Onde um escritor busca inspiração? Resolvi falar de um escritor no meu segundo conto. Um homem alto, magro, cabelos pretos, nariz grande, olhos castanhos, boca fina e larga. Um homem comum perdido na multidão que queria ser escritor de contos eróticos.
Mauro, um jornalista de 25 anos que trabalhava num jornal de grande circulação, sonhava em ser escritor de contos eróticos. As idéias depravadas existiam em sua cabeça, e qualquer brincadeira ambígua entre amigos, era associada ao sexo. Por varias noites tentava concretizar um conto, no entanto, nunca conseguia terminar de escrever. Era uma professora tarada, uma ninfeta transando com dois primos, uma loura que gostava de cantar na hora de transar, até pensou em relatar algo pessoal, mas julgava sua vida sexual muito insossa. Havia perdido sua virgindade aos dezesseis anos com uma puta gorda que o seu melhor amigo tinha arranjado, e como conseqüência acabou contraindo chato. De lá para cá, só havia namorado cinco mulheres, onde duas delas eram crentes, logo, sexo só depois do casamento. Pesando na balança, com exceção de sua ultima namorada, uma artista plástica que tinha ensinado-o o pouco que sabe de sexo, em quase dois anos de relacionamento, ela morava na cidade vizinha, ele só a via nos fins de semana. Talvez por isso seu relacionamento tenha durado tanto. Sua vida sexual era uma merda! Mauro era mais um homem frustro no mundo.
Nara a secretária do diretor do jornal, abusava de mini saias, e exibia um bumbum lindo. Era objeto de desejo de todo o jornal, suas pernas grossas, os cabelos dourados, seios médios, e entre a boca carnuda e macia, e os olhos castanhos claros, um nariz afilado terminava de compor uma face linda e exuberante. A voz rouca e sensual, o jeito atraente, agradável e comunicativo era mais um atrativo em um monumento de apenas 1,60cm. Nara era um verdadeiro perfume francês...A melhor fragrância no menor frasco.
A secretária nunca havia dado importância para o nosso escritor, ela o considerava um grande amigo, adorava ir deixar um cafezinho na mesa do amigo, nos momentos de folga que ela tinha. Era um amor e desejo platônico que Mauro tinha por Nara, que viviam apenas em suas noites tórridas de amor, existidas apenas em sua mente.
Chegando em casa, depois de um longo dia de trabalho, ele tentava se distrair vendo televisão, ou navegando na internet. Quando os pensamentos libidinosos sobre Nara retornavam com toda voracidade, era o momento de tentar concretizar um conto. Rapidamente abriu o documento de texto, e pôs-se a digitar:
Aquelas coxas grossas e bumbum arrebitado andavam em minha direção, quase explodindo a costura do vestido minúsculo que detalhava seu magnífico corpo. Seus seios fartos e durinhos, o bico parecia furar o tecido. Um rebolado discreto que me excitava, eu já estava completamente louco de desejo, o volume destacado em minhas calças entregava-me. A boca carnuda pintada de vermelho tocava meus lábios, minha língua quente encontrava-se com a dela, sua mão abria meu zíper e manejava-me com toda a técnica de uma amante profissional. Eu levantava seu vestido e ao suspendê-lo, fui surpreendido com seu sexo desnudo, completamente nu, sem pêlos, onde a excitação escorria entre suas pernas. Meu dedo médio adentrava-a, ouvia um pequeno gemido ao pé do meu ouvido...Ela aumentava o ritmo. Agora com dois dedos, eu tentava acompanhá-la. Minha boca procurava um dos seus seios, para que minha língua pudesse acariciar seu mamilo rosado e seu bico que estava maior e mais duro do que há alguns minutos atrás. Eram gemidos misturando-se em plena sala de almoxarifado do jornal, até que nós sermos presenteados de um gozo gostoso e profundo...
Mauro olhou para a tela do computador e viu escrito apenas: aquelas coxas grossas e bumbum arrebitado andavam em minha direção.Seu membro ainda latejante e inchado, com a cabeça vermelha contendo o resto do seu gozo que melava o chão da casa, era reflexo de mais um conto que não fora concretizado. Levantou-se, foi ao banheiro tomar um longo banho. Meia hora depois, limpou seu líquido seminal, desligou seu nout book, e foi deitar totalmente nu. Caiu de bruços na cama, o vento que adentrava a varanda tomava conta de seu corpo, e embalava mais uma noite de fracasso.
Acordando de manhã cedo, mais um dia de rotina na vida de Mauro, tomava um banho demorado, e apenas uma xícara de café com pedaço de bolo comprado em supermercado, e seguia rapidamente para o jornal. Ele nem imaginava que este seria o seu grande dia.
Passou a manhã toda resolvendo a pauta do jornal do meio dia. E de tarde ficou redigindo sua matéria para a coluna do jornal dos dois dias posteriores. Havia acabado seu trabalho cedo, mas o chefe da redação do jornal mandou que o chamasse urgente na sala dele. O jornalista ficou encarregado de redigir uma matéria urgente que deveria sair na primeira pagina do jornal do dia que estava para chegar. Já eram quase cinco horas, e Mauro agora tinha uma missão para terminar. Ele digitava muito rápido e tinha um talento para redigir textos precisos e de perfeita qualidade. Por quase duas horas, ele ficou escrevendo a matéria, e saiu por volta das sete horas da noite. Estava pensando em passar no supermercado comprar alguns frios, alugar um documentário sobre as guerras que assolaram o planeta no século XX.
O elevador estava demorando muito, Mauro estava impaciente e queria chegar em casa. Mesmo assim esperou com toda a sua paciência. Ao abrir a porta do edifício que dava acesso ao estacionamento, foi caminhando lentamente com o seu lap top na mão esquerda, e sua pasta na mão direita. Havia poucos carros no estacionamento, e seu carro estava na parte escura do local, já que as lâmpadas estavam sendo acesas pela metade devido à política de racionamento. Ao se aproximar do seu carro, avista, não muito longe dali, dois vultos agarrados em cima do carro. Ele não tinha sido visto pelo casal que parecia estar iniciando uma transa louca e inusitada no estacionamento do edifício.
Não queria acreditar no que estava vendo, era Nara e um homem que não tinha conseguido identificar ainda, mas ao prestar atenção no carro, Mauro chegou a conclusão que era o carro importado do seu chefe. Sim! Isso mesmo. A velha história do chefe e da secretária.
Nara estava com as pernas abertas em cima do carro entrelaçando a cintura do homem viril que beijava sua boca e procurava o botão de sua blusa. Eram dois animais no cio. Nosso escritor tinha sua grande chance, a situação o excitava, mas queria descrever tudo o que estava presenciando. Abriu seu computador, e sentou-se no chão e pôs-se a digitar tudo o que estava acontecendo naquela noite de sexta-feira fria.
O homem encostado no carro alisava os cabelos da secretaria baixinha que lhe sugava com todo o vigor, sua respiração parecia estar ofegante, ele balançava muito a cabeça. Mauro escrevia rápido e parecia sentir aqueles lábios macios beijando seu membro, sua língua passeando pelo seu ponto mais fraco. Nara acariciava-o, e beijava seu saco, o homem parecia estar enlouquecido. Puxou Nara para os seus braços, colocou-a de bruços bem ao lado do carro e a penetro-a. O desejo louco possuindo os dois, a adrenalina de serem vistos por alguém, isso tudo excitava ainda mais o casal, que explodia. A estocadas pareciam estar mais violentas, ouvia gemidos baixinhos, sussurros de prazer, e dor. Seus cabelos eram puxados a língua do lambia o seu ouvido, a ela queria ouvir nomes obscenos enquanto era penetrada. Como era excitante, eu era a única testemunha, vendo meu desejo oculto sendo tomado.
A porta do carro foi aberta agora ela já não estava preocupada apenas queria ser possuída de quatro. O homem adentrava-a, não podia ver o que estava acontecendo realmente, mas imaginava aquela bunda imensa, redonda, e durinha selada, com seu sexo lubrificado, pulsando, apenas com alguns pêlos pubianos sentindo o calor de um membro quente rígido entrando e saindo, e cada vez ela querendo mais. As mãos dele não seguravam mais o telo do carro, deveria estar dando palmadas, ou segurando aquelas ancas divinas. Até que um gritinho alto, misturado com um gemido de prazer tomava conta do estacionamento. Nara havia gozado.
O homem queria gozar e estava louco, mas já estava ficando perigoso, alguém podia aparecer. A moça foi passada para o banco do motorista, e o chefe sentou no banco do passageiro. A cabeça da baixinha sumiu da minha vista e foi ao encontro do sexo pulsante do seu macho viril que queria gozar dentro dela. Seu quadril foi puxado para cima e num movimento rápido e preciso encaixou no outro corpo. Via o carro balançando, e Nara estava sentada de frente para o pára-brisa do carro. Podia ver o calor escorrendo pelo seu corpo, o rosto de satisfação e prazer, podia sentir seu corpo mais íntimo abraçando o meu que latejava em minhas calças. A mão do homem apertava seus seios, alisava seu corpo, lambia seu ouvido, virava seu rosto para procurar um beijo quente e gostoso daquela boca molhada. Até que ele jorra seu gozo e permanecem abraçados por alguns segundos. Logo em seguida, o carro é ligado e some do estacionamento sem imaginar que além dele outra pessoa havia presenciado e acabado de relatar o que acontecera naquele local.
Mauro conseguira pela primeira vez na vida concretizar um conto, faltavam apenas alguns ajustes que ele faria em casa, pois a bateria do seu computador de mão já estava no fim. O conto foi batizado com o nome de Onde o escritor busca inspiração. E agora o objetivo do mais novo escritor de contos eróticos era conseguir novas fontes de inspiração.