Antes de mais nada, quero salientar que sou casada - muito bem casada, por sinal - com um homem maravilhoso: alto, moreno, forte, charmosíssimo, bonitão e de uma performance irrepreensível na cama, capaz de satisfazer a qualquer mulher, no aspecto físico e sexual.
Somos felizes, talvez por sermos indiferentes às infidelidades e impulsos extraconjugais, sem constrangimento ou sentimento de culpa. Posso até afirmar que engrossamos as fileiras dos que justificam reichianamente tais desvios. Não é assim que vocês chamam aquela tese do enriquecimento que as transas extras proporcionam à vida do casal? Além disso, entendemos que todos sentem curiosidade em relação a outra pessoa. Apenas não tem coragem de assumir e levar adiante esse fato.
Eu e meu marido somos muito corajosos e sem preconceitos. Respeitamos as opiniões, preferências, desejos e necessidades do outro, com a maior naturalidade.
Sempre que sentimos algo inquietante em relação a alguém, seja quem for, não reprimimos a tentação e saímos em busca de nossa satisfação, custe o que custar. E é justamente a experiência que tive numa destas buscas de realização sexual - a que mais marcou minha vida - que passo a narrares agora.
João Carlos começou a incomodar logo que o conheci, numa reunião de amigos em nossa casa. Estava desacompanhado, levado por um casal amigo. Depois de apresentados, não consegui mais desviar os olhos dele - que, timidamente, me retribua. Na condição de anfitriã, a custo me convite, pois seria humilhante para meu marido, apesar do seu consentimento, pretender, de imediato, algo concreto que desse vazão aos meus desejos incontroláveis. Mas, se dependesse só de mim, discretamente, ele chegaria muito além da simples promessa de telefonar-me no dia seguinte. Isso já foi um custo, visto que João Carlos é um rapaz tão atraente quanto tímido. E era justamente esta timidez que me tentava.
Tanto que, a partir daquele dia, minha obsessão passou a ser ele. E, pensando nele, dormi e transei com meu marido, naquela noite. Como prometera, às 16 horas, ele ligou. Para dizer-lhe o que eu pretendia, só mesmo da maneira mais direta e objetiva. Pois ele pensava que meu interesse se limitasse a um simples telefonema de cortesia. "Olha, João Carlos, não quero que pense mal de mim, mas a verdade é que estou louca para ir para a cama com você", precisei dizer.
Ele emudeceu alguns instantes. Em seguida, pediu uma justificativa para a implacável presença do meu marido ao meu lado, durante a reunião. Não justifiquei coisa nenhuma e insisti no que interessava: "Você quer ou não ir para a cama comigo?", perguntei. "Se você quer, é melhor desligar e vir rápido me buscar", concluí e desliguei.
Pensei até que sua timidez fosse impedir a realização do meu intento. Meia hora depois, porém, ele tocou a campainha. Entrou sorrateiramente e perguntou-me se eu estava pronta. Respondi afirmativamente. Saímos em seu carro para bebericar um pouco antes de transarmos.
No caminho e no bar, passei o tempo todo explicando o relacionamento paralelo que mantenho, o equilíbrio conjugal, a maneira liberal de encarar tais infidelidade.
Enfim, João Carlos quis saber tudo a meu respeito antes de tocar-me. Aparentemente satisfeito com minhas explicações, depois do quarto drinque, ele pediu que eu chegasse mais para perto. Começou então a alisar minhas coxas por baixo da mesa. Era a gota d'água que faltava para mergulharmos num autêntico mar de gozo. Afoita e sequiosa, tentei deixar claro que não queria estar ali com ele, e que não fora para beber que saímos.
Para apressar nossa ida para um motel, comecei a acariciá-la com muita ânsia. Eu já estava com seu membro grande e grosso nas mãos, quando ele pediu a conta.
No carro, a caminho do motel mais próximo, mandou que eu tirasse a calcinha. Foi prontamente atendido. Dirigia, com uma das mãos enquanto com a outra dedilhava minha gruta, fazendo-me gozar várias vezes. Eu continuava segurando seu membro, que se avolumava assustadoramente à medida que nos aproximávamos do motel.
Ao entrarmos, João Carlos nem parecia o mesmo. Pondo de lado a timidez, despiu-me apressadamente e me fez delirar num magnífico banho de gato.
Extenuada de tanto gozo, mas louca de tesão, foi minha vez de chupá-lo todo, notadamente aquele maravilhoso instrumento de prazer. Ao fazer as primeiras evoluções com a língua na sua glande e nos testículos, ele puxou-me pelas pernas, procurando deixar meu sexo ao alcance de sua boca. Prevendo que queria um sessenta e nove - uma das minhas práticas prediletas -, facilitei, e nos entregamos por completo. Com sua língua deslizando do ânus até o clitóris, onde me dava estonteantes mordiscadas, gozei abundantemente. Quando seu movimento rápido foi perdendo o ritmo e a respiração se acelerou, ele encheu minha boca de esperma.
Depois de um ligeiro descanso, voltou a me chupar. Desta vez, com especial atenção ao reguinho do meu traseiro, que parecia incendiar-se a cada lambida. Imprimindo maior rigidez à língua, penetrava-me profundamente o ânus. A expectativa de fazê-lo com o pênis, ainda ereto como ferro, deve ter sido a causa do transe em que João Carlos entrou.
Levantou-me, tomando posição atrás de mim, e pediu para eu facilitar. Atendi prontamente, empinando as ancas e separando as nádegas com as mãos. Começou por esfregar de leve a ardente cabeça do membro na borda do meu ânus. Quando forçou a entrada, ajudei, movendo-me feito uma cobra, para recebê-lo todo dentro de mim. Ao concluir a penetração, passou a movimentar-se feito louco, apertando-me os seios com uma mão, enquanto me masturbava com a outra, e mordia-me a nuca.
Suportei a dor como pude, mordendo o travesseiro e minhas próprias mãos para não gritar. Mas no fim daquele desvairado ato, fui contemplada com prazeres gratificantes, manifestados nos múltiplos orgasmos que alcancei.
Foi lindo sentir seu grosso pênis entrando e saindo de mim. Eu só gozava e pedia mais, tudo; até que, num último solavanco, ele despejou o caudaloso volume de seu orgasmo nas minhas profundezas.
Depois de um banho, alguns drinques e muita conversa, reiniciamos nossos contatos, ficando prontos para mais uma sessão erótica. Voltamos a nos sugar mais avidamente ainda.
Com a vagina ardendo de desejo, pedi para ele penetrá-la, no que fui plenamente satisfeita, chegando a gozar inúmeras vezes. Literalmente esgotados pelo prazer, ficamos conversando por alguns minutos, antes de deixarmos o motel.
Ele confidenciou-me que jamais tivera encontrado alguém que lhe proporcionasse prazeres tão maravilhosos como eu. Eu poderia dizer o mesmo, mas, como não permito gamação em minha transas extraconjugais e muito menos saio mais de uma vez com o mesmo homem, não o fiz.