Sou submissa e daí?

Um conto erótico de Gaivota
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2676 palavras
Data: 22/01/2005 23:21:31
Assuntos: Sadomasoquismo

EU SOU SUBMISSA

Acordei com cheiro forte de éter no nariz, ele, o dr. Paulo olhava para mim com uma pergunta:

_ Que aconteceu? Onde foi buscar tanto sangue?

_ Não sei. Aonde.

_ Não tem problema, fica calma, A Camila vai ajudar você a tomar um banho. Já chamei um ginecologista que vai te examinar, e verificar o que aconteceu, medicar, depois você vai para minha casa. E vai se recuperar.

Tentei falar, mas ele pôs a mão na minha boca.

_ Eu mando, você obedece, como foi que a Clínica entrou em contato com você? Pelo telefone, certo? Então já está tudo resolvido. Vou pagar o mês inteiro. Não quero que você se esforce nem para falar. Vai obedecer?

As lágrimas desceram quentes e olhei para ele tentando demonstrar gratidão. Ele riu e disse:

_ Você é muito bobinha, precisa ser menos chorona. Agora vai tomar banho.

Ajudou-me a sentar e passar para uma cadeira de banho, que a Camila e a Cida seguravam, me levaram a um banho e colocaram-me na mesma sala já limpa, ele conversava na porta Dr. Dario, o mesmo da aposta que me examinou delicadamente apesar da dor que sentia ao toque. Gritei de dor e recebi um carinho que senti bem verdadeiro. Beijou-me dizendo.

_Calma. A clinica esta cheia agora. Controle-se.

Respirei fundo. Tranquei os dentes. E a cada mexida do aparelho urrava baixo. Até que terminou. Dr. Dario, olhou para mim e falou:

_ Pronto Vera terminou. Nada mais nada menos que uma hemorragia fora de horario. Excesso de emoções. Você esta ótima, só precisa de uma boa alimentação para repor energias e esse sangue todo que perdeu. Quanto a isso você vai ficar muito bem cuidada. Não é isso Dr. Paulo.

_ Claro. Dr. Dário. Você recomenda quantos dias?.

_ Vamos deixar uns oito dias, com três em repouso absoluto. Olhou para ele e riu maldosamente Quando a medicação já estiver em completa atividade pode voltar a por este vulcão em atividade.

_ Vulcão. É? Cuidado com o que fala dr. . Pensa e fala.

_ Afinal de contas você está falando da mulher do patrão. Falou o dr. Dario “com voz brincalhona”

Dirigindo-se a mesa e o dr. Paulo retrucou.

_ Quanta falta de ética!

_ Que falta de ética? Relaxa Paulo. Você é muito tenso.

_ Eu? Não confundas tensão com determinação e respeito aos outros.

_ Bem ! Vamos ao que interessa. Aqui tem uma medicação que vai regularizar o sangramento, vitaminas. Etc...

E aí com voz brincalhona.

_Estou liberado patrãozinho? Tchau menina se precisar de mim manda o chefe ligar. Ele tem todos os meus meios de contato.

_ Até amanhã. Dr. Dario. Falou o Paulo. Saindo atrás.

Fui levada ate o carro pela Cida onde um senhor de uns 50 anos nos esperava com a porta aberta passei para o carro. Todos sabiam o que fazer, todos agiam como se fosse robôs, ele não precisava falar com palavras, apenas gestos e com o olhar. A Áurea veio até o carro com mais documentos para que eu assinasse. Passou-me a caneta e mostrou onde deveria assinar. Olhei para ele, que vinha conversando com ela. Ele riu e falou:

_ Eu se fosse você não assinaria não. Você pode estar assinando sua sentença de prisão perpetua e nem saber. A Áurea é uma das secretárias da minha mais absoluta confiança e faz tudo que eu mando.

A Áurea ficou toda feliz com o que ele falou e eu peguei a caneta da mão dela e fui assinando onde ela mandava. Ele deu uma risada virou as costas e falou:

_Mas não vai ler mesmo. Isso é que é confiança.

Voltou trazendo sua pasta, agradeceu a Áurea entrou no carro e fomos para sua casa. Uma casa grande em três planos com jardins, muros altos, portões grandes, mas tudo muito bonito e bem decorado. Entramos na casa e. ele me apresentou a Vilma e a Socorro como seus braços, esquerdo e direito na casa. Disse que nada acontecia lá dentro nem da clínica sem o conhecimento dele, pois ele só se rodeava de gente muito fiel. Portanto eu não criasse ilusões quanto a minha liberdade de ir e vir, pois não teria. Quase tive um orgasmo ali mesmo, de tanto prazer que senti. Só, que eu não sabia que aquilo que eu sentia se chamava orgasmo e prazer, assim achava bom e curtia sózinha. Subimos ao seu quarto que dividia-se em quatro grandes cômodos uma sala de estar com aparelhos de ginástica, aparelhos de som e vídeo, um jogo de sofás-cama, um quarto de vestir cheio de armários por todo lado, um quarto de banho com uma banheira enorme e até uma cama de massagem, e o quarto de dormir propriamente dito, onde só tinha uma cama muito grande muitas cortinas e almofadas. Ele abriu as cortinas e olhou para mim com um olhar bem sacana e disse:

_ Aqui eu só entro inteiramente nu. Portanto por enquanto você vai dormir aqui. E quando estiver menstruada também. Tem colchonetes ali nos armários, a Vilma vai montar tudo para você. Hoje. Já existe técnicas para a mulher não menstruar, depois verificamos isto.

Arrancou a roupa e foi tomar um banho eu não sabia o que fazer e fiquei ali parada. Então a Socorro entrou no quarto com uma porção de sacolas e pôs em cima do sofá, dizendo:

_ Dr. Paulo pediu que fosse providenciado estas compras para a senhora desculpe se não são do seu agrado. Mas são roupas simples para usar em casa. São vestidos abertos na frente, calcinhas, absorvente, dois conjuntos de calças compridas e blusas. Se estiver precisando de mais alguma coisa podemos verificar amanhã.

Ele passou enrolado em um roupão para o outro quarto e com os cabelos jogou água em mim. A Vilma saiu e eu fui tomar um bom banho. Quando terminei encontrei ele de bermudas e camiiseta, olhando para mim, falou:

_ Está muito bonita com estas roupas, estas, combinam com você mesmo. Mas estas que você vestiu ontem e hoje. Que coisa mais ridícula! Como é que vai se apresentar a um emprego em uma clinica de cirurgia plástica, mal vestida daquele jeito? Quando eu te vi pensei que era uma bêbada pedindo esmola na porta da clínica. Há...há. há...há.

E ria em gargalhadas, se eu havia relaxado um pouco com o banho voltei a ficar tensa e sentir vontade chorar, mas ele já havia me chamado de chorona, e eu tinha que me controlar e ele continuava falando e dando gargalhadas:

_Eu só te atendi, porque a Elisabeth, ligava pra mim e implorava. Por favor, doutor, atenda a moça, coitadinha, ela deve estar passando mal, com fome. Se o senhor não atender ela, vai ficar muito feio é para mim. Há...há...há...há...

Me senti tão humilhada que estava passando mal, até que ele percebeu e parou:

_ Vamos descer para jantar. Que depois dessa me deu fome.

Me pegou pela cintura e se encostou em minhas costas, fazendo com que sentisse o volume do seu membro em minhas nádegas, aquela corrente eletrizante me fez sentir um desejo enorme. Pedi que parasse senão ia ter que me levar a um hospital durante a noite. E ele tirando gozação:

_ Vou te matar de prazer. Na minha mão você vai ter orgasmos todas às horas do dia em que eu estiver junto contigo, ou quando pensar em mim. Eu já te analisei todinha. Sua cadelinha vagabunda. De tolinha e santinha, eu vou te transformar numa prostituta da pior espécie que adora apanhar e se arrasta pedindo pra fazer sexo.

Mordia minha orelha e empurrava para fora do quarto, e escada abaixo. Meu corpo pegava fogo. Quando chegamos na sala de jantar as 21 horas em ponto. Ele puxou a cadeira para que sentasse, e perguntou:

_ E as crianças ?

_ Seu pai acabou de ligar dizendo que as deixará na escola amanhã.

_ Isto já está virando rotina, ele leva eles para lá, só pra vagabunda da Alva conviver com eles. Amanhã mesmo teremos uma conversa muito seria. E dirigindo-se a mim: Eu tenho quatro filhos Aline, com 12, Alex, com 10 , e os gêmeos Paulo e Paola com 08 anos. A mãe deles a Alva trabalha na Clínica de meu pai, é psicóloga, hoje, porque ele resolveu financiar ela, pois acha que ainda vou aceitar ela de volta aqui em casa. Não tenho como aceitar uma pessoa que me traiu com drag quuem. É só isso que você precisa saber. Meu pai é psiquiatra, e tem a mania de querer fazer reviver sentimentos mortos. Faz quatro anos que ela voltou aqui na cidade e ele tem ajudado ela bastante.

Ficou vermelho e mostrou- se bastante nervoso enquanto falava e percebi que a Vilma tinha servido ele para que eu não percebesse o quanto ele havia descontrolado.

_ Não que eu ache que as crianças não devam encontrar com ela mas não mais que o necessário para saberem que ela é mãe deles.

O restante do jantar ficou calado, ao levantar-se falou:

_Obrigado Vilma. Você sempre superando todas as expectativas.

Voltou a sorrir e perguntou :

_O Jacques deixou uma encomenda para mim?

_ Não doutor. Ele ligou agora dizendo que está chegando.

_ É o remédio da Vera. Assim que ele trouxer você leva lá em cima. E depois você ajuda ela a arrumar uma cama. Está bem?

Pegou-me pelos cabelos e disse:

_ Vamos na biblioteca que eu quero lhe mostrar as suas funções como secretária E bem perto do meu ouvido, quase sussurrando. “Não precisa ter medo a partir de agora, mas eu sou muito exigente com meus serviçais, quem não faz o que eu mando eu ponho de castigo e dou uma surra todos os dias.

Quase desmaiei de tanto tesão, e ele riu. Olhando para Vilma perguntou:

_Tudo certo Dª Vilma? Entendido. Ainda não lhe arranquei a língua, não è?

A Vilma fez um aceno com a cabeça com se estivesse chamando ele de malandro ou coisa parecida, percebia-se que ela tinha muito carinho por ele, tinha mais ou menos uns cinqüenta anos e era esposa do Jacques, os dois moravam lá. Uma espécie de caseiros..da cidade. Ela continuou tirando a mesa e ele me levou a biblioteca sempre me segurando pelos cabelos, onde me mostrou o computador com todos os complementos e falou que queria que eu passasse todos os trabalhos dele para CD. Deixou a porta da biblioteca aberta para que a Vilma soubesse que ele estava lá. Escutamos o barulho de um carro entrando e logo depois o Jacques estava conversando com a Vilma. Ele me deixou na biblioteca e foi lá falar com o Jacques. Liguei o computador e estava olhando os programas instalados quando escutei a voz dele:

_ Até que enfim, você tomou uma atitude, já estava me deixando preocupado, estava parecendo um estátua.

Ficamos lá por cerca de uma ½ hora. Ele olhando sua correspondência e eu conhecendo o computador e todos os acessórios, ele separou algumas cartas que eu teria que responder e rascunhou as respostas. Quando terminou, disse:

_ Desliga, desliga, que eu tenho que acordar muito cedo amanhã. No quarto você toma outro banho que eu não gosto de sentir cheiro de sangue.

Ao chegarmos no quarto, tomei a medicação conforme ele mandou e estava indo ao banheiro quando ele sentado de frente para mim perguntou:

_ Você sempre assina documentos sem ler?

_ Sim. Sempre quem me mandava assinar era a madre Olga. Ela lia, e dizia onde eu devia assinar.

_ Você sabe o que foi que você assinou hoje?

_ Não. Mas não tinha outro jeito. O que não tem remédio, remediado está. Essa era uma das frases que minha mãe sempre falava.

Fui ao banho e ele ficou escutando música. Ao voltar estava enrolada em uma toalha pois pretendia deitar-me, e a cama que a Vilma preparara era bem quentinha. Ele levantou-se da cadeira e se aproximou de mim, falando.

_ Meu bem. Você fez o pior negocio de sua vida.

Puxou a toalha e quando viu como senti calafrios com o toque de sua mão na minha pele, começou a rir e falou:

_ Não eu não vou lhe tocar. Você vai ler a minuta do contrato que você assinou. Em voz alta sem chorar, pois o que está feito está feito, não foi o que disse é assumir as conseqüências, é uma prova de dignidade. Certo? Responda em voz alta.

Rapidamente passou pela minha cabeça os tempos de colégio de freiras onde éra obrigada a assumir responsabilidades com falhas que muitas vêses não eram cometidas por mim e até ficava dias e dias de castigo pelo fato impingido a minha pessoa. Mas pelo menos agora eu gostava do que sentia. E respondi:

_Certo? Eu assumirei.

Estava em pé, só de calcinhas vermelhas e com chinelos de plumas também vermelhos e iniciei a leitura do contrato.

CONTRATO PARTICULAR QUE ENTRE SÍ FAZEM DE PLENA CONSCIENCIA DOS SEUS DIREITOS DR PAULO THOMÁS CHELIB SHARIFF E VERA LÚCIA DE OLIVEIRA CARDOSO

De um lado Dr. Paulo Thomás Chelib Shariff 33 anos casado, residente e domiciliado a rua das pitangueirasbairro Jd. das flores e de agora em diante simplesmente denominado proprietario

De outro lado, Vera Lúcia de Oliveira Cardoso, solteira 21 anos, sem residência definida, e de hoje em diante simplesmente denominada, objeto de propriedade pessoal, brinquedo, objeto de estimação, ou qualquer coisa que deseje e assim lhe convier chamá-la, a qual obriga-se a aceitar sem nenhuma reclamação.

O proprietário se obriga a guardar, proteger, defender, mesmo e até contra sua própria vontade pessoal, podendo sob sua proteção obriga-la a participar de exposições, de experiências, como cobaia ou qualquer estudo que resulte o bem estar de seu dono.

O OBJETO renuncia ao seu direito de SER HUMANO e entrega-se por completo ao seu proprietário prometendo amá-lo, obedece-lo e respeita-lo, declarando-o seu dono e senhor de sua vida. Com o direito até de cessá-la se assim lhe convier.

O OBJETO declara estar consciente do que assina, para isso haver lido o presente contrato e que foi avisada por seu dono e proprietário que não deveria assinar pois poderia estar assinando a sua sentença de morte como ser humano.

O OBJETO declara estar consciente de que seu dono e senhor tem o direito de possuí-la de qualquer forma que desejar, podendo mantê-lo em cárcere privado, acorrenta-la, algemá-la, ou qualquer outra situação que restrinja os seus movimentos, ou a sua fala.

O OBJETO declara ainda que esse documento é final e definitivo não dando o direito a arrependimento. Pois está inteiramente consciente do que assina e que está assinando de sua livre e expontanea vontade, conforme testemunhas presentes ao ato de assinatura e lavramento deste contrato.

A cada clausula que lia um frio tomava conta do meu ventre, e minhas pernas amoleciam, me dava tontura, mas o estalo de um chicote que ele tinha na mão na poltrona onde estava sentado, me fazia permanecer de pé e continuar lendo em voz alta como ele ordenara. Ao término da leitura. Ele levantou-se devagar e tocou os meus seios e foi como se estivesse dando choques elétricos. Beijou-me devagar e me arrastou para a cama preparada pela Vilma, me colocou de quatro, abaixou a calcinha, e já tinha a mão untada e aí foi colocando na entrada do meu anus, untando tudo, enquanto eu gritava de tesão e pensava, põe logo essa porra seu puto, que eu quero sangrar por aí também, não tinha coragem de falar e urrava coisas desconexas, enquanto ele respirava alto, tirou a mão centralizou o seu membro e colocou tudo e de uma vez. O prazer foi tanto que urrei de prazer e de dor. Ele segurou os meus cabelos e me puxava, fazendo com que eu fizesse o movimento de vai e vem. E ai começou a urrar alto parecendo uma fera, atingi um orgasmo, intenso pensei que ia morrer e mais um, agora juntos. Nunca imaginei que isto, fosse tão intenso.

Fim da 2ª parte

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