O Barman e o Confeiteiro 23

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3331 palavras
Data: 12/12/2025 11:38:00
Assuntos: Anal, Gay, Oral, Sexo

ADRIANO 23

Breno está com uma bermuda minha, ele não tem roupas aqui que nem meus outros amigos. Não sou besta de dizer que nunca tinha reparado no corpo malhadinho dele, já vi até porque não sou cego, porém tem algo nele que está me desconcentrando, para piorar está fazendo calor então nem tenho como pedir que ele coloque uma camisa — eu mesmo estou para tirar minha camiseta.

Passo uma tarefa para ele, mudo a música, afinal não dá mais para ouvir Urias com ele por perto — ainda estou digerindo o que rolou na minha cabeça — ele está falando sobre o dia que teve, ouvir ele é tão bom, sei lá Breno é uma excelente companhia. Só me sinto meio mal de ter expulsado meus amigos, já me arrependi, mas eu estava sem cabeça para as brigas dos dois dessa vez.

Com ajuda o trabalha fica melhor, sem contar que Breno é muito engraçado, ele está sempre me fazendo rir, principalmente quando começa a me contar as histórias dos seus clientes, é cada coisa cabeluda e como adoro uma fofoca fico só instigando para ele contar mais.

— Breno não tem aquilo de segredo advogado cliente?

— Tem e se você disse para alguém que estou te contando eu vou negar e ter que te processar — ele usa seu tom de advogado, mas fica ainda mais engraçado.

— Todo advogado é sem alma?

— Sim, e também não temos escrúpulos, faz parte da profissão.

— Você não é assim, eu sei que tem um coração aí — está perigosamente perto dele e sinto meu coração palpitar.

— Eu te falei que me tornei advogado para ajudar quem não pode pagar por ajuda, mas eu descobri que logo vou está como meus clientes se não conseguir dinheiro, então é difícil.

— Eu ainda acho que você daria um ótimo defensor público — seus olhos brilham depois da minha fala.

— Ando pensando em fazer mesmo a prova, mas eu sei que o papai vai me matar.

— Foda, mas olha pela minha vivencia, você não pode viver de acordo com que seus pais querem, você tem que viver de acordo com o que você quer!

— Cê tem razão, mas até lá tenho que fazer o que ele me manda e acabei de lembrar que preciso enviar um email.

— Foi mau, te aluguei com minhas coisas e atrapalhei seu serviço o dia todo, né? — Breno me lança um sorriso.

— Óbvio que não, só enviar um email e vou está livre para te ajudar a madrugada toda se precisar — uma leve careta se forma no seu rosto — meu celular descarregou, na correria hoje acabei esquecendo de por no carregador.

— Eita, melhor por para carregar então.

— A droga!

— Que foi?

— Emprestei meu carregador para o Caio — eu expulsei o Caio daqui, só que Brena já tinha saído ou seja Caio levou o carregador dele junto.

— Eita, foi mau.

— Não é culpa sua, na real você tem carregador para me emprestar.

— Eu não uso Iphone, esqueceu? — Meu Motorola antigo é meu fiel companheiro.

— Verdade, que merda, vou ficar sem celular — até assim ele ainda parece simpático, se fosse comigo estava amaldiçoando até a quinta geração dos meus descendentes.

— Olha você pode usar meu computador para enviar o email e quando o Ykaro chegar eu peço o carregador dele emprestado, ele também usa Iphone — e por falar nisso Ykaro já devia ter chegado, será que ele vai dormir fora hoje de novo?

Breno me agradecer, então vou no quarto e pego o notebook para ele, coloco a senha e o deixo usando enquanto volto ao trabalho. Escolhi uma playlist qualquer para tocar dessa que o próprio Spotify monta usando as musicas que eu já ouvi e volto a ficar focado na massa dos salgadinhos, melhor do que focar no Breno metendo loucamente em mim contra essa mesma mesa — droga, ainda bem que ele está entretido no computador, se não me veria tendo quase uma ereção aqui agora.

— Prontinho — ele diz animado — ah, seu whats tá conectado aqui, posso enviar uma mensagem para o Caio por ele, é que preciso ver com ele se vai precisar do meu cartão para o uber.

— Claro, pode usar, fica a vontade — zero preocupação quanto a isso.

Nem quando estou solteiro tenho coisas comprometedoras no meu celular, ainda mais namorando e outra eu confio no Brenno até de costas, então não vejo problema nenhuma nele usando meu computador ou meu whats, até porque se ele diz que só vai falar com Caio é porque é só isso que vai fazer.

— Adriano o Nathan te mandou uma mensagem — Breno fala.

— Ué, uma hora dessas ele normalmente está dormindo, aconteceu alguma coisa? — Agora tô preocupado, porém com as mãos sujas para pegar no meu celular agora — lê para mim por favor.

— Tá, só um segundo — ele abre a mensagem — estranho.

— O que foi?

— Ele disse para você lembrar de comprar mais gelo.

— Ué, como assim, ah ele deve ter mandado errado, Nathan as vezes é distraído que só — já me sinto aliviado, mas Breno insiste no mistério.

— Não, mas ele te chamou de amor, então é você mesmo.

— Amor? — A gente não se chama assim, eu até já queria chamá-lo de amor, mas não é algo tão comum entre a gente ainda.

— Tem certeza, que é o Nathan?

— Tem o nome dele e um coração, então acho que sim, tenho certeza — Breno parece ter captado algo que não captei, pois ainda estou tentando desvendar esse misterio na minha mente.

— Ele acabou de apagar a mensagem.

— Viu, deve mesmo ter sido engano — digo.

— Adriano, você não tem o visto por último.

— E daí?

— E daí que se você não tem não tem como ele saber se você viu ou não a mensagem, vai ver por isso que ele apagou.

— A não Breno, já me basta os outros com teorias contra o Nathan, você também não.

— Tá, me diz uma coisa, se ele está pedindo gelo para alguém é porque não está em casa, onde mais ele pode estar na madrugada desta sexta para sábado? — Malditos advogados, eles são bons em plantar dúvidas.

— O que eu faço?

— Liga para ele e pergunta onde ele está e aí vamos ver o que acontece — parece algo simples e é até bom para desfazer todo e qualquer mal entendido entre a gente, também vai servir para calar a boca de todos sobre eu confiar nele.

Limpo minhas mãos, pego meu celular e ligo para ele. O celular chama duas vezes e ele encerra a chamada, depois me manda uma mensagem dizendo que não pode falar no telefone porque todos na casa dele estão dormindo agora. Tá até mesmo para mim que gosto de dar o benefício da dúvida fico com o pé atrás. Resolvo me fazer de desentendido e perguntei o que tinha na mensagem.

“Eu mandei errado, tá tudo certo”

“Ah, para quem você está mandando mensagem uma hora dessas?”

“Para minha prima que está em Portugal, minha mãe pediu para falar com ela, por isso estou acordado agora, para conseguir falar com ela, mas já vou dormir” — tem alguma coisa de errado acontecendo aqui.

Quero muito acreditar no Nathan, ele não tem porque mentir para mim, mas ele está mentindo, algo dentro de mim está suspeitando muito, não sei mais o que fazer, Caio aqui saberia o que fazer com certeza. Me sinto perdido, não consigo nem pensar em nada concreto, Nathan me enganou? Mas como e por que? Ele disse que está gostando de mim e eu acredito nele, de verdade, pelo menos sobre essa parte, mesmo assim tem um sexto sentido dentro de mim gritando.

— O que foi Adriano?

— Ele me respondeu falando que está em casa, mas essa mensagem, não sei, acho que tem algo errado.

— Tipo o que? — Breno começa a se preocupar comigo.

— Não, sei, mas sabe quando tem algo lhe incomodando, tem algo que está na minha frente, mas não consigo ver — odeio me sentir assim, perdido, como se fosse o único que não soubesse de algo sobre mim.

— O que você quer fazer?

— Não sei.

— Você acha que ele não está em casa? Tipo ele não tem redes sociais?

— Até tem, mas o Nathan é muito low profile — inclusive esse é um dos pontos que mais amo nele.

— Mesmo assim você pode dar uma olhada no perfil dele, pode ter alguma pista.

— Você acha? Eu não sei, para mim é muito complicado fazer essas coisas, talvez eu devesse ligar para o Caio.

— Não! — Breno se precipita, acho estranho, mas ele logo se recompõe — eu estou aqui, eu te ajudo com isso.

— Valeu Breno, mas realmente não sei o que fazer.

— Deixa eu dar uma olhada na rede dele — entrego o computador para ele que começa sua “investigação”.

Ainda estou custando a acreditar que meu amor tenha mentido para mim, estou torcendo para que o Breno me diga que não encontrou nada e que foi tudo um mal entendido de fato. Tem que ser, pois não sei se depois de me decepcionar com Nathan vou ser capaz de confiar em alguém novamente. Já tive tantas desilusões, fui machucado tantas vezes, vai ver devo ter o dedo pobre mesmo e é isso, paciência!

— Vi aqui que ele tem um amigo em comum comigo — Breno é muito esperto.

— O que você vai fazer?

— Ah, vou falar para o meu amigo que estou interessado no Nathan e que quero saber mais sobre ele.

— Esse seu amigo vai te falar?

— Se ele conhecer o Nathan fora das redes, esse amigo já foi um cliente meu e ele me deve até as calças que veste por ter feito ele escapar de ser deportado.

— Tem alguma área do direito que você não atue? — Pergunto em tom de brincadeira.

— Pior que tem, existem muitas áreas dentro do direito, nunca fiz um divorcio por exemplo.

— Menos mau, fico feliz por você nunca ter destruído uma família, mas vem cá não é complicado vencer casos tão diferentes da sua área de atuação?

— Pra caralho, mas eu tenho uma boa memória e faço uma excelente sustentação oral — a forma como ele morde o lábio, é rápido, mas consegui pegar uma malícia na sua fala — mandei mensagem, agora é esperar.

O trabalho está quase no fim, são quase três da manhã e eu estou querendo muito tomar um banho e me deitar, essa madrugada não está esfriando como normalmente acontece, pelo contrário, tenho a sensação de que ficou mais quente. A finalização é tipo assar os salgadinhos, tudo isso tem que ser feito amanhã de manhã, mas essa parte é fácil de resolver. Breno tomou a frente na louça então aproveito para ir logo agilizando meu banho.

Depois do banhado e cheiroso pego uma bermuda limpa para vestir. Acabo pegando uma curtinha que valoriza minha bunda, mas não tem nada haver com o que eu imaginei fazendo com Breno. Ele entra no quarto já falando sobre uma mensagem que recebeu do amigo, mas sua fala se interrompe no momento em que ele me encara, Breno fica até um pouco atrapalhado, mas eu o trago para realidade.

— Seu amigo respondeu?

— Sim, respondeu sim, mas Adriano não sei se você vai querer ver o que ele me mandou — agora estou muito curioso ao mesmo tempo apreensivo.

— O que tá rolando Breno?

— Adriano, seu chefe está comemorando uma promoção — o que meu chefe tem haver com isso — e o Nathan está nessa comemoração, inclusive esse meu amigo é muito amigo do seu ex chefe, eu não sabia.

— O Nathan está na equipe dele, normal que tenha sido convidado, ele deve ter evitado me contar justo para não me aborrecer, ele sabe que eu odeio a forma como o filho da puta dar em cima dele — minha cabeça começa a pensar em mil respostas plausíveis para essa situação, afinal Nathan jamais mentiria para mim, né?

— Amigo, ele não está nessa festa só por ser colega de trabalho — minhas pernas falham e acabo me sentando na cama — o Nathan é noivo do cara.

— Não, não pode ser, ele não faria isso, não comigo, não com a gente — entro em uma completa negação.

— Adriano o Nathan silencia as coisas no ig dele para ti.

— Não, ele não faz isso.

— Esse é o print que meu amigo me mandou — na tela do computador eu começo a ver um Nathan completamente diferente do que eu conheci, mas nenhuma foto doi mais do que a deles se beijando.

Dá pra ouvir meu coração se despedaçando em milhões de pedacinhos, estou vendo e mesmo assim não acredito, minha cabeça tenta de todas as formas me convencer de que estou sonhando, ou que existe sim uma explicação para isso. Nathan era tão perfeito, ele era gentil, meigo, tímido, safado quando estamos só nós dois, como ele teve coragem de mentir olhando na minha cara? Que sangue frio é esse?

— Eu sinto muito — Breno toca meu braço com gentileza.

— Tá tudo bem.

— O que você quer fazer?

— Eu não sei, agora acho que preciso dormir, estou exausto — duvido que vou conseguir pregar o olho pelo resto da madrugada, mas também não quero falar sobre isso agora.

— Beleza, eu posso ficar com você?

— Pode.

Não sei se eu quero chorar, ou se quero ficar com raiva, tudo que estou sentindo é um frio no peito, é como se algo tivesse me deixado anestesiado. Breno deita atrás de mim e me abraça. Tenho que confessar que estou um pouco aliviado por ele estar aqui, depois do Caio e do Luan acho que ele é o amigo mais próximo que tenho, seu abraço é quente e seguro e isso ajuda um pouquinho.

Não consegui dormir assim como esperava que fosse acontecer, Breno por outro lado pegou no sono — bem o corno sou eu, ele não tem porque perder seu sono por minha causa — quero ir ao banheiro, então tiro seu braço de cima de mim bem devagar para não acordá-lo. Juro por Deus que só pode vir chuva hoje, porque nem me lembro a última noite que fez tanto calor assim, nem o ventilador está dando conta.

Retornando para cama vejo Breno deitado, com o peito de fora, usando só a minha bermuda, ele é tão lindo, dormindo de forma serena, ele mexe comigo, não sei exatamente desde quando, mas sinto que tem algo familiar para mim em relação a ele. Caio é muito burro por deixar um cara assim escapar, um cara que te trata bem, que ajuda, que é parceiro, que é lindo, esforçado, inteligente, tem um bom papo, é dificil até pensar em um defeito para esse homem, mesmo assim meu amigo insiste em ficar nesse chove e não molha.

Deito com cuidado para não acordá-lo, mas Breno começa a se mexer — meio sonâmbulo — ele me puxa e para meu total choque me beija. Não é um beijo comum, é um beijo doce, com direito a língua, não sei se pela raiva que estou sentindo, ou simplesmente por um tesão reprimido que tenho por ele me permito retribuir esse beijo, até me inclino para cima dele. É como se por dois segundos eu esquecesse de tudo e só vivesse esse momento com ele, suas mãos firmes me apertando, isso me sobe um fogo pelo corpo todo.

“Não posso, ainda me resolvi com Nathan!” Sou acertado em cheio por um sentimento de culpa, tanto pelo Nathan, quanto pelo Caio e me afasto, ainda sonolento Breno tenta entender se fez algo de errado o que por sinal só o deixa mais fofo. Cedo ao impulso de dar mais um beijo rapido nele, mas ai já é além do limite, então me afasto. Ele faz mensasão de que vai falar algo, mas o impeço, vamos só deixar, assim somos dois amigos que se beijaram.

No relógio já são quase cinco, depois desse beijo é perigoso continuar deitado com ele então levanto para tomar um banho e começar meu dia. A água fria do chuveiro me trás um pouco mais de clareza. Na cozinha começou a passar um café e também aproveito para mandar uma mensagem para o Ykaro.

“Tá vivo amigo?”

“Opa, já tava digitando uma mensagem para você, acabei dormindo fora de novo, mas estou de boas, tudo certo por ai?” — Ele responde quase que imediatamente.

“Tudo na paz, como tem que ser” — Minto, não quero falar ainda sobre o fato de ser corno e trouxa.

“Certo, a gente se ver mais tarde lá no lance do Luan”

“Até mais!”

Pelo menos agora sei que ele está bem, sei lá com essa maluca a solta, tenho medo que ela faça algo com ele, pois de gente assim não duvido de nada. Vejo muito true crime, mas mesmo assim o perigo está sempre ai na espreita, tem que ser ligeiro. Depois de uns quarenta minutos Breno aparece na cozinha de banho tomado — o cabelo ainda molhado — e usando sua calça jeans.

— Bom dia — ele vem na minha direção e não sei por que mais dou um selinho nele, é tão espontâneo, não penso direito só faço.

— Bom dia — respondo.

— Tem café?

— Na garrafa, só não está adoçado ainda.

— Valeu, nossa a gente dormiu pouco, mas vou te contar que sono bom.

— Deu para descansar mesmo com o calor infernal que está fazendo — não sei como ele conseguiu dormir, para quem está acostumado a dormir de ar condicionado ligado no quarto.

— Sobre hoje eu vou precisar ir em casa, mas na hora que você precisar eu passo aqui e pego as coisas.

— O Ykaro vai está em casa, ele vai de moto, mas vai precisar passar aqui pelo que eu entendi para pegar umas coisas, então ele te ajuda a pôr tudo no carro — vou orientando ele sobre como devem ser feitos esses transportes e onde está cada coisa.

— Vai dar certo.

— Obrigado Breno, eu vou está chegando lá no final já, aí eu me viro para trazer as coisas do Uber, vai dar certo.

— Eu te busco!

— Não, você já tá quase virando meu motorista, deixa que eu me viro amigo, vai curtir seu sábado — ele faz de que vai falar alguma coisa, mas desiste — ah Breno eu queria te pedir uma coisa.

— Pode pedir o que quiser.

— Por favor, não conte para ninguém sobre o Nathan, é que agora não quero ter que lidar com isso e tipo você conhece o Caio.

— Pode deixar, nem passou pela minha cabeça, esse é um assunto seu.

— Poxa, muito obrigado, você tem sido um amigo incrível esses dias, nem sei o que seria de mim sem sua ajuda, provavelmente continuaria sendo enganado por muito tempo — não gosto nem de pensar.

— O que você vai fazer?

— Não sei, só sei que preciso conversar com ele, preciso ouvir da boca dele que fui feito de otário, ele me deve isso.

— Adriano você não deve nada a esse idiota e nem acho que vocês tinham que se falar.

— Eu entendo, mas quero ouvir da boca dele que tudo que a gente viver nesses dias foi só uma aventura.

— E se não tiver sido? — Tem um pesar e preocupação na sua voz, e confesso que não me preparei para essa conversa ainda, não faço ideia de como vou me comportar — e se ele tiver mesmo apaixonado por você?

— Não tem como termos nada com ele sendo noivo de outro cara — isso jamais faria, me conheço o suficiente para bater no peito, sou totalmente contra traição.

— Adriano, você ainda quer esse cara?

— Eu quero, mas não assim, eu sei que você está preocupado comigo, mas pode ter certeza que não vou me diminuir para caber na palma da mão de ninguém, eu tenho sentimentos e da minha parte são reais, mas não sou masoquista de ficar me machucando de propósito, isso eu não faço.

— Admiro muito você sabia — os olhos grandes e brilhantes dele são quase hipnóticos, quase que lhe beijo de novo, mas essa linha já está no limite.

— Obrigado amigo.

— Melhor eu ir andando para não me atrasar — Breno me passa uma vibe de que está preocupado comigo, ele é um amigo de verdade, cada dia que passo vejo isso com mais clareza.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive R Valentim a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de R ValentimR ValentimContos: 171Seguidores: 97Seguindo: 3Mensagem não recebo mensagens por aqui apenas por e-mail: rvalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil genérica

Sobre o Nathan eu ja imaginava que ele era noivo do ex gerente do adriano, eu acho que o breno não vai falar sobre pro adriano, ou talvez fale, mas pelo que eu to vendo quem vai falar que o breno é perdidamente apaixonado pelo adriano é o caio, ele ja quase falou auele dia que chamou a madrinha de burra por não perceber, so não disse porque foi interrompido por alguem kkkkk, espero que aconteça logo e que adriano e breno fiquem logo juntos. ainda acho que esse negocio do nathan vai respingar no adriano e ele vai ser demitido, se ele não foi tirado da zona de conforto dele ele nunca vai investir nessa confeitaria. Parabens pelo capitulo, eu amei

0 0
Foto de perfil de Jota_

Caramba, eu tava esperando o Breno atacar, mas veio essa revelação no meio que pqp! Haha. Tudo bem, Breno quis ficar quieto pra não parecer aproveitador, mas uma hora vai ter que tomar a iniciativa, pq o Adriano é meio lento hahah

0 0