O Barman e o Confeiteiro 24

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3803 palavras
Data: 14/12/2025 17:05:46
Assuntos: Anal, Gay, Oral, Sexo

YKARO 24

Sinto uma sensação gostosa, algo quente me engolindo por inteiro, um gemido escapa entre meus lábios, os olhos ainda pesados se entre abrem e vejo meu Nego entre minhas pernas com o meu pau em sua boca. Sua língua me lambendo de uma forma deliciosa, para depois voltar a chupar. Porra que mamada deliciosa, desconheço uma forma melhor de acordar, Luan parece querer sugar minha alma pelo meu pau e pior é que ele pode fazer isso mesmo, sua boca é quente, molhada e muito gostosa.

Que bom dia incrível, meus dedos do pé se contorcem cada vez que ele me põe por inteiro em sua boca, aos poucos estamos ficando profissionais nesse lance de se chupar. Estou quase gozando e o safado não me deixa tocar nem nele e nem no meu pau, é quase uma tortura não poder encostar nele, mas é a melhor forma de me torturar, que prazer foda que esse meu Nego me dar.

— Não goza ainda! — Ele ordena com sua voz grave e poderosa.

Luan percorre todo o meu corpo com sua lingua safada — fazendo uma parda deliciosa nos meus mamilos — até minha boca e me beija, um dos nossos beijos que arranca o fôlego. Montado em cima de mim ele encaixou meu pau na sua entrada, aproveitando que lubrificou muito bem meu pau durante a mamada e senta em mim, devagar, pouco a pouco me deslizo para dentro dele.

Seu rostinho de dor, mas ao mesmo tempo de quem está sentindo muito prazer, é quase fatal para mim. Finalmente entro completo, fico estático, esperando seu aval para começar a meteção. Sem movimentos brusco, Luan começa a quicar, no ritmo dele, para mim é perfeito só o fato de está metendo nele, minha nossa senhora, que homem, um Nego desse de mais de um e intenta quicando em mim, com uma carinha de quem está curtindo, podia gozar só com uma descrição dessa cena, vivenciar ela para mim é quase um sonho.

— Nego, se tá me arrombando — isso dito com uma voz grave é de deixar qualquer um balançado.

— Isso, assim Nego, quica para mim — seguro na sua cintura e começo a elevar meu corpo para cima, indo de encontro ao paraíso que é me conectar com Luan.

Depois de um tempo ele passa a sentir apenas tesão, então começa a cavalgar em mim, meu pau não é tão grande quanto o dele, mas sou dotado o suficiente para fazer com que ele aproveite bastante. Ele se inclina sobre meu corpo para me beijar, isso é um gatilho que só me faz querer meter ainda mais nele. Aumento o ritmo da minha cadência, ao ponto de que os únicos sons audíveis nesse quarto são nossos gemidos e o estalo produzido toda vez que chego ao limite do seu cuzinho.

Quero mudar de posição, mas sei que se eu parar agora ou desconcentrar por mais rápido que seja vou gozar loucamente, é como se eu tivesse acabado de perder meu autocontrole, só consigo pensar em uma coisa agora que é não gozar. Meu corpo se move de forma quase autônoma, só quero, ou melhor só o que desejo agora é alargar o Luan para deixar ele querendo cada vez mais meu pau, assim como só consigo pensar no dele.

— Ai, ai isso é muito bom! — Ele solta entre um gemido e outro.

— Eu vou gozar Nego!

— Goza, me enche com sua porra Nego!

— Caralha, Nego, eu to gozando — meus olhos se fecham e pela primeira vez na vida eu reconheço que estou tendo um orgasmos, e parando para pensar nisso, acho que só com Luan é que tive um de verdade, quando ele me comeu, mas tinha tanta coisa na cabeça que só consegui pensar nisso agora.

— Ah que porra, é muito gostoso — ele está tão embreagado de prazer, que sua frase mau consegue fazer sentido.

Luan levanta, ficando com um joelho no colchão e quando menos espero ele enfia sua pica imensa na minha boca, nem é preciso mamar por muito tempo até ele encher minha boca com seu leite quente. Dessa vez eu bebo cada gota sem desperdiçar nada, ele goza para caralho, mas eu amo, pois sua porra já é minha bebida favorita e não é de hoje. Seu urros de prazer se misturam com o cheiro irresistivel de sexo que toma o quarto. Puta que pariu, o que foi que a gente acabou de fazer nesse quarto, ou melhor o que nós acabamos de começar, pois não quero parar, esse é o problema Luan é como uma droga e eu sou seu adicto.

Caídos na cama trocando beijos quentes e carícias não quero está mais em outro lugar, minha cabeça sabe que o Luan é um erro, mas meu coração já é dele, o que começou com uma brotheragem inocente cresceu muito mais rápido do que eu pude perceber ou até mesmo controlar. Luan é tudo que eu sempre quis e eu nem sabia. Ele me beija com tanto tesão, mais eu sei, eu sei bem que não é só sexo para ele também. A total ausência de arrependimento dele, o fato de que Luan nunca questionou o que estávamos fazendo ele só se entregou e sabendo o quanto isso parecia impossível de acontecer só me faz querer ficar ainda mais com ele.

— Ykaro, eu sei que dissemos que seria só por ontem, mas eu — ele procura as palavras com cuidado — eu quero.

— Eu também quero, mas nem passou um dia desde o nosso acordo, como vamos ter certeza? — Preciso ser cauteloso, minha amizade com Stella está em jogo.

— Me pede, por favor, só você pedir — Luan me encara no olhos — pede.

— Luan eu não sei — meu coração acelera quase saindo pela boca.

— Pede, só você me pedir, eu tô pronto, eu quero!

— E como isso pode dar certo Luan, tipo vamos contar para os outros? Você está pronto para assumir assim!

— Não sei como vai ser, só sei que eu quero, pede, eu sei que você quer!

— Eu quero.

— Então pede, porra pela primeira vez vamos pensar só na gente — ele morde os labios, seus olhos lindos encarando os meus, como eu posso resistir.

— Tá bom, não consigo mais negar que tem algo entre a gente — o sorriso que se abre no seu rosto faz tudo valer a pena — Luan.

— O que?

— Luan, fica comigo.

— Eu tô com você — ele quer ouvir, esse sacana.

— Luan?

— O que?

— Me escolhe, deixa ela e fica comigo — nem acredito que falei isso mesmo.

— Sim!

— Sim, o que? — ele me beija só encostando os lábios no meu.

— Sim, senhor, eu escolho você!

Luan vem para cima de mim se colocando entre minhas pernas, nosso beijo começa a ficar mais quente — mais animado — eu quero tanto ele que chego a perder a cabeça só de pensar em não tê-lo, tem duas semanas que estamos nessa, mas para mim já parece meses. Com ele tudo é intenso, só que de um jeito bom, minha cabeça diz que é um erro, mas meu corpo — ou melhor, todo o resto — diz que não tem jeito mais certo, Luan é meu futuro e não consigo mais correr disso.

— Me come! — Seu sorriso safado é perfeito.

— Na hora, Nego!

Sua rola começa a fazer pressão em mim, para entrar mais fácil ele usa um pouco de saliva. Quando volta a pressionar seu mastro em mim, simplesmente desliza para dentro me fazendo arfar de dor e prazer. Ele não pode ser gentil, e nem eu quero que seja, seu pau me penetra com pressa, e muita força. Nossos gemidos preenchem a sala nos colocando em um transe absurdo de bom, o pau do Luan é mais grosso e maior que o meu, mas entra em mim como se meu cuzinho tivesse sido feito sob medida para ele.

Cada socada atinge minha próstata, posso jurar que Luan me faz ver estrelas toda vez que estão fazendo seus pentelhos, pois assim tenho a certeza de que estamos no máximo de nossa conexão. O prazer é insano de bom. Quero sentir ele mais e ainda mais fundo, então mudo de posição, fico de quatro com meu rosto no colchão, ele literalmente monta em cima de mim, ficando em pé na cama, essa posição é ótima, pois me deixa bem arrebitado e aberto para sentir seu pau por inteiro.

A pressão de ser arrombado por ele não tem coisa melhor, seu pau me alargando e o calor é tudo uma soma perfeita que no final o resultado é só um: meu pau babando loucamente, estou quase gozando sem nem me tocar. A dor e o prazer se confundem, cada estocada é única e ainda melhor que a anterior. É quase inacreditável que Luan consiga me dar prazer de formas tão únicas toda vez que transamos. Se eu tivesse um manual de instruções posso garantir que ele teria de có na cabeça, tudo que eu gosto.

Meu Nego sai de dentro de mim de uma vez, me fazendo sentir imediatamente sua auxencia e em seguida me banha com uma chuva de porra, Luan goza tanto que ele praticamente me banha com seu leite quentinho e cremeso. Cada parte de sua porra que toca me pele me faz tremer e esse tremos me leva a gozar também, meu corpo responde ao orgasmo dele e é meio louco pensar que com ele sempre consigo ter e dar prazer.

— Nego puta que pariu, isso foi bom para caralho! — Não consigo não me divertir ouvindo ele falar do nosso sexo como se fosse um brinquedo novo que ele acabou de ganhar.

— Nem me fala Nego, você só se supera.

— Não só eu né, porra serio ainda não sei dizer se eu gosto mais de dar e ou de te comer.

— E porque temos que decidir, se estamos nos divertindo com os dois — ele me encara cheio de malícia.

— Eu amo o jeito que você pensa — depois de abrir um sorriso enorme ele vem novamente para cima de mim e me beija — posso meter mais um pouco?

— Sempre!

Depois de mais uma sessão de meteção com ele, onde ele meteu e depois eu meti estamos ambos exaustos e sem forças na cama. Nesse momento pego meu celular para ver minhas mensagens e ele faz o mesmo — só de ficar um na companhia do outro já me faz querer não parar de sorrir — olho para ele de canto totalmente pelado deitado do meu lado, que visão, tô achando que tem ganhou um brinquedo novo fui eu e esse não vou cansar de brincar nunca.

— Nego, tô com fome, vou tomar um banho e você pede o café da manhã, ela falou que tinha quando a gente chegou — digo levantando e indo para o chuveiro.

— Beleza.

Os dois de banho tomado, foi preciso vestir uma cueca, não consigo passar muito tempo olhando para pau dele sem querer cair de boca e acho que ele também compartilha desse pensamento comigo. O café da manhã está uma delicia, mas tenho minhas suspeitas de que com ele tudo que fazemos é maravilhoso. Luan puxa a cadeira para ficar do meu lado, ele é um fofo, serve meu café e sempre que pode sua mão fica acariciando meu cabelo.

— Eu adoro seu cabelo — ele diz.

— E eu sua boca.

— Safado — ele riu com malícia.

— Não só nesse sentido, mas seu beijo é o mais gostoso que já dei.

— Tá falando sério?

— Sim.

— Ykaro, você é o beijo e o sexo mais gostoso que já tive na vida! — Voltamos a nos beijar intensamente, se não fosse a fome o cansaço tenho certeza que transamos de novo agora.

— Bom saber — digo.

— Assim, não que eu tenha tido muitas experiências — ele diz rindo — mas disparado tudo que eu vivi com você foi melhor.

— Para, vou ficar convencido assim — damos outro beijo.

— Ykaro, quantas experiências você já teve? — Sua pergunta sai meio sem jeito, e até um pouco tímida, mas para mim essa é uma questão difícil, tipo fui michê, tive muitas parceiras, mas não sei como isso pode soar para ele — chapei né, nada haver perguntar isso, foi mau!

— Não, tá tranquilo, é só que eu acho que sou mais vivido que você — essa é a melhor resposta que eu consigo bolar agora sem entrar em detalhes do meu passado.

— Você já fez brotheragem com outro cara?

— Não, tudo que estamos vivendo é novo para mim, já tivemos essa conversa lembra?

— Verdade, foi mal — Luan é um fofo, puxo ele para outro beijo — é que eu sou um pouco ciumento.

— Tá tudo bem, eu também sou.

— A gente ta namorando né?

— Bem, tecnicamente você precisa terminar primeiro para começar algo comigo, mas sim, estamos juntos.

— Então tá liberado sentir ciumes de ti agora? — Dou uma risada genuina e então gesticulo que sim com a cabeça.

— Vem cá, o Caio já deu em cima e você?

— O que? — Começo a rir, mas pela cara do Luan sua pergunta é séria — não Nego, ele me odeia.

— Ele odeia todo mundo — meu Nego revira os olhos — mas é que ele claramente não gosta de você, mas ele gostava então pensei que.

— Não Nego — digo lhe dando outro beijo.

— Ele devolveu a chave dele paro Adriano e veio com um papo que eu tinha que entregar a minha também.

— Por que?

— Por sua causa.

— Ah sim — lembrei da nossa conversa, ele não contou pelo jeito, bem acho que preciso falar com Luan sobre isso, não posso ficar guando tantos segredos assim, se não uma hora ele pode acabar ficando puto por achar que não confio nele.

— Espera, como assim, Adriano é meu amigo e não acho que ele me ame — Luan diz depois de ouvir sobre a conversa que tive com Caio.

— Eu acho que ele pode não curtir muito a gente está junto, mas não acho que seja para tanto — dou minha opinião.

— Você e o Adriano já?

— Não, só você, te falei.

— Tá, foi mau, é que o Caio é um chato, não liga para ele.

— Luan, o Caio já deu em cima de você? — Agora é minha vez de perguntar.

— No dia em que o Adriano apresentou a gente ele deu, mas tipo eu nem me liguei, quem me falou foi o Adriano um tempo depois, mas tipo é o Caio, eu prefiro morrer sozinho do que ter qualquer coisa com ele.

— Talvez seja por isso que ele não goste de você então — digo pensativo.

— Vai saber, mas pelo que eu conheço aquele ali ele realmente não gosta de ninguém, só do Adriano.

— O Caio nunca namorou?

— Não, não que eu me lembre ou que eles tenham me falado, na real acho que nunca vi ele ficando com ninguém também.

— E o Breno, eu sei que eles não namoram, mas o Adriano vive dizendo que o Breno é apaixonado pelo Caio — não entendo alguém curtir ele, mas tem doido para tudo né?

— Não, Breno curtir o Adriano.

— Espera, como assim? — Luan, que adora uma fofoca, se ajeita na cadeira para me contar os detalhes.

— Foi a uns dois anos eu acho, o Adriano estava na pior fase do luto pela morte da avó dele, os dois eram muito apegados, mas enfim, meu amigo não queria fazer nada e nem ver ninguém, ele só ia para o trabalho e depois para casa.

— Onde o Breno entra nessa história?

— Calma, vou chegar lá — ele me beija e continua — o Caio ameaçou acabar com a amizade deles se o Adriano não saísse com ele, nessa festa eles conheceram o Breno.

— Nossa, parece que o Breno já é amigo de vocês há muito mais tempo.

— Pois é, o Breno é legal, totalmente diferente do Caio — Adriano tem razão esses dois se odeiam até a distância — nessa festa eu não fui, só sei o que o Caio me contou depois.

— E que rolou nessa festa? — Agora tô curioso.

— Não sabia que você era Maria fifi Ykaro.

— Não sou, mas essa história me deixou curioso.

— Você fica lindo curioso Nego!

— E você só quer me provocar né? — vou para cima dele sentando no seu colo para beija sua boca — pois agora não quero mais saber.

— Tem certeza, a história é boa.

— Vamos jogar então, quem resisti mais, você consegue não terminar essa fofoca?

— Duvido que você não queira mesmo saber do resto — seu tom é provocativo.

— Perfeito, quem perder faz qualquer coisa que o outro pedir — o desafio.

— Ai não vale, eu já faço qualquer coisa que você me pedir.

— Tá com medo de perder?

— Fechado, minha boca é um túmulo — meu fofoqueiro favorito aperta minha mão e assim começa a segunda rodada do nosso jogo de resistência.

— Ah, a propósito, temos uma aposta para resolver.

— Qual?

— Dá foto, quem abriu a foto primeiro? — Luan me lança um sorriso bobo — eu vi quando você parou de me responder.

— Eu também vi nessa hora — digo rindo da coincidência.

— Nesse caso podemos entender isso como uma empate? — Parece justo para mim então selamos o acordo com um beijo.

Bem começa com um beijo, mas aproveitamos o resto do tempo que temos transando mais uma vez.

***

Deixo Luan em casa — me senti um moto uber, já que na porta da casa dele a gente só trocou uma olhada rápida nos olhos um do outro. Bem ambos somos héteros, ou pelo menos éramos, e ele tem uma mãe bastante complicada, mesmo que eu fosse uma mulher ela ainda odiaria o filho namorar alguém de fora da religião.

Depois de conversar resolvemos que o melhor é namorar escondido por enquanto, eu não sei se estou pronto para me assumir, principalmente que nem eu sei o que sou ainda e o Luan meio que se sente igual, por conta das nossas vidas o melhor para ambos é se manter assim no sigilo. E ele ficou de falar com Stella hoje a noite, não vai ser fácil, tanto que disse que ele podia levar um tempo até conseguir fazer isso, mas Luan está determinado, por um lado já estamos mentindo a um tempo, então é justo que ele resolva isso logo. Ele só não vao contar a ela sobre a gente.

Achei melhor não fazer perguntas, acho que já me meti bem mais do que deveria nessa relação, então é bem certo que ele e ela tinham esse momento sem mim e de forma privada. Ainda acho loucura namorar um cara, só que a maior loucura é sentir saudades dele no momento em que sai da rua dele.

***

Eu não sinto um pingo de sono, ou cansaço, tive a melhor noite da minha vida, meu humor está tão bom que até eu estou estranhando, Luan e eu estamos namorando, ainda custo a acreditar nisso. Depois que deixei ele em casa vim para casa, preciso arrumar minhas coisas para ir trabalhar no lance do trabalho dele, também fiquei de ajudar o Breno a levar as coisas, talvez até vá logo de carro com ele. A intenção era descansar um pouco, mas pelo jeito não vou conseguir, fora que meu pau ainda está sentindo falta do Luan, já bati uma quando tomei banho, mas não consigo não me excitar quando lembro dele.

Na hora marcada pontualmente Breno chega, ele está usando uma blusa justa que valoriza bem seus músculos, caralho agora tô querendo saber se o lance com Adriano é verdade, Luan não mentiria, mas nada me garante a honestidade de Caio. Uma coisa eu sei, Breno está perfumado e bonito e agora que eu sei tenho certeza que essa produção toda é para o Adriano, foda meu Nego conseguiu me deixar curioso, mas não vou dar meu braço a torcer, já quase perdi nossa primeira aposta, essa eu preciso ganhar.

— E ai Ykaro, tudo certo?

— Tudo de boas mano.

— Ah, hoje mais cedo a mãe da moça lá me ligou, ela me garantiu que a filha dela está sob controle agora.

— Já ouvi essa antes, só espero que dessa vez seja sério — digo.

— Olha eu não perguntaria, mas agora que meio que me tornei seu advogado. Tem mais alguma ex cliente maluca que possa aparecer e dar um barraco?

— Pior que tem — quando digo isso ele não consegue segurar uma risada alta.

— Desculpa, é que lembrei de algo que o Caio disse.

— O que ele falou? — Pergunto curioso.

— Que você tem a pica de mel — ele não faz ideia.

— Esse tempo acabou.

— Ykaro, olha eu entendo você não querer falar sobre isso com os outros, mas olha o pessoal é gente boa e eles vão entender, não acho que ninguém vai te julgar — já pensei tanto nisso, mas acho que o fato de eu mesmo me julgar bastante pelo que eu fiz isso meio que me trava.

— Eu sei, é que é complicado.

— Você tem vergonha e é normal, acredite como advogado meu pai já me fez fazer coisas que minha moral pessoal ficou balançada, mas é a droga do meu trabalho, o que eu posso fazer é tentar evitar por minha moral a prova de novo.

— Acho que o meu pior juiz sou eu mesmo. Breno eu entrei nessa pelo dinheiro e não me importei com o que eu estava fazendo. Tipo que a maior parte das minhas clientes eram casadas.

— Isso faz parte desse ofício cara não se culpe, elas procuravam por você.

— Eu sei, é que me sinto sujo se liga — eu estou gostando muito do Luan, mas a verdade é que eu roubei ele da Stella, isso é exatamente o que eu não queria que acontecesse de novo.

— Olha se você não quer conversar com os outros, pelo menos converse com um psicólogo, quem sabe ele te ajuda com isso, o meu é um fado sensato, maravilhoso e foi quem me ajudou a pôr minha cabeça em ordem.

— Não sei não Breno.

— Tenta, depois de duas sessões se você resolver que isso não é para você eu devolvo o dinheiro das sessões — ele diz rindo, mas sinto que ele fala sério.

— Beleza, mas você não tem cara de quem faz terapia.

— Bem esse é um segredo meu, espero que você não conte para ninguém.

— Pode deixar, guardar segredos é comigo mesmo.

— Caio não gosta de terapeutas, ele tem opiniões fortes e eu só evito brigar com ele por coisas que eu sei que não vão a lugar nenhum.

— Você não gosto do Caio né, não da forma que o Adriano diz? — Breno pensa um pouco antes de responder, então com um meio sorriso ele abre o jogo.

— Não, eu amo o Caio, mas não assim.

— Você não curtiu quando vocês ficaram? — Jogo uma verde para ver o que ele me diz.

— A gente nunca ficou! — Ele responde com ênfase.

— Sério, é que parece que vocês tem um lance de amizade colorida — digo e ele sorri.

— Todo mundo acha isso, mas eu curto outro cara — Luan tava certo.

— Posso te contar outro segredo, doutor?

— A Vontade.

— Eu também gosto de um carinha também!

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Comentários

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Eu tô tão cheio de sentimentos quanto a esse capítulo que nem sei descrever. Eu amei o novo casal, que diga-se de passagem, são meus bebês que amo. E o Breno abrindo o jogo então... Mano, eu preciso da continuação logo!

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Que capítulo delicioso! Rafa, sério, você é demais

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aposto que todo essaa fofoca veio do caio que esta saindo um egocentrico de marca maior. breno ama o adriando. pior que o adriano esta cego. pelo traidor do nathan. luan e ykaro comencando algo novo e verdadeiro para ambos.. que ele dois possam encontrar apoio nessa relação homoafetiva com respeito e dignidade. esse conto. foi bem romantico e calíente na medida certa.

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Parabéns, você conseguiu….texto leve, sexy, divertido conseguiu dar seguimento a história deixando ganchos muito bons e não com a sensação de “ não sei para onde estou indo”. Contou do Caio, fez a relação do Luan com o Breno, o sexo sexy e romântico esse conto 10/10

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