostou os lábios na minha bochecha.

Um beijo demorado, quente, molhado.

Não era beijo de mãe.

Era beijo de quem quer mais e tem medo de pedir.

Quando se afastou, os dois tremíamos.

“Vou… vou me arrumar pra escola”, disse ela, a voz falhando, e saiu rápido, deixando um rastro de perfume e tensão no ar.

Fiquei ali parado, o pau duro latejando dentro da cueca, o coração querendo sair pela boca.

Subi pro quarto, tranquei a porta e me masturbei com raiva, com culpa, com amor.

Imaginei aquele beijo descendo pelo meu pescoço, pela barriga, até me engolir inteiro.

Gozei em menos de um minuto, mordendo o travesseiro para não gritar o nome dela.

Naquela mesma semana, as coisas começaram a acontecer em pequenas doses, como se nós dois testássemos o limite centímetro por centímetro.

- Ela passou a me chamar para ajudar a pendurar roupa no varal do quintal.

Ficava na ponta dos pés, a camiseta subindo e mostrando a barriga macia, a linha do shortinho enfiada no reguinho da bunda.

Eu segurava a cesta, mas meus olhos grudavam na curva dos seios balançando sem sutiã.

Uma vez ela deixou uma calcinha de renda cair no chão de propósito, acho.

Me abaixei para pegar; ela também.

Nossas cabeças quase se chocaram, e ficamos ali, ajoelhados, a três centímetros um do outro, respirando o mesmo ar.

“Obrigada, amor”, sussurrou, e o “amor” saiu mais rouco do que nunca.

- À noite, quando ela corrigia prova na mesa da cozinha, eu sentava do lado para “ajudar”.

Ela apoiava o cotovelo no meu ombro, o seio roçando meu braço toda vez que se inclinava.

Uma vez, fingi que ia mostrar algo no caderno e minha mão escorregou, encostando de leve no lado do seio.

Ela não se mexeu.

Só respirou mais fundo, o mamilo endurecendo visivelmente sob a blusa fina.

Ficamos assim uns dez segundos, eu sentindo o calor, a maciez, o coração dela batendo rápido contra meu braço.

- Na quinta-feira, choveu forte à noite.

Trovoadas.

Ela bateu na minha porta por volta das duas da manhã.

“Lucas… posso dormir aqui? Tô com medo do trovão”, mentiu, a voz baixa.

Eu abri a cama.

Ela entrou de camisola curta, deitou de costas pra mim, mas tão perto que sentia o calor do corpo inteiro.

Eu fiquei rígido (literalmente).

Meu pau duro encostou na bunda dela através do tecido fino.

Ela não se afastou.

Pelo contrário: mexeu o quadril de leve, como quem se ajeita, mas na verdade pressionou mais.

Senti o reguinho quente entre as nádegas roçando a cabeça do meu pau.

Meu coração disparou.

Coloquei a mão na cintura dela, só para “abraçar”.

Ela cobriu minha mão com a dela e puxou mais para frente, até encostar na barriga macia, logo abaixo dos seios.

Ficamos assim a noite inteira: eu duro como pedra, eu respirando no cabelo dela, sentindo o cheiro de lavanda e de mulher excitada, ela tremendo de leve, a respiração curta, os dedos entrelaçados nos meus.

Nenhum dos dois dormiu.

Nenhum dos dois falou.

Quando o dia clareou, ela se levantou, me deu um beijo na testa que durou demais e saiu sem olhar pra trás.

No dia seguinte, sexta-feira, ela chegou da escola mais cedo.

Eu estava na sala codando, fone no ouvido.

Ela entrou, jogou a bolsa no sofá, tirou o sutiã por baixo da blusa na minha frente (como sempre fez desde que eu era criança), mas dessa vez foi lento, quase teatral.

Os seios caíram livres, balançando uma vez, os mamilos já durinhos marcando o tecido fino.

Ela me olhou nos olhos enquanto fazia isso.

“Tá muito quente pra usar isso hoje”, disse, a voz baixa.

Eu só consegui assentir, a boca seca.

Ela se aproximou, sentou no braço do sofá, bem perto.

“Você tá estranho essa semana, filho… tá tudo bem?”

Eu engoli em seco.

“Tô… só pensando muito.”

Ela colocou a mão no meu rosto, o polegar roçando meu lábio inferior.

“Pensa em mim?”

A pergunta caiu como uma bomba.

Eu não respondi com palavras.

Apenas olhei pra ela, os olhos queimando.

Ela mordeu o lábio, hesitou um segundo, e então se inclinou devagar, devagar, até encostar os lábios nos meus.

Foi só um selinho.

Macio.

Quente.

Demorado.

Mas foi o bastante para o mundo girar.

Quando se afastou, os dois respirávamos rápido.

“Desculpa… eu…”, ela começou, mas não terminou.

Eu segurei o rosto dela com as duas mãos e beijei de volta, dessa vez de verdade, boca aberta, língua tímida encontrando a dela.

Ela gemeu baixinho dentro da minha boca, um som que foi direto pro meu pau.

Durou segundos.

Depois ela se afastou, os olhos arregalados, o peito subindo e descendo.

“Meu Deus, Lucas… a gente não pode…”

Mas não saiu do lugar.

Eu também não.

Ficamos nos olhando, ofegantes, a centímetros um do outro, o coração batendo no mesmo ritmo.

Ela levantou devagar, as pernas trêmulas.

“Eu… vou tomar um banho.”

E saiu, mas deixou a porta do banheiro só encostada.

Eu esperei dois minutos.

Depois fui atrás.

A porta entreaberta era um convite que eu não conseguia mais recusar.

Parei na fresta, o coração na garganta.

Ela estava de costas, a blusa já no chão, os seios livres, as mãos descendo o zíper da saia.

Virou o rosto e me viu.

Não gritou.

Não mandou embora.

Apenas sustentou meu olhar, os olhos verdes cheios de medo, de desejo, de amor.

E deixou a saia cair.

Eu sabia que, a partir dali, não tinha mais volta.

A semente tinha brotado.

E estava prestes a virar uma árvore inteira.

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