Se há uma coisa que me estimula sexualmente é a dança. Os movimentos, o suor, o calor, são pra mim estímulos que me deixam excitadíssima. Eu e meu marido adoramos dançar e freqüentamos boates quase todos os finais de semana. Entre as muitas vezes que estivemos nas boates da cidade, houve uma que foi diferente e o resultado tentador. Eu sou uma mulher comum exatamente como todos as outras, trabalho, amo muito meu marido, tenho uma vida sexual plena. Resumindo, sou absolutamente normal. Digo que sou normal porque o que vou relatar, nunca havia passado na minha cabeça, jamais premeditei tal acontecimento, mas aconteceu. Quando saímos para dançar, costumo usar roupas curtas, provocantes e nosso comportamento na pista é bastante obsceno. Fazemos isso, não porque queremos provocar ou aparecer em público, mas sim, porque gostamos, sentimos prazer, nos excitamos e quando retornamos para casa nossa transa acontece com tesão redobrado. Toda as nossas noitadas foram assim até o dia em que o Marcos (um cara que conheci na boate) estava presente e resolveu me assediar. Nesse dia, eu e meu marido dançávamos como sempre dançamos. Compenetrados na música, não reparávamos o que acontecia ao redor. De repente notei que havia um homem, bonito, bem vestido, me olhando dentro dos olhos. Eu me virava, dançava, olhava novamente e lá estava ele, com os olhos fixos em mim. Não dei muita importância e continuei com meu marido, mas ele não tirava os olhos de mim um minuto sequer, até mesmo quando íamos à nossa mesa, ele nos acompanhava e ficava olhando fixo como se estivesse hipnotizado. Não comentei nada com meu marido. Assim ficamos por horas, eu e meu marido dançando e ele me olhando. Depois de um tempo sendo olhada por ele e passando a repará-lo mais, comecei a gostar da situação e deixei de me incomodar com aqueles olhos fixos que não me deixavam. Quando dei uma paradinha para ir ao banheiro, percebi que ele me seguia, mas fingi não tê-lo visto. Entrei, fiz xixi e sai. Ele era mais insistente do que eu imaginava, estava plantado na porta do banheiro a espera do meu retorno. Passei por ele como se não o tivesse visto, mas fui barrada por uma mão forte que me segurou firme, me puxou junto ao corpo e com uma voz bonita ele disse: "Se não trocarmos nossos telefones, nunca mais nos veremos." Eu permaneci de cabeça baixa, morrendo de medo que meu marido nos visse, tentei me livrar dos braços dele, mas as mãos firmes não me deixavam sair. Mais uma vez ele falou: "Só solto você se trocarmos nossos telefones." Pra me livrar rapidamente da situação aceitei, mas disse a ele que só ficaria com o dele, o meu não daria. Ele puxou um cartão, colocou na minha mão, me soltou e cochichou no meu ouvido. "Quando me ligar, teremos uma noite inesquecível." Nervosa, voltei ao banheiro, coloquei o cartão preso na calcinha porque meu vestido não tinha bolso e depois voltei para a pista. Terminada a noite, voltamos para nossa casa e não comentei nada com meu marido. Transamos tão gostoso como das outras vezes, dormimos. Passados alguns dias, eu ainda sentia as mãos do Marcos me segurando firme e a voz dele me dizendo aquelas coisas. De fato, ele havia mexido comigo, me sentia perturbada pelo fato de ter gostado do assédio e por não parar de pensar nele, me sentia traindo, não entendia porque me excitava pelo simples fato de um outro homem ter me assediado se com meu marido era tudo tão perfeito e pleno. Passei vários dias sofrendo com pensamentos que para mim eram inadmissíveis. Como poderia uma mulher como eu, sentir vontade de estar com outro homem? Como poderia uma situação tão boba ter mexido tanto comigo? Eu não conseguia entender por que, mas era inevitável não pensar nele e não sentir tesão. Eu não tinha controle, ele me excitava de fato. A tentação foi aumentando e cheguei por várias vezes pegar o cartão para ligar, mas eu ficava tão nervosa que não conseguia discar. Passados já alguns meses, comecei a me acostumar com aqueles pensamentos e até administrá-los com tranqüilidade, cheguei a me masturbar algumas vezes pensando nele. Um dia, meu marido chegou apressado em casa, pediu que fizesse suas malas, pois teria de pegar um avião para São Paulo o mais rápido possível. Achei estranho e cheguei a ficar aborrecida com a tal viagem, mas de repente um pensamento veio à cabeça. Vocês são capazes de imaginar qual? Isso mesmo! Um diabinho soprou no meu ouvido: "É a sua chance, boba! Aproveita!" Diabinho danado, colocou minhoca na minha cabeça, meu corpo ferveu, minhas pernas começaram tremer, o coração disparou, mas tratei logo de arrumar as malas e dispensá-lo. Beijinhos de tchau e lá se foi meu marido. Passei a tarde com o cartão de Marcos na mão, fui ao telefone e voltei bem umas 100 vezes, faltava coragem. A vontade era grande, mas o medo concorria em igualdade. Mais vezes fui e voltei ao telefone e nada até o diabinho soprar de novo: "Sua boba, a hora tá passando..." Levantei a cabeça, respirei fundo e disquei. Ele próprio atendeu. "Alô!" "Marcos?" "Sim!" "Sou eu daquela da boate, lembra?" Combinamos nos encontrar na mesma boate. Chegando lá, o encontrei na porta, muito bem vestido, perfumado e muito, muito atraente. Meu corpo começou tremer de novo, o coração acelerou. Ele me abraçou e sugeriu entrarmos. Huuuuuuuuum! Aquele braço sobre meus ombros... Conseguimos uma mesa, sentamos e começamos um bate papo. Pensamentos mil vieram à minha cabeça. Senti medo, reprovação, tudo que o tabu e a nobre criação nos ensina vieram à tona. Estava me sentindo péssima, suja, promiscua. Droga de criação, né? É! A gente aprende desde pequena que mulher tem que ser honesta, fiel, etc... sorte a minha foi ter encontrado o Marcos, um sujeito descontraído, fino, alegre e bastante paciente. Um craque em conquistar e seduzir. Durante nossa conversa, ele usou de habilidade para me deixar descontraída e tranqüila. Com um jeito próprio e mágico, ele conseguiu me fazer esquecer a criação, os tabus e cair na dança sem culpas, medos e tudo mais que vem na cabeça de uma mulher que deseja, mas foi criada pra ser submissa. Na pista, fui esquecendo da vida e aos poucos, me soltei no ritmo das músicas. Ele com um jeito todo especial, me tocava gostoso e com sabedoria, eu me encantava. Eu sentia a suavidade das mãos me tocando, os beijos esporádicos, meu corpo arrepiava, meu sexo pulsava de desejo, minha xaninha ensopava a calcinha. Quanto mais me excitava, mais solta ficava. Como era bom sentir as mãos dele tocar minha cintura, vez em quando meus quadris, ou então quando a música permitia (mais lenta), Marcos me abraçava e roçava seu corpo no meu, suas pernas entre as minhas me faziam delirar pressionando meu clitóris, Eu me esfregava. O público nos observava e pela primeira vez, senti tesão em me exibir, não me preocupava se escandalizava ou se despertava admiração nas pessoas, me senti uma dançarina de strip e Marcos correspondia me incentivando com seu jeito gostoso de dançar. Ele me provocava tocando meu corpo em público, as vezes me beijava, as vezes levantava levemente meu vestido quase mostrando minha minúscula calcinha, Eu delirava. Quando pensei que já havia feito tudo com ele na pista, fui surpreendida com um cochicho no ouvido: "Vá ao banheiro e tire a calcinha." Obedeci. Nossa, dançar sem calcinha, suada, molhada como estava contribuiu para aumentar ainda mais meu tesão. O clima envolvente e propício, me fez solta e contagiamos as pessoas ao nosso redor, algumas nos aplaudiam e quando ele levantava meu vestido, vozes gritavam em coro: "Tira! Tira!" Quando ouvia as vozes, provocava ainda mais esfregando minha xoxota nas pernas dele com movimentos rebolativos. A esfregação quase me levava ao orgasmo. Meu corpo suado, a música, ele, as pessoas contagiadas, e o modo como dançávamos, somaram e me fizeram sentir um tesão nunca sentido antes em minha vida. Continuamos por mais um tempo na boate até ele sugerir irmos para um motel. Não hesitei, tasquei lhe um beijo e seguimos. Lá no motel, não chegamos nem trancar a porta e nossas roupas já não vestiam o corpo. Nua exatamente como vim ao mundo, fui jogada na cama por Marcos e penetrada sem dó. Escorregadia e muito lubrificada pelo tesão iniciado lá na boate, minha xana recebeu o pênis dele deslizante, e mais impressionante, gozei de imediato sem que ele fizesse o vai e vem, bastou o pênis entrar e meus orgasmos dispararam. Daí por diante, grudamos os corpos e transamos o resto da noite. Confesso nunca ter sentido tanto prazer sexual em minha vida como com o Marcos. Com meu marido sempre foi muito bom, mas selvagem como nesse dia, jamais. Eu e Marcos, nos encontramos outras poucas vezes e confirmamos nossa identificação sexual em todas elas. Com meu marido, nada mudou, pelo contrário, quando transamos e ponho o Marcos entre nós sobre minha imaginação, consigo tantos orgasmos quanto com Marcos. É divino!!!
Dança sensual
Um conto erótico de Márcia
Categoria: Heterossexual
Contém 1512 palavras
Data: 26/11/2003 22:34:42
Assuntos: Heterossexual
Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.