Capítulo 16: Trocando de Lugar
Depois de almoçar, subimos para o meu quarto para ver um filme. Rui estava tão cansado que acabou pegando no sono. Deixei ele dormir e fiquei lá, me sentindo o cara mais sortudo do mundo vendo ele dormir do meu lado. Ainda era estranho um cara me fazer tão bem com tão pouco, mas estava mais tranquilo com minha consciência e com minhas escolhas.
No fim da tarde, resolvi acordá-lo. Para isso, comecei a distribuir beijos em seu pescoço, em seus lábios. Rui foi acordando e abrindo um sorriso quando se deu conta do que estava acontecendo. Nosso beijo foi se intensificando, dando para perceber nossas ereções. Fui descendo meus beijos pelo seu corpo, dando uma certa atenção aos seus mamilos, que eu tanto gostava. Depois segui até chegar onde queria: seu pau duro, marcado na bermuda folgada que ele usava. Primeiro mordi de leve, ainda por cima do tecido. Rui jogou a cabeça para trás de tesão.
— Você me mata, novinho.
— Vou te matar, mas é de prazer, doutor — Havia muito tesão em mim.
Tirei a bermuda dele e seu pau saltou para fora. A rola dele era retinha e cheia de veias. Não era grande como a minha, mas era bem bonita e gostosa, boa de chupar. A cabeça rosadinha e abona do jeito que me deixava louco. Fui caindo de boca no pau dele, primeiro pela cabeça, depois ia até o fundo. Esperava um tempo antes de tirar da boca de novo. Fiz isso algumas vezes e ele ficava cada vez mais louco de tesão. Seus dedos do pé se contorciam a cada vez que seu pau entrava todo dentro da minha boca.
— João, você é viciante, cara — Ele segurou meus cabelos e começou a socar na minha boca.
Gemia de prazer e babava no seu pau. O gosto salgado do seu pré-gozo invadiu minha boca, era delicioso e me animava ainda mais a chupá-lo com vontade. Nem quis me tocar, pois sabia que iria gozar logo de tanto prazer que estava sentindo naquele momento.
— Agora é minha vez, vem cá — Me chamou para mamar na minha rola.
Fui subindo nele e deixei meu pau ao alcance de sua boca. Me apoiei na parede, sentado em seu peito com meu pau na boca dele. Nossa, a visão que tinha era incrível, tanto a minha quanto a dele. Seus olhos submissos e cheios de luxúria. Tive que me segurar para não gozar. Fiquei fodendo sua boca por um tempo até que ele cansasse. Não queria gozar ainda.
Quando tirei o pau de sua boca, fui voltando para o pau dele de novo, sem sair de cima dele. Mas foi aí que aconteceu: quando fui descendo pelo seu corpo, senti o pau dele bater na minha bunda e isso despertou uma vontade que até então não tinha me ocorrido. Embora já tivesse pensado sobre, estava ali com o Rui. Se fosse de perder o cabaço como passivo, queria que fosse com ele, pois era em quem mais confiava naquele momento.
Encaixei meu pau na minha entrada e fiquei rebolando no pau dele, sentindo a pressão no meu cuzinho, mas sem que seu pau entrasse.
— Tem certeza, guri?
— Quero que você me coma, Rui.
— Não precisa, se você não quiser. Eu estou tranquilo sendo passivo com você.
— Você não quer? — Fiquei confuso.
— Claro que quero. Com você quero tudo, João. Só não quero te forçar — Disse todo carinhoso.
— Quero tentar. Só promete que vai devagar?
— Oh, nem precisa se preocupar. Vou cuidar muito bem de você.
Nos beijamos de forma quente. Depois ele me deitou de costas na cama e foi com a boca no meu cuzinho virgem. Assim que senti sua língua quente no meu anelzinho, gemi alto. Nossa, que sensação incrível, ele me fodendo com sua língua! Depois veio por cima de mim, beijando meu pescoço. Senti seu dedo entrando em mim. Doeu um pouco, mas aguentei. Depois veio o segundo dedo. Nem estava acreditando que daria meu cuzinho para ele, mas por dentro meu corpo ardia de vontade de ser possuído por ele.
Rui vestiu a camisinha, passou bastante lubrificante no pau e na minha entrada. Me colocou de lado, porque disse que doeria menos, ficou atrás de mim e colocou seu pau na minha entrada. Foi empurrando para dentro de mim. A dor veio de imediato, mas queria ser dele, queria sentir Rui todo dentro de mim, então fui forte. Ele foi muito gentil e paciente comigo. Só quando a dor aliviou foi que começou o movimento de entra e sai. Rui segurava minha cintura com força e metia lá no fundo.
— Caralho, isso é bom demais.
— Você é incrível, João. Tão apertadinho e quentinho.
— Esse rabo é só seu, Rui. Soca piroca no meu cu.
— Você me mata, novinho.
— Sou seu novinho, só seu.
Criei coragem e pedi para mudar de posição. Quando fiquei de quatro para ele, senti que o seu peito ia explodir de tanto tesão. Fiquei todo arrebitado para ele. Com Rui, nem pensava, tudo que vinha na cabeça deixava tomar forma. Queria dar prazer a ele, assim como ele sempre fazia comigo. Não tinha espaço para preconceito e nem nada do tipo que não fosse puro e simples prazer. Ele segurou meus ombros e se pôs para dentro de mim de uma vez. A dor ainda estava lá, mas nem ligava mais. Só queria dar para ele, queria ele me arrombando todo.
— Quero muito te sentir também, João.
— Tem certeza? Não quero gozar me fodendo.
— Cara, meter em você me deu muito tesão. Quero gozar tendo o máximo de prazer.
Dito isso, me deitei na cama. Ele vestiu uma camisinha no meu pau, lubrificou e sentou de vez e sem nenhuma cerimônia. Quando meu pau foi no fundo dele, sabia que nosso sexo havia chegado a um novo nível. Ainda sentia seu pau como se estivesse dentro de mim, e estar totalmente dentro dele me deu um orgasmo quase que instantâneo. Rui cavalgou no meu pau até derramar a última gota de seu prazer no meu peito. No meu caso, enchi a camisinha com minha porra. Fiquei dentro dele por um tempo até amolecer completamente.
— Isso foi do caralho — Foi só o que consegui dizer.
— Te falei que valeria a pena se pudesse fazer tudo com você.
— Verdade. Lembro que você me deu um fora porque não achou que podíamos ter isso — Gesticulei com a mão indicando nós dois.
— Ainda bem que dei uma chance.
— Ah, mas você tinha razão. Se não tivesse me dado um fora, nosso sexo naquele dia não chegaria nem perto do que fizemos hoje.
Tomamos banho juntos. Ainda voltamos a foder durante a noite. Comi ele a noite quase toda. Foi muito foda passar esse tempo com ele na minha casa. Deixava nosso namoro ainda mais real. Não sabia explicar, mas gostava de fazer coisas comuns com Rui além de transar. Quando ele teve que ir, me bateu uma saudade e vi que ele também não queria ir, mas tinha que resolver umas coisas e também tinha um plantão. Ficamos nos falando por celular sempre que ele tinha um tempinho no trabalho.
Alguns dias se passaram sem a gente conseguir se ver, por causa do trabalho dele, mas nos falávamos sempre por telefone. Bati uma todas as noites pensando nele. Meu tesão pelo Rui parecia não ter fim. Era só pensar nele que ficava duro na hora. Na academia, Pedro acabou se tornando um amigo e confidente. Contava para ele minha experiência sendo passivo com Rui quando recebi uma mensagem dele.
— Falando no diabo — Pedro disse, rindo.
— Oi, Rui?
— João, cê tá na academia ainda? — Sua voz parecia estranha.
— Tô sim. Aconteceu alguma coisa?
— Tô passando aí pra gente conversar, beleza?
— Tá bom, te espero.
Comecei a sentir um aperto no peito. Ele não era tão sério assim normalmente quando nos falávamos. Fui ficando nervoso e Pedro me ajudou, dando todo suporte que podia. Em pouco tempo, tinha me apegado a ele de forma que nunca havia me apegado a ninguém antes. Não sabia do que se tratava a conversa, porém comecei a ter medo dele querer terminar comigo.
