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Um conto erótico de maninho
Categoria: Homossexual
Contém 1701 palavras
Data: 29/07/2004 14:10:58
Assuntos: Homossexual, Gay

Nos meus relatos anteriores, sempre deixei evidente que tive dois amantes, a quem poderia classificar de “fixos”, e que seriam meu avô, aquele que me iniciou, e Ronaldo, este já nos tempos de colégio. Mesmo tendo vivido muitas peripécias com os dois, seria falso de minha parte afirmar que apenas com eles mantive relações. Apenas, além de terem sido os mais marcantes, é deles que guardo a maioria das minhas recordações.

Contudo, há outros, como o Augusto, um primo afastado e que apareceu na minha vida por volta dos meus onze anos, quando meu avô já havia partido e ainda não chegara Ronaldo. O relato é um pouco interessante.

Foi numas férias de final de ano, que na época eram mais longas do que as de julho, que tudo aconteceu. Fomos para um lugarzinho no Interior, onde moravam uns parentes afastados de meus pais. Éramos cinco ao todo: meu pai, minha mãe eu e meus dois irmãos menores, um casal.

O lugar, distante umas três horas de carro de onde morávamos, era bem rústico: não havia energia elétrica, a água vinha de um poço e um igarapé fazia as vezes de nossa praia, a coisa de meio quilômetro da casa principal. Havia um pomar onde podíamos colher muitas frutas e um campo gramado, que não sei bem para o que serviria a meus tios.

Ali moravam o casal e seus dois filhos, o Augusto, de doze anos, e a Magali, de nove. Como meus irmãos tinham nove e sete, fizemos dois grupos: eu e Augusto, meus irmãos e Magali. Dormíamos em quartos separados, Magali e minha irmã ficavam num aposento, e eu, Augusto e meu irmão (de sete anos) no outro. Os cinco primeiros dias foram como se poderia esperar: acordávamos cedo, brincávamos pelo pomar e pelo campo, fazíamos uma pausa para o almoço, voltávamos a brincar à tarde e, por volta das seis da tarde tomávamos um banho, jantávamos e ficávamos aguardando a hora de dormir, o que geralmente acontecia por volta das oito horas, no máximo às nove da noite.

Fazia já uma semana que estávamos ali, quando a coisa começou a mudar. Durante o dia, num momento em que estávamos a sós, Augusto e eu, já sem assunto para conversar, demos início a um papo sobre sexo. Ele falava que sentia um tesão por bundas, não escapando sequer a de sua irmã Magali. Mas que jamais tivera uma experiência concreta, pela qual ele vinha ansiando há algum tempo. Confessava que chegou a se masturbar algumas vezes imaginando uma bunda que ele comeria alucinado, mesmo que fosse a de sua própria irmã.

Ainda sem saber se podia de fato confiar nele, nada revelei de minhas experiências com meu avô, deixando apenas que ele falasse, permanecendo à escuta. Nessa noite meu irmão exagerou no jantar e, ao dormir, teve pesadelos e acordou chorando, por volta das nove e meia. Minha mãe veio ao nosso quarto e, sem conseguir consolá-lo, levou-o para o quarto onde estava com meu pai, deixando-nos sozinhos, Augusto e eu, no dormitório.

Cansado pelas brincadeiras do dia, acabei adormecendo logo que minha mãe e meu irmão deixaram o quarto. Lá pelas duas da madrugada, mais ou menos, senti um pouco de frio e despertei, mas sem fazer qualquer movimento. Percebi então que, deitado de bruços, eu estava despido da cintura para baixo e que Augusto passava a mão sobre a minha bunda, acariciando-a em todo o seu contorno.

- “Cara”, dizia ele, bem baixinho – “tu tens uma bunda linda! Ah, se eu pudesse te comer! O que eu não daria pra comer esse teu cuzinho!”

Senti um calafrio percorrer minha espinha dorsal, que eu não consegui definir se era de receio por ter algum indício visual que levasse Augusto a desconfiar de minhas transas no passado, ou do tesão por saber que meu primo se interessava por mim. Como ele não percebeu o tremor de meu corpo, ou talvez pensando que fosse apenas do frio da madrugada, permaneci imóvel, deixando-o acreditar que eu dormia a sono solto.

Sentia então que suas mãos já não se limitavam ao contorno de minhas nádegas, mas passeavam com ousadia pelo meu corpo. Minha blusa de dormir foi levantada até quase o pescoço e eu o deixava alisar minhas costas até o início da bunda. Logo isso não mais lhe era suficiente e seus dedos começaram a percorrer a linha formada pela divisão das nádegas, indo do final da espinha até bem próximo de meu saco escrotal, retornando em seguida.

Não demorou muito nessa carícia e aprofundou-a: agora seus dedos procuravam abrir caminho para deixar ao alcance de seus olhos o meu anel que era, no momento, o seu objeto de cobiça. Pude perceber que ele estava tendo dificuldade em conseguir seu intento e, como se dormisse pesadamente, movimentei-me, de forma que abri as pernas, deixando livre o seu acesso ao meu orifício anal.

Queria nesse instante estar de frente para ele quando, recobrado do susto que certamente lhe causara o meu movimento, pôde contemplar minhas nádegas completamente expostas e sujeitas a ele. Digo que foi assim pois logo suas mãos voltaram a tocar meu corpo e seus dedos agora faziam contato direto contra a entrada do ânus. Disfarcei um novo tremor quando senti-me úmido exatamente no meu buraquinho. Ele deve ter lambuzado seus dedos com saliva – ou com o fluido que seu pênis já expelia – e untava a entrada de meu canal do prazer, fazendo movimentos circulares bem sobre meu anel. Quase gozei quando um dos dedos forçou a passagem e começava a se mexer dentro de mim, ajudando a dilatar o canal que logo seu pênis iria percorrer na busca do gozo de prazer tão ansiado.

Lembrando de minhas madrugadas com meu avô, tive vontade de ajudá-lo, mas achei que não seria prudente e deixei que ele prosseguisse sozinho, mesmo com as dificuldades que sabia estar enfrentando. Mantive-me imóvel e apenas me contraí quando senti que havia um peso a mais em minha cama e esta emitiu um ruído, como se fora um gemido. Augusto havia se colocado já sobre mim, embora eu apenas sentisse o calor de seu corpo.

Mas não demorou muito e suas mãos voltavam a se colocar em minhas nádegas. Percebi que afastavam as bandas, deixando exposto ainda mais o meu anel, por ele desejado. Foi aí que senti a cabeça de seu pênis fazer contato com o orifício, melando-o ligeiramente com o seu fluido e preparando-se para a invasão.

Imaginei como ele se havia posicionado para me atacar daquela forma, mas não me demorei nesse devaneio, pois o membro de meu primo, duro e quente – embora menor em diâmetro que “pombinha” – já procurava forçar sua entrada em mim. Uma de suas mãos tentava abrir o caminho, enquanto a outra guiava o membro impávido em direção ao seu objetivo.

O fato de estar há algum tempo sem ser possuído me fez experimentar um ardor no ânus que quase me fez levantar e acabar com aquele momento. Ainda bem que preferi agüentar e ver até onde ele iria e o quanto me poderia ser prazeroso. Se ficasse apenas na dor eu o interromperia e daria fim àquela aventura.

Valeu a pena esperar. Assim que a glande adentrou meu anel a dor cessou, permanecendo apenas um calor gostoso que me trazia à lembrança as vezes em que era meu avô a entrar em mim. Seu corpo se colou ao meu, o calor de sua ânsia enfim saciada quase era transferida para mim por seus poros dilatados.

Seu hálito quente e gostoso chegava ao meu pescoço e o escutei sussurrando, numa voz quase inaudível, para que o deixasse me comer, que não o afastasse. Ao mesmo tempo ele ia empurrando seu pênis para mais dentro de mim, até que senti suas bolas de encontro à pele de minha bunda.

Como havia aprendido com meu avô, comecei a “mastigar” seu membro ao apertá-lo com os músculos do esfíncter. Suas mãos me rodearam o corpo e logo alcançaram meu pênis, que ele manipulava sem qualquer escrúpulo. Ainda inexperiente, Augusto se virou e acabou deixando que o pênis deixasse meu ânus. Enquanto isso, eu voltava à posição original – de bruços e com as pernas ligeiramente afastadas.

Já conduzido pelo tesão, meu primo não se deu conta do risco que corria, caso eu estivesse desperto e não concordasse com a transa. Abriu com as mãos espalmadas as minhas nádegas e voltou a enterrar em mim o membro rígido. Já acostumado com o volume, meu ânus acolheu sem qualquer problema o pênis de Augusto.

Desta vez ele não sussurrou mais nada em meu ouvido, embora seu hálito quente continuasse a me bafejar a nuca. Senti suas mãos sobre a bunda e, quando arrisquei empinar as nádegas um pouco, para facilitar a penetração, suas mãos foram rápidas e se acomodaram em torno de meu abdome, puxando-me de encontro ao seu corpo.

Seus movimentos com a pélvis foram sendo acelerados e eu me deliciava com o pênis roçando as paredes do reto no movimento de vaivém. Quando enfim ejaculou pareceu inundar-me com um rio de esperma que me lavou por dentro, o que me deu a certeza de que há algum tempo ele não gozava, talvez até mesmo fantasiando com aquilo que acabava de se realizar. Depois de gozar, arriou seu corpo por sobre o meu, ali permanecendo por alguns minutos, ainda com o membro cravado em mim, as mãos sobre meus ombros. Somente quando movimentei ligeiramente as pernas, ele se deu conta de que eu talvez despertasse e, retirando o pênis já flácido, levantou-se.

Percebi que foi ao banheiro para limpar-se e, ao voltar, abaixou minha blusa e vestiu minha calça do pijama. Talvez pensasse que eu estivera dormindo o tempo inteiro e não me fosse lembrar do que sucedera. Foi uma noite bem diferente de todas as anteriores. E bem mais gostosa...

Acordamos mais tarde naquela manhã, pois havia a desculpa do pesadelo de meu irmão. Augusto manteve-se arredio comigo, até quando eu o chamei para conversarmos, alguns dias depois. Ainda transamos três vezes nessas nossas férias. Ao retornarmos de lá, seguimos caminhos diferentes e só nos encontramos novamente quando já éramos adultos e essas aventuras tinham ficado no esquecimento.

maninho.pa@bol.com.br

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