Uma das vantagens que vieram junto com a terapia hormonal, bom tirando a transformação do corpo, foi a ideia dos diários que a Patrícia me deu, hoje quando leio tudo que escrevi fico apavorada com algumas coisas, mas posso dizer que realmente eu comecei a ver o mundo com outros olhos depois da Fernanda.
No dia seguinte, 5 de setembro acordei antes do despertador, estava frio para aquela época do ano, eu me espichei na cama embaixo das cobertas, minha bunda doía, mas era aquela dor gostosa, (quem já deu para um pauzudo que te pegou de jeito sabe do que estou falando), é uma dor que se mistura com aquela sensibilidade, um lembrete do dia anterior de todas as vezes que você se contorceu gozando.
Levantei, tomei meu banho lento e relaxante me vesti e me produzi como sempre fazia todas as manhãs, jeans cintura alta, blusinha e um sapato de salto alto e uma jaqueta feminina, quando eu caminhava a calcinha roçava no meu rabinho, ele estava inchado então isso causava um desconforto e me obrigava a medir o tamanho dos meus passos e a velocidade.
Passei o dia caminhando como aquelas garotas que tem passos curtinhos ou quem sabe é esse o motivo não é mesmo?!
Desci, fiz meu café com tempo de sobra eu me sentia diferente, era coisa da minha cabeça é claro, mas eu me sentia, era como se eu estivesse me livrado de correntes, sabem aquela sensação que sentimos quando resolvemos um dilema um problema em nossas vidas, era assim que em sentia.
Quando fui sair da garagem na rua havia um desses negocio brancos, (isopor, acho que chama), no meio da rua bem na minha saída, parei o carro da rampa e fui lá tirar, acho que o caminhão da coleta perdeu.
Peguei aquele negócio e coloquei no cesto de lixo que tinha na calçada, quando estou voltando para o carro escuto;
-Fer, Fer (longe)
-Fernanda (mais proximo)
Me virei, era o Rodrigo a pé com a mochila que ele usava, caminhando rápido, quase correndo, em minha direção, fiquei parada na calçada o céu tinha algumas nuvens, então o sol aparecia e sumia, assim que ele se aproximou de mim;
Rodrigo -bom dia Fer, tu me da uma carona?
Eu - bom dia!
Eu - claro
Eu - entra ai
Entramos no carro e seguimos para a universidade, liguei o rádio em uma estação aleatória que estava tocando uma música que curtia, dei volume e segui cantando junto, eu estava de bem com a vida, com a bunda doendo mas de bem com a vida, kkk.
Rodrigo - o que fazia na rua?
Eu -tinha aquele negócio ali na saída da garagem
Eu -não ia passar por cima, estregar o carro
Eu -mas foi tua sorte, se não eu já estava longe
Quando fui perguntar o que tinha acontecido, ele se antecipou;
Rodrigo -não ri, mas estou sem gasolina
Eu - como assim, sem gasolina?
Rodrigo -meu pai cortou geral a grana até se resolver o lance lá com a gravides
Rodrigo -acabou a gasolina ele me deu uma sacolinha de passagens de ônibus
Rodrigo -agora minha mesada é contadinha
Claro que eu ri!
Eu -se fudeu! hahahahaha
‘eu disse rindo, isso era comum quando nós éramos amigos e estávamos sempre juntos’
Rodrigo -eu tenho saudade disso
‘disse ele, rindo daquilo mas à medida que o riso passava sua face demonstrava tristeza, o pai dele estava tentando dar uma lição nele’
Eu -eu também sinto falta de nós dois juntos a gente se divertia
Eu -agora tenho que pedalar sozinha e de dia
Rodrigo -porque?
Eu -porque que tenho medo que me ataquem, hahaha
Novamente risadas
Rodrigo -quem mandou ficar tão gostosa
Eu -então sou gostosa agora?
Rodrigo -nunca disse o contrário disso
Rodrigo -só que agora está de mais Fer, já se olhou no espelho
Eu -viu só
Rodrigo -o que?
Eu -o que tu perdeu, não teve paciência de esperar o pão crescer
Novamente muitas risadas, era bom ter uma conversa descontraída, embora o assunto fosse sério eu adorava isso que nos tínhamos e tinha se perdido e também era uma conversa que nunca tivemos.
Rodrigo -foi um erro né?
Eu -oque?
Rodrigo -nos termos transado se envolvido daquele jeito, estramos nossa amizade!
Eu -sim, mas nós dois erramos
Eu -mas fui que coloquei você nisso, confundi as coisas
Houve aquele silêncio…
Rodrigo -acho que sim, mas talvez eu tenha errado muito mais que você
Rodrigo -mesmo você tendo me arrasto como disse
Rodrigo -eu curtia estar com você
Rodrigo -sou muito mais culpado porque não deveria ter feito aquilo
Eu -o que?
Eu -me trocado, mentido, sem dar satisfação nenhuma
Eu -nunca cobrei fidelidade de você nem exclusividade
Eu -mas eu errei nesse ponto, porque nunca te deixei claro
Eu -que só queria sinceridade
Eu -mas como disse, errei, eu era nova nisso
Rodrigo -ahh/
‘interrompi ele’
Eu -eu te entendo Rodrigo eu nunca vou ser uma mulher como aquela garota
Eu -posso até ser mais gostosa que ela, muito mais gostosa na verdade
Eu -tu se fudeu mesmo né! hahahaha
Rodrigo -a Nati esta certa tu é cruel!
Eu -e tem mais uma
Rodrigo -oque pelo amor de Deus?!
Eu -posso até não ter buceta, “ainda”..
Ele mudou a expressão do rosto na hora quando disse isso!
Eu -mas mesmo quando tiver, eu não engravido, nunca!
Eu -nossa cara tu se fudeu mesmo
Eu -Rodrigo, pai, o mundo vai acabar
Nós dois rimos, embora fosse a verdade nua e crua, naquela altura ele realmente estava ferrado, só tinha que rir mesmo, mas na primeira chance ele voltou no assunto;
Rodrigo -Tu falou sério, tem planos de fazer uma cirurgia para tirar fora?
Eu -sim, falei bem sério! mas isso é plano para o futuro...
Eu -mas voltando ao agora, é bom conversar contigo assim
Rodrigo -sim é bom, como disse sentia falta disso
Rodrigo -nos temos química
Eu -sim... ohh se temos!
Rodrigo -safada, to falando serio!
Rodrigo -quero te pedir perdão
Rodrigo -me arrependi
Rodrigo -eu devia ter conversado com você
Eu -para que vou chorar assim
‘e soltei o volante para colocar a mãos no rosto’
Rodrigo -presta a atenção nos carros sua loca
Eu -tá eu te perdoo Rodrigo
Eu -amigos?
Rodrigo -sim amigos, também sinto falta das nossas pedaladas
Eu -assistir series?
Rodrigo -sim, ... filmes!
Eu -tambem, beber
Rodrigo -nossa, faz tempo que não tomo nada, só algum gole de cerveja, sabe como grana curta agora
Eu -agora me responde uma coisa!
Rodrigo -o que?
Eu -sou tão ruim de cama assim?
Eu -porque tu não é lá essas coisas não viu...
Rodrigo -credo Fernanda
Eu -oque?
‘rindo’
Rodrigo -isso não é coisa que se fale para um homem
Eu -mas somos amigos né, amigos falam tudo, sinceridade lembra
Eu -vai fazer beicinho? hahaha
Rodrigo -olha, realmente tu é outra pessoa, nem perto daquela garota ou garoto que conheci
Eu -é, nisso tu está certo, tu me conheceu quando eu era garoto depois garota, agora sou mulher!
Rodrigo -esta que tá hoje né
Eu -claro, to feliz
Eu -viu, sobre ser ruim de cama, posso ter dar umas aulinhas quando quiser
Sabem quando a expressão da pessoa muda tão rápido que o rosto buga, era ele naquele momento!
Rodrigo -como assim e o que houve com amigos
Eu -amigos com benefícios, nunca ouviu isso?
E peguei na perna dele, fazendo pressão com a ponta das unhas, eu sabia que ele gostava disso.
Rodrigo -andou assistindo o filme da amizade colorida é?
Eu -claro, o Timberlake tá bem gato naquele filme
Nisso ele pegou o telefone e desbloqueou a tela!
Eu -o que vai fazer?
Rodrigo -vou mandar um áudio!
Rodrigo -”Nati, me socorre, a Fernanda quer me estuprar, acho que ela vai me sequestrar”
Eu -tu não mandou isso né?
Chegamos na universidade, pelo menos agora o grupo estava completo, menos uma coisa em minha lista que precisava ser resolvida, a manhã passou tranquilamente, dentro da rotina, tirando que o filho da puta do Rodrigo mandou mesmo o áudio para a Natalia.
Mas claro que ela viu que se tratava de uma brincadeira, ela ficou feliz que tínhamos nos acertado.
A tarde depois das 16 fui na casa da Patricia, claro que tinha que contar para ela o dia anterior e tomei uma baita mijada, saímos de lá comigo literalmente pela orelha, fazer um exame de sangue;
Patricia -Fernanda tu é muito irresponsável!
Patricia -se tu quer sair por aí dando a torto e direito, camisinha, até para chupar
Patricia -a menos que seja um parceiro fixo ou alguém que você confie muito, que se cuide e ainda assim tem que pedir um exame periódico.
Patricia -nos já temos um monte de barreiras, preconceitos, estereótipos e discriminação para lidar, romper e vencer, não precisamos de uma boneca doente.
Eu ouvi aquilo tudo em silêncio no caminho para o laboratório, (falei sério sai da casa dela com ela me puxando pelo braço, quase que foi pela orelha), ela parecia ter realmente assumido o papel de minha mãe.
Ela tinha amigos em todos os lugares, fomos em um laboratório no centro da cidade próximo a um hospital bem conhecido aqui, ela me deixou sentada na recepção e literalmente entrou porta a dentro, alguns minutos depois me pegou pela mão e entrou comigo, um rapaz, um enfermeiro, coletou meu sangue e ali mesmo fez um teste rápido e o resto do sangue coletado foi para um teste completo.
O teste rápido deu negativo e ali mesmo ela seguiu me mijando, acho que se pudesse ela tinha me dado umas chineladas! kkkkkk
Superada essa parte, ela me ouviu contar tudo, como tinha sido, detalhes, claro que ela gostou de saber como eu me sentia depois disso.
Como já falei, a vida assume rotinas muito rápido e a minha então não era diferente, vamos pular para o dia 7 de setembro às 18:45, o dia tinha sido ensolarado, e quente em alguns momentos, nessa hora já não tinha mais sol mas ainda estava uma temperatura agradável, era o feriado da independência do Brasil e também era o dia que os avós da Fernanda iram conhecer ela.
Tínhamos combinado nos encontrar às 19:00 lá em casa, mas claro que Natália, minha Tia, Igor, Patricia e o Rodrigo também, já estavam lá bem antes, nós estávamos na sala todos espalhados um em cada canto.
Nati, Patricia e eu estávamos tomando chimarrão e o Igor e o Rodrigo Cerveja, minha tia saiu da cozinha e anunciou;
Tia -Fer, teus avós estão chegando!
E foi aquele silêncio, não sei porque até a música que estava tocando parou!
Por mais confiante que eu estivesse naquela altura da minha transição, nada te prepara para situações como essa, nada consegue prever a reação das pessoas a certas noticias e essa é uma que geralmente provoca reações inesperadas.
Eu já não era mais o garoto que eles tinha visto quase dois anos atrás, agora eu era uma garota aos olhos desconhecidos, apenas alguns detalhes para aqueles mais atentos permitia notar que eu era uma trans, como a voz e características físicas como pomo de Adão, mesmo o meu sendo pequeno, ainda estava lá.
Mas de gola alta e boca fechada, eu era uma lady!
Meu metabolismo ou algum traço genético ou até o universo tinham feito um bom trabalho e a terapia hormonal em mim, e tinha redesenhado meu corpo, (não fiquem fantasiando nada fora da curva ou surreal), mas eu realmente era outra pessoa em um ano de terapia.
Uma garota com traços delicados no rosto, sempre mantinha minha sobrancelha feita agora, cabelo comprido, que eu cuidava, cuido, muito, com um corpo esguio, característico de uma garota de 19 anos, pela minha linhagem e descendência tinha uma pele clarinha, sempre bem cuidada, hidratada com cremes e óleos, depilada, aprendi muito rápido a me tornar vaidosa.
Olhos azuis que às vezes ficam esverdeados, dependia do clima do dia, do humor, braços sem músculos, longos e finos, mãos delicadas, macias, sempre com as unhas feitas e pintadas, minha cintura afinou, a pouca gordura que tinha foi para meu quadril, coxas e bunda, dando aquela aparência sutil de ampulheta.
Meus seios, se desenvolvem e continuaram crescendo por mais algum tempo, já estavam chegando no tamanho C o que deixava a minha figura feminina mais confiante.
Rapidamente adquiri o hábito e o gosto por usar joias, mesmo que fosse apenas bijuterias as vezes, mas adorava, nada exagerado, anéis, pulseiras, pingentes, gargantilhas e brincos faziam e fazem sempre parte do meu figurino.
Naquele dia, eu tinha escolhido o figurino com muito cuidado, um vestido tubinho de alcinhas e com decote reto, que ficava abaixo do joelho, cuidei para colocar uma calcinha que não fosse aparecer através do vestido, uma branca claro com rendas, (fazer o que foi a única que não marcou), sem sutiã, o vestido tinha sustentação e nos pés um scarpin nude, com salto de 10 centímetros.
Arrumei meu cabelo, deixei ele natural, liso, mas tipo um penteado prendendo dos lados, coloquei meus anéis, minhas pulseiras, uma gargantilha que era da minha mãe, uns brincos de pêndulo, pequenos, comportados.
Fiz uma maquiagem comportada, conservadora, um lápis leve apenas para realçar, rímel, pó apenas para suavizar, batom clarinho, rosa cor de lábios, perfume bem pouquinho o resultado era exatamente o que eu queria, uma neta de 19 anos, recada, comportada, bela e elegante.
Quando eles pararam o carro em frente a minha casa, todos estavam olhando na janela como se fosse ocorrer o chute do pênalti decisivo.
Minha tia tratou de sair e ir receber eles lá na calçada ainda, quando ela fez isso eu fiquei com medo que pudesse ter sido uma ideia terrível convidar eles para vir aqui, pensei agora eles vão querer me bater, vão me humilhar.
Me virei para subir de voltar para o quarto a Patrícia estava no pé da escada e só me disse;
Patrícia -nem pensar, querida, pode ficar ai!
Então ouvi a conversa deles se aproximar da porta de entrada, o Igor e o Rodrigo espiavam pela janela da sala;
Igor -eles vem vindo!
A Natália roía a unha do dedo mindinho, um pouco mais ela iria comer o dedo!
A porta se abriu, era uma daquelas portas grandes, mais largas, dava para ver os 3 em pé olhando para mim, meu avô bem a minha esquerda, minha avó no meio e minha tia a direita, tudo ficou silencio, dentro de casa e eles não falaram mais nada, "dava para ouvir uma panela fervendo no fogão".
Meus avós sérios, só me olhavam, sem falar nada, não estavam sérios ou com cara de zangados, tão pouco com uma expressão descontraída!
Fiquei eu lá em pé como uma estátua, naquele trajeto que ia da porta até o degrau que dava acesso para a cozinha ou para as salas, atrás de mim a Patrícia bloqueando minha rota de fuga pelas escadas para os quartos.
Então minha avó quebrou o silêncio;
Avó -o que foi, gato comeu a língua de todo mundo
‘falou com o sotaque da serra gaúcha que minha avó tinha, de forma sorridente’
Avó -vem cá menina
Dando um passo na minha direção!
Avó -vou chamar de menina
Avó -acho que pode ser né
Avó -porque ainda não entendi direito como vou te chamar
‘alcançando a sacola e a bolsa que trazia na mão para minha tia’
Avó -vem dar um abraço na tua avó
Avó -ficam ai se olhando
Não preciso nem falar que fui na direção dela já com os olhos cheios de lágrimas!
Me abracei nela me debulhando em lágrimas, segurei forte na minha avó, sempre fui mais alta que ela e agora se salto alto, mais ainda.
Aquele abraço era o melhor do mundo, eu sempre gostei da minha avó, dos meus avós!
Ela também começou a chorar, então senti mais dois braços nos envolver, era meu avô, ele era mais alto que minha avó, bem mais alto, eu de salto alto, ainda não batia ele.
Avó -para de chorar menina, vai borrar toda maquiagem
Avó -vem aqui se baixa
Avó -deixa eu te ver de perto
‘fala enquanto arrumava os óculos’
Eu me abaixei um pouco, curvando os joelhos para ficar na altura dela, com aquele vestido não dava para ser de outro jeito!
Avó -mas tu ficou a cara da tua mão quando tinha essa idade, linda o mesmo olhos,
Avó -mesmo cabelo, mesma boca
Avó -até o corpo tá parecido
Avô -eu falei pra tua avó que tu estava parecida com a tua mãe, quando era mais nova
‘quebrando o silêncio’
Ela limpava minhas lagrimas com as mãos!
Avó -para de chorar, tua tia me explicou como isso funciona
Avó -tu sempre vai ser nosso neto
Avô -neta, agora é nossa neta
Avô -não da bola Fernanda, até ela entender isso ainda vai tempo
Todo mundo assistia aquilo como se fosse a novela das 8, o gelo foi sendo quebrado, meu avô me pegou pela mão, me tratou como se fosse uma garota, expliquei para minha avó que era só me chamar de Fer, Fernanda ou Nanda, meu avô, falou que já tinha dito isso para ela que a minha tia já tinha explicado.
Quando foi quebrado aquele gelo inicial, eles me trataram bem, foram carinhosos comigo, eu me senti à vontade e comecei a falar pelos cotovelos com minha avó, ela fazendo perguntas sobre coisas aleatórias, mas tínhamos nos movimentado poucos centímetros do local onde abracei minha avó.
Minha tia ainda estava quase no mesmo lugar segurando as sacolas que eles traziam, a porta ainda estava aberta e o portão da rua também, porque havia coisas no carro dos meus avós para pegar.
Então uma voz na porta;
-ahhh perdi o barraco, já estão até se abraçando!
-teve choradeira pelo menos?
Nos viramos era o Fabiano, minha tia tinha falado para ele sobre o jantar, mas ele não iria poder, como houve uma mudança nas escalas do plantão dele, veio surpresa.
Tia -como tu veio Fabiano?
Fabiano -de ônibus!
Avô -como assim de ônibus, lá de Vacaria?
Fabiano -sim, o que que tem
Avô -e o auto?
Fabiano -estragou uma peça esta na concessionaria e vai demorar uns dias ainda
A conversa fluiu, já devem imaginar como uma é reunião dessas, minha avó me trouxe um presente, segundo a minha tia ela foi na loja e escolheu um vestido baseado no que ela lembra do tamanho da minha mãe e que fosse moderno, para uma garota do dias atuais, (2013), mas que só ia me dar se gostasse de mim.
Conversamos 5 minutos e ela pediu a sacola para minha tia, era um vestido preto de noite, de veludo com zíper nas costas, ela queria que eu experimentasse, ai foi aquela cena típica;
-deixa a guria em paz, ela está bem assim
-depois da janta
-mais tarde
Bom, a noite não podia ter sido melhor, jantamos na sala de jantar, nunca tinha sido usada aquela sala, desde que mudamos para Passo Fundo, anos atras, naquele dia, não rolou nada entre a Patricia e o Fabiano, não sei o porque, conversaram, beberam juntos, mas não rolou nada, meu avô se entrosou com o Fabiano, Igor e o Rodrigo, quando chegou a hora dos meus avós irem embora, já me falaram que esse anos iriamos passar todos juntos no natal e no fim de ano lá na casa deles.
A Patricia também se foi, como disse ela;
Patricia - “vou aproveitar a deixa e vou também, amanhã vou viajar para SP”
Talvez por isso que não rolou nada entre ela e meu primo, o Rodrigo também agradeceu a janta para minha tia, se despediu e se for, porque agora parece que o pai dele complicava quando ela chegava tarde, “que lá não era pousada”.
Ficamos, minha tia, Natália, Igor, Fabiano e eu, os rapazes ficaram bebendo uma garrafa de vinho que meu avô abriu!
Tia -Fabiano tu vai para Marau comigo?
Fabiano -para Marau não vou, vou ficar em Passo Fundo mesmo, vou pro citi que sempre tem quarto ou para algum motel.
Eu -não, ta louco meu
Eu -tem o quarto que a tia dorme, se ela vai para casa fica nele, mesmo que ela ficasse tinha os dos fundo
Ele aceitou então minha tia subiu para arrumar a roupa de cama e eu aproveitei para subir com a Natália, para experimentar o vestido que tinha ganhado da minha avó.
Bom, era moderno mesmo, justo que eu não conseguia respirar fundo e ficou curto, mais um palmo e era indecente e com um decote pra lá de revelador pra não falar insinuante, ai a Natalia, começou a chamar o Igor.
Natalia -Igor, vem cá
Igor -que foi
Natalia -vem cá to mandando
Nem preciso falar que virou piada, muita risada, quando ele subiu, claro que não subiu sozinho, Fabiano foi junto.
Natalia -tu me deixaria sair usando um vestido assim?
Igor -nossa, Fernanda, que corpão é esse
Natalia -não era para olhar para bunda e as pernas dela, era para olhar para o vestido
Igor -hummmm, dá uma volta deixa ver
Natalia -Igor!
Igor -claro que não né
Fabiano -priminha, tá bem gosta hem
Fabiano -de onde tirou essa bunda e essas pernas
Fabiano -e esses peitinhos
Fazia bastante tempo que o Fabiano não me via, então com certeza ele devia estar impressionado com a mudança da minha aparência.
Natalia -credo, homem é tudo igual, tarado
Eu -é verdade
Igor - não é não
Eu -claro que são sim, eu era um esqueceu
Fabiano -vem aqui deixa eu ver de perto
‘ela foi em minha direção com as mãos esticadas’
Eu -credo, com essas mãos de ogro, meu peitinhos nem fazem cócegas
Fabiano -deixa eu ver então
Eu -tiaaaaaaa, o Fabiano quer pegar nos meus peitos!
Todo mundo caiu na risada
Tia -crianças, sem brincadeiras bagaceiras! hahahaha
O Fabiano e o Igor desceram novamente para a sala, minha tia também desceu, com a mania de limpeza dela, a Natalia acabou descendo, mesmo eu dizendo que organizava tudo no domingo, eu tirei o vestido e coloquei minha bermuda jeans que costumava usar em casa e uma camiseta e desci, juntamos tudo, lavamos e secamos a louça.
Passava da meia noite, o Fabiano já tinha subido para o quarto de hóspedes, minha tia se despediu e foi embora e junto com ela a Natalia e o Igor também foram, desliguei as luzes, ativei o alarme da casa e subi também, cai na cama e apaguei.
Eu acordei no domingo dia 8, acho que eram por volta das 9 horas da manhã, com o corpo novo, eu tinha adquirido alguns hábitos como dormir usando um baby doll, eu tinha 3, daqueles modelos mais cumpridinhos, estilo camisola, em mim ficavam no limite da bunda, com renda em cima e embaixo, semitransparente, um preto, um branco e um vermelho, todos tinham um shortinho mas eu não usava principalmente quando estava sozinha.
Preferia usar uma calcinha, que nem sempre combinava com o baby doll a menos que eu tivesse de segundas intenções e como ultimamente eu não recebia ninguém em minha cama, era a primeira que pegasse na gaveta.
Naquele dia por uma casualidade era uma preta estilo tanga mesma cor do baby doll, preto!
Vamos dar uma pausa, deixem eu contar uma curiosidade sobre mim, (é uma besteira, é sim, é uma daquelas coisas que só fizemos na nossa intimidade, como cantar no chuveiro ou quando ninguém está olhando, também é), antes mesmo da Fernanda, quando eu ainda era o Fernando e meus gosto e preferências eram focadas no mundo masculino.
Sempre me senti atraído por mulheres como a Shakira, Beyoncé, Rihanna, Britney Spears que dançam mexendo o quadril, rebolando, com movimentos sensuais, (hoje até penso que não era pela mulher que me sentia atraído e sim pela dança ou por aqueles movimentos hipnóticos),.
Com o surgimento da Fernanda esse gosto, essa atração se transformou junto com ela, se refinou e eu passei a gostar dos movimentos, observar eles, tentar recriá-los, coreografando sozinha imitando os movimentos, passos, eu queria aquilo pra mim, eu também queria ter aquele poder de prender os homens olhando pra mim da mesma forma que eu ficava olhando elas antes.
Minhas coletâneas de músicas mudaram durante o amadurecimento no primeiro ano como mulher!
Eu costumava colocar TV na MTV ou então quando estava passando TOP TVZ ou colocar para tocar uma das minhas playlists, aí já viu, lá ficava eu cantando e dançando sozinha, no ano anterior também surgiu a Anitta, nem preciso falar que eu adorava o estilo das musicas dela e o estilo dela também.
Voltando ao domingo, 8 de setembro de 2013!
Levantei, fiz minha injeção de hormônios, tomei os comprimidos e desci, abria a casa, claro que deixei as cortinas fechadas, liguei a TV da sala que tinha o som melhor, com aquelas caixinhas espalhadas pelos cantos, coloquei em um dos canais da MTV dei volume.
Fui para a cozinha, coloquei café na cafeteira, eu tentava me cuidar no que comia, também já tinha aprendido a me virar na cozinha, quando tinha tempo que era o caso dos sábados e domingos eu gostava de fazer ovos mexidos, ou uma omelete, uma vitamina ou umas frutas com aveia.
E lá estava eu, dentro do meu baby doll e uma calcinha, picando minhas frutas na pia e começou a tocar addicted to you da Shakira, ‘foi o boi para as cordas’, como minha tia diz!
Comecei a cantar e dançar junto, fazendo os movimentos, sabem aquela cena do clipe, se não lembram assistam, tem uma parte que ela está de vestido listrado escorada em uma porta e rebola, aparecem várias cenas dela, eu tinha visto uma apresentação dela ao vivo, ‘na tv né’, ela fazia aqueles movimentos no palco.
Soltei tudo que tinha nas mãos e me apoiei no balcão, joguei a bunda para trás, empinando ela mais ainda e fiquei lá imitando a Shakira, (claro que não vamos nem comparar o que eu fazia com o que ela faz, mas uma bunda rebolando é uma bunda rebolando), eu repetia os movimentos que tinha gravado em minha mente, mexendo meu quadril, jogando a bunda para um lado e para o outro, o tecido preto semitransparente do baby doll ia se ajustando as curvas do meu corpo ainda em transformação, mas que já tinha um desenho suficiente para criar uma silhueta sensual.
O sol entrava pela janela e era refletido pelo piso e pela pedra clara das bancadas e criava uma luz que permitia ver através da transparência do tecido do baby doll, minha pele clara ganhava um tom vivo e provocante desenhando os contornos do meu quadril, revelando minha cintura.
Conforme eu movia meu quadril, rebolando seguindo os movimentos da coreografia da música, minha cintura arqueava o tecido do baby doll acompanhava os movimentos, conforme eu mudava o peso do corpo de uma perna para outra a barra do tecido revelava uma parte da minha bunda, as vezes até a calcinha.
A luz passando pelo tecido transparente criava sombras vivas nos móveis, paredes e no piso, naqueles 20 ou 30 segundos, eu fechava os olhos e me tornava a estrela do clipe musical em minha mente.
Então me senti sendo observada…
Abri os olhos e me virei para o ilha, dei de cara com o Fabiano, sentado e já tomando uma xícara de café;
Fabiano -priminha, vou te falar, tu leva jeito pra isso
‘rindo, aquele riso sacana, safado’
Fabiano -se tudo der errado, tem futuro viu
Fabiano -com esse corpinho
‘sentia o desejo, na voz, no olhar, eu sentia o cheiro no ar’
Eu -tu não faz barulho não
‘irritada por ter isso pega’
Eu -não da bom dia?
Fabiano -fiz barulho sim
Fabiano -dei bom dia também
Fabiano -tu que estava ai em nárnia
Eu -mala
Fabiano -agora sério priminha
Fabiano -que corpinho
Eu -gostou?
Eu -é só pra olhar
Me virei de volta e segui com as minhas frutas, picadas elas e colocando no prato, claro que eu tinha ficado com tesão que aquela situação toda criou, quem nunca fantasiou com primo?
Somem tudo, eu seminua, primo, toda essa questão do errado, pervertido, proibido, trans por si só já cria uma aquela coisa do tabu, sexo mais proibido ainda, mais errado ainda, ele se insinuando pra mim, claro que eu já estava escorrendo pela perna de tanto tesão.
Naquele dia eu liguei outra chave, meu lado pervertida e safada, o famoso modo vadia mesmo, Pedro estava certo eu nunca mais seria a mesma depois daquele dia.
Na TV anunciavam as mais pedidas ou algo assim, aqueles tops que davam na MTV, e entre elas estava a 'eu sou assim' da Anitta, então tinha muito rebolado e jogo de pernas, eu nem estava mais mexendo nas frutas e comecei a dançar a música, no começo com movimentos curtinhos, meio tímidos, queria ver a reação do Fabiano.
Fabiano -assim tu não me ajuda priminha
Eu -porque?
Eu -não posso mais dançar?
E fui aumentando a intensidade dos movimentos e já rebolava pra valer!
Fabiano -tu está me provocando, né
Eu -estou?
Eu -pode olhar a vontade, isso não vai tirar pedaço
Fabiano -é ai que está o problema
E senti a voz dele mais próxima
Fabiano -não tem como só ficar olhando
Senti as suas mãos me tocando, ele chegou por trás de mim e foi direto no meus seios, eu estava certo as mãos deles eram grandes e envolveram eles por completo, senti ele apertar até tirar uma reação minha;
Eu -aiiii, seu cachorro, vai me deixar marcada!
Fabiano -ai está você cachorra
Fabiano -sabia que tinha uma safada escondida ai atrás dessa carinha de santa
Ele era mais alto que eu, com os 1,84 dele eu sem salto, tinha que ficar na ponta dos pés para encostar minha bunda na virilha dele, coloquei os braços para cima e peguei em seu pescoço enquanto ele beijava meu ombro, senti sua mãos deslizando pela minha barriga, passando pela minha virilha até parar nas coxas, que ele novamente fez questão de apertar.
Eu joguei minha bunda mais para trás, pressionando contra a virilha dele e senti seu pau duro, ele em um único movimento, passou o braço e jogou as frutas para dentro da pia, me pegou me erguendo para cima e me colocou sentada no balcão ao lado da pia.
Em outra passada de mão tirou minha calcinha;
Fabiano -que delicia, você é uma femeazinha perfeita
Fabiano -nem durinho fica mais, virou um grelinho
Ele pegou nele, brincou, fez alguns comentários e aquilo me deixava doida de tesão, que você não fazem ideia;
Eu -chupa ele vai!
Eu -a Patricia não te ensinou nada?
E para minha surpresa sem nem argumentar ele se curvou entre minhas penas e não parou até eu gozar;
-eu gosto disso!
-gosto desse poder
'eu pensava'
Passava minhas mãos nele, as vezes riscando a pele dele com as unhas, as vezes arranhando mesmo;
Fabiano -ahhhhrrr sua safada, cachora
Ele seguiu chupando meu grelo!
Quando gozei, foi intenso, claro, meu corpo denunciava isso!
Quando ele levantou do meio das minhas pernas, ele tinha segurado na boca o meu leitinho, meu gozo, quando ele foi jogar na pia, eu puxei ele e disse;
-engole!
-só vai me comer se engolir meu leitinho!
Ele engoliu mesmo!
Aproximei meu rosto dele e voltamos a nos beijar, puxei o calção de futebol dele para baixo, seu pau saltou para fora, não era grande nem grosso, mas era lindo, um pau normal, peguei nele, estava rígido como uma lança.
-Sua vadia, manda ele colocar uma camisinha!
'minha mente, meus pensamentos'
Eu -coloca uma camisinha e come meu rabinho!
Ele deu dois passos pegou a carteira dele que estava na ilha e tirou uma cartela de camisinhas, colocou no pau, passou saliva no meu cuzinho e só precisou de uma forçadinha e foi deslizando para dentro de mim.
Meu cuzinho ainda estava sensível, mas isso não impediu, pelo contrário, ele penetrou todo o pau em mim;
Fabiano -que cuzinho gostoso priminha
Eu -gostou cachorro
Fabiano -muito
Eu -então fode ele
Eu -aproveita
E ele superou minhas expectativas, ele sabia como foder um rabo, ele tirava quase todo o pau para fora e ia penetrando de novo, começou lento e foi acelerando, eram estocadas firmes e fortes.
Com aqueles braços fortes e aquelas mãos grandes ele me segurava com as pernas para cima em cima do balcão e me olhava com aquele olhar de tarado.
E como disse ele superou minhas expectativas, cada movimento que ele fazia batia no lugar certinho, não precisou muito eu estava gemendo e me mordendo toda, cravando as unhas nele, falando mil perversões;
Eu -fode cachorro, fode o seu priminho bicha
Eu -aposto que pensou né, vou foder esse bichinha quando me viu aquela primeira vez
Ele reagia às minhas provocações aumentando a intensidade ou velocidade das estocadas, eu passava minhas pernas em torno dele, como se o prendesse.
Eu gemia e suspirava fundo enquanto tinha meu primeiro orgasmo, meu cuzinho se contraia em volta do pau dele;
Eu -tá sentindo isso cachorro?
Eu -sente meu cuzinho apertando
Fabiano -safada
Eu -tua priminha está gozando
Tudo que eu falava só fazia ele ficar mais feroz, sentia ele me puxar mais e mais em direção a ele enquanto me estava com força, ele literalmente cravou o pau em mim e não sei o que houve, senti um choque elétrico, um impulso lá no fundo.
Então ele me pegou no colo, comigo lá espetada, o pau dele dentro de mim, eu lacei ele com as minhas pernas e me agarrei no pescoço dele, sentia as suas mãos me sustentando pela bunda.
Era a primeira vez que eu era fodida daquele jeito, ele me jogava para cima como um brinquedo, não precisou muito esforço eu tive um daqueles orgasmos que me travavam, eu me grudei nele como um filhote de algum bicho selvagem e cravei minhas unhas em suas costas, mordi seu braço e ele deu um urro como um lobo e seu pau dentro de mim parecia que tinha dado um nó.
Ele ficou ofegante e começaram as contrações dentro de mim, (piada suja, acho que se ele não tivesse de camisinha tinha saído a porra dele pela minha boca), ele se apoiou no balcão comigo grudada nele.
Fiquei lá, suspensa no ar, eu tinha perdido peso, não devia estar pensando mais que 60 quilos, era como um brinquedo vivo nas mãos dele.
Fabiano -priminha, que rabinho é esse!
Eu - gostou? cachorro
‘disse daquele jeito manhoso’
Fabiano - me chama de cachorro, mas é você que é uma cachorra e das bem safadas
Eu -por isso que te chamo de cachorro!
Eu -notou que acabou de foder a cachorra! au…
Nos separamos, tomei um litro de água, tinha perdido todo líquido do corpo suando, ele também, não deu nem 15 minutos estávamos nos pegando de novo, ele passou a mão na cartela de camisinhas e subimos para o quarto, fomos para o quarto que ele tinha dormido.
Pedi para ele deitar na cama e chupei ele até o pau ficar duro de novo, no ponto que eu queria, coloquei a camisinha nele e subi na cama, montei nele, que me assistia o tempo todo.
Encaixei o pau na entrada do meu rabinho e deslizei para dentro de mim, não preciso falar que entrou tudo sem o menor esforço;
Eu -esta pronto?
Fabiano -para que cachorrinha?
Eu -hummm agora eu sou uma cachorrinha?
Fabiano -sim, me chama de cachorro e me atraiu
Eu -esta pronto ou não?
Fabiano -para que?
Eu -para mim?
Fabiano -você se acha mesmo, pensei que eu era assim, mas é de família mesmo pelo jeito
Fazia tempo que eu queria testar se eu conseguia rebolar como fazia dançando, imitando os movimentos de dança do ventre, a fisiologia das mulheres tem algumas vantagens sobre as dos homens, mas quem sabe meus treinos solitários tenham surtido algum resultado.
Eu me apoiei com as mãos sobre o preito, posicionei meu traseiro e o quadril de uma forma que o pau não tivesse todo enterrado em mim e tivesse um espaço mesmo que pequeno entre nossos corpos, mas o suficiente para eu ter o controle dos movimentos.
E comecei a rebolar, tentando imitar os movimentos da dança do ventre e intencionalmente eu encontraria meu cuzinho, no começo ele me olha a ria com ar de deboche, mas conforme eu variava os movimentos, alguns mais intensos outros mais profundos a expressão dele mudou, ele começou a virar a cabeça para cima, suspirar, aquele suspiro entre os dentes, falar coisas sem sentido;
Fabiano -cachorraaaa, safaaadaaa
Fabiano -tu é uma putaaaaa
Fabiano -que cu é esseeee, ahhhh
Claro que aquilo é tão prazeroso pra mim quando era para ele, tirei as mãos do peito dele, colei meu corpo no dele e me joguei para trás, apoiando nos joelhos dele.
Iniciei uma daquelas famosas cavalgadas, em quando eu literalmente quicava em cima do pau, peguei as mãos dele e coloquei nos meus peitos, eu adoro que peguem neles enquanto me fodem.
Senti o pau dele ficar mais duro, inchar em mim, então ele assumiu o controle me segurou, mudou as pernas dele de posição e me travou e começou ele a me foder, muito rápido, forte, não sei quanto ele fez aquilo daquele jeito mas gozamos juntos, aos gritos e gemidos, novamente cravei minhas unhas no peito dele.
Ficamos ali literalmente conectados, por algum tempo, o pau dele dentro de mim, me joguei para frente e deitei no peito dele, conforme o pau ia tentando sair de mim eu ia arrumando a bunda para ele continuar em mim, até que não deu mais, ele sai, uma das desvantagens da camisinha, mesmo apertando escorrega.
Fabiano -priminha, priminha, você boa no assunto foder!
Fabiano -aprendeu com quem?
Fabiano -teve aulas com Pati?
Eu -não, credo a Pati é como uma mãe pra mim, não me vejo fazendo nada disso com ela
Fabiano -mas transar com o primo, de boas né
Caímos na risada, ficamos ali, não sei por quanto tempo, quando descemos novamente já passava das 13:00 horas, estávamos morrendo de fome, comemos alguma coisa e tentamos assistir um pouco de TV, o Fabiano tinha vindo de ônibus naquela época saía um as 19:00 horas da rodoviária aqui de Passo Fundo para Vacaria, tínhamos tempo ainda.
Ligamos a TV e 10 minutos depois lá estava eu de quatro no meio da sala com ele montado em mim me fodendo de novo, como se eu fosse literalmente uma cachorra, ele me segurou pela cintura e subiu em mim e vou te dizer, mesmo com o pau dele não sendo nenhum pau que destacasse ele sabia como usar.
Naquela posição, depois de três ou quatro estacas fundas, cada movimento me provocava ondas de prazer e não demorou eu gozei e o gozei e gozei, como ele já tinha gozado duas vezes mais cedo, demorou a gozar e quem se divertiu fui eu, tirei meu atrasado que ainda restava de um ano.
Subimos, tomar outro banho, para eu levar ele na rodoviária, sai do banho enquanto secava o cabelo, fui impulsionada por aquela onda de euforia que eu vinha experimentando desde o dia que estive com o Pedro.
Sabem, melhor, todos já tiveram uma faze na vida que se for passivo, todo mundo quer te comer e for ativo, todo mundo quer te dar, não importa sua beleza, condição financeira, parece que você exala alguma coisa que atrai as pessoas.
Bom, eu estava vivendo uma faze dessas!
A diferença é que eu estava gostando e queria tirar uma casquinha, peguei um conjunto de calcinha e sutiã vermelhos de renda, sensuais, um par de sapatos meia pata com salto agulha, altíssimo, umas das minha novas aquisições e o meu presente, o vestido que minha avó tinha me dado.
Já que minha avó disse que era para eu ser moderna, (bom não foi bem isso, mas era para o vestido ser moderno), vamos lá!
Me maquiei, arrumei o cabelo, me vesti, a combinação do vestido com aquele salto ficou pra lá de ousada, lembram daquele palmo que faltava para ficar indecente, com o salto que escolhi, digamos que eu não podia fazer movimentos bruscos, nem vamos falar o decote!
Quando o Fabiano me viu já veio todo assanhado de novo, tive que afugentar ele;
Fabiano -priminha, quer me matar desse jeito
Eu -calma, pode manter esse pinto ai dentro da gaiola
Eu -se não vai perder o ônibus
Levei ele na rodoviária e fiz questão de entrar com ele e esperar o ônibus e ainda dei tchauzinho quando o ônibus partiu, bom, digamos que fui a sensação do lugar aquele dia.
Depois que deixei ele na rodoviária, passei no Bourbon shopping que fica pertinho, claro que não entrei daquele jeito lá, coloquei um cardigan por cima, longo, mais longo que o vestido, bom qualquer coisa seria mais longa que aquilo, fechei os botões do meio para baixo, pronto, estava decente para passear pelo hipermercado.
Aquela noite seria longa!
Continua…
