O quarto estava iluminado por duas velas, fazendo um extremo contraste com a luz forte da ante sala onde Lena esperara por mais de uma hora. Ela caminhou vagarosamente para o centro do quarto. Pode perceber a figura de um homem sentado em uma cadeira de encosto alto, em um canto mais escuro do quarto. Entreabriu a boca, pensando dizer algo. A figura ergueu a mão. - Não fale nada, tire sua roupa. Lena fez o que ele mandou, embora tiritando de frio. Em um instante, ficou nua em frente aos olhos espreitadores daquele homem. - Sente-se...ele ordenou. Lena obedeceu sua ordem. Deixou escapar um débil suspiro quando suas nádegas nuas e a vagina exposta tocaram o couro frio. - Desculpe-me. Eu devia ter avisado você antes de se sentar que a cadeira era fria. Lena deu um sorriso forçado para si mesma. Aquilo era anormal, ela não devia estar ali, pensou. - Eu reli seus e-mails. Você está procurando o quê ? Ela tentou dizer algo, mas foi interrompida. - Seja verdadeira, não conte o que eu quero ouvir, mas sim o que você realmente está procurando com este encontro. Eu preciso saber, para conhecer você melhor e poder fazer você sair satisfeita daqui. - Eu....eu não sei.... O homem suspirou - Você disse a mesma coisa em seus e-mails. Lena tentou pensar em algo....em alguma coisa. - Não...eu não consigo.... O homem suspirou novamente. - Diga-me, seus pais a espancavam quando criança? Ou melhor....espancavam quando era adolescente? Lena ficou envergonhada. - Sim, ela sussurrou, abaixando os olhos. O homem recuou um pouco a cadeira, acendendo um cigarro. Momentaneamente, a chama iluminou o rosto dele, e de relance Lena notou que tinha traços bonitos. - Estes espancamentos, excitavam você? - Sim, ela sussurrou novamente. - Conte-me sobre eles.... Lena fez uma pausa por um momento. Ela odiou o pensamento de revelar seus desejos secretos para um estranho. Mas havia, ao mesmo tempo, alguma coisa estranhamente erótica em tudo aquilo. - Eu...bem...tinha cerca de doze anos quando comecei a perceber estas coisas e a gostar de ser espancada. Antes disto, eu sentia muita dor e chorava. Mas, depois de certo tempo, a dor começou a me excitar. Eu chorava, mas ao mesmo tempo sentia minhas entranhas se umedecerem. - Conte-me sobre um espancamento que você tenha recebido.... Lena respirou profundamente. Ela pode sentir seus mamilos começaram a endurecer, assim como o homem também notou que eles começavam a ficar eretos....afinal, estava nua defronte ele. - O que eu mais me lembro, foi quando eu tinha quinze anos. Sai com amigos , fui a uma festa e bebi um pouco. Quando voltei para casa, minha mãe percebeu que eu bebera. Então, me fez entrar em meu quarto, apanhou uma pesada escova de cabelos e me ameaçou com ela. Reagi, não aceitando a agressão. Porém, para me humilhar ainda mais, chamou meu pai e minha irmã mais velha para virem olhar. Eu me lembro que ela mandou que eu me debruçasse sobre a cama e abaixasse a calcinha. Durante uns quatro minutos bateu com a escova fortemente em minha bunda nua, tudo isto perante eles. Este foi o pior espancamento. Depois que ela parou, e todos saíram do quarto, eu... eu... - Vá em frente, conta....O que você fez ? Lena deixou escapar um soluço: - Eu usei minha mão.... - Usou onde ? Lena tinha soluços descontrolados: - Em minha...ohh....vagina... O homem deixou que ela chorasse por um tempo. Quando se acalmou, perguntou em voz baixa: - Você gosta de fazer isto? - Sim, murmurou. - O que você sente? - Eu me sinto como antigamente, livre. Meus sentimentos se afloram, é como se eu fosse outra vez uma adolescente. Sempre tenho prazer. - Você foi espancada outras vezes, desde então? - Não....bem.... - Tem se espancado a você mesma? - Sim....Lena murmurou, envergonhada. - O que você tem usado? Ela fez um longo silencio. O homem esperou pacientemente. - Primeiro eu comecei a usar uma escova de cabelos parecida com a que minha mãe usava. Depois, comprei pelo correio, um pequeno chicote. Mais tarde, tentei um cinto de homem, mas tudo aquilo não me provocou quase coisa alguma....Finalmente.....sua voz se arrastava... - Eu vi as marcas, Lena . Finalmente você usou algum tipo de fio elétrico... Lena começou a chorar novamente.... - Foi de um ferro elétrico.... - Machucou você? - Sim....mas.... - Você sentiu muito prazer se espancando com ele? - Sim.... e ao admitir isto, ela foi tomada por novos soluços. Ele esperou que acalmasse, para perguntar: - Por que chora? Tem medo de seus sentimentos? - Eles não são normais....Eu não sou normal... - Por que diz isto, Lena? - Suponho que pessoas normais não gostem de sentir dor. - Quando você perdeu sua virgindade? - Com dezesseis anos, respondeu envergonhada. - Sentiu dor quando rompeu seu hímen? - Sim...mas.... - Depois da dor, você teve prazer, não teve? Foi bom sentir uma dor real, com esta relação sexual? - Sim...foi... - Algum tipo de dor é bom e outros tipos não? Lena preferiu não dizer nada... - Você gosta de ser amarrada quando faz sexo? - Não, ela respondeu debilmente. - Tem intencionalmente pingado cera quente em seu corpo? - NãoÁgua quente? Ela se manteve calada. - Onde??? - Na banheira. Eu deixo a água quente escorrer em minhas nádegas. - Então seu ponto de prazer é atrás....Tem feito sexo anal? - Não....Eu tenho medo. - Você enfia o dedo atrás ou alguém já fez isto em você? - Sim....alguém já fez... - E como se sentiu? - Foi....bom... Ele a interrompeu bruscamente: - Fique de pé e vire o corpo. Fique de costas para mim. Curve-se para a frente, apoiando as duas mãos no assento da cadeira. Ela pensou em parar. Mas seu corpo foi tomado por uma sensação estranha, fortemente sexual, que a dominava por completo. - Abra as pernas....Assim...Assim está bom. Lena excitou-se com o que ouvia. O homem estava atras dela, e abriu algum tipo de pote, ela pode ouvir , o ruído de alguma coisa pegajosa sendo espalhada. A seguir, um dedo lubrificado começou a forçar sua abertura anal. Deslizou para dentro. - O que está sentindo? - Ohhh...bom....acho.... Ela sentiu quando um segundo dedo a penetrou, junto com o primeiro. - E agora, o que sente? - Ohhh...bom....arde....dói... Lena sentiu os dedos saindo. Sentiu , a seguir, um intruso muito mais largo penetrar-lhe por trás. Ela arfou de dor quando os músculos elásticos do anus se dilataram para dar passagem ao objeto que queimava suas entranhas. - E agora, como está? - Machucada....doe muito... Ela sentiu quando os movimentos de penetração pararam. Sentiu seu corpo ir se ajustando para o intruso. Os músculos anais de sua abertura começaram a relaxar, e finalmente o pênis do homem acomodou-se dentro dela. - Está se sentindo melhor agora? É bom depois que se acostuma? - Sim.....ela respirou fundo. Ela começou então a sentir os golpes para dentro e para fora de sua apertada abertura. Arrepios de prazer subiam de sua boceta e do anus, indo em direção ao cérebro. Ela podia sentir cada centímetro daquele duro pênis entrando e saindo, sacudindo seu corpo. Finalmente, a cabeça do pau forçando as entranhas, até o fundo, pressionando seus intestinos. Lena soltava pequenos lamentos de prazer, pressentindo as primeiras contrações de um intenso orgasmo. Ela sacudia a cabeça, recuava e se adiantava defronte a ele, empalada por aquele pênis que parecia pulsar dentro dela. Sem se conter, soltava breves soluços, misturados com um choro contido, até começar a sentir o orgasmo envolver todo seu corpo. Enquanto Lena gozava, ele a penetrou profundamente, ficando parado em seu interior, aguardando que ela acabasse. Só depois, baixinho, desprendeu um longo gemido. Ela sentiu os jatos mornos em seu interior, abundantes. Então, ele puxou para fora. Lena continuou com o corpo inclinado, apoiada na cadeira, até que o homem ordenou que se sentasse. Ela caiu no assento. Sentiu uma pequena dor quando se sentou, mas nada comparado ao prazer daquela experiência. - Me fala se gostou.... - Sim....gostei....enquanto pensava que precisava se limpar com algum pano, pois já sentia alguma coisa escorrer de dentro de seu anus para o couro do assento. - O que você tem a falar sobre o que fizemos? Lena pensou por algum tempo, para murmurar: - Eu gostei de sentir dor e desta sua intimidade comigo... - Acha que isto é normal? - Eu não sei....eu não sei... - Então, separe suas pernas. Dobre seus joelhos e os prenda com as mãos nos braços da cadeira. Fique bem aberta....bom, muito bom... Ela viu quando ele retirou um vibrador de dentro da gaveta. Ficou olhando fascinada o homem engraxar o grande pênis de silicone. Lena prendeu a respiração quando o homem se moveu para junto dela. Sentiu aquela coisa começar a invadir sua boceta totalmente úmida, e travou os dentes nos lábios em uma careta de dor quando sentiu sua pobre boceta ser esticada além da razão. - Que está sentindo agora?....Fala... - Dor....muita dor...machucada... Vagarosamente, ele tentou penetrar seu corpo, alem do limite. A vagina dela se abaulara , mas não permitira a penetração. O homem não forçou mais, se afastou, lubrificou mais o imenso dildo e o colocou apoiado no tapete, a desproporcional cabeça apontada para cima. Mandou que Lena ficasse de pé e viesse até o vibrador, ficando de cócoras sobre ele. Forçou-a a se acomodar sobre o monstro , e deu ordens para descer com todo o peso do corpo . Ele a segurava pelos ombros, e sem avisar, soltou-a bruscamente. Com um urro, sentiu a violação de sua boceta.. O homem a ergueu, e de novo a empurrou para baixo. Novamente e novamente fez isto, até ela começar a gritar , tomada por ondas de tesão, que rompiam por inteiro todo seu corpo machucado....precisou segurá-la, até parar todos seus orgasmos. Ele a ajudou a retirar o enorme dildo de dentro de si e a amparou até se sentar na cadeira. - Então....gostou de tudo aquilo?... - Sim....ela gemeuMachucou você? Ela parecia pensar um pouco: - Sim....no início.... - Acha isto normal? - Eu...eu....não sei....não sei....E você? - Você pensa que sentir prazer em ser espancada não é normal. Pensa que a dor de ser penetrada no cú também não é normal. E acha que a dor de um imenso caralho rasgando sua boceta também não é normal....O que acredita ser normal , então? Lena ficou silenciosa por longo tempo...respondeu com uma pergunta: - Sexo? - Se assim fosse, então um pau de homem no lugar daquele vibrador teria sido diferente para você? Ela não sabia o que responder, estava confusa. - Por quê você está aqui? - Não sei...Desculpe-me, por favor. Não se zangue. - Fala, por quê está aqui? Respondeu minhas mensagens, está me pagando para estar contigo.... - Acho que é porque você é um desconhecido...Vim tentar me descobrir... - E o que você descobriu até agora? - Não sei...não sei.... - Existem muitas outras coisas que posso fazer em você. Posso te algemar, posso colocar prendedores de roupa e grampos em seus mamilos, posso pingar cera quente em várias partes de seu corpo, posso apagar a brasa do cigarro em seus seios, se você quiser. Posso escurecer sua pele com chicotadas, fundas, fazer suas nádegas e coxas sangrarem. - Eu não sei....eu não sei.... - Você pode querer tudo aquilo, eu realizarei todos os seus desejos mais secretos, posso adivinhar suas vontades, ou te deixar no mais completo abandono....na escuridão. Lena se mantinha calada, pensava em tudo que o homem dizia....gaguejou: - Eu gostaria de ser espancada... - Sofrer tudo aquilo? - Gostaria de ser fodida muito na boceta, no cú, minha boca ficar inundada da porra de dezenas de homens... - Não tenho vontade de dividir você com outros homens. Por que deseja passar por tudo isto? - Por que eu mereço sofrer. Não sou normal, preciso ser punida. Você faz isto prá mim? - Gosta mesmo disto, da dor, da humilhação, sente prazer? - Sim.....ela sussurrou, baixando os olhos. - Acredita que eles vão gostar de possuir você? - Sim...eu suponho que sim... - Eles são normais??? - Eu....eu não sei.... - Você gostou do grande dildo. Pensa que todas as mulheres gostam de um deste tamanho? - Penso que sim...que gostam sim... - Então é normal gostar destas coisas? Ou não é normal? - É normal, muitas mulheres gostam, procuram, gozam - Tem certeza disto, Lena? É mesmo isto que quer? - Sim...é o que mais quero... - Venha então. Não existem mais barreiras para seu prazer....Eu farei tudo para que você sofra e goze....goze e sofra.... - Sim...eu vou....eu vourebekamathyas@hotmail.com
Desejos Secretos
Um conto erótico de Rebeca
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2059 palavras
Data: 17/01/2005 09:05:47
Assuntos: Sadomasoquismo
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