Primeiramente, sou um homem muito carinhoso, de poucas palavras, suficientes para uma boa noite de sexo. Gosto, adoro, fico obcecado com budetas, genitálias femininas, conas, xoxotas, vaginas, borboletas, xaninhas, batatinhas, seja qual for o pseudônimo dessa zona erógena da mulher. Não pude ser ginecologista, mas sou um profundo, bem profundo admirador dessa especialidade. Somente atenderia mulheres solteiras e liberais. Como bem dizem: Deus não dá asas a cobra. Os lábios são extremamente sensíveis ao toque, e prefiro massageia-los lentamente, enquanto sinto o corpo dela esquentar junto ao meu. Somente após sentir um princípio de umedecimento interior, é que introduzo minha boca. Sem mistérios, como um beijo na boca, este é um momento de muito carinho, de intensidade progressiva, na medida em que minha língua circula nos lábios, num leve vai e vem. O corpo da mulher contorce cada vez mais, em ritmo harmônico com o movimento da minha boca. Preciso mantê-la acesa, nessa dança horizontal e contagiante. Meus dedos tateiam sua bunda, seu traseiro, seu cu, sua pontinha cintilante, rosa, esse pisca-pisca hipnotizante. De início, apenas aliso a pontinha de sua bundinha. Em tom diminutivo, de levinho, de mansinho, de finiho, com carinho. Sinto na derme de meus dedos seus movimentos involuntários de contração excitada, reativa, responsiva. Ela gosta, ela geme, ela pede, ela sussurra, ela implora pelos dedos em riste para que eu os introduza, a fim de consumar o pleno gozo. É cedo, ainda não terminei com a xaninha dela. Minha boca suga seu néctar, minha língua chicoteia o clitóris, dedos e mais dedos massageiam cada vez mais fundo; o corpo responde, assimila e seu rosto já não sabe se sorri, se chora, se grita, ou se simplesmente fecha os olhos e viaja nesse túnel do prazer infinito. Gosto quando ela me masturba, enquanto curto esse erotismo individual, cara a cara, tete-a-tete, buceta e boca, em total entendimento. Falamos a mesma língua, eu peço e ela corresponde, ela pede e eu cedo. Ela quer gozar, e sinto-a dizer, falar, molhar, esquentar em minha boca. Queromordê-la, e quando penso que vou feri-la, ela quer mais, quer meus dentes roçando em seus lábios, mordiscando suas entranhas, engolindo e devorando essa vertiginosa carne que me deixa insano, voraz, selvagem. Goza, goza bastante, e expulsa esse calor, essa vontade contida, esse grito de prazer! Molha minha boca, exponha teu mel, e deixe escorrer, deslizar, jorrar, liquidar em meus lábios! Goza, goza com muito amor, com força e deixa eu segurar teu corpo trêmulo e exaurida pela jornada que nunca antes percorrestes! Goza, goza mais! E é assim que gosto numa mulher. Loucura? Obsessão? Fantasia? Não, é apenas um homem que venera a mulher que sabe o gosto que tem um sexo oral, uma chupada sem comprometimento, sem retorno; apenas o prazer de vê-la assim, em plena nirvana. Obrigado, pela leitura.
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