Escalada do sexo

Um conto erótico de Mariana
Categoria: Heterossexual
Contém 1427 palavras
Data: 05/10/2004 10:25:45
Assuntos: Heterossexual

Loura, 28 anos, casada, sem filhos, bom emprego, fiel e sem problemas. Eu fui assim até os últimos dias do ano passado, quando estes novos e delirantes momentos que vou narrar aconteceram em minha vida.

Tudo começou quando, certo dia, em companhia de minha amiga Stael, que eu conhecia há muito tempo, fomos a uma sessão vespertina de cinema. No escuro do cinema, notei que minha amiga procurou um lugar próximo a um homem quando diversas filas de cadeiras estavam totalmente vazias. Estranhei o fato, mas muito mais surpresa fiquei quando vi a mão dela movimentando-se sobre o colo do homem. Sem dar a perceber, fingi ajeitar meu sapato. Não havia dúvidas: Stael estava masturbando o homem. Ao sair da sala senti vergonha por mim e por ela. Depois, por mais duas vezes, eu a apanhei fazendo o mesmo. Era sempre ela que escolhia os lugares. A tara de Stael me deixava muito indisposta.

Como moralista, eu era radical. Achava escabroso aquele relacionamento. Tinha tido uma experiência desagradável ainda muito jovem. Induzida por Stael, que era muito precoce aos quinze anos, fui a uma velha casa abandonada e lá ela obrigou um rapaz a tentar introduzir o sexo entre minhas pernas. Nada aconteceu, mas vomitei de asco.

Desde então, essa aversão foi uma constante em minha vida. Com Stael, ao contrário, essa tendência havia se ampliado. Bem casada, com dois filhos, o que andava fazendo em sessões de cinema era vergonhoso.

Certo dia, na festa de aniversário de seu filho, ao ir ao banheiro, vi Stael abraçada ao seu caseiro, de nome Antônio, beijando, rebolando os quadris, enquanto seu marido e seus convidados se entretinham no jardim. Fui vista por ela, que mais tarde confessou seu relacionamento secreto. Fiquei confusa com tudo o que me contou. Ver para crer. Aquilo mexeu com meus pensamentos e, dias depois, com sua cumplicidade, assisti escondida a uma relação sexual entre os dois. Ativa debaixo dele, seu corpo escultural, belo e branco como mármore, murmurava gemidos de prazer. Movimentando-se com vigorosos arranques, o homem, sobre ela, urrava num abraço carnal. O quadro indecente me excitou. Fui obrigada a usar mão e dedos, o único recurso para acalmar os meus nervos no momento.

Noites e dias, a cena me perseguiu. Involuntariamente, comecei a prestar mais atenção a um meu colega de escritório. Muito antes destes acontecimentos, por diversas vezes, de propósito ou não, tinha sentido o roçar de seu corpo contra o meu. No arquivo, fora de hora, procurando uma pasta, o pessoal do serviço todo fora. João, meu colega, dando ajuda. O interruptor de luz fechado, eu vi o gesto. Tremi no escuro, nada disse.

Bem próximo, senti o seu respirar forte e sua mão procurando-me, achando o que queria. Não gritei, sua mão guiando a minha. Na minha mão, o seu sexo grosso, convulso. Sem resistir, curiosa, até o fim fiz o que ele queria.

Houve uma segunda e uma terceira vez. Mesmo local, escuro como sempre. Mas sem ser com a mão. Saia levantada, sem calcinha. Entre as pernas, apertado, duro, grosso, pulsante. Pensamentos escabrosos, negativos. Positivos. As ânsias do meu corpo desejando aquele sexo. Não do meu marido, dum outro homem. Sem repulsa, querendo, gemendo. A cabeça rija, procurando a entrada.

Um resto de vergonha ainda resistindo. Rodopiei, ficando de costas. Entre as minhas nádegas, não desistindo, a dureza quente, procurando, encontrando. O estreito ânus absorvendo tudo com dor. O escorregar, centímetro por centímetro, penetrando. Dorso inclinado para a frente, flancos empinados para facilitar. O gozo subindo pela espinha. Descendo pelos seios, explodindo num orgasmo na vagina. As golfadas, dentro de mim, da sua ejaculação viril. Dias seguidos sem o encarar, com vergonha.

Um dia tinha que ser, no mesmo lugar, mesma escuridão, de pé, sem forças para resistir mais. Gritando na sua boca, pressão a pressão, cada vez mais para dentro, enterrando-se, não o pênis de direito, adquirido, o sexo de um homem seduzido, dureza aderente, arrepiante de espasmo. O grito dos dois quando o final veio, agarrados, esperando a calma das convulsões. Estrangulando-o com os lábios vaginais, retendo a continuação de sua flexibilidade, descendo os dois sem descolar. Deitada no solo, sem importar o chão duro, querendo mais a dureza sensual do vaivém sublime. Uma, três, cinco vezes, até terminar as horas extras. Dia a dia ganhando forças, corrompendo o passado.

Obcecada por uma coisa vista naquele dia, o pênis duro do amante de Stael. Revi mentalmente as medidas. Do meu marido, normal, penetração fácil, bom. João, um pouco maior, entrada dorida, muito bom. De Antônio, fora do normal, poderoso, perspectivas terríveis de gozo. De uma hora para outra, resolvi aceitar a obsessão.

Não aguentando mais o desejo de experimentar. Num momento livre, fui à casa de Stael, a família toda fora, em férias. Passei a ir todos os dias, amiga da casa, acesso livre, mentindo desculpas, telefonar, ir ao banheiro. Antônio, fascinado, observando o imprevisto. Sedutora, tremendo, a blusa, sutiã e calcinha tombadas aos pés. Nua, numa reviravolta, caminhei movendo os quadris, balançando as bochechas simétricas das nádegas rijas, sem escrúpulos ou vergonha, a caminho da cama do quarto de Stael. Como uma virgem temerosa, impaciente, ansiosa como mulher. Admissão aderente forçada, duas, quatro pressões, o ar fugindo dos pulmões, soluçando o prazer do vaivém gostoso, magoado, fantástico. Orgasmos seguidos, abrasadores, tremores saciados. Ele sentado no sofá do quarto, aceitei obediente recuar de costas. No seu colo, desci. Maneira peculiar de ser possuída. Profundamente trespassada pelas ancas, amparada, controlada, flexionando as pernas, subindo e descendo. Aceleração. Minhas mãos apertando os próprios seios. Gemendo, gemendo, até o fim. No chão, arquejante, Antônio arfando do esforço da satisfação alcançada.

Adoração sensual, o desejo de o conquistar sempre. Entre as suas pernas musculosas, de joelhos, com as duas mãos descendo com carinho a pele, expondo a cabeça arroxeada. Lábios sequiosos, a boca faminta, revigorando a sua virilidade amolecida. Beijando, lambendo, chupando, sorvendo até a última gota. O seu urro de besta humana satisfazendo-se. Em três meses, só duas vezes tive a mesma oportunidade. Logo depois, Stael e família deixaram o país, para viverem na Europa, e a casa ficou aos nossos cuidados para ser vendida. Antônio, empregado de confiança, teve a presença permitida como vigia. Secretamente, tornei as minhas visitas mais constantes, sempre que possível, recuperando o tempo perdido. Cada vez mais corrupta nos meus desejos escabrosos, animalescos. Tudo fazendo para o agradar. Dominada. Versátil nos seus instintos sexuais, um gesto, uma palavra sua era um comando. Um dia, Antônio me esperava com um amigo, um moreno enorme. Na cama, nua, sem defesa, um frêmito nos seios, mamilos endurecendo, tremor no corpo. Os pêlos negros, encaracolados descendo do umbigo, contrações na vagina quente e úmida. Qual dos dois seria o primeiro? Que importava? Eram dois homens soberbos, pujantes. Dois sexos brilhantes, apontados para o alto, prontos. Os dois tirando a sorte, qual o primeiro. Primeiro um, depois o outro, vorazes, famintos, procurando na mulher rendida a selvageria para seus instintos sexuais. Só um débil orgasmo obtive nas duas vezes em que fui possuída. Acreditei que minha baixa reação seria ligada ao medo, um complexo orgânico que me inibia e contraía. Fiquei frustrada de não ser perfeita. Usada sem proveito, era natural a minha fragilidade em aceitar logo de início a escabrosa realidade de dois homens em minha cama. De costas, sentada no colo de Antônio, aceitei no ânus a profunda penetração do seu sexo, angustiada de dor e prazer. O outro avançou, abraçando as minhas coxas com os braço fortes. Abrindo meu corpo, colocando as minhas pernas sobre os seus ombros. Antônio ajudou com as mãos a penetração do sexo do amigo na entrada disponível. Reagi doidamente à estonteante e libidinosa posição. Comprimida entre os dois, sentia-me meio desmaiada de gozo, a terrível sensação de ter dentro de mim dois enormes sexos em movimento. António mordendo a minha nuca e o outro sugando minha língua. Estremecia sem controle, orgasmos um atrás do outro. Desfaleci quando, esmagada pelos dois, atingiram a convulsão derradeira das suas ejaculações quase simultâneas. Vendida a casa de Stael, as fabulosas sessões sexuais com meu amante cessaram.

Minha vida, tal como relatei, num curto espaço de tempo, sofreu uma profunda modificação. O prazer, a volúpia arrebatadora e o sensualismo passaram a fazer parte do meu dia-a-dia.

O que posso afirmar é que minha vida sexual com meu marido já não me satisfaz como antes, e, agora, pelas ruas, sou como uma caçadora, atenta aos cheiros, gestos e dimensões dos meus animais prediletos, os homens morenos de mastro de aço, pronta para, ao menor sinal, devorá-los.

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Comentários

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delicia de conto...se puder me adiciona?

maximus0357@hotmail.com

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me add no msn podemos fazer isso se tornar realidade mazinho0204@uol.com.br

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