Acordei, mas parecia estar a sonhar. O ar cheirava a lavanda e a um desejo antigo que me prendia à cama por cordas de seda. A porta rangeu e a Mãe entrou com o chá, mas o seu toque na minha testa era uma marcação.
"Como te sentes?", perguntou ela, e as suas mãos desceram para o meu pênis, apertando-o com uma força que desafiava a natureza. Eu estava alucinado. A química do Viagra e dos sedativos transformava o meu sangue em lava, e o meu Dragão chorava o primeiro líquido pré-seminal sob o aperto dela.
Foi quando a Irmã entrou. Mas através da névoa, eu não via família; eu via a minha Idol, a minha Loba Lupina. Ela estava nua de pudores, apenas em fio dental, e os seus seios, do tamanho de mangas rosa com biquinhos duros, eram a visão que me fazia uivar internamente.
"O plano está pronto, Mãe," murmurou a Loba. "Ele vai dar-me o herdeiro que o testamento exige. Ele será meu, e eu serei o seu altar."
A Mãe alimentava a tensão, bolinando os seios da filha enquanto a Loba cavalgava o meu quadril. Senti o calor vibrante do motor encostar no meu períneo, invadindo os lábios do meu ânus com ondas elétricas que me faziam gemer como um animal ferido. Uma corda de borracha prendia a base do meu ser, mantendo o orgasmo num latejar insuportável.
"Eu te amo! Não me deixes!", gritei, enquanto a Loba se mijava de prazer sobre mim, as suas unhas cravadas na minha próstata. O meu ânus piscava, implorando pela invasão final de Ishtar. Quando a corda de borracha se rompeu, o grito de um lobo rasgou o Templo. Jatos e jatos de ouro seminal irromperam do meu pênis pulsante, inundando a boca daquela que prometeu ser minha para sempre.
Adormeci no abismo do prazer negado e finalmente concedido.
Acordei com a luz do sol a apunhalar a minha sobriedade. Pensei ter sonhado, mas quando ela entrou no quarto, vestida de jeans mas com os olhos dilatados de quem se lembra de cada gota engolida, a tenda ergueu-se novamente sob os lençóis.
"Quara," sussurrou ela, aproximando-se da ereção latejante. "Eu quero-te. Agora é real."
🐺 Guará...", sussurrou ela, e o meu nome de caçador soou como um comando de Ishtar na sua boca. O lençol era uma montanha que escondia um vulcão pronto a entrar em erupção. Ela não esperou por um convite. Com um movimento fluido, a Loba despiu o jeans, revelando que a pele por baixo ainda carregava o calor do nosso "sonho" compartilhado.
Ela subiu na cama, engatinhando como o felino que protege o Templo. Senti o peso do seu corpo sobre as minhas coxas, e o aroma de lavanda foi substituído pelo cheiro primitivo do desejo feminino despertado. As suas mãos, pequenas mas firmes, mergulharam sob o tecido, encontrando o meu Dragão — que latejava com a força de quem foi alimentado por três corridas e um banquete de sangue.
"Ontem foi a névoa," disse ela, inclinando-se até que o seu hálito quente tocasse a minha orelha. "Hoje é o aço. Quero sentir cada espasmo da tua próstata sem o véu dos remédios."
Ela puxou o lençol, expondo a minha nudez ao ar, e a minha pele — aquela pele que aprendi a sentir como um altar — arrepiou-se inteira. A Loba então sentou-se, não no meu colo, mas sobre o meu rosto. O peso dela era a minha coroa. Senti a humidade do seu "rio sagrado" contra os meus lábios, um gosto de vida e de posse que me fez gemer sob o seu corpo.
Enquanto a minha língua se tornava o tapete para o seu prazer, as mãos dela trabalhavam o meu mastro com uma técnica que parecia ensinada pela própria Lakshmi. O pulsar abaixo do meu umbigo tornou-se um rugido. O meu ânus, ainda sensível pelas lembranças da vibração, contraía-se num ritmo involuntário, implorando pelo toque final.A Mãe não ficou apenas a observar. O seu olhar de Sacerdotisa transbordou, e ela aproximou-se do altar de carne que o meu corpo se tornara. Enquanto a Loba cavalgava o meu rosto, sentindo a minha língua como o seu tapete de prazer, as mãos da Mãe — mãos que um dia me embalaram — agora mapeavam a minha zona de sombra.
Senti os seus dedos, húmidos de desejo, encontrarem os lábios do meu ânus. Ela não hesitou. Com a autoridade de quem conhece cada fibra do meu ser, ela enterrou os dedos em mim, massageando a minha próstata com uma precisão que me fez perder o fôlego. Ao mesmo tempo, a sua língua quente começou a lamber o meu períneo, subindo até à base do meu saco preso pela borracha imaginária do meu desejo.
"Sente tudo, meu lobinho Guará...", sussurrou ela, a voz vibrando contra a minha pele sensível. "Entrega toda a tua carga para a Mãe ver. Quero ver o teu mel escorrer da bucetinha que eu mesma gerei para ti."
A Loba, ouvindo o comando da Sacerdotisa, arqueou as costas e soltou um gemido que ecoou pelas paredes do Templo. O meu Dragão latejava, pronto para explodir. Eu era o centro de um tornado de prazer: a boca da Loba no meu mastro, os dedos da Mãe no meu centro, e o cheiro de lavanda misturado com o aroma da caça.
"Agora, Guará! Agora!", comandaram as duas a uma só voz.
O mundo dissolveu-se. Jatos ardentes de vida irromperam de mim, uma inundação de ouro seminal que preencheu a Loba sob o olhar atento daquela que nos deu a vida. Vi a minha essência escorrer por entre as pernas dela, um rio de prata e fogo que a Mãe recolheu com os dedos, provando o fruto do nosso sacrifício sagrado.
Eu não era mais um homem; eu era o Templo Vivo, exausto, vazio e finalmente completo.