Ainda estudante, ao terminar o segundo grau, deixei minha família no interior de Minas e fui para a capital, Belo Horizonte, única maneira de fazer um cursinho e tentar um vestibular na área de minha preferência, Humanas.
Certo dia, cansado daquela rotina, resolvi refrescar a cabeça indo até um restaurante mais fino para matar a saudade de uma boa comida e de um bom vinho, ouvir uma música em surdina e apreciar as pessoas bonitas que com certeza encontraria por lá.
Para minha surpresa, não aconteceu bem assim. Um casal que estava sentado numa mesa de centro começou a me olhar indiscretamente, com malícia. Até pensei que não olhavam para mim, mas para alguém mais atrás, e até me voltei inutilmente para verificar. Mas era comigo mesmo.
Quando os olhei novamente, não tive mais dúvidas: um duplo sorriso me brindava, deixando-me desconcertado por jamais imaginar que um casal, num lugar tão elegante como aquele, pudesse estar paquerando, os dois, a mesma pessoa.
Interessante é que a mulher era linda, de olhos grandes, olhar dominante, corpo forte da cintura para cima, fazendo imaginar ser alta, cabelos castanhos claros. Seu parceiro, um homem comum, só tinha de diferente o olhar, como se duvidasse de minha masculinidade, talvez pelo sem jeito que fiquei com a insistência dos dois.
Nessa hora pedi a conta e os dois fizeram o mesmo. Ao descer as escadas do sobrado para chegar à rua, onde estava meu carro, fui interceptado por ele. Me disse que ainda era cedo, principalmente por ser sábado, e que poderíamos curtir um pouco mais a noite no sossego do seu apartamento.
Antes de responder, mil perguntas surgiram em minha mente mas não fiz nenhuma. Num repente optei simplesmente por aceitar o convite e disse sim.
Já no apartamento, me indicaram, com toda delicadeza, uma poltrona para me sentar, me pediram para ficar à vontade e me serviram uma dose de uísque. Nem assim o gelo foi quebrado mas, já na segundo dose, quando a conversa apenas se arrastava mornamente, eles começaram a se beijar e Rodolfo foi assim que se apresentou enfiou a mão por baixo da saia de Marilene.
Para poder enfiar a mão sob a calcinha, Rodolfo simplesmente levantou a saia da companheira até a cintura, me proporcionando um maravilhoso visual daquelas pernas longas e lindas. Em seguida, não satisfeito, ele tirou-lhe a calcinha, enquanto ela, já de posse de seu membro o masturbava lentamente.
Achei que estava numa situação muito delicada e não sabia exatamente como me comportar. Resolvi mostrar-lhes que não era uma estátua, mas nem tive tempo. Os dois tinham levantado, tirado toda a roupa e caminhavam abraçados para o interior do apartamento, me deixando sozinho na sala, pasmo e boquiaberto.
Resolvi seguí-los e os encontrei deitados numa ampla cama, no quarto, as luzes apagadas, embora a claridade do corredor permitisse perfeitamente vê-los num maravilhoso 69, as línguas passeando pelo sexo um do outro.
Sem mais pensar ou resistir, também me livrei de minhas roupas e passei a ajudar Rodolfo, com minha língua, a saborear aquela vagina sedenta de amor.
De quatro, oferecendo o sexo ao marido, Marilene começou a sugar meu membro, a princípio bem devagar, mas aumentando o ritmo de uma forma tão alucinante que pouco depois gozávamos os três, quase ao mesmo tempo.
No ambiente calmo e silencioso do quarto, deitamos os três na cama, Marilene entre o marido e eu, a mão esquerda acariciando o pênis dele e a direita o meu. Ora ela beijava o marido, ora me beijava.
Como meu membro deu sinal de vida primeiro, pedi licença a Rodolfo e me deitei sobre ela penetrando-a. Ele simplesmente nos olhava, se masturbando, como se estivesse no melhor dos mundos.
Com o aumento dos movimentos e sussurros mil, cujas palavras nunca me lembrei, chegamos ao clímax novamente. Eu retirei meu pênis de dentro de Marilene e despejei minha carga em sua barriga Então, exausto, caí para o lado e adormeci.
Acordei com o sol entrando pela janela, deitado num lençol branco, o casal ao lado, já acordado, trocando carícias. Ainda tive que assistir outra cena de amor do casal antes de poder possuir novamente aquele monumento de mulher.
Depois tomamos um banho os três juntos, e me despedi, claro que marcando uma nova transa.