Amanda sempre foi uma jovem rebelde. Não levava desaforo para casa, mas era muito obediente ao seu pai e protegia seu irmão e irmã mais novos. É por isso que quando mais nova aspirava ser atleta de alto nível, sendo que desde cedo frequentava academias de musculação e de luta; lhe garantindo um corpo invejável: seios redondinhos e empinadas, nada exagerados, mas que com um belo decote deixava qualquer homem babando, cintura fina e coxas bem torneadas que destacavam o que ela tinha de melhor: sua bunda mais avantajada. Era grande, firme e curvilínea. Some esse corpo majestoso à sua pele branca, cabelos loiros e curtos na altura dos ombros, lábios carnudos, olhos sedutores e até ameaçadores, eram azuis e chamavam muita atenção, o nariz era perfeito e sua pele branquinha. Era uma menina linda.
Mas os sonhos de Amanda não se realizaram. Ela não se tornou atleta, e o corpo foi o único benefício dos longos anos de treinos em academias. Por questões econômicas e do destino, precisou trabalhar e, aos 20 anos, prestou um concurso para a polícia de sua pequena cidade. A parte teórica foi mais complexa, ela nunca foi muito inteligente, mas a parte física foi fácil para ela, sendo aprovada em primeiro lugar nesta etapa. Atuava como policial há dois anos, ainda se sentia uma novata já que estava agora com 22 anos, mas acabou sendo promovida para patrulhar as ruas e acabou pegando gosto pela coisa. Embora a cidade fosse sempre muito pacata, os poucos momentos de adrenalina lhe excitavam. Além disso, ela gostava da autoridade, afinal, ser rebelde é não obedecer a ninguém, mas fazer alguém obedecer é ainda um ato maior de rebeldia e isso lhe agradava. Como seu pai era viúvo e não ganhava muito, ela continuou morando na casa dele junto da irmã e do irmão e era a responsável por boa parte da renda, já que os dois, embora tivessem mais de 18 anos, não trabalhavam e apenas estudavam. Seu pai tinha orgulho da “princesinha” que criou. Amanda não era uma princesa no seu uniforme, mas para seu pai, sempre seria uma.
Mas a vida, às vezes, apronta das suas. E foi em uma ronda noturna que a vida de Amanda mudaria. O departamento da polícia passou a ficar alerta com o crescente número de roubos na região. Não era normal em uma cidade pequena. Era uma cidade do interior, com poucos prédios e mais afastada havia uma parte rural que era onde geralmente haviam mais casos perigosos. Só que os roubos passaram a acontecer no centro e isso incomodava. A polícia se mobilizou para capturar os bandidos e em uma dessas rondas Amanda conseguiu, junto de seu parceiro, seu primeiro grande ato de heroísmo. Ela e Lucas, seu parceiro de costume, patrulhavam as ruas até que receberam um chamado de uma mulher que pediu socorro da polícia, pois havia sido roubada. Quando chegaram à casa da mulher, uma senhora já idosa, Amanda observou que havia algo estranho no quintal: eram manchas de sangue. Ela seguiu e viu que levavam até um galpão. Alertou seu parceiro e sacou sua arma para investigar. Ela se aproximou do local e antes que pudesse fazer qualquer coisa um homem saiu em disparada.
- Chame reforços – Gritou Amanda ao seu parceiro e iniciou uma perseguição.
O homem estava ferido. Ele era grande, branco e aparentava ser jovem. Mesmo ferido, conseguia pular alguns obstáculos o que dificultava sua captura. Mas Amanda não desistia e conseguiu, em um salto cinematográfico, agarrar o homem e algemá-lo. Seu parceiro chegou com o carro logo depois e, sorrindo, parabenizou sua colega. Lucas era mais velho, quase 30 anos, e nunca havia feito nada parecido. Estava orgulhoso de sua colega.
Mas era um grupo. Esse foi o problema. E dois dias depois, na famigerada ronda noturna, o preço foi cobrado.
Amanda precisou fazer a ronda com outro colega, Sergio, que embora fosse mais velho que ela, era inexperiente e estava na polícia há menos de 1 ano. Ele só assumiu a ronda porque dois policiais ficaram doentes. Talvez, se Lucas estivesse junto, a inexperiência de ambos não teria sido um problema. Mas o acaso está aí para nos pegar desprevenido. Assim, com um alerta do delegado, os dois saíram para patrulhar e receberam um chamado sobre mais um roubo. Atenderam imediatamente, mas chegando ao local, perceberam que era um bairro perigoso.
- Chamamos reforços, Amanda? O que acha? – Perguntou Sergio com certo receio.
- Não precisa. Lidamos com isso. É só fazer um boletim de ocorrência. Nada sério. – De fato, não precisava ser outro dia de ação, Amanda sabia disso, mas ela até torcia para que fosse. Ela não chamou reforços, ignorou os protocolos justamente porque estava confiante graças ao seu feito dias antes.
- Tem certeza? – Indagou Sergio.
- Relaxa. Tá comigo – ela sorriu de forma confiante.
Desceram do carro e um homem se aproximou. Ele era a suposta vítima, mas estava longe de parecer “inofensivo”. Era um homem negro, grande e forte, careca e aparentava ter uns 50 anos. Embora o corpo fosse musculoso, havia uma barrigona de chopp que ele ostentava já que estava sem camisa. Ele informou que havia sido roubado por alguns homens e disse que destruíram sua casa. Para chegar à casa, os dois inexperientes policiais precisaram passar por uma viela, muito estreita. Era um lugar muito pobre e as casas eram feias, as ruas mal iluminadas e de terra, o que dificultava o caminhar. Chegando na casa, o homem disse que roubaram-lhe a TV. Mas a casa não parecia destruída.
- Foi só a TV que lhe roubaram?
- Sim. – Respondeu.
- O senhor poderia ter ido à delegacia e feito o B.O. Não precisava da gente aqui.
- É? Mas é que destruíram minha casa.
- Não me parece destruída senhor.
- Não foi na sala, foi aqui atrás na minha oficina. Olhe.
Amanda tomou a frente do homem, uma ação descuidada, nunca se faz isso. Sergio tentou alertá-la.
- Amanda. Espere por mim. Amanda!
Nesse momento, o homem desferiu o soco em Sergio que caiu desacordado. Amanda virou-se e tentou sacar sua arma, mas dois homens surgiram sabe-se lá de onde e a impediram. Eles deram um mata-leão nela que acabou desmaiando.
Ela acordou alguns minutos depois. Estava algemada com sua própria algema e amordaçada no chão. Sergio ainda estava desmaiado ao seu lado.
- Ei, puta! Acordou?
A jovem policial, agora indefesa e desarmada, nada podia falar já que estava com a mordaça na boca. Ela se debateu tentando escapar, mas sem sucesso, óbvio.
- Não brinca. Foi essa vadia? Sério? – Falou um dos homens, mas Amanda não conseguiu ver quem foi.
- Sim. Essa puta aqui. – Falou o careca que era a suposta vítima.
- Caralho, o Julio é muito burro, mano. Como conseguiu ser pego por essa puta. Ela não tem nem 1,70 hahaha – Um jovem mirradinho falou, agora Amanda viu.
- É. Pois é. Aqui... vem cá – o careca chamou o jovem.
- Diz, mano.
- O chefe pediu para você fazer o seguinte. Se o carro da polícia ficar aqui muito tempo e eles não retornarem, pode ficar estranho e a gente deu o endereço. Não podemos dar mole. Você pega esse porco otário e fica com ele. Pega essa arma aqui – ele entregou uma pistola ao jovem – e mantém ele na tua mira. O Bono vai com você.
Ele se aproximou do Sérgio e o acordo com alguns tapas.
- E aí bela adormecida. Beleza? Seguinte, você não pode falar, então só acena, ok?
Sergio acenou com a cabeça positivamente.
- O meu amigo aqui e outro cara vão te levar para seu carro e você vai seguir a vida normalmente até a gente mandar você voltar. A gente tirou tua arma, então nem tenta gracinha, porque se fizer alguma besteira, a putinha aqui vai pagar por você, sacou?
Sergio acenou novamente.
- Faz tudo o que meus amigos mandarem, ok? Mas a primeira coisa é pegar o rádio e falar que está tudo certo e que vai voltar para sua patrulha, beleza? Entendeu?
Mais uma vez, acenando positivamente e com lágrimas nos olhos, Sergio respondeu.
- Ótimo! Bira. Vem cá – Bira parecia ser o nome do jovem mirradinho. – Pega ele e leva com você, o Bono tá lá fora. Qualquer besteira, tu avisa a gente que a puta aqui paga, beleza? E fica susse, vai dar tudo certo.
- Tranquilo. Não sou criança, não, pô.
- É... tá falando isso agora. Mas é por tua culpa que deu essa merda. Tu deveria ter protegido o Julio.
O jovem, o tal Bira, apenas ficou em silêncio e puxando o Sergio saiu do local. Era uma sala escura. Amanda não sabia, mas logo depois que Sergio entrou em contato com a delegacia e informou estar tudo ok, os homens bateram nele e largaram ele e o carro em um canto qualquer. Porque Amanda não ficaria naquele local. Logo depois que os dois saíram, o careca vendou Amanda e colocou ela em seu ombro. Amanda sentiu a mão daquele homem agarrar sua bunda. Ele claramente estava tirando uma casquinha. Ela foi jogada no porta mala de um carro e levada a outro lugar.
Ela não viu nada. Apenas quando foi colocada em um quarto escuro, com chão de terra, é que tiraram a venda dela. No local, apenas uma lâmpada iluminava o quarto. Parecia ser um cômodo qualquer que ficava ao lado de fora de alguma casa. Parecia muito com uma fazenda, mas ela não tinha certeza. É que havia cheio de cavalo no local. Ela tinha certeza, mas estava muito nervosa. O careca entrou no lugar acompanhado de outro homem, também negro, mas um pouco mais jovem, talvez uns 30 anos. Tinha cabelo curto, era forte e musculoso, muito alto. Esse homem pegou Amanda pelos cabelos e a colocou sentada no chão.
- Amanda, né? – A pobre moça acenou com o medo em seus olhos.
- Então, Amanda. Eu sou Lucio, você nem me perguntou quando chegou, né? Acho que você não é muito boa no que faz. Se quiser, pode me chamar de “Agulha”, é um apelido. Nem pergunta. Olha, não queremos te machucar, mas temos um problema.
Amanda ouvia atentamente o homem enquanto olhava ao redor para encontrar algo que pudesse salvá-la. Mas ela não tinha muito o que fazer. Lhe algemaram de forma apertada e ela estava quase imóvel. Não adiantaria se levantar e correr, evidentemente, não conseguiria chegar muito longe com as mãos algemadas nas costas.
- A gente ficou sabendo que tu pegou um parceiro nosso. O Júlio. Ele é gente boa, um menino bom. Na moral, a gente não ligaria, porque quando tá nessa vida, as coisas dão errado. Mas o problema é que o Júlio é filho do nosso chefe e ele tá muito puto com a gente. Tá culpando todo mundo, mesmo a culpa não sendo nossa, veja só. Então, por sua culpa, a coisa ficou ruim pro nosso lado, entendeu?
Amanda não acenou. Estava paralisada.
- Olha, vou tirar a mordaça. Você pode gritar, mas não vai adiantar. Ninguém vai te ouvir. Só que se você gritar, eu vou entender que você não quer colaborar e aí eu não gosto. Eu penso que minhas mulheres tem que aprender a ficar caladas e só falar quando perguntam pra ela. Então, se eu tirar a mordaça, você fala só quando eu te perguntar. Pode ser?
Sem acenar ou fazer qualquer movimento, Amanda apenas observou um dos homens se aproximando e tirando a mordaça que tapava sua boca. Ela era uma policial, deveria saber lidar com situações perigosas com calma e inteligência. Mas quando a mordaça foi retirada, ela gritou com toda a força por socorro.
- Ei, puta! O que eu falei? – O tal Agulha se aproximou e lhe desferiu um tapa que a jogou todo seu corpo no chão.
Agulha aproximou seu rosto do rosto da jovem e apertou sua bochecha de forma que ela não poderia falar ou gritar.
- Quer saber? Grita. Pode gritar
Ele soltou Amanda que se pôs a gritar novamente. Ela ficou uns bons minutos gritando e os dois homens apenas riam da situação. Quando ela percebeu que aquilo não daria em nada, ela parou.
- Finalmente cansou. Agora podemos conversar de forma civilizada, que tal?
Amanda olhou nos olhos dele. O homem parecia tranquilo. Mas ao mesmo tempo, ele intimidava ela. Isso a fez perceber que não estava em posição de negociar. Precisava obedecer. Então, pela primeira vez na vida, Amanda obedeceu um homem que não era seu pai.
- Foi você que prendeu o nosso amigo, certo?
- Sim. – Ela respondeu baixinho, sem muito fôlego depois de gritar tanto.
- Ele ainda está na delegacia ou transferiram ele?
- Está na delegacia.
- Quantos homens ficam na delegacia? Quantos policiais?
- Muitos. O delegado nem sempre está. Mas talvez uns 10 ou 20 policiais, fora os outros que trabalham em outros cargos.
- Caralho, Agulha. É muita gente. Olha a merda que deu por causa daquele filho da puta.
- Calma – Falou o Agulha ao outro homem que estava nervoso.
O Agulha saiu do local tirando do bolso um celular. Certamente faria uma ligação ao seu chefe. Amanda ficou sozinha com aquele outro homem que a encarava com um olhar aterrorizante. Ela desviou o olhar e ficou com a cabeça baixa.
- Por que tu quis ser policial? – Perguntou o homem.
- Oi? Eu? – Falou Amanda desnorteada.
- Não. Eu? Claro que é você, né, puta!
- Eu queria ser atleta, talvez lutar. Algo assim. Mas precisava de dinheiro.
- Eu odeio polícia, sabia. São tudo uns porcos.
- Não estou surpresa.
- Tem namorado – perguntou o homem, e Amanda estranhou uma pergunta tão nada a ver no meio daquela situação.
- Não.
- Hum. Pena ein. Você é gostosa.
Amanda ficou em silencio enquanto o homem lhe olhava sorrindo. Ela não conseguia pensar em nada para escapar e aquela situação ficava cada vez mais desconfortável.
Então, o Agulha voltou acompanhado de outro homem. Esse cara vestia uma camisa social branca, tinha um bigode de respeito no rosto. Ele aparentava ter uns 60 anos.
- É essa aqui, chefe! – Só pelo tratamento, Amanda percebeu quem era o homem. Ele estava no comando de tudo. Deveria ser o chefe da quadrilha.
- Sério? Meu filho foi presa por uma qualquer igual essa vadia?
- É chefe. Ela falou que foi ela.
- Ei, puta! Você prendeu meu filho?
Amanda ficou em silêncio. Mas o homem se aproximou e com medo de levar outro tapa apenas respondeu:
- Sim. Fui eu.
- Hum. “Sim, senhor”.
- O quê? – Amanda perguntou.
- Quando responder, é “Sim, senhor”. Entendeu?
- Que seja. – Não preciso dizer que Amanda levou outro tapa.
- “Sim, senhor” sua putinha barata.
Amanda ficou em choque com o tapa. Mas, sem ter muitas opções, engoliu a seco o pouco de orgulho e dignidade que lhe restava para pronunciar as palavras:
- Sim, senhor. – Ela abaixou a cabeça.
- Agora, sim. Me escuta. Eu pensei bem. Não tem muito o que eu fazer. Acho que meu filho vai ficar preso. Mas você não pode sair impune, não é?
- Como assim? O que quer de mim?
- Bem. Meu filho estava ferido por algum motivo e foi preso por uma jovem policial de... qual sua altura?
- 1,67.
- Minha nossa. Que vergonha. – Ele olhou para o Agulha e disse: “não acredito. Que vergonha”.
O homem se levantou, chamou por alguns nomes e chegaram mais homens no local. O velho se aproximou de Amanda e lhe disse com muita calma.
- Escuta aqui, putinha! Eu tenho duas opções. A primeira é simples. Como você é culpada pela prisão do meu filho, poderá ser culpada pela morte de seu colega. Eu ligo agora e mando meus empregados executarem ele.
- Não, por favor! Ele não fez nada. Nem estava lá – Amanda levou outro tapa.
- Escuta, não mandei falar. Tenho outra opção. Não tem a ver com culpa, mas com a humilhação. Já que fui humilhado, você também será.
- Como assim? Humilhada como?
- Do único pior jeito que se pode humilhar uma mulher. Sendo fodida. Meus homens podem brincar com você.
Amanda ouvindo aquilo começou a tremer e implorar.
- Não. Por favor. Isso não.
- Certo. Não quer ser fodida? É uma opção. Lucio. Solte a menina perto da delegacia. Mas antes, ligue para o... quem está com o parceiro dela?
- O Bira e o Bono.
- Ligue para eles e diga para matar o tal... seja lá quem for.
Ele apenas virou as costas e caminhava em direção à porta. O Agulha agarrou a Amanda pelo braço e começou a levantá-la.
- Vamos, puta! – Ele tirou a venda, mas antes de colocar nela, Amanda gritou para o homem.
- ESPERA! Por favor. Não faz nada com o Sergio. Ele não estava lá.
- Eu te dei duas opções. Você escolheu a primeira.
- Não. Mas eu não posso escolher entre uma ou outra. Deve ter outra coisa. Olha, porque....
- Não há outra. Ou seu amigo morre, ou você deixa meus homens se divertirem. O que vai ser?
Amanda ficou em silêncio. Ela não poderia escolher. O homem então apenas disse: “covarde”. E voltou a se dirigir à porte.
- Eu deixo. – Amanda falou baixinho.
- Como? Fale mais alto. Sou surdo – o homem virou-se para Amanda.
- Eu deixo. Eu escolho a segunda opção. Mas deixem o Sergio em paz.
- Hum. Como queira. Rapazes. Sejam gentis... ou não. Putas não merecem misericórdia.
Ele saiu. Nisso, os homens sorriram e gritavam como se comemorassem um gol. Um deles saiu correndo e voltou com uma garrafa de cerveja. Os outros começaram a se despir. Enquanto estava ajoelhada no chão, Amanda tentou contar quantos eram. Além do Agulha e do outro homem que estavam desde o começo, mais seis homens estavam lá. Ou seja, eram 8 homens sedentos por prazer e prontos para fodê-la.
- Gente. Por favor, não façam isso.
Amanda implorou uma última vez. Mas eles simplesmente ignoraram. Agulha agarrou a jovem policial pelo pescoço e a erguei com uma mão. Com a outra, arrancou os acessórios de seu uniforme. O coldre, a cinta, as botas. Os outros começaram a tirar seu uniforme. Eram várias mãos enormes que passeavam sobre seu corpo. Ela não conseguia identificar de quem era. Quando revelaram seus seios, ela conseguiu ouvir.
- Maluco. Olha essas tetas. Porra... vou mamar feito um bebezinho ahahahahahaha
Nisso um homem se aproximou e caiu de boca em seus seios. Mas foi por breves segundos. Os próprios colegas afastaram ele para terminar de despir Amanda. Arrancaram as calças de seu uniforme e deixaram ela só de calcinha. Ela então percebeu que usava uma calcinha fio dental, ela sempre gostou desse estilo, mas quando trabalhava não costumava usar. Porém, nesse dia ela o fez.
- Mano! Olha isso! Calcinha de puta mesmo hahahaha.
- Porra. Esquece a calcinha. Olha o tamanho dessa raba, mano. Eu já tava na vontade comer ela porque mesmo com a calça a bunda tava muito grande.
- Então hoje a gente vai fazer a festa – Quem disse isso arrancou sua calcinha sem dó.
Amanda estava nua. Completamente indefesa. Suas roupas foram rasgadas ou à força ou com tesouras. Por isso, ela ainda estava algemada. Nua, algemada e cercada de oito homens. Ela se ajoelhou e aguardou.
O Agulha se aproximou. Todos já estavam nus ou usavam apenas a camisa. Eles masturbavam seus paus para que eles ficassem duros. Mas o do Agulha já estava. Ele agarrou ela pelos cabelos e disse:
- Lembre-se. Se não colaborar, a gente liga pro nosso amigo e ele mata o teu Sergio. Sacou?
Amanda tentava abaixar a cabeça e resistir, mas as ameaças a fizeram ceder. Quando levantou a cabeça, os homens já lhe cercavam. Eram vários pênis, duros e grandes ao redor de seu rosto. Ela olhou para cima e viu o Agulha rindo. Ela tinha que escolher um dos paus para começar e por algum motivo, decidiu ser o dele. Ela observou que o Agulha tinha um pau muito grande. Era, sem dúvidas, o maior entre eles, não que ela tenha ficado comparando, mas era perceptível.
Em um impulso, tentando não pensar muito, Amanda abriu a boca o máximo que pode e engoliu o primeiro pau. Com suas mãos, começou a masturbar os outros. Enquanto chupava, sentia algumas mãos a bolinarem, agarrando sua bunda e peitos ou então dedilhando sua boceta.
Ela começou a chupar um e ficou alternando. Tirava um da boca e outro já colocava sem deixa-la respirar. Ela estava ofegante e engasgava. Mas não tinha o que fazer. Amanda obedecia.
Foram alguns longos minutos chupando aqueles homens. Amanda sabia que teve apenas dois namorados a vida toda. Apenas dois homens viram ela nua. Ela havia apenas oferecido boquetes a dois homens. Agora, em poucos minutos, já foram 8.
Depois de algum tempo se divertindo com seus lábios, os homens decidiram colocá-la de quatro. Era impossível, pois estava algemada. Mas colocaram ela de cara no chão e bunda para o ar. Então, um deles começou a meter em sua boceta enquanto seu rosto era esfregado na terra. Enquanto comia ela, o homem dava tapas em sua bunda.
- Cadê as chaves?
Alguém se aproximou e tirou as algemas dela. Agora Amanda conseguia apoiar com seus braços. Ficava de quatro. Isso permitia que outro homem ficasse em sua frente para que ela o chupasse. Enquanto fodiam sua boceta, ela pagava outro boquete com a boca. Seus dois buracos eram invadidos por estranhos.
Ela notou que eles começaram a revezar. Estava difícil ficar na posição. Amanda ficava cansa. Ela não sabia quanto tempo havia passado e nem quanto tempo iria durar. Mas um dos homens não aguentou e gozou em sua boca. Ele não avisou, então ela só percebeu quanto sentiu o jato quente em sua boca, depositando a porra dele direto em sua garganta. Ela não conseguiu cuspir. Engoliu quase tudo. Um pouco escorreu sobre seus lábios.
- Ei, deixa eu me divertir. Sai.
Os caras se afastaram. Foi o Agulha que falou isso. Ela notou que esse tal de Agulha tinha algum poder sobre os outros. Ele se posicionou atrás de Amanda que agora, sem um pau em sua boca, conseguia respirar.
- Porra! Uma bunda dessa não tem como. Ela tá pedindo pra alguém comer esse cuzinho.
Quando escutou isso, Amanda se desesperou. Afinal, ela nunca havia praticado sexo anal com seus namorados. Seu cuzinho era virgem.
- Não. NÃO! Por favor. Eu nunca deixei ninguém meter aí. – Ela falou desesperada. Mas as palavras só excitaram mais o Agulha.
- Caralho! Sério? Eu não acredito que a puta seja tão recatada assim. PORRA! Vou arregaçar um cuzinho virgem.
- NÃÃÃOOOO
- Cala a boca. Galera, imagina só. Foder o cuzinho de uma porca policial. Isso é pra você se pôr no teu lugar, vadia.
Ao terminar de falar, o Agulha meteu sem dó, de uma só vez, seu pau no cu de Amanda. Não entrou tudo, então ele começou a introduzir mais devagar o que ficou faltando. Enquanto metia, Amanda gemia de dor. Mas ela sabia, era uma dor que lhe causava uma estranha sensação de prazer.
- Aaaahh por favor. Não. Tira!
- Puta! Sua policial de merda! Vai aprender quem manda.
Uma, duas, três, quatro, cinco estocadas. Agulha metia com força e começou a fazer movimentos mais rápidos.
- Ela tá gemendo demais. Cala a boca dela.
- É pra já hahahaha
Novamente, alguém se aproximou e meteu o pau na boca dela. Assim, ela ficou impossibilitada de gritar.
Agulha só parou quando gozou. Ele preencheu o cuzinho de Amanda com sua porra quente.
Amanda não teve paz. Ao finalizar, Agulha se afastou para beber um pouco de cerveja. Enquanto isso, outro se posicionou e meteu no cu recém arregaçado de Amanda. Iniciou o calvário mais uma vez. Uma, duas, três, quatro.. estocadas. E seguiu.
Gozou em sua bunda. Se afastou, mais um chegou. Esse teve pena de seu cu, então, meteu na sua boceta. Meteu com força e violência. Não demorou e gozou dentro da pobre moça. Na frente, Amanda alternava os paus que só paravam quando gozavam. Gozaram em sua boca, ela engoliu, gozaram eu seu rosto, melando toda a sua pele branquinha.
Amanda foi fodida por mais de uma hora. Jogaram ela no chão e se aproximaram. Começaram a se masturbar e então os homens gozaram em todo seu corpo. Era para finalizar da forma mais humilhante possível.
- Aqui, putinha. Bebe um pouco. – Um homem entregou à ela uma garrafa de cerveja.
Amanda deu um gole, estava com sede. Então, os homens começaram a sair. Agulha disse para dois deles ficarem com a moça enquanto ele ia buscar o carro. Amanda permaneceu caída no chão, gozada, melada, suja de terra, fodida e arregaçada. No cu, na boceta, na boca. Sua dignidade lhe foi roubada.
Quando Agulha saiu, um dos homens perguntou se ainda tinha energia e falou:
- Vamos mais uma?
- Porra! Bora! Mas vem cá, vamos tentar uma coisa.
Eles ergueram Amanda e a colocaram de quatro. Mas como ela não tinha muita força, apenas ficou com o corpo inclinado com a cabeça tocando aquele chão de terra. Eles posicionaram seus paus um no cu e o outro na boceta. Meio desajeitados, começaram a meter. Depois, perguntaram se Amanda já tentou “dupla penetração”. Era evidente que a moça nunca fez isso. O que lhe sobrou de forças lhe permitiu gemer baixinho. Um dos homens gozou em sua bunda e costas. O outro a colocou de joelhos e novamente gozou em seu rosto sujo de terra.
Agulha voltou junto de uma câmera e uma folha de papel. Ele fez Amanda ficar ajoelhada segurando a folha e tirou uma foto. Depois, ainda teve a cara de pau de pedir:
- Sorria, vadia. Dá um sorriso pro papai aqui hahaha
Amanda conseguiu sorrir, sem jeito, um riso fraco, mas sorriu. Ela virou a folha e nela estava escrito: “Eu sou Amanda, policial e putinha do Jorge”
- Quem é Jorge? – Perguntou Amanda.
- É o nosso chefe. – Respondeu Agulha
O homem então se aproximou de uma caixa que estava na mesa. E tirou algo que Amanda não conseguiu ver o que era. Os homens colocaram Amanda deitada no colo do Agulha.
- Ei, papai precisa punir a putinha. Quantas palmadas?
- 50 hahahaha
- Não, 100
- Porra, vão com calma. Só 10. Vadia, conta comigo.
Agulha começou a dar tapas, palmadas na bunda de Amanda que só reagia com seu rosto a cada palmada, mas não contava.
- Ei. Não tá contando? Eu vou recomeçar. Só para se você chegar à dez.
Ele reiniciou as palmadas.
- Um! – disse Amanda após uma palmada.
- Dois! – Mais uma palmada, mais uma contagem.
- Três! Quatro! Cinto! Aaii! Seis! Sete! Oito! Aaah! Nove! Deeez!
Agulha apenas riu junto de seus amigos. Então, com a bunda de Amanda ainda virada para ele, já que ela continuava deitada em seu colo, Agulha ligou e pelo som a policial percebeu que era uma máquina de tatuagem.
Agulha começou a tatuar algo na bunda de Amanda. Ela tentou reagir, mas estava tão cansada, sem forças, que nada pode fazer.
Ele tatuou algo em sua nádega direita. Pediu para um dos homens trazer um espelho e mostrou para Amanda o que ele havia escrito.
“Essa policial tem dono. Assinado: Jorge”
Mais abaixo: “Marmita de bandido”
Ela não conseguiu acreditar. Não era uma tatuagem grande, mas ela não poderia usar fio dental na praia, já que estava na sua nádega. Como estava muito casada para fazer algo, apenas aceitou a situação.
- Escuta, vadia. Tiramos fotos suas, filmamos a foda toda. Se contar para alguém, a gente espalha isso na internet. Sacou? A gente é bandido. Não tem nada a perder. Já você tem. Fica na sua que tudo acaba, beleza?
- Tá.
- Tá? O que o chefe ensinou?
- Desculpe... sim, senhor!
Era o fim. A cereja no bolo da humilhação. Eles a vendaram e a carregaram para o carro. Dessa vez ela ficou no banco de trás.
Os homens levaram Amanda até o shopping da cidade. Já era de madrugada e não havia ninguém na rua.
- Onde a gente deixa essa puta?
- Joga em qualquer lugar.
- Minhas roupas – Amanda pediu. – Onde estão minhas roupas?
- Hahahahaha rasgadas em algum lugar. Hahahahaha
- Eu não posso ficar pelada. Preciso de algo pra vestir.
- Puta não veste nada. Ei, mano. Já sei o lugar onde a gente deixa ela. Ali ó
- Porra. Pode crer hahahahaha
Não foi o fim da humilhação. Havia algo mais. Eles pararam ao lado do “lixão” do shopping, onde eram jogados os sacos de lixo. Tiraram a jovem do carro e jogaram ela junto do lixo, toda esporrada e suja, e claro, pelada.
Amanda estava junto do lixo. Era uma mensagem clara: da policial valente para um “lixo”, um simples “saco de lixo”.
- Aí vadia! É o lugar que tu merece, porca. Policial safada!
Amanda ficou deitada junto dos sacos de lixo. O odor não era agradável, mas ela estava cansada. Então, de súbito, pensou que ninguém poderia vê-la. Mas como ir embora? Amanda então teve uma ideia. Ela rasgou um saco de lixo, tirou todos os dejetos de dentro e cobriu-se com aquilo. Fedia, mas ela não podia fazer nada.
Saiu andando pela rua o mais depressa que podia. Ela não morava muito longe. O problema foi que quando chegou não tinha como entrar. Ela sempre pedia para o pai abrir ou usava a chave, mas esta estava na delegacia. Então, lembrou-se que a janela de seu quarto nem sempre abria direito. Ela foi em direção ao lugar e conseguiu abrir.
“Que sorte”? Não, não havia sorte no meio da situação em que estava. Com muita dificuldade conseguiu pular e entrar no quarto. Ela foi para o banheiro e ligou o chuveiro para se limpar. Seu pai percebeu.
- Filinha? Já chegou?
- Sim, pai – respondeu com dificuldade.
- Nossa. Nem vi você chegar. Pensei que chegaria só pela manhã.
- Não. Estou bem cansada. Vou tomar banho e dormir. Não me acorde amanhã, tá bem?
- Certo, minha princesinha. Bons sonhos.
A pobre moça ouviu seu pai proferir palavras carinhosas para a filha que ele achava ser uma princesa, mas agora era, como estava escrito: “marmita de bandido”.
Terminando o banho, estava tão cansada que nem se vestiu. Apenas deitou na cama e dormiu.
Amanda acordou com as batidas na porta de seu irmão. Ela estava pelada. Então, se levantou rapidamente e vestiu qualquer coisa.
- Ei, mana! Seu parceiro de trabalho tá aqui.
- Oi. Quem? – Ainda com sono, ela não entendeu direito.
- Seu amigo. Acho que é colega, trabalha com você.
- Eu já vou. – Porra! O que o Lucas veio fazer aqui? Será que já sabem o que aconteceu? Ela estava em pânico. Tinha mais alguém?
Ela se vestiu com uma camisa e um shorts e foi à sala. Chegando ao local, não era o Lucas, mas o Sergio. Ele se aproximou e entregou o celular para ela. Havia ficado no carro.
- Você tá bem? Só vim te devolver – falou Sergio.
- Estou. Quer dizer. Não. Mas o que aconteceu? Você tá bem? Aqueles caras fizeram algo?
- Não quero falar sobre isso. Só vim devolver seu celular e avisar que me demiti. Eu falei na delegacia que precisava voltar pra minha cidade. To indo embora.
- Como assim? Pra onde? O que aconteceu? Te bateram ontem?
- Sim. Logo depois que me tiraram de lá, um dos caras me deu um golpe na cabeça. Eu acordei muito tempo depois. Tinha um bilhete no carro falando que se eu mandasse a polícia para o local eles iam te matar. Então não fiz nada, mas fiquei preocupado e vim saber como estava.
- Eu não tô bem.
- Eu vou embora, Amanda. Não entrei pra polícia pra isso. Se quiser denunciar, denuncia. Eu não vou falar nada. Nego tudo. Eu tenho medo de fazerem algo com minha mãe.
- Espera. Não. Como assim? Vamos conversar.
- Não. Adeus, Amanda.
Sergio saiu sem dizer nada e Amanda também não sabia o que falar. Ela queria conversar com ele. Não sabia o que iria dizer, mas sem o Sergio, como ela poderia denunciar? Se ele negasse, não adiantaria nada. Mas ela poderia denunciar e teriam exames para constatar o que aconteceu. Só que ela também não sabia se queria fazer isso.
Ela saiu em direção ao Sergio e fez a ele uma última pergunta:
- O que aconteceu depois que você acordou?
- Eu fiquei no carro chorando sozinho. Daí fui até a delegacia, disse que te deixei em casa, deixei o carro lá e voltei. Agora tô aqui. E vou embora. Já avisei a dona da casa onde fico. Tchau!
Amanda não falou nada. Mas o que faria agora? Ela retornou ao quarto. Era o seu dia de folga. Não tinha muito o que fazer, precisava pensar. Se deitou e caiu no sono mais uma vez. Mas não sem antes pensar: “Marmita de bandido”? “Puta do Jorge”? Porra... o que eu me tornei?
