No seu quarto, numa tarde

Um conto erótico de Bette Franco
Categoria: Heterossexual
Contém 963 palavras
Data: 28/11/2004 23:13:37
Assuntos: Heterossexual

E lá chegava ela na casa de seu novo amigo; como todos os dias sempre pontual. Sua nova amizade era um tanto incomum, pois não havia muito diálogo e diga-se de passagem que a única coisa que os unia era o gosto musical. Mas ela gostava de Pedro. Apesar de seu humor incostante havia algo nele que a atraia. Claro, ela jamais deixara transpassar qualquer incidência, mas o notara assim que entrou na sala do segundo ano de História. Não demorou muito e logo começaram a conversar. Ele, um fã convicto de Raul Seixas e ela de Janis Joplin.

Pedro era um cara estranho. Possuia uma inteligência e um senso crítico muito aguçado. Gostava de ostentar uma expressão hostil e sarcástica; suas roupas pretas e surradas acentuavam uma aparência decrépida e rebelde. Sim, ele de fato era um rebelde. Mas possuia uma beleza provocante. Pedro percebera que a atraira, e com isso, convidou-a para escutar alguns discos em sua casa. Assim iniciaram a amizade.

Cecília era uma garota muito tímida. Sua aparência frágil e delicada favoreciam sua personalidade.

Todos os dias a tarde ia na república de Pedro. Como sempre, a casa era uma tremenda bagunça. Seus companheiros de quarto eram três. Garrafas, bitucas de cigarros e até algumas peças íntimas femininas eram expostas uma vez e outra no que seria uma sala. Então, para maior privacidade Pedro e Cecília curtiam um rock vespertino no quarto, tendo como pano de fundo algumas doses de vinho e outras vezes um cigarro de maconha.

Um certo dia Cecília chegou e um som ensurdecedor pairava nos cômodos da casa. Ao entrar no quarto de Pedro vira-o transando selvagemente com uma loirinha da sala. De certa forma, ficou perturbada. Não que fosse ciúmes, mas teve a impressão de desejar o lugar da tal loirinha. O modo como ele a penetrava e como lambia seus seios a deixou muito excitada. Sem ser notada, se foi.

Aos 19 anos era virgem. Teve apenas um namorado e o máximo que ocorrera fora uns amassos e nada mais. Os dias foram passando e Cecília ia a casa de seu amigo como se nada ocorrera. Outra vez, como todas as outras, chegou para mais uma sessão de rock. Foi até o quarto e colocou algo do Led. Pedro estava no banheiro. Ao sair pôde notar melhor a amiga. Não que fosse feia, mas não era de toda sensual. Um tanto pálida e magrela. Nua talvez seria mais atrativa. Rolou muita música, discussões sobre a política do leste europeu e a maconha. Na mente de Cecília hora e outra vinham as imagens do sexo provocativo que flagrara dias atrás. Pedro, sentado no chão, com um pouco de sorte, vislumbrava a calcinha da amiga que, sentada na cama e sob o efeito da droga, mantinha as pernas semiabertas, limitadas pela justíssima saia preta. Claro, ela notara o olhar instigante do amigo e decidiu provocá-lo abrindo ainda mais suas pernas.

O ambiente naquele quarto estava ficando excitante. Os dois sabiam o que estava por acontecer, ou ao menos previam. Pedro aproximou-se das pernas de sua amiga e colocou suas mãos o quanto pôde dentro da saia. Sentiu o intenso calor que percorria por aquele curto espaço. Cecília sentiu sua calcinha deslizando perna abaixo e um tesão descontrolável tomou conta de si. Ele passava sua língua sobre suas pernas alcançando então sua vagina. Que sensação maravilhosa! Segurava a cabeça de seu amante para que aquela língua não parasse se saciar seus mais secretos desejos. E assim iam...a língua explorava cada pedaço daquela carne úmida e rósea num louco frenesi e desespero. Logo estava explorando outros lugares quando chegou nos seios. Ela o admirava. Estava comendo seus peitos! Sugava-os com toda a fome que um selvagem poderia ter. Como aquele dia com a loirinha... Mas não, queria superar a rival. Queria fazer as coisas mais loucas que jamais tivera coragem de pensar! Primeiro sentou em seu colo e pediu para que Pedro a penetrasse. Ele nem sequer percebeu a inexperiência de sua amiga. Essa rebolada incançavelmente, gemendo como uma gata no cio. Provavelmente seus amigos escutariam, afinal, o som não estava suficientemente alto. Mas nossa, que mulher gostosa, pensava o rapaz. Jamais poderia imaginar que aquela cara inocente puedera ocultar tamanha fúria. Mal podia esperar para contar para os amigos! Que peitos! Aqueles mamilos rosadinhos e empinados mantinham sua ereção intacta. E como gemia...e como gozava. Que virgenzinha mais safada! Queria colocá-la pra chupar seu pau. Sim...isso seria memorável.

E assim o fez, Cecília lambeu e chupou os quase 20 centímetros do pênis de seus amigo. Como nunca fizera aquilo com seu namorado? Agora podia compreender o que suas colegas de quarto comentavam durante madrugadas inteira. Que loucura! Ele a apertava tanto, forçava sua cabeça contra o membro ereto e como gemia. "Chupa gostosa, tome seu presentinho, ele é todo seu. Vai, faça-me gozar, quero que tome todo o meu gozo!" E gozou. Jorrou seu líquido sobre a boca de Cecília. A princípio, ela sentiu um pouco de asco, mas as ondas de excitação e a falta de pudores que o sexo estava lhe proporcionando fez com que ela lhe chupasse todo o sêmem. Nisso, um de seus companheiros entrou em seu quarto para buscar uma camisa e presenciou a cena. A garota em estado de êxtase nada notara. Mas lá estava, de joelhos, mamando o imenso pau de Pedro. Com isso Pedro teve outra ereção, e queria mais. E teve. Foram longas horas tentando sexo anal. Ela reclamara de dores, mas ele, insaciável queria meter-lhe cada vez mais. Estimulava seu clitóris assim, pôde obter outro orgasmo. Exaustos atiraram seus corpos sobre a cama. Pediram uma pizza e a saborearam ao som de Rauzito, o cantor que fez brotar uma excitante e próspera amizade.

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