O corno de Sábado

Um conto erótico de Dona de corno submisso
Categoria: Heterossexual
Contém 383 palavras
Data: 10/12/2025 16:10:59

Sábado é o dia oficial do corno de agenda marcada. Ele passa a semana inteira dizendo que vai ‘curtir o fim de semana com ela’, quando na verdade ele só curte a ilusão dele. Ela se arruma toda, sai dizendo que é ‘rapidinho’, e ele fica pronto no sofá, todo carente, esperando uma bênção que nunca chega.

O pior? Ele sabe. Sabe que sábado não é o dia dele — é o dia em que ela ‘resolve a vida’, volta cansada, feliz e com aquele brilho no olhar que ele nunca conseguiu dar. E ele ainda corre pra abraçar, cheirar o perfume que não é por ele… e acha romântico.

Corno de sábado tem essa coisa: vive de esperança, respira desculpas e engole sorriso que não foi pra ele. Se ela chega tarde, ele diz que ‘tudo bem’. Se ela chega muito tarde, ele ainda pergunta se quer algo pra comer.

E no fim da noite, enquanto ela dorme com a alma leve, ele fica encarando o teto, imaginando que um dia o sábado vai ser dele. Tadinho… nem o domingo é

Sabe o que eu acho mais engraçado em você?

É que eu nem preciso levantar a voz pra te desmontar.

Eu só digo: ‘Hoje é sábado… você sabe que eu não vou estar pra você.’

E você já fica naquele silêncio resignado, tentando fingir que não sente o golpe.

Você me vê pronta, toda iluminada, e ainda pergunta:

‘Precisa de alguma coisa antes de sair?’

Preciso sim.

Preciso que você continue exatamente onde eu deixei:

obediente, quieto, esperando, fingindo que não percebe o que está acontecendo.

E quando eu volto… com aquele sorriso que você nunca conseguiu me dar… você corre até mim, como se tivesse sido escolhido.

Mal sabe que eu nem pensei em você.

É quase fofo como você tenta esconder o incômodo quando eu te provoco.

Quando eu chego perto demais.

Quando eu sussurro que minha noite foi ótima — e você sabe exatamente o motivo.

Você finge força.

Eu vejo fragilidade.

Você finge orgulho.

Eu vejo rendição.

E o que te mata é que eu sei que você faria qualquer coisa só pra não perder esse restinho de atenção que te dou.

Qualquer coisa.

E eu nem preciso mandar…

basta eu olhar.

E você já entende o seu lugar.

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Que delícia de esposa e situação. Tive um relacionamento com uma garota maga, que saia nas sextas para ir ouvir rock numa casa em SP. Ia com roupa bem curta, provocante, voltava pra casa 3-4 hs da manhã, cheirando cigarro, suada (de dançar e não comigo, pois ficava esperando em casa). Ia direto pro banho, até que eu pedi pra vir pra cama assim. Sentia cheiro de homem nela, e adorava. A primeira coisa era cair de boca, mas nunca vi leitinho escorrendo (infelizmente). Começou a se engraças com um assessor político de um vereador, até que convidou ele pra vir em casa comê-la na nossa cama. Ele sentou no sofá, ela sentou no colo dele e pediu pra eu pegar um whisky pra ele, quando voltei eles estavam se beijando. Levantaram, foram pro nosso quarto, eu fiquei a porta ouvindo. Ele saiu do quarto, eu levei ele à porta, me despedi, agradeci por tê-la comido, ele me disse que ela estava me esperando no quarto. Cheguei lá, ela estava deitada nua, om porra espirrada na barriga toda, eu tirei minha roupa, cai de língua limpando ela inteira, enquanto ela me falava que ele tinha um pauzão que lhe comeu em TODOS os buracos. Eu deitei do lado dela e as únicas palavras que me sairam da boca foram: Você me fez o homem mais feliz do mundo!

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