TENTAÇÃO
Chego do trabalho e não encontro ninguém em casa. Onde teria ido Paula? Teria tido algum problema? Nada, cinco minutos depois está em casa, só que não está só, vem acompanhada de sua irmã Ana, uma linda cunhada, morena, corpão violão, maravilhosa. Sempre muito alegre, ela me abraça e brinca como sempre:
- Nossa mana, o cunhadão tá enxuto.
- Eu cuido bem dele.
- O que é isso Aninha, tô velho.
- Tá nada. Tá é um coroa muito bonitão. Inteiraço.
- Obrigado cunhada. Você está sendo gentil.
- Gentil uma ova, você tá um gatão.
- Hei! Vocês querem parar com isso. Vou ficar com ciúmes.
Minha mulher sempre percebeu as olhadas que, de vez em quando, dava pra sua irmã. Procurei disfarçar, mas Ana era aquilo tudo e só andava com roupas coladas no corpo, realçando ainda mais as curvas que Deus lhe dera. Ela devia ter uns vinte anos a menos que eu. Ainda por cima era minha cunhada, o que fazia com que meu comportamento fosse irrepreensível.
Deitamos cedo aquela noite, estávamos todos cansados, o tempo estava chuvoso, meio frio e uma noite assim é um convite para uma boa cama.
O dia amanheceu ensolarado e fui para o quintal fazer aquelas pequenas coisinhas que ficam acumuladas durante semanas até que o café da manhã estivesse à mesa. Quando Ana apareceu, eu cheguei a ficar paralisado. Vestia um shortinho azul de lycra que não deveria ser dela, pois mal cabia dentro dele. Paula percebeu a maneira como a olhei e não conseguiu ficar calada:
- Ana, você vai matar o velho.
As duas deram uma gostosa gargalhada e Ana veio em minha direção.
- Cunhado, cunhado. Cuidado com esses olhares, a Paula marca em cima.
Deu-me um abraço e ficou tirando onda com a irmã.
- Paula cuidado, olha só pra nós, não formamos um belo casal?
- Não provoca ele não. O homem tá em ponto de bala.
- Vocês querem me respeitar?
- Calma amor, nós estamos brincando.
- Claro.
Não resisti e senti a hora de contra atacar:
- Que pena, bem que podia ser sério.
Isso foi dinamite pura, Paula arremessou o primeiro objeto que encontrou, e nós ficamos rindo uns cinco minutos da reação dela. Ana ainda desfilou pelo quintal mais um tempo até que o sol esquentou um pouco mais. Minha mulher voltou ao normal, o impacto da brincadeira havia passado e o clima ficou descontraído novamente.
Meus olhos, sempre que Paula distraía, focavam as coxas e a bunda maravilhosa de Ana. Ela percebia, sorria de canto de boca e demonstrava estar gostando da atenção que seu belíssimo corpo me despertava. Procurei manter certa distância com receio de me afobar e falar alguma coisa que pudesse ser mal interpretada.
O sol firmou de vez e decidimos ir para a piscina. Ana veio com um biquíni branco de tontear até padre, sua pele estava bronzeada e o contraste com o branco realçava tudo de bom que ela possuía. Paula sempre usou biquínis minúsculos e a visão das duas juntas me fazia delirar, criando certa dificuldade para esconder o volume que toda hora teimava em aumentar dentro da minha sunga.
Ficamos a manhã toda ali e sempre que podia, Ana me olhava e empinava seu bumbum provocando e me deixando em situação difícil. Perguntei sobre o almoço e elas queriam comer churrasco. Pedindo licença, me retirei e fui preparar as coisas, elas ainda continuaram por mais um tempo e depois foram tomar banho e se trocar.
Depois do almoço fomos tirar a soneca de lei, mas a visão que tive ao passar pelo quarto de Ana foi indescritível. Ela estava de quatro arrumando a cama e o short jeans que vestia era ainda menor que o da manhã. Não consegui disfarçar, parei na porta e fiquei admirando até que terminasse. Ao perceber minha presença, não se fez de rogada. Virou-se e disse bem baixinho:
- Cuidado Roberto, se a Paula te pega aí, ela te mata.
Fiquei completamente sem graça:
- Desculpe, mas foi inevitável. Você hoje está mais linda que nunca.
- Obrigada, mas tome mais cuidado. Minha irmã tem um ciúme de você danado.
- Eu sei. Fazer o que?
- Seja mais cuidadoso que eu vou continuar deixando você me olhar. Está bem?
- Você gosta?
- Claro! Que mulher não gosta de ser apreciada? Vai agora, se você se comportar, mais tarde eu deixo você dar mais uma espiadinha.
Depois da soneca perguntei se queriam sair e responderam que não, tinham resolvido ficar em casa de bobeira e assim foi feito. Antes de deitarmos, Ana me perguntou se poderia entrar na Internet.
- Claro Aninha, a casa é sua.
- É que eu tenho alguns amigos virtuais e adoro ficar batendo papo com eles.
- Sem problemas, fique à vontade, já disse.
Paula foi para o quarto e quando fui me despedir de Ana, ela sussurrou pra mim:
- Vou deixar a porta da varanda aberta. Venha me ver esta noite. Quero que você veja uma coisa que estou preparando pra você.
-. Aqui? Isso é perigoso.
- Calma, não vai acontecer nada. Você só vai olhar.
Fiquei sem entender direito, mas não dava tempo para explicações, Paula poderia voltar a qualquer momento e pegar a gente cochichando não seria nada bom. Ela virou e com um andar provocante foi em direção ao seu quarto. Balançava os cabelos, sorria e dava umas olhadas que me deixaram completamente louco.
Paula pegou no sono, dei mais um tempinho, mas a ansiedade que sentia era enorme, sai pé ante pé e fui para a varanda. Quando cheguei à porta do quarto dela o que vi? Ana enlouquecida com a mão entre as pernas diante do computador. Seus peitinhos à mostra, uma micro calcinha e sua mão dentro dela alisando seu grelo, fazendo com mexesse furiosamente. Seu quadril saia da cadeira e girava no ar. Seus movimentos eram em círculos e ao mesmo tempo de vai e vem. A expressão em seu rosto denunciava todo prazer que sentia, seus olhos reviravam conforme sua mão mexia em seu grelo. Ela foi aumentando o ritmo e seus gemidos eram baixos, mas o suficiente para que eu pudesse ouvir.
Minha pica quase estourou de tão dura. Coloquei-a pra fora, minha mão abraçou-a e imediatamente comecei a tocar uma punheta bem gostosa. Ela fingiu não me notar e continuou teclando e se masturbando até que conseguiu chegar ao orgasmo. Uivou de tanto prazer. Seu dedo entrava e saía e ela gozou intensamente me proporcionando uma visão deliciosa.
Quando acabou de gozar, virou-se pra mim, meteu o dedo todo em sua xerequinha e depois lambeu, lenta e provocantemente, ameacei entrar e ela num gesto rápido, me fez sinal negativo. Levantou-se veio até perto de mim e falou:
- Isso foi um presente pra você, mas aqui é sem chance. Vai lá, acorde a Paula e meta com ela bem gostoso pensando em mim. Eu estarei aqui tocando outra pra você. Deu-me um beijinho muito rápido e sem que eu pudesse esboçar qualquer reação foi fechando a porta da varanda e disse mais uma coisa:
- Na hora certa serei toda sua.
Obedeci a sua ordem, acordei Paula e transamos feito uns loucos. Meti em Paula com tanto tesão que ela quase se desmancha de tanto gozar. O estado em que Ana me deixara era enlouquecedor, se minha mulher desconfiasse o porquê de tanto tesão, provavelmente me mataria, mas ela aproveitou um bocado.
No domingo pela manhã, logo após o café, Ana foi embora e antes sair, esperou o momento certo pra me falar:
- Se comporte direitinho que na hora certa eu te pego.
Despediu da irmã e foi.
Até hoje não sei por que fez aquilo, mas toda vez que se aproxima um final de semana torço pra que apareça lá em casa. Quem sabe não está chegando a hora.
FIM