Submissão

Um conto erótico de Gaivota
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 12184 palavras
Data: 22/01/2005 17:55:00
Assuntos: Sadomasoquismo

SOU SUBMISSA

Ali estava eu em frente aquela clínica de cirurgia plástica, Acabara de me formar em secretariado e após enviar alguns currículos havia recebido aquele telefonema marcando uma entrevista para as 07 horas da manhã comparecer em traje social. E era tudo muito difícil para mim. Eu não sabia nem o que era traje social pois meus pais haviam falecido quando tinha apenas dez anos de idade e o juiz da vara de menores havia me enviado para um colégio de freiras que era pago com a pensão dos meus pais, mais o aluguel de nossa casa. E lá fiquei até os dezoito anos, onde havia terminado o ginásio e feito o colegial sempre usando uniforme escolar. Após fiz o curso de secretária por orientação da madre Olga que era uma boa amiga para mim, mas ela havia sido transferida para ser diretora de um colégio no sul e agora só poderíamos entrar em contato por carta. Estava sozinha morando em um pensionato e precisava decolar na minha vida pois fizera 21 anos e a pensão terminara e o aluguel estava bem defasado.

Eram 6:30 horas e eu tremia de frio, e de nervoso vestira um saia de couro larga e uma blusa de seda marrom cedida por colegas da pensão tentava me equilibrar em cima dos saltos, era a primeira vez que calçava sapatos tão altos. Qualquer pessoa mais observadora perceberia que eu estava insegura e medrosa. O jardim da clinica era muito bonito o prédio imponente de cinco andares todo cercado por uma grade bem alta. Aproximei-me da portaria e já levei um susto pois sem que tocasse em nada a voz do porteiro já me falava:

_Pois não senhorita?

_Tenho uma entrevista marcada com o dr. Paulo para as 07:00 horas.

O portão abriu-se a minha frente e entrei. Cada passo que dava sentia um tranco em meu estomago vazio. Talvez houvesse sido melhor aceitar o convite da madre e ter sido freira como ela queria. Mas eu tinha o sonho de casar e ser tão feliz, como eram meus pais até o acidente.

Caminhei até a porta, e sem que eu a tocasse ela se abriu. Um ambiente fino e requintado muito espaçoso desenhou-se a minha frente. Caminhei até ao balcão onde estava uma moça muito bonita e sorridente., e antes que me apresentasse , ela já falou:

_ Bom dia! O Dr. Paulo pede-lhe desculpas por não poder atende-la agora, mas solicitou que aguardasse pois pretende atende-la ainda hoje.

Sorri e falei:

_ Bom dia. Pois não.

A minha dor no estomago aumentava. Pensei comigo, “saí sem tomar café, e até que horas iria ficar esperando”. Voltei até um conjunto de cadeiras com um centro de vidro e sentei-me. Observei que

O ambiente era muito bem decorado com flores artificiais, e que havia câmeras por todo lado. Hora e meia depois entrou a moça da copa e deixou um grande carrinho com café, chá, água suco e bolachas. Até pensei em ir tomar mas tive receio de sujar os dentes, ou se estivesse tomando e ele chamasse, seria capaz de soltar a xícara no chão. E onde deixaria a bolsa. Continuei sentada fingindo que lia. O meu estomago roia de vazio. Às pessoas chegavam e eram encaminhadas ou encaminhavam-se a algum lugar. Em outro ambiente igual ao que eu estava um pouco mais a frente juntou-se um grupo de pessoas que conversavam alegremente. A recepcionista de vez em quando me olhava e sorria gentilmente, como se quisesse me encorajar a esperar um pouco mais. As 9:30 horas ela veio até mim com uma xícara de café. Mas agradeci e rejeitei, sabia que se colocasse aquilo ou qualquer outra coisa na boca, seria capaz de vomitar tamanho o mal estar que sentia. Ela perguntou delicadamente se eu não queria usar o toalete, disse que quando ia a entrevista de emprego, também ficava nervosa, aceitei e ela me levou até a porta, tentando me descontrair. Que alivio, lavei o rosto com água bem quente, tirando aquela maquiagem, que minha colega de quarto fizera, lavei a boca que estava seca e colando. Ah! Porque não havia feito isto antes. Já me sentia bem melhor. Voltei ao salão de recepção e o lugar onde estava sentada havia sido ocupado tive que caminhar até o outro lado, mas não esqueci de passar pela recepcionista e agradecer. À medida que caminhava sentia que a câmera me acompanhava. Mas uma hora esperando e resolvi desistir, caminhei até a recepcionista e para minha surpresa ela falou:

_ Dr. Paulo lhe aguarda no fim deste corredor à direita. Não precisa bater na porta. Pode ir entrando.

Caminhei pelo corredor que ficava atrás do balcão de recepção e o meu estomago voltou a me incomodar. Ao chegar no local indicado encontrei uma sala de mais ou menos 10 metros de comprimento por 05 de largura, com paredes muito brancas, sem moveis, apenas uma mesa e uma cadeira lá no fundo da sala. Um médico de fartos cabelos negros, de branco sentado na mesa, me olhava profundamente. Tremi e estremeci dos pés a cabeça. Falou sério, seco e dando uma ordem:

_ Aproxime-se!

Quase saí dali correndo. Mas já que estava lá não iria fugir.

A medida que caminhava sentia arrepios por todo o corpo, minha respiração se apressava principalmente quando meu olhar se encontrou com o dele. Aqueles profundos olhos negros. Uma descarga elétrica disparou dentro de mim e me senti aquecer inteirinha. Ele falou:

_Esta roupa e estes sapatos não são seus. Por que esperou tanto tempo? Qual a sua experiência? Seu currículo é muito falho.

Amassou o papel e jogou em uma pequena lixeira. Minha língua estava colada na boca. Estava tonta, o mundo rodava a minha volta. Fazia um tremendo esforço para não cair. Olhou para mim e falou rindo:

_ Parece um bichinho do mato assustado. Eu vou te admitir, mas, seu trabalho vai começar pela minha casa. Eu tenho um laboratório de informática muito bem montado e você vai colocar aquilo pra funcionar colocando aquela biblioteca em CDs. Você tem capacidade para isso?

_ Sim! Claro! Eu já fiz esse trabalho na biblioteca da escola.

_ Qual o seu estado civil? Com quem você mora?

_ Eu sou solteira. Eu moro em um pensionato no centro.

_ E seus pais? Sua família?

_ Meus pais morreram quando tinha 10 anos. Morei em colégioE acho que não tenho família, ninguém nunca me procurou.

_ Ótimo: Trouxe os documentos?

_ Claro! Estão aqui.

_ Abri a pasta toda desajeitada peguei os documentos e estendi a mão para entregar. E ele pegou e soltou tudo no chão. Pegou na minha mão levantando-a o mais alto possível e me fez caminhar por uns três metros. E aí perguntou, olhando nos meus olhos:

_ Está em jejum. Está com dividas. E precisa muito desse emprego?

Acenei com o olhar que sim. E ele disse:

_ Espere lá fora. Continue sem colocar nada na boca pois será encaminhada ao laboratório. Após o laboratório você receberá um ticket para usar nosso refeitório. Os documentos pode deixar aí que a funcionaria do departamento de pessoal virá pegar. Pode ir.

Caminhei devagar com ele a três ou quatro passos de mim até o corredor onde ele dirigiu-se a outro lugar e eu voltei a recepção. A recepcionista já me esperava e falou que o pessoal do laboratório já estava vindo me buscar. E não deu cinco minutos a moça do laboratório apareceu e me convidou a acompanha-la. Tentei conversar com ela sobre os exames que ia fazer. Mas ela só falou:

_ Dr. Paulo é muito meticuloso.

Fiz uma série de exames de sangue. Depois fui levada ao RX onde fiz vários. Daí a recepcionista da recepção da clinica apareceu com dois tickets e me convidou a ir almoçar com ela pois estava indo naquele horário. Fui, almocei e ela me fez muitas perguntas sobre o que ele já havia perguntado e outras minúcias, uma hora e meia mais ou menos passei por um verdadeiro interrogatório. E assim ela conseguiu saber que eu nunca tinha ficado com ninguém. Ficou sabendo que eu ainda não havia sido desvirginada. Depois ela me levou em um consultório muito sofisticado e disse que um medico me iria atender ali amanhã as duas horas, Que eu poderia ir direto lá. Que eu precisava chegar no horário, pois caso atrasasse, estaria jogando fora todo o esforço daquele dia pois este médico não admitia atrasos. Apesar de andar por toda a parte externa e interna do prédio, não mais o vi. Mas, me sentia observada. Assim fui embora. No outro dia, amanheci tão nervosa pois a gerente do pensionato viera conversar comigo muito cedo para saber a previsão, que eu tinha para resolver o meu debito, e a minha colega de quarto falou que eu havia estragado a saia dela. E que teria que pagar outra. Assim por mais que tentasse aparentar calma não estava conseguindo. Cheguei na clínica as 13:40 horas e fui direto ao consultório, quase correndo tinha receio de que alguma coisa, me impedisse de estar lá e ele usasse aquilo para não me admitir. O prédio dos consultórios dava saída para outra rua, mas eu teria que entrar pela clinica atravessar toda para entrar por trás. O porteiro foi confirmar por telefone se eu poderia entrar, o segurança teve que passar um rádio para o segurança do consultório e eu já estava quase chorando quando entrei no consultório faltava 02 minutos para 14 horas. E a recepcionista ainda disse:

_ Dr. Paulo aqui esta hora. Eu não estou sabendo de nada. Deixe-me ver.

Pegou o interfone e ligou na sala dele. E no terceiro toque desistiu e falou para mim:

_ Está vendo. Ele não está lá.

_ Por favor! Eu preciso falar com ele agora, não pode passar nem um minuto.

Ela olhou para mim sorrindo, e falou:

_ E você quer que eu ligue para ele. Acho isso impossível

_ Pelo menos você pode dizer que eu cheguei aqui as 14:00 horas.

_ Eu faço o que meu chefe mandar. Se ele falar para mim te dizer, te afirmar, que você chegou as 14:30 horas é isso que eu vou fazer.

Senti o chão faltar aos meus pés, e me virei procurando um local para sentar. Na minha cabeça aquilo que ela havia falado era como se dissesse que ele não iria me admitir. E ele estava parado ali bem atrás de mim rindo. Tonteei e ele me segurou .

_ Não se alimentou outra vez?

_ Eu tomei café de manhã. Eu estou bem.

_ Áurea me dá a chave deste consultório aqui. Pelo jeito a menina para subir a escada, só no colo. O pessoal já veio arrumar o elevador.

_ Não dr. marcaram para amanhã as 10 horas. Disse a Áurea entregando-lhe a chave.

_ Ele caminhou na minha frente, e abriu a porta de uma sala por trás da escada empurrou a porta e apontou para que eu entrasse. Entramos, puxou a cadeira me fazendo sentar, deu a volta sentou-se abriu a gaveta colocou os envelopes que tinha na mão dentro da gaveta. E sorrindo falou:

_ E aí? O que é que você quer comigo? Por que está a minha procura com tanto desespero?

_ Aquela recepcionista de ontem, falou para estar aqui as duas horas e que o senhor não gostava de atrasos.

_ Que recepcionista? Aqui tem pelo menos umas dez? Você nunca pergunta nome de ninguém? Onde eu estou amarrando minha burra? Fala eu quero nomes.

_ Elisabeth. Elisabeth. Eu vi no crachá dela.

_ Ainda bem ! Se você houvesse ficado três horas e meia olhando para ela tivesse almoçado com ela e não soubesse o nome dela. Seria o cúmulo da desatenção. Que colégio que você estudou, morou, que te deixou uma pilha de nervos assim. Que é que faziam com você lá?

Lá ? Eu não sei do que o senhor está falando. Mas eu estou passando agora por um sufoco. Fiz 21 anos em dezembro e a minha pensão deixou de ser paga. E o aluguel? Hoje fui acordada as cinco e meia pela gerente do pensionato. .

_ Pode parar já entendi tudo. Tira a roupa e deita ali que eu vou te fazer um exame.

Olhei para ele que me olhava como se quisesse ver minha alma. Ao mesmo tempo era como se dissesse. “Vou te transformar em um bichinho de estimação.” Levantei da mesa fui até o box tirei a roupa e aí que percebi o ar condicionado da sala. Que gelo, que frio, fui até a tal cama de exames e deitei, cobri com um lençol fino, mas não conseguia ficar parada. Ele de lá da mesa me olhava. E percebia a agonia que eu estava sentindo. Falou rindo.

_Você é muito cheia de faniquitos, mas eu tiro isso em três tempos.

_ Não, eu realmente, estou sentindo muito frio.

_ Frio você vai sentir quando souber o que te espera a partir de hoje, Isto se realmente for virgem. Se nunca houver mantido relação sexual com ninguém.

Foi como se me desse um soco no estomago. Eu tremia como vara verde. Bateram na porta. Ele falou “entre” e ao mesmo tempo levantou-se caminhando em minha direção, levantou o lençol puxando-o pegou minhas geladas mãos e me fez sentar. A Áurea havia entrado na sala com uma bandeja que colocou na mesa. E uma copeira que veio junto com ela trazia outra bandeja com duas xícaras de chá bem quente serviu-me e ficaram ali paradas. Bebi o chá rapidinho pois a Áurea conversava com ele, sobre os vários tipos de hímen Mas já haviam falado sobre os documentos para serem assinados. Quando terminei o excelente chá de camomila ele me falou:

_ A Áurea e a Camila, querem ver um hímen intacto. E você vai deitar agora que eu vou te colocar em uma posição que vai ser fácil, ver. Se você não é virgem é melhor falar agora. Pois assim alem de ganhar um emprego, aqui na clínica, ainda vou te emprestar o dinheiro para você resolver seus problemas, Se insistir que é virgem, alem de mostrar as meninas o que é um hímen vou desvirgina-la aqui e agora, e você vai ser minha secretária mais que particular

Verifiquei que aquilo era muito importante para ele e perguntei:

_ E se eu for virgem, e nunca houver sido tocada por ninguém nem homem nem mulher e nunca houver beijado ninguém?

Da porta da sala uma voz de homem gritou:

_ Paulo se você ousasse encontrar a sua raridade, e desvirgina-la fora da minha da minha presença eu não pagaria a aposta.

_ Ah! Pagaria sim. Ou então perderia o melhor patrão e amigo que você já teve em sua vida. Quem manda você não cumprir horário.

_ Hugo, Ivan , Danilo, Pedro, Venham aqui ver seu patrão pagar o maior mico de sua vida. Não tem desculpas. Vai ter que dançar de baiana sim. Gritava ele para todos os médicos da clínica que haviam chegado junto com ele.

Entrou no consultório pegou no meu queixo e falou:

Minha filha. Você entendeu o que está acontecendo aqui. Este senhor o dr Paulo “um lunático” disse que só levaria uma mulher para a casa dele outra vez. Quando encontrasse uma mulher virgem. E você adentrou na vida dele dizendo que é virgem e que homem ou mulher nunca nem ao menos lhe beijou. Se você estiver falando a verdade eu vou ter que dar um carro de R$25.000, 00 para ele e se você não for ele vai desfilar de baiana em cima de um carro de bombeiro. Quem você escolhe, se você não for virgem eu te levo pra jantar hoje.

Ele falava tão alto que eu já estava me sentindo mal. O dr. Paulo ria e segurava o lençol que cobria meus seios. Aí falou. Calmo e confiante.

_ Diga para ele se você é ou não é virgem. Vera.

_ Eu sou virgem.

_ Puta que o pariu. Vai ter sorte assim lá em casa. Mano.

_ E você ainda não viu nada. De hoje a 730 dias eu marco um almoço lá em casa para lhe apresentar o produto disto que está acontecendo aqui hoje.

De repente o consultório se encheu de médicos. E a Camila e a Bianca. Ele me fez deitar delicadamente prendeu meus pulsos. Falando bem calmo. É para sua própria proteção. Levantou minhas pernas colocou nos suportes e afastou os dois suportes o máximo possível até parecia que ia me abrir no meio até mesmo os pequenos lábios parecia rasgar, e assim todos olhavam dentro de mim, e davam os parabéns a ele pela sorte de haver encontrado dentro do prazo estabelecido. De repente fotos, filmagem. Na realidade ninguém se preocupava com a pessoa da Vera, Ali o grande valor era o dr. Paulo. E aí de repente todos silenciaram. Senti os dedos dele me tocando e chegando na entrada da minha vagina como se estivesse me lubrificando e aí foi colocando os cinco dedos e aí empurrou com tudo. Soltei um berro e fiquei gritando até que alguém me deu um tapa na cara. E assim pude escutar as palmas e o tilintar das taças de champagne. Todos foram saindo. Ele tirara as luvas A Áurea fechava os suportes soltava as minhas pernas e braços que prendera, e agora ele estava ao meu lado querendo que eu bebesse. Rejeitei fazendo gesto de estar com náuseas. Ele falou:

_Corrigiremos isto D. Vera. Temos tempo. Traga os contratos Áurea para que assine.

_ A Áurea pegou uma pasta na gaveta do móvel e trouxe para mim. Assinei em todos os lugares que mandou sem perguntar nada. Da porta da sala ele me olhava sem como que esperando algum tipo de resistência de minha parte. Mas eu estava cansada e dolorida demais. Assinei tudo. Quando ela estava saindo ele disse:

_ Não deixe de providenciar o registro amanhã mesmo. Perfeito.

_ Sim Senhor.

Trancaram a porta por fora e foram embora. E eu senti uma verdadeira e eletrizante corrente tomando o meu corpo e deitei na cama estrebuchando de um prazer incontrolável e dominador que me fez sentir um prazer avassalador.

SOU SUBMISSA

Ali estava eu em frente aquela clínica de cirurgia plástica, Acabara de me formar em secretariado e após enviar alguns currículos havia recebido aquele telefonema marcando uma entrevista para as 07 horas da manhã comparecer em traje social. E era tudo muito difícil para mim. Eu não sabia nem o que era traje social pois meus pais haviam falecido quando tinha apenas dez anos de idade e o juiz da vara de menores havia me enviado para um colégio de freiras que era pago com a pensão dos meus pais, mais o aluguel de nossa casa. E lá fiquei até os dezoito anos, onde havia terminado o ginásio e feito o colegial sempre usando uniforme escolar. Após fiz o curso de secretária por orientação da madre Olga que era uma boa amiga para mim, mas ela havia sido transferida para ser diretora de um colégio no sul e agora só poderíamos entrar em contato por carta. Estava sozinha morando em um pensionato e precisava decolar na minha vida pois fizera 21 anos e a pensão terminara e o aluguel estava bem defasado.

Eram 6:30 horas e eu tremia de frio, e de nervoso vestira um saia de couro larga e uma blusa de seda marrom cedida por colegas da pensão tentava me equilibrar em cima dos saltos, era a primeira vez que calçava sapatos tão altos. Qualquer pessoa mais observadora perceberia que eu estava insegura e medrosa. O jardim da clinica era muito bonito o prédio imponente de cinco andares todo cercado por uma grade bem alta. Aproximei-me da portaria e já levei um susto pois sem que tocasse em nada a voz do porteiro já me falava:

_Pois não senhorita?

_Tenho uma entrevista marcada com o dr. Paulo para as 07:00 horas.

O portão abriu-se a minha frente e entrei. Cada passo que dava sentia um tranco em meu estomago vazio. Talvez houvesse sido melhor aceitar o convite da madre e ter sido freira como ela queria. Mas eu tinha o sonho de casar e ser tão feliz, como eram meus pais até o acidente.

Caminhei até a porta, e sem que eu a tocasse ela se abriu. Um ambiente fino e requintado muito espaçoso desenhou-se a minha frente. Caminhei até ao balcão onde estava uma moça muito bonita e sorridente., e antes que me apresentasse , ela já falou:

_ Bom dia! O Dr. Paulo pede-lhe desculpas por não poder atende-la agora, mas solicitou que aguardasse pois pretende atende-la ainda hoje.

Sorri e falei:

_ Bom dia. Pois não.

A minha dor no estomago aumentava. Pensei comigo, “saí sem tomar café, e até que horas iria ficar esperando”. Voltei até um conjunto de cadeiras com um centro de vidro e sentei-me. Observei que

O ambiente era muito bem decorado com flores artificiais, e que havia câmeras por todo lado. Hora e meia depois entrou a moça da copa e deixou um grande carrinho com café, chá, água suco e bolachas. Até pensei em ir tomar mas tive receio de sujar os dentes, ou se estivesse tomando e ele chamasse, seria capaz de soltar a xícara no chão. E onde deixaria a bolsa. Continuei sentada fingindo que lia. O meu estomago roia de vazio. Às pessoas chegavam e eram encaminhadas ou encaminhavam-se a algum lugar. Em outro ambiente igual ao que eu estava um pouco mais a frente juntou-se um grupo de pessoas que conversavam alegremente. A recepcionista de vez em quando me olhava e sorria gentilmente, como se quisesse me encorajar a esperar um pouco mais. As 9:30 horas ela veio até mim com uma xícara de café. Mas agradeci e rejeitei, sabia que se colocasse aquilo ou qualquer outra coisa na boca, seria capaz de vomitar tamanho o mal estar que sentia. Ela perguntou delicadamente se eu não queria usar o toalete, disse que quando ia a entrevista de emprego, também ficava nervosa, aceitei e ela me levou até a porta, tentando me descontrair. Que alivio, lavei o rosto com água bem quente, tirando aquela maquiagem, que minha colega de quarto fizera, lavei a boca que estava seca e colando. Ah! Porque não havia feito isto antes. Já me sentia bem melhor. Voltei ao salão de recepção e o lugar onde estava sentada havia sido ocupado tive que caminhar até o outro lado, mas não esqueci de passar pela recepcionista e agradecer. À medida que caminhava sentia que a câmera me acompanhava. Mas uma hora esperando e resolvi desistir, caminhei até a recepcionista e para minha surpresa ela falou:

_ Dr. Paulo lhe aguarda no fim deste corredor à direita. Não precisa bater na porta. Pode ir entrando.

Caminhei pelo corredor que ficava atrás do balcão de recepção e o meu estomago voltou a me incomodar. Ao chegar no local indicado encontrei uma sala de mais ou menos 10 metros de comprimento por 05 de largura, com paredes muito brancas, sem moveis, apenas uma mesa e uma cadeira lá no fundo da sala. Um médico de fartos cabelos negros, de branco sentado na mesa, me olhava profundamente. Tremi e estremeci dos pés a cabeça. Falou sério, seco e dando uma ordem:

_ Aproxime-se!

Quase saí dali correndo. Mas já que estava lá não iria fugir.

A medida que caminhava sentia arrepios por todo o corpo, minha respiração se apressava principalmente quando meu olhar se encontrou com o dele. Aqueles profundos olhos negros. Uma descarga elétrica disparou dentro de mim e me senti aquecer inteirinha. Ele falou:

_Esta roupa e estes sapatos não são seus. Por que esperou tanto tempo? Qual a sua experiência? Seu currículo é muito falho.

Amassou o papel e jogou em uma pequena lixeira. Minha língua estava colada na boca. Estava tonta, o mundo rodava a minha volta. Fazia um tremendo esforço para não cair. Olhou para mim e falou rindo:

_ Parece um bichinho do mato assustado. Eu vou te admitir, mas, seu trabalho vai começar pela minha casa. Eu tenho um laboratório de informática muito bem montado e você vai colocar aquilo pra funcionar colocando aquela biblioteca em CDs. Você tem capacidade para isso?

_ Sim! Claro! Eu já fiz esse trabalho na biblioteca da escola.

_ Qual o seu estado civil? Com quem você mora?

_ Eu sou solteira. Eu moro em um pensionato no centro.

_ E seus pais? Sua família?

_ Meus pais morreram quando tinha 10 anos. Morei em colégioE acho que não tenho família, ninguém nunca me procurou.

_ Ótimo: Trouxe os documentos?

_ Claro! Estão aqui.

_ Abri a pasta toda desajeitada peguei os documentos e estendi a mão para entregar. E ele pegou e soltou tudo no chão. Pegou na minha mão levantando-a o mais alto possível e me fez caminhar por uns três metros. E aí perguntou, olhando nos meus olhos:

_ Está em jejum. Está com dividas. E precisa muito desse emprego?

Acenei com o olhar que sim. E ele disse:

_ Espere lá fora. Continue sem colocar nada na boca pois será encaminhada ao laboratório. Após o laboratório você receberá um ticket para usar nosso refeitório. Os documentos pode deixar aí que a funcionaria do departamento de pessoal virá pegar. Pode ir.

Caminhei devagar com ele a três ou quatro passos de mim até o corredor onde ele dirigiu-se a outro lugar e eu voltei a recepção. A recepcionista já me esperava e falou que o pessoal do laboratório já estava vindo me buscar. E não deu cinco minutos a moça do laboratório apareceu e me convidou a acompanha-la. Tentei conversar com ela sobre os exames que ia fazer. Mas ela só falou:

_ Dr. Paulo é muito meticuloso.

Fiz uma série de exames de sangue. Depois fui levada ao RX onde fiz vários. Daí a recepcionista da recepção da clinica apareceu com dois tickets e me convidou a ir almoçar com ela pois estava indo naquele horário. Fui, almocei e ela me fez muitas perguntas sobre o que ele já havia perguntado e outras minúcias, uma hora e meia mais ou menos passei por um verdadeiro interrogatório. E assim ela conseguiu saber que eu nunca tinha ficado com ninguém. Ficou sabendo que eu ainda não havia sido desvirginada. Depois ela me levou em um consultório muito sofisticado e disse que um medico me iria atender ali amanhã as duas horas, Que eu poderia ir direto lá. Que eu precisava chegar no horário, pois caso atrasasse, estaria jogando fora todo o esforço daquele dia pois este médico não admitia atrasos. Apesar de andar por toda a parte externa e interna do prédio, não mais o vi. Mas, me sentia observada. Assim fui embora. No outro dia, amanheci tão nervosa pois a gerente do pensionato viera conversar comigo muito cedo para saber a previsão, que eu tinha para resolver o meu debito, e a minha colega de quarto falou que eu havia estragado a saia dela. E que teria que pagar outra. Assim por mais que tentasse aparentar calma não estava conseguindo. Cheguei na clínica as 13:40 horas e fui direto ao consultório, quase correndo tinha receio de que alguma coisa, me impedisse de estar lá e ele usasse aquilo para não me admitir. O prédio dos consultórios dava saída para outra rua, mas eu teria que entrar pela clinica atravessar toda para entrar por trás. O porteiro foi confirmar por telefone se eu poderia entrar, o segurança teve que passar um rádio para o segurança do consultório e eu já estava quase chorando quando entrei no consultório faltava 02 minutos para 14 horas. E a recepcionista ainda disse:

_ Dr. Paulo aqui esta hora. Eu não estou sabendo de nada. Deixe-me ver.

Pegou o interfone e ligou na sala dele. E no terceiro toque desistiu e falou para mim:

_ Está vendo. Ele não está lá.

_ Por favor! Eu preciso falar com ele agora, não pode passar nem um minuto.

Ela olhou para mim sorrindo, e falou:

_ E você quer que eu ligue para ele. Acho isso impossível

_ Pelo menos você pode dizer que eu cheguei aqui as 14:00 horas.

_ Eu faço o que meu chefe mandar. Se ele falar para mim te dizer, te afirmar, que você chegou as 14:30 horas é isso que eu vou fazer.

Senti o chão faltar aos meus pés, e me virei procurando um local para sentar. Na minha cabeça aquilo que ela havia falado era como se dissesse que ele não iria me admitir. E ele estava parado ali bem atrás de mim rindo. Tonteei e ele me segurou .

_ Não se alimentou outra vez?

_ Eu tomei café de manhã. Eu estou bem.

_ Áurea me dá a chave deste consultório aqui. Pelo jeito a menina para subir a escada, só no colo. O pessoal já veio arrumar o elevador.

_ Não dr. marcaram para amanhã as 10 horas. Disse a Áurea entregando-lhe a chave.

_ Ele caminhou na minha frente, e abriu a porta de uma sala por trás da escada empurrou a porta e apontou para que eu entrasse. Entramos, puxou a cadeira me fazendo sentar, deu a volta sentou-se abriu a gaveta colocou os envelopes que tinha na mão dentro da gaveta. E sorrindo falou:

_ E aí? O que é que você quer comigo? Por que está a minha procura com tanto desespero?

_ Aquela recepcionista de ontem, falou para estar aqui as duas horas e que o senhor não gostava de atrasos.

_ Que recepcionista? Aqui tem pelo menos umas dez? Você nunca pergunta nome de ninguém? Onde eu estou amarrando minha burra? Fala eu quero nomes.

_ Elisabeth. Elisabeth. Eu vi no crachá dela.

_ Ainda bem ! Se você houvesse ficado três horas e meia olhando para ela tivesse almoçado com ela e não soubesse o nome dela. Seria o cúmulo da desatenção. Que colégio que você estudou, morou, que te deixou uma pilha de nervos assim. Que é que faziam com você lá?

Lá ? Eu não sei do que o senhor está falando. Mas eu estou passando agora por um sufoco. Fiz 21 anos em dezembro e a minha pensão deixou de ser paga. E o aluguel? Hoje fui acordada as cinco e meia pela gerente do pensionato. .

_ Pode parar já entendi tudo. Tira a roupa e deita ali que eu vou te fazer um exame.

Olhei para ele que me olhava como se quisesse ver minha alma. Ao mesmo tempo era como se dissesse. “Vou te transformar em um bichinho de estimação.” Levantei da mesa fui até o box tirei a roupa e aí que percebi o ar condicionado da sala. Que gelo, que frio, fui até a tal cama de exames e deitei, cobri com um lençol fino, mas não conseguia ficar parada. Ele de lá da mesa me olhava. E percebia a agonia que eu estava sentindo. Falou rindo.

_Você é muito cheia de faniquitos, mas eu tiro isso em três tempos.

_ Não, eu realmente, estou sentindo muito frio.

_ Frio você vai sentir quando souber o que te espera a partir de hoje, Isto se realmente for virgem. Se nunca houver mantido relação sexual com ninguém.

Foi como se me desse um soco no estomago. Eu tremia como vara verde. Bateram na porta. Ele falou “entre” e ao mesmo tempo levantou-se caminhando em minha direção, levantou o lençol puxando-o pegou minhas geladas mãos e me fez sentar. A Áurea havia entrado na sala com uma bandeja que colocou na mesa. E uma copeira que veio junto com ela trazia outra bandeja com duas xícaras de chá bem quente serviu-me e ficaram ali paradas. Bebi o chá rapidinho pois a Áurea conversava com ele, sobre os vários tipos de hímen Mas já haviam falado sobre os documentos para serem assinados. Quando terminei o excelente chá de camomila ele me falou:

_ A Áurea e a Camila, querem ver um hímen intacto. E você vai deitar agora que eu vou te colocar em uma posição que vai ser fácil, ver. Se você não é virgem é melhor falar agora. Pois assim alem de ganhar um emprego, aqui na clínica, ainda vou te emprestar o dinheiro para você resolver seus problemas, Se insistir que é virgem, alem de mostrar as meninas o que é um hímen vou desvirgina-la aqui e agora, e você vai ser minha secretária mais que particular

Verifiquei que aquilo era muito importante para ele e perguntei:

_ E se eu for virgem, e nunca houver sido tocada por ninguém nem homem nem mulher e nunca houver beijado ninguém?

Da porta da sala uma voz de homem gritou:

_ Paulo se você ousasse encontrar a sua raridade, e desvirgina-la fora da minha da minha presença eu não pagaria a aposta.

_ Ah! Pagaria sim. Ou então perderia o melhor patrão e amigo que você já teve em sua vida. Quem manda você não cumprir horário.

_ Hugo, Ivan , Danilo, Pedro, Venham aqui ver seu patrão pagar o maior mico de sua vida. Não tem desculpas. Vai ter que dançar de baiana sim. Gritava ele para todos os médicos da clínica que haviam chegado junto com ele.

Entrou no consultório pegou no meu queixo e falou:

Minha filha. Você entendeu o que está acontecendo aqui. Este senhor o dr Paulo “um lunático” disse que só levaria uma mulher para a casa dele outra vez. Quando encontrasse uma mulher virgem. E você adentrou na vida dele dizendo que é virgem e que homem ou mulher nunca nem ao menos lhe beijou. Se você estiver falando a verdade eu vou ter que dar um carro de R$25.000, 00 para ele e se você não for ele vai desfilar de baiana em cima de um carro de bombeiro. Quem você escolhe, se você não for virgem eu te levo pra jantar hoje.

Ele falava tão alto que eu já estava me sentindo mal. O dr. Paulo ria e segurava o lençol que cobria meus seios. Aí falou. Calmo e confiante.

_ Diga para ele se você é ou não é virgem. Vera.

_ Eu sou virgem.

_ Puta que o pariu. Vai ter sorte assim lá em casa. Mano.

_ E você ainda não viu nada. De hoje a 730 dias eu marco um almoço lá em casa para lhe apresentar o produto disto que está acontecendo aqui hoje.

De repente o consultório se encheu de médicos. E a Camila e a Bianca. Ele me fez deitar delicadamente prendeu meus pulsos. Falando bem calmo. É para sua própria proteção. Levantou minhas pernas colocou nos suportes e afastou os dois suportes o máximo possível até parecia que ia me abrir no meio até mesmo os pequenos lábios parecia rasgar, e assim todos olhavam dentro de mim, e davam os parabéns a ele pela sorte de haver encontrado dentro do prazo estabelecido. De repente fotos, filmagem. Na realidade ninguém se preocupava com a pessoa da Vera, Ali o grande valor era o dr. Paulo. E aí de repente todos silenciaram. Senti os dedos dele me tocando e chegando na entrada da minha vagina como se estivesse me lubrificando e aí foi colocando os cinco dedos e aí empurrou com tudo. Soltei um berro e fiquei gritando até que alguém me deu um tapa na cara. E assim pude escutar as palmas e o tilintar das taças de champagne. Todos foram saindo. Ele tirara as luvas A Áurea fechava os suportes soltava as minhas pernas e braços que prendera, e agora ele estava ao meu lado querendo que eu bebesse. Rejeitei fazendo gesto de estar com náuseas. Ele falou:

_Corrigiremos isto D. Vera. Temos tempo. Traga os contratos Áurea para que assine.

_ A Áurea pegou uma pasta na gaveta do móvel e trouxe para mim. Assinei em todos os lugares que mandou sem perguntar nada. Da porta da sala ele me olhava sem como que esperando algum tipo de resistência de minha parte. Mas eu estava cansada e dolorida demais. Assinei tudo. Quando ela estava saindo ele disse:

_ Não deixe de providenciar o registro amanhã mesmo. Perfeito.

_ Sim Senhor.

Trancaram a porta por fora e foram embora. E eu senti uma verdadeira e eletrizante corrente tomando o meu corpo e deitei na cama estrebuchando de um prazer incontrolável e dominador que me fez sentir um prazer avassalador.

SOU SUBMISSA

Ali estava eu em frente aquela clínica de cirurgia plástica, Acabara de me formar em secretariado e após enviar alguns currículos havia recebido aquele telefonema marcando uma entrevista para as 07 horas da manhã comparecer em traje social. E era tudo muito difícil para mim. Eu não sabia nem o que era traje social pois meus pais haviam falecido quando tinha apenas dez anos de idade e o juiz da vara de menores havia me enviado para um colégio de freiras que era pago com a pensão dos meus pais, mais o aluguel de nossa casa. E lá fiquei até os dezoito anos, onde havia terminado o ginásio e feito o colegial sempre usando uniforme escolar. Após fiz o curso de secretária por orientação da madre Olga que era uma boa amiga para mim, mas ela havia sido transferida para ser diretora de um colégio no sul e agora só poderíamos entrar em contato por carta. Estava sozinha morando em um pensionato e precisava decolar na minha vida pois fizera 21 anos e a pensão terminara e o aluguel estava bem defasado.

Eram 6:30 horas e eu tremia de frio, e de nervoso vestira um saia de couro larga e uma blusa de seda marrom cedida por colegas da pensão tentava me equilibrar em cima dos saltos, era a primeira vez que calçava sapatos tão altos. Qualquer pessoa mais observadora perceberia que eu estava insegura e medrosa. O jardim da clinica era muito bonito o prédio imponente de cinco andares todo cercado por uma grade bem alta. Aproximei-me da portaria e já levei um susto pois sem que tocasse em nada a voz do porteiro já me falava:

_Pois não senhorita?

_Tenho uma entrevista marcada com o dr. Paulo para as 07:00 horas.

O portão abriu-se a minha frente e entrei. Cada passo que dava sentia um tranco em meu estomago vazio. Talvez houvesse sido melhor aceitar o convite da madre e ter sido freira como ela queria. Mas eu tinha o sonho de casar e ser tão feliz, como eram meus pais até o acidente.

Caminhei até a porta, e sem que eu a tocasse ela se abriu. Um ambiente fino e requintado muito espaçoso desenhou-se a minha frente. Caminhei até ao balcão onde estava uma moça muito bonita e sorridente., e antes que me apresentasse , ela já falou:

_ Bom dia! O Dr. Paulo pede-lhe desculpas por não poder atende-la agora, mas solicitou que aguardasse pois pretende atende-la ainda hoje.

Sorri e falei:

_ Bom dia. Pois não.

A minha dor no estomago aumentava. Pensei comigo, “saí sem tomar café, e até que horas iria ficar esperando”. Voltei até um conjunto de cadeiras com um centro de vidro e sentei-me. Observei que

O ambiente era muito bem decorado com flores artificiais, e que havia câmeras por todo lado. Hora e meia depois entrou a moça da copa e deixou um grande carrinho com café, chá, água suco e bolachas. Até pensei em ir tomar mas tive receio de sujar os dentes, ou se estivesse tomando e ele chamasse, seria capaz de soltar a xícara no chão. E onde deixaria a bolsa. Continuei sentada fingindo que lia. O meu estomago roia de vazio. Às pessoas chegavam e eram encaminhadas ou encaminhavam-se a algum lugar. Em outro ambiente igual ao que eu estava um pouco mais a frente juntou-se um grupo de pessoas que conversavam alegremente. A recepcionista de vez em quando me olhava e sorria gentilmente, como se quisesse me encorajar a esperar um pouco mais. As 9:30 horas ela veio até mim com uma xícara de café. Mas agradeci e rejeitei, sabia que se colocasse aquilo ou qualquer outra coisa na boca, seria capaz de vomitar tamanho o mal estar que sentia. Ela perguntou delicadamente se eu não queria usar o toalete, disse que quando ia a entrevista de emprego, também ficava nervosa, aceitei e ela me levou até a porta, tentando me descontrair. Que alivio, lavei o rosto com água bem quente, tirando aquela maquiagem, que minha colega de quarto fizera, lavei a boca que estava seca e colando. Ah! Porque não havia feito isto antes. Já me sentia bem melhor. Voltei ao salão de recepção e o lugar onde estava sentada havia sido ocupado tive que caminhar até o outro lado, mas não esqueci de passar pela recepcionista e agradecer. À medida que caminhava sentia que a câmera me acompanhava. Mas uma hora esperando e resolvi desistir, caminhei até a recepcionista e para minha surpresa ela falou:

_ Dr. Paulo lhe aguarda no fim deste corredor à direita. Não precisa bater na porta. Pode ir entrando.

Caminhei pelo corredor que ficava atrás do balcão de recepção e o meu estomago voltou a me incomodar. Ao chegar no local indicado encontrei uma sala de mais ou menos 10 metros de comprimento por 05 de largura, com paredes muito brancas, sem moveis, apenas uma mesa e uma cadeira lá no fundo da sala. Um médico de fartos cabelos negros, de branco sentado na mesa, me olhava profundamente. Tremi e estremeci dos pés a cabeça. Falou sério, seco e dando uma ordem:

_ Aproxime-se!

Quase saí dali correndo. Mas já que estava lá não iria fugir.

A medida que caminhava sentia arrepios por todo o corpo, minha respiração se apressava principalmente quando meu olhar se encontrou com o dele. Aqueles profundos olhos negros. Uma descarga elétrica disparou dentro de mim e me senti aquecer inteirinha. Ele falou:

_Esta roupa e estes sapatos não são seus. Por que esperou tanto tempo? Qual a sua experiência? Seu currículo é muito falho.

Amassou o papel e jogou em uma pequena lixeira. Minha língua estava colada na boca. Estava tonta, o mundo rodava a minha volta. Fazia um tremendo esforço para não cair. Olhou para mim e falou rindo:

_ Parece um bichinho do mato assustado. Eu vou te admitir, mas, seu trabalho vai começar pela minha casa. Eu tenho um laboratório de informática muito bem montado e você vai colocar aquilo pra funcionar colocando aquela biblioteca em CDs. Você tem capacidade para isso?

_ Sim! Claro! Eu já fiz esse trabalho na biblioteca da escola.

_ Qual o seu estado civil? Com quem você mora?

_ Eu sou solteira. Eu moro em um pensionato no centro.

_ E seus pais? Sua família?

_ Meus pais morreram quando tinha 10 anos. Morei em colégioE acho que não tenho família, ninguém nunca me procurou.

_ Ótimo: Trouxe os documentos?

_ Claro! Estão aqui.

_ Abri a pasta toda desajeitada peguei os documentos e estendi a mão para entregar. E ele pegou e soltou tudo no chão. Pegou na minha mão levantando-a o mais alto possível e me fez caminhar por uns três metros. E aí perguntou, olhando nos meus olhos:

_ Está em jejum. Está com dividas. E precisa muito desse emprego?

Acenei com o olhar que sim. E ele disse:

_ Espere lá fora. Continue sem colocar nada na boca pois será encaminhada ao laboratório. Após o laboratório você receberá um ticket para usar nosso refeitório. Os documentos pode deixar aí que a funcionaria do departamento de pessoal virá pegar. Pode ir.

Caminhei devagar com ele a três ou quatro passos de mim até o corredor onde ele dirigiu-se a outro lugar e eu voltei a recepção. A recepcionista já me esperava e falou que o pessoal do laboratório já estava vindo me buscar. E não deu cinco minutos a moça do laboratório apareceu e me convidou a acompanha-la. Tentei conversar com ela sobre os exames que ia fazer. Mas ela só falou:

_ Dr. Paulo é muito meticuloso.

Fiz uma série de exames de sangue. Depois fui levada ao RX onde fiz vários. Daí a recepcionista da recepção da clinica apareceu com dois tickets e me convidou a ir almoçar com ela pois estava indo naquele horário. Fui, almocei e ela me fez muitas perguntas sobre o que ele já havia perguntado e outras minúcias, uma hora e meia mais ou menos passei por um verdadeiro interrogatório. E assim ela conseguiu saber que eu nunca tinha ficado com ninguém. Ficou sabendo que eu ainda não havia sido desvirginada. Depois ela me levou em um consultório muito sofisticado e disse que um medico me iria atender ali amanhã as duas horas, Que eu poderia ir direto lá. Que eu precisava chegar no horário, pois caso atrasasse, estaria jogando fora todo o esforço daquele dia pois este médico não admitia atrasos. Apesar de andar por toda a parte externa e interna do prédio, não mais o vi. Mas, me sentia observada. Assim fui embora. No outro dia, amanheci tão nervosa pois a gerente do pensionato viera conversar comigo muito cedo para saber a previsão, que eu tinha para resolver o meu debito, e a minha colega de quarto falou que eu havia estragado a saia dela. E que teria que pagar outra. Assim por mais que tentasse aparentar calma não estava conseguindo. Cheguei na clínica as 13:40 horas e fui direto ao consultório, quase correndo tinha receio de que alguma coisa, me impedisse de estar lá e ele usasse aquilo para não me admitir. O prédio dos consultórios dava saída para outra rua, mas eu teria que entrar pela clinica atravessar toda para entrar por trás. O porteiro foi confirmar por telefone se eu poderia entrar, o segurança teve que passar um rádio para o segurança do consultório e eu já estava quase chorando quando entrei no consultório faltava 02 minutos para 14 horas. E a recepcionista ainda disse:

_ Dr. Paulo aqui esta hora. Eu não estou sabendo de nada. Deixe-me ver.

Pegou o interfone e ligou na sala dele. E no terceiro toque desistiu e falou para mim:

_ Está vendo. Ele não está lá.

_ Por favor! Eu preciso falar com ele agora, não pode passar nem um minuto.

Ela olhou para mim sorrindo, e falou:

_ E você quer que eu ligue para ele. Acho isso impossível

_ Pelo menos você pode dizer que eu cheguei aqui as 14:00 horas.

_ Eu faço o que meu chefe mandar. Se ele falar para mim te dizer, te afirmar, que você chegou as 14:30 horas é isso que eu vou fazer.

Senti o chão faltar aos meus pés, e me virei procurando um local para sentar. Na minha cabeça aquilo que ela havia falado era como se dissesse que ele não iria me admitir. E ele estava parado ali bem atrás de mim rindo. Tonteei e ele me segurou .

_ Não se alimentou outra vez?

_ Eu tomei café de manhã. Eu estou bem.

_ Áurea me dá a chave deste consultório aqui. Pelo jeito a menina para subir a escada, só no colo. O pessoal já veio arrumar o elevador.

_ Não dr. marcaram para amanhã as 10 horas. Disse a Áurea entregando-lhe a chave.

_ Ele caminhou na minha frente, e abriu a porta de uma sala por trás da escada empurrou a porta e apontou para que eu entrasse. Entramos, puxou a cadeira me fazendo sentar, deu a volta sentou-se abriu a gaveta colocou os envelopes que tinha na mão dentro da gaveta. E sorrindo falou:

_ E aí? O que é que você quer comigo? Por que está a minha procura com tanto desespero?

_ Aquela recepcionista de ontem, falou para estar aqui as duas horas e que o senhor não gostava de atrasos.

_ Que recepcionista? Aqui tem pelo menos umas dez? Você nunca pergunta nome de ninguém? Onde eu estou amarrando minha burra? Fala eu quero nomes.

_ Elisabeth. Elisabeth. Eu vi no crachá dela.

_ Ainda bem ! Se você houvesse ficado três horas e meia olhando para ela tivesse almoçado com ela e não soubesse o nome dela. Seria o cúmulo da desatenção. Que colégio que você estudou, morou, que te deixou uma pilha de nervos assim. Que é que faziam com você lá?

Lá ? Eu não sei do que o senhor está falando. Mas eu estou passando agora por um sufoco. Fiz 21 anos em dezembro e a minha pensão deixou de ser paga. E o aluguel? Hoje fui acordada as cinco e meia pela gerente do pensionato. .

_ Pode parar já entendi tudo. Tira a roupa e deita ali que eu vou te fazer um exame.

Olhei para ele que me olhava como se quisesse ver minha alma. Ao mesmo tempo era como se dissesse. “Vou te transformar em um bichinho de estimação.” Levantei da mesa fui até o box tirei a roupa e aí que percebi o ar condicionado da sala. Que gelo, que frio, fui até a tal cama de exames e deitei, cobri com um lençol fino, mas não conseguia ficar parada. Ele de lá da mesa me olhava. E percebia a agonia que eu estava sentindo. Falou rindo.

_Você é muito cheia de faniquitos, mas eu tiro isso em três tempos.

_ Não, eu realmente, estou sentindo muito frio.

_ Frio você vai sentir quando souber o que te espera a partir de hoje, Isto se realmente for virgem. Se nunca houver mantido relação sexual com ninguém.

Foi como se me desse um soco no estomago. Eu tremia como vara verde. Bateram na porta. Ele falou “entre” e ao mesmo tempo levantou-se caminhando em minha direção, levantou o lençol puxando-o pegou minhas geladas mãos e me fez sentar. A Áurea havia entrado na sala com uma bandeja que colocou na mesa. E uma copeira que veio junto com ela trazia outra bandeja com duas xícaras de chá bem quente serviu-me e ficaram ali paradas. Bebi o chá rapidinho pois a Áurea conversava com ele, sobre os vários tipos de hímen Mas já haviam falado sobre os documentos para serem assinados. Quando terminei o excelente chá de camomila ele me falou:

_ A Áurea e a Camila, querem ver um hímen intacto. E você vai deitar agora que eu vou te colocar em uma posição que vai ser fácil, ver. Se você não é virgem é melhor falar agora. Pois assim alem de ganhar um emprego, aqui na clínica, ainda vou te emprestar o dinheiro para você resolver seus problemas, Se insistir que é virgem, alem de mostrar as meninas o que é um hímen vou desvirgina-la aqui e agora, e você vai ser minha secretária mais que particular

Verifiquei que aquilo era muito importante para ele e perguntei:

_ E se eu for virgem, e nunca houver sido tocada por ninguém nem homem nem mulher e nunca houver beijado ninguém?

Da porta da sala uma voz de homem gritou:

_ Paulo se você ousasse encontrar a sua raridade, e desvirgina-la fora da minha da minha presença eu não pagaria a aposta.

_ Ah! Pagaria sim. Ou então perderia o melhor patrão e amigo que você já teve em sua vida. Quem manda você não cumprir horário.

_ Hugo, Ivan , Danilo, Pedro, Venham aqui ver seu patrão pagar o maior mico de sua vida. Não tem desculpas. Vai ter que dançar de baiana sim. Gritava ele para todos os médicos da clínica que haviam chegado junto com ele.

Entrou no consultório pegou no meu queixo e falou:

Minha filha. Você entendeu o que está acontecendo aqui. Este senhor o dr Paulo “um lunático” disse que só levaria uma mulher para a casa dele outra vez. Quando encontrasse uma mulher virgem. E você adentrou na vida dele dizendo que é virgem e que homem ou mulher nunca nem ao menos lhe beijou. Se você estiver falando a verdade eu vou ter que dar um carro de R$25.000, 00 para ele e se você não for ele vai desfilar de baiana em cima de um carro de bombeiro. Quem você escolhe, se você não for virgem eu te levo pra jantar hoje.

Ele falava tão alto que eu já estava me sentindo mal. O dr. Paulo ria e segurava o lençol que cobria meus seios. Aí falou. Calmo e confiante.

_ Diga para ele se você é ou não é virgem. Vera.

_ Eu sou virgem.

_ Puta que o pariu. Vai ter sorte assim lá em casa. Mano.

_ E você ainda não viu nada. De hoje a 730 dias eu marco um almoço lá em casa para lhe apresentar o produto disto que está acontecendo aqui hoje.

De repente o consultório se encheu de médicos. E a Camila e a Bianca. Ele me fez deitar delicadamente prendeu meus pulsos. Falando bem calmo. É para sua própria proteção. Levantou minhas pernas colocou nos suportes e afastou os dois suportes o máximo possível até parecia que ia me abrir no meio até mesmo os pequenos lábios parecia rasgar, e assim todos olhavam dentro de mim, e davam os parabéns a ele pela sorte de haver encontrado dentro do prazo estabelecido. De repente fotos, filmagem. Na realidade ninguém se preocupava com a pessoa da Vera, Ali o grande valor era o dr. Paulo. E aí de repente todos silenciaram. Senti os dedos dele me tocando e chegando na entrada da minha vagina como se estivesse me lubrificando e aí foi colocando os cinco dedos e aí empurrou com tudo. Soltei um berro e fiquei gritando até que alguém me deu um tapa na cara. E assim pude escutar as palmas e o tilintar das taças de champagne. Todos foram saindo. Ele tirara as luvas A Áurea fechava os suportes soltava as minhas pernas e braços que prendera, e agora ele estava ao meu lado querendo que eu bebesse. Rejeitei fazendo gesto de estar com náuseas. Ele falou:

_Corrigiremos isto D. Vera. Temos tempo. Traga os contratos Áurea para que assine.

_ A Áurea pegou uma pasta na gaveta do móvel e trouxe para mim. Assinei em todos os lugares que mandou sem perguntar nada. Da porta da sala ele me olhava sem como que esperando algum tipo de resistência de minha parte. Mas eu estava cansada e dolorida demais. Assinei tudo. Quando ela estava saindo ele disse:

_ Não deixe de providenciar o registro amanhã mesmo. Perfeito.

_ Sim Senhor.

Trancaram a porta por fora e foram embora. E eu senti uma verdadeira e eletrizante corrente tomando o meu corpo e deitei na cama estrebuchando de um prazer incontrolável e dominador que me fez sentir um prazer avassalador.

SOU SUBMISSA

Ali estava eu em frente aquela clínica de cirurgia plástica, Acabara de me formar em secretariado e após enviar alguns currículos havia recebido aquele telefonema marcando uma entrevista para as 07 horas da manhã comparecer em traje social. E era tudo muito difícil para mim. Eu não sabia nem o que era traje social pois meus pais haviam falecido quando tinha apenas dez anos de idade e o juiz da vara de menores havia me enviado para um colégio de freiras que era pago com a pensão dos meus pais, mais o aluguel de nossa casa. E lá fiquei até os dezoito anos, onde havia terminado o ginásio e feito o colegial sempre usando uniforme escolar. Após fiz o curso de secretária por orientação da madre Olga que era uma boa amiga para mim, mas ela havia sido transferida para ser diretora de um colégio no sul e agora só poderíamos entrar em contato por carta. Estava sozinha morando em um pensionato e precisava decolar na minha vida pois fizera 21 anos e a pensão terminara e o aluguel estava bem defasado.

Eram 6:30 horas e eu tremia de frio, e de nervoso vestira um saia de couro larga e uma blusa de seda marrom cedida por colegas da pensão tentava me equilibrar em cima dos saltos, era a primeira vez que calçava sapatos tão altos. Qualquer pessoa mais observadora perceberia que eu estava insegura e medrosa. O jardim da clinica era muito bonito o prédio imponente de cinco andares todo cercado por uma grade bem alta. Aproximei-me da portaria e já levei um susto pois sem que tocasse em nada a voz do porteiro já me falava:

_Pois não senhorita?

_Tenho uma entrevista marcada com o dr. Paulo para as 07:00 horas.

O portão abriu-se a minha frente e entrei. Cada passo que dava sentia um tranco em meu estomago vazio. Talvez houvesse sido melhor aceitar o convite da madre e ter sido freira como ela queria. Mas eu tinha o sonho de casar e ser tão feliz, como eram meus pais até o acidente.

Caminhei até a porta, e sem que eu a tocasse ela se abriu. Um ambiente fino e requintado muito espaçoso desenhou-se a minha frente. Caminhei até ao balcão onde estava uma moça muito bonita e sorridente., e antes que me apresentasse , ela já falou:

_ Bom dia! O Dr. Paulo pede-lhe desculpas por não poder atende-la agora, mas solicitou que aguardasse pois pretende atende-la ainda hoje.

Sorri e falei:

_ Bom dia. Pois não.

A minha dor no estomago aumentava. Pensei comigo, “saí sem tomar café, e até que horas iria ficar esperando”. Voltei até um conjunto de cadeiras com um centro de vidro e sentei-me. Observei que

O ambiente era muito bem decorado com flores artificiais, e que havia câmeras por todo lado. Hora e meia depois entrou a moça da copa e deixou um grande carrinho com café, chá, água suco e bolachas. Até pensei em ir tomar mas tive receio de sujar os dentes, ou se estivesse tomando e ele chamasse, seria capaz de soltar a xícara no chão. E onde deixaria a bolsa. Continuei sentada fingindo que lia. O meu estomago roia de vazio. Às pessoas chegavam e eram encaminhadas ou encaminhavam-se a algum lugar. Em outro ambiente igual ao que eu estava um pouco mais a frente juntou-se um grupo de pessoas que conversavam alegremente. A recepcionista de vez em quando me olhava e sorria gentilmente, como se quisesse me encorajar a esperar um pouco mais. As 9:30 horas ela veio até mim com uma xícara de café. Mas agradeci e rejeitei, sabia que se colocasse aquilo ou qualquer outra coisa na boca, seria capaz de vomitar tamanho o mal estar que sentia. Ela perguntou delicadamente se eu não queria usar o toalete, disse que quando ia a entrevista de emprego, também ficava nervosa, aceitei e ela me levou até a porta, tentando me descontrair. Que alivio, lavei o rosto com água bem quente, tirando aquela maquiagem, que minha colega de quarto fizera, lavei a boca que estava seca e colando. Ah! Porque não havia feito isto antes. Já me sentia bem melhor. Voltei ao salão de recepção e o lugar onde estava sentada havia sido ocupado tive que caminhar até o outro lado, mas não esqueci de passar pela recepcionista e agradecer. À medida que caminhava sentia que a câmera me acompanhava. Mas uma hora esperando e resolvi desistir, caminhei até a recepcionista e para minha surpresa ela falou:

_ Dr. Paulo lhe aguarda no fim deste corredor à direita. Não precisa bater na porta. Pode ir entrando.

Caminhei pelo corredor que ficava atrás do balcão de recepção e o meu estomago voltou a me incomodar. Ao chegar no local indicado encontrei uma sala de mais ou menos 10 metros de comprimento por 05 de largura, com paredes muito brancas, sem moveis, apenas uma mesa e uma cadeira lá no fundo da sala. Um médico de fartos cabelos negros, de branco sentado na mesa, me olhava profundamente. Tremi e estremeci dos pés a cabeça. Falou sério, seco e dando uma ordem:

_ Aproxime-se!

Quase saí dali correndo. Mas já que estava lá não iria fugir.

A medida que caminhava sentia arrepios por todo o corpo, minha respiração se apressava principalmente quando meu olhar se encontrou com o dele. Aqueles profundos olhos negros. Uma descarga elétrica disparou dentro de mim e me senti aquecer inteirinha. Ele falou:

_Esta roupa e estes sapatos não são seus. Por que esperou tanto tempo? Qual a sua experiência? Seu currículo é muito falho.

Amassou o papel e jogou em uma pequena lixeira. Minha língua estava colada na boca. Estava tonta, o mundo rodava a minha volta. Fazia um tremendo esforço para não cair. Olhou para mim e falou rindo:

_ Parece um bichinho do mato assustado. Eu vou te admitir, mas, seu trabalho vai começar pela minha casa. Eu tenho um laboratório de informática muito bem montado e você vai colocar aquilo pra funcionar colocando aquela biblioteca em CDs. Você tem capacidade para isso?

_ Sim! Claro! Eu já fiz esse trabalho na biblioteca da escola.

_ Qual o seu estado civil? Com quem você mora?

_ Eu sou solteira. Eu moro em um pensionato no centro.

_ E seus pais? Sua família?

_ Meus pais morreram quando tinha 10 anos. Morei em colégioE acho que não tenho família, ninguém nunca me procurou.

_ Ótimo: Trouxe os documentos?

_ Claro! Estão aqui.

_ Abri a pasta toda desajeitada peguei os documentos e estendi a mão para entregar. E ele pegou e soltou tudo no chão. Pegou na minha mão levantando-a o mais alto possível e me fez caminhar por uns três metros. E aí perguntou, olhando nos meus olhos:

_ Está em jejum. Está com dividas. E precisa muito desse emprego?

Acenei com o olhar que sim. E ele disse:

_ Espere lá fora. Continue sem colocar nada na boca pois será encaminhada ao laboratório. Após o laboratório você receberá um ticket para usar nosso refeitório. Os documentos pode deixar aí que a funcionaria do departamento de pessoal virá pegar. Pode ir.

Caminhei devagar com ele a três ou quatro passos de mim até o corredor onde ele dirigiu-se a outro lugar e eu voltei a recepção. A recepcionista já me esperava e falou que o pessoal do laboratório já estava vindo me buscar. E não deu cinco minutos a moça do laboratório apareceu e me convidou a acompanha-la. Tentei conversar com ela sobre os exames que ia fazer. Mas ela só falou:

_ Dr. Paulo é muito meticuloso.

Fiz uma série de exames de sangue. Depois fui levada ao RX onde fiz vários. Daí a recepcionista da recepção da clinica apareceu com dois tickets e me convidou a ir almoçar com ela pois estava indo naquele horário. Fui, almocei e ela me fez muitas perguntas sobre o que ele já havia perguntado e outras minúcias, uma hora e meia mais ou menos passei por um verdadeiro interrogatório. E assim ela conseguiu saber que eu nunca tinha ficado com ninguém. Ficou sabendo que eu ainda não havia sido desvirginada. Depois ela me levou em um consultório muito sofisticado e disse que um medico me iria atender ali amanhã as duas horas, Que eu poderia ir direto lá. Que eu precisava chegar no horário, pois caso atrasasse, estaria jogando fora todo o esforço daquele dia pois este médico não admitia atrasos. Apesar de andar por toda a parte externa e interna do prédio, não mais o vi. Mas, me sentia observada. Assim fui embora. No outro dia, amanheci tão nervosa pois a gerente do pensionato viera conversar comigo muito cedo para saber a previsão, que eu tinha para resolver o meu debito, e a minha colega de quarto falou que eu havia estragado a saia dela. E que teria que pagar outra. Assim por mais que tentasse aparentar calma não estava conseguindo. Cheguei na clínica as 13:40 horas e fui direto ao consultório, quase correndo tinha receio de que alguma coisa, me impedisse de estar lá e ele usasse aquilo para não me admitir. O prédio dos consultórios dava saída para outra rua, mas eu teria que entrar pela clinica atravessar toda para entrar por trás. O porteiro foi confirmar por telefone se eu poderia entrar, o segurança teve que passar um rádio para o segurança do consultório e eu já estava quase chorando quando entrei no consultório faltava 02 minutos para 14 horas. E a recepcionista ainda disse:

_ Dr. Paulo aqui esta hora. Eu não estou sabendo de nada. Deixe-me ver.

Pegou o interfone e ligou na sala dele. E no terceiro toque desistiu e falou para mim:

_ Está vendo. Ele não está lá.

_ Por favor! Eu preciso falar com ele agora, não pode passar nem um minuto.

Ela olhou para mim sorrindo, e falou:

_ E você quer que eu ligue para ele. Acho isso impossível

_ Pelo menos você pode dizer que eu cheguei aqui as 14:00 horas.

_ Eu faço o que meu chefe mandar. Se ele falar para mim te dizer, te afirmar, que você chegou as 14:30 horas é isso que eu vou fazer.

Senti o chão faltar aos meus pés, e me virei procurando um local para sentar. Na minha cabeça aquilo que ela havia falado era como se dissesse que ele não iria me admitir. E ele estava parado ali bem atrás de mim rindo. Tonteei e ele me segurou .

_ Não se alimentou outra vez?

_ Eu tomei café de manhã. Eu estou bem.

_ Áurea me dá a chave deste consultório aqui. Pelo jeito a menina para subir a escada, só no colo. O pessoal já veio arrumar o elevador.

_ Não dr. marcaram para amanhã as 10 horas. Disse a Áurea entregando-lhe a chave.

_ Ele caminhou na minha frente, e abriu a porta de uma sala por trás da escada empurrou a porta e apontou para que eu entrasse. Entramos, puxou a cadeira me fazendo sentar, deu a volta sentou-se abriu a gaveta colocou os envelopes que tinha na mão dentro da gaveta. E sorrindo falou:

_ E aí? O que é que você quer comigo? Por que está a minha procura com tanto desespero?

_ Aquela recepcionista de ontem, falou para estar aqui as duas horas e que o senhor não gostava de atrasos.

_ Que recepcionista? Aqui tem pelo menos umas dez? Você nunca pergunta nome de ninguém? Onde eu estou amarrando minha burra? Fala eu quero nomes.

_ Elisabeth. Elisabeth. Eu vi no crachá dela.

_ Ainda bem ! Se você houvesse ficado três horas e meia olhando para ela tivesse almoçado com ela e não soubesse o nome dela. Seria o cúmulo da desatenção. Que colégio que você estudou, morou, que te deixou uma pilha de nervos assim. Que é que faziam com você lá?

Lá ? Eu não sei do que o senhor está falando. Mas eu estou passando agora por um sufoco. Fiz 21 anos em dezembro e a minha pensão deixou de ser paga. E o aluguel? Hoje fui acordada as cinco e meia pela gerente do pensionato. .

_ Pode parar já entendi tudo. Tira a roupa e deita ali que eu vou te fazer um exame.

Olhei para ele que me olhava como se quisesse ver minha alma. Ao mesmo tempo era como se dissesse. “Vou te transformar em um bichinho de estimação.” Levantei da mesa fui até o box tirei a roupa e aí que percebi o ar condicionado da sala. Que gelo, que frio, fui até a tal cama de exames e deitei, cobri com um lençol fino, mas não conseguia ficar parada. Ele de lá da mesa me olhava. E percebia a agonia que eu estava sentindo. Falou rindo.

_Você é muito cheia de faniquitos, mas eu tiro isso em três tempos.

_ Não, eu realmente, estou sentindo muito frio.

_ Frio você vai sentir quando souber o que te espera a partir de hoje, Isto se realmente for virgem. Se nunca houver mantido relação sexual com ninguém.

Foi como se me desse um soco no estomago. Eu tremia como vara verde. Bateram na porta. Ele falou “entre” e ao mesmo tempo levantou-se caminhando em minha direção, levantou o lençol puxando-o pegou minhas geladas mãos e me fez sentar. A Áurea havia entrado na sala com uma bandeja que colocou na mesa. E uma copeira que veio junto com ela trazia outra bandeja com duas xícaras de chá bem quente serviu-me e ficaram ali paradas. Bebi o chá rapidinho pois a Áurea conversava com ele, sobre os vários tipos de hímen Mas já haviam falado sobre os documentos para serem assinados. Quando terminei o excelente chá de camomila ele me falou:

_ A Áurea e a Camila, querem ver um hímen intacto. E você vai deitar agora que eu vou te colocar em uma posição que vai ser fácil, ver. Se você não é virgem é melhor falar agora. Pois assim alem de ganhar um emprego, aqui na clínica, ainda vou te emprestar o dinheiro para você resolver seus problemas, Se insistir que é virgem, alem de mostrar as meninas o que é um hímen vou desvirgina-la aqui e agora, e você vai ser minha secretária mais que particular

Verifiquei que aquilo era muito importante para ele e perguntei:

_ E se eu for virgem, e nunca houver sido tocada por ninguém nem homem nem mulher e nunca houver beijado ninguém?

Da porta da sala uma voz de homem gritou:

_ Paulo se você ousasse encontrar a sua raridade, e desvirgina-la fora da minha da minha presença eu não pagaria a aposta.

_ Ah! Pagaria sim. Ou então perderia o melhor patrão e amigo que você já teve em sua vida. Quem manda você não cumprir horário.

_ Hugo, Ivan , Danilo, Pedro, Venham aqui ver seu patrão pagar o maior mico de sua vida. Não tem desculpas. Vai ter que dançar de baiana sim. Gritava ele para todos os médicos da clínica que haviam chegado junto com ele.

Entrou no consultório pegou no meu queixo e falou:

Minha filha. Você entendeu o que está acontecendo aqui. Este senhor o dr Paulo “um lunático” disse que só levaria uma mulher para a casa dele outra vez. Quando encontrasse uma mulher virgem. E você adentrou na vida dele dizendo que é virgem e que homem ou mulher nunca nem ao menos lhe beijou. Se você estiver falando a verdade eu vou ter que dar um carro de R$25.000, 00 para ele e se você não for ele vai desfilar de baiana em cima de um carro de bombeiro. Quem você escolhe, se você não for virgem eu te levo pra jantar hoje.

Ele falava tão alto que eu já estava me sentindo mal. O dr. Paulo ria e segurava o lençol que cobria meus seios. Aí falou. Calmo e confiante.

_ Diga para ele se você é ou não é virgem. Vera.

_ Eu sou virgem.

_ Puta que o pariu. Vai ter sorte assim lá em casa. Mano.

_ E você ainda não viu nada. De hoje a 730 dias eu marco um almoço lá em casa para lhe apresentar o produto disto que está acontecendo aqui hoje.

De repente o consultório se encheu de médicos. E a Camila e a Bianca. Ele me fez deitar delicadamente prendeu meus pulsos. Falando bem calmo. É para sua própria proteção. Levantou minhas pernas colocou nos suportes e afastou os dois suportes o máximo possível até parecia que ia me abrir no meio até mesmo os pequenos lábios parecia rasgar, e assim todos olhavam dentro de mim, e davam os parabéns a ele pela sorte de haver encontrado dentro do prazo estabelecido. De repente fotos, filmagem. Na realidade ninguém se preocupava com a pessoa da Vera, Ali o grande valor era o dr. Paulo. E aí de repente todos silenciaram. Senti os dedos dele me tocando e chegando na entrada da minha vagina como se estivesse me lubrificando e aí foi colocando os cinco dedos e aí empurrou com tudo. Soltei um berro e fiquei gritando até que alguém me deu um tapa na cara. E assim pude escutar as palmas e o tilintar das taças de champagne. Todos foram saindo. Ele tirara as luvas A Áurea fechava os suportes soltava as minhas pernas e braços que prendera, e agora ele estava ao meu lado querendo que eu bebesse. Rejeitei fazendo gesto de estar com náuseas. Ele falou:

_Corrigiremos isto D. Vera. Temos tempo. Traga os contratos Áurea para que assine.

_ A Áurea pegou uma pasta na gaveta do móvel e trouxe para mim. Assinei em todos os lugares que mandou sem perguntar nada. Da porta da sala ele me olhava sem como que esperando algum tipo de resistência de minha parte. Mas eu estava cansada e dolorida demais. Assinei tudo. Quando ela estava saindo ele disse:

_ Não deixe de providenciar o registro amanhã mesmo. Perfeito.

_ Sim Senhor.

Trancaram a porta por fora e foram embora. E eu senti uma verdadeira e eletrizante corrente tomando o meu corpo e deitei na cama estrebuchando de um prazer incontrolável e dominador que me fez sentir um prazer avassalador.

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