Eu morava numa pequena cidade do interior do Paraná quando, pouco antes do fim de ano, meu pai decidiu mudar-se para Americana, nas proximidades de Campinas. Com 18 anos, eu cursava o último ano do segundo grau e, para que não perdesse o ano, papai pediu a seu irmão mais novo, meu tio Zeca, que me acolhesse em sua casa até o fim daquele ano, para que eu não perdesse o ano letivo. Tio Zeca tinha 42 anos e estava casado há dois com tia Joana, mulher conservadora, 12 anos mais nova que ele. Todos sabiam que, com tão pouco tempo de casamento, tio Zeca, que levava fama de garanhão na cidade passava mais tempo fora de casa, na companhia dos amigos do tempo de solteiro, do que ao lado da esposa, que fugia da solidão passando a maior parte do tempo em trabalhos comunitários.
Não sei se pela dedicação dela às causas dos pobres, meu pai sempre comentava que tia Joana era uma excelente esposa, embora de mulher, mulher mesmo, fêmea, amante, não tivesse nada. Ele só não entendia como um homem como tio Zeca, um comedor inveterado, se teria amarrado a uma mulher aparentemente desinteressada por sexo, já que esse era um assunto proibido na família dela. E digo mais: tia Joana usava urnas roupas que broxavam qualquer homem.
Um mês após a mudança da minha família, nas raras vezes que vi o meu tio chegar cedo em casa, ele comunicou que iria a uma pescaria com os amigos no fim de semana.
- Zeca, você vai pescar com os amigos e me deixar dois dias sozinha em casa? - protestou tia Joana, contrariando um comportamento dela, que foi sempre de submissão e de conformismo.
- Esta pescaria já está combinada há muito tempo. O Carlinhos, que é também seu sobrinho, é um bom moço e lhe fará companhia. Você vai ver, não se preocupe - tentou tranquilizá-la.
Tio Zeca passou a manhã toda do sábado preparando os equipamentos de pesca e, logo após o almoço, juntou-se aos amigos e partiu para a pescaria. Tia Joana e mais algumas amigas, todas de roupas longas, fizeram uma breve reunião em casa e saíram para participar de um evento. Passei a tarde toda fazendo trabalhos escolares e estudando para as provas da semana seguinte.
À noite, após o jantar, minha tia permaneceu comigo na sala assistindo à TV Pouco depois das 9, disse a ela que iria tomar banho e dormir.
- Está bem, Carlinhos, pode ir. Eu também vou dormir logo.
Já ia saindo em direção ao banheiro quando ela me reteve pela mão: :
- Já faz um mês que você está longe da sua mãe, Carlinhos. Deixa a porta do banheiro aberta, preciso ver se você está tomando banho direitinho.
- Claro que sim, tia. Já faz muito tempo, anos, que minha mãe não se preocupa mais com meus banhos.
- Mas eu me preocupo, Carlinhos. Você está morando em nossa casa, sob nossa responsabilidade, e não quero que sua mãe ache que eu não cuidei bem de você. Pode ir ao banheiro e deixar a porta aberta, não precisa ter vergonha de mim, não, tá bem?
E claro que eu tinha vergonha, pois já tinha 18 anos, ainda que não fosse momento de sentir vergonha. Senti uma ligeira excitação, tentando entender o exato sentido das palavras dela. Das duas, uma, pensei. Ou ela estava levando ao extremo a responsabilidade que assumiu perante minha mãe, principalmente com a ausência do marido, ou as palavras dela escondiam segundas intenções. Era ver para crer.
Deixei a porta aberta, como ela pediu, e entrei no banho, atento aos movimentos de tia Joana, que logo apareceu:
- Está vendo, Carlinhos, tem certas partes do corpo que você não consegue lavar. Deixa esfregar suas costas.
Sem que eu respondesse, ela entrou no banheiro, pegou o sabonete na pia e tomou a iniciativa de ensaboar minhas costas. Em movimentos de alto a baixo, ela chegou às nádegas já com a roupa ensopada.
- Assim não dá, Carlinhos, feche um pouco o chuveiro, porque já está molhando meus cabelos e minha roupa.
Fechei um pouco, mas não adiantou. A água caía em cima de mim e os respingos sobravam para ela.
- Não adianta - disse tia Joana, conformada ou excitada, não sei. - Vou tirar minha roupa e aproveito para tomar também meu banho.
- A senhora vai tirar toda a roupa, vai ficar sem nada?
- O que tem, Carlinhos? Qual o problema, afinal, sou sua tia!
Tia Joana tirou primeiro a saia, depois a blusa, o sutiã e, por último, a calcinha. Demorou-se um pouco arrumando os cabelos já quase totalmente molhados e voltou a me ensaboar, quase encostando o corpo em mim.
- Agora vire-se de frente. Não precisa ter vergonha!
A mulher que estava à minha frente nem de longe parecia minha tia Joana. Com os cabelos longos presos no alto da cabeça e sem os óculos de lentes grossas, que lhe davam uma fisionomia austera, seu rosto lindo e jovial revelava sua verdadeira idade. Meus olhos passearam pelo delicioso corpo dela, até então sempre oculto pelas roupas compridas e austeras. O que mais me chamou a atenção foi a boceta, coberta por abundantes pêlos, que iam desde a racha até as virilhas.
Ela também lançou o olhar sobre o pinto duro e, virando-se de costas, pediu que a ensaboasse. Embora estivesse doidinho para roçar a bunda redondinha e ligeiramente arrebitada, tomei todo o cuidado para que o caralho não cutucasse a bundinha tão bonita e apetitosa.
Pelo menos, eu não queria tomar a iniciativa de incendiar o fogo tanto dela como o meu.
Nem bem terminei de ensaboá-la do pescoço à cintura, pois não tive coragem de tocar as nádegas nem as pernas, tia Joana entrou no chuveiro, banhou-se rapidamente, enxaguou-se e saiu.
Saí também, em seguida, e ao passar pelo corredor vi que a luz do quarto dela estava acesa e a porta, semi-aberta. Dei uma olhada e notei que ela estava estendida sobre os lençóis, totalmente nua.
- Você está me espiando, Carimbos? Por que não entra de vez? - convidou, deixando claro que a luz acesa e a porta aberta eram tudo armação para me atrair ao quarto dela.
Tia Joana puxou-me pelo braço, fez com que me aninhasse ao lado dela e ofertou-me os peitos para que eu os chupasse. Quanto mais eu mamava, mais os bicos dos seios cresciam. Passei a língua sobre a auréola rosada, mordi levemente os bicos, enquanto com uma das mãos acariciava o bico do outro seio. Ela fechava os olhos, suspirava, gemia, mordia os lábios, esticava as pontas dos pés.
A esta altura eu já estava mais à vontade, pois cada vez mais eu a considerava uma amante e não uma tia. Fui escorregando meu corpo até aninhar entre as pernas dela para, primeiramente, repartir ao meio a densa cabeleira que cobria a boceta. O clitóris, que encimava a racha como uma lingüinha, saltou para fora. Passei a masturbá-la, uma prática que, desconfiei, ela não conhecia..
Tia Joana reagiu ao toque de meus dedos gemendo e contorcendo-se de prazer. Totalmente molhada, ela estava preparada para ser penetrada.
Deitei-me sobre ela e fiquei brincando na entradinha da xota com provocantes cutucadas do cacete. Foi assim que acertei o buraco e o pinto deslizou dentro dela. Tia Joana suspirou e cravou as unhas em minhas costas.
A boceta era bem apertadinha. Ela fechou os olhos e, mexendo os quadris, contraiu os músculos da vagina, provocando uma sensação de que o caralho seria cortado ao meio. Acelerei os movimentos, ela passou a rebolar cada vez mais, o gozo parecia chegar rapidamente para mim e para ela.
- Ai, tia, que boceta gostosa que a senhora tem! Estou quase gozando... Vou enchê-la de porra... - deixei escapar, sem querer.
- Continua... Mais forte, mais rápido... porque eu já estou... Ai... ai, já estou gozando... Enfia tudo, tudo, até o fim. Há quanto tempo eu não gozava. Ah! Que gostosoooooooo!!!
Ela soltou um grito mais forte e silenciou. Seus músculos foram relaxando aos poucos, os braços caíram relaxados, a respiração voltou ao normal.
- Obrigada, Carlinhos, eu estava precisando tanto... Há muito tempo que não gozava assim, tão forte, tão gostoso... Na verdade, há muito tempo eu não metia.
Tia Joana soltou essas palavras com certa dificuldade, pois estava bastante exausta e relaxada, e aquietou-se, pendendo a cabeça para o lado para dormir.
Fui para meu quarto, onde dormi e acordei no domingo após muitos chacoalhões de minha tia. Ela parecia outra mulher, ou melhor, era outra mulher, porque, depois de tudo que tivemos na noite de sábado, ela não seria mais a mesma. A mudança era radical até no visual.
Tia Joana estava com cabelos mais curtos, vestia uma blusa decotada sem mangas e uma saia curta, acima dos joelhos. Estava com ar de adolescente. Tomei um banho, almoçamos e minha tia quis dar uma rapidinha. Foi melhor assim porque, mal saímos da cama, meu tio chegou.
- Que mudança! - exclamou tio Zeca, analisando tia Joana dos pés à cabeça.
- Você gostou? Ainda bem que você voltou, meu amor, não aguentava mais de saudade!
- Mês que vem vou ficar fora uns 15 dias, pois combinamos uma pescaria no Pantanal.
Ela abraçou tio Zeca, sorriu para mim, piscou e perguntou, com deslavado fingimento:
- E eu, Zeca? Vou ficar todo esse tempo sozinha?
- Claro que não, o Carlinhos está aí e fica com você novamente.
Tudo que é bom dura pouco, como se diz por aí. Antes disso, terminado o ano letivo, fui morar com meus pais em Americana.
Alguns meses depois, tio Zeca apareceu inesperadamente em nossa casa.
- Você por aqui, mano Zeca? Algum problema? - perguntou meu pai, assustado com a inesperada visita.
- Aquela putinha da minha mulher! Flagrei-a na cama com um rapazote. Ele tem mais ou menos a idade do Carlinhos.
- Você não fez nenhuma besteira, né, Zeca? - quis saber, todo preocupado, meu pai.
- Não. Dei apenas uma surra bem dada de cinta nos dois e mandei embora. Sou muito homem. Mulher não me chifra duas vezes, não. Na primeira, já mando pro inferno.
Fiz um grande esforço para não rir e ao mesmo tempo me senti aliviado por não ter estado no lugar do outro.