MINHA ESCRAVA LUZIA

Um conto erótico de A. Duprèe
Categoria: Homossexual
Contém 1481 palavras
Data: 14/02/2005 20:17:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Introdução:

Romance erótico que descreve a saga de um adolescente bissexual holandês no Brasil-colônia. Suas taras, seus muitos amores com escravos, escravas adolescentes e adultas, caboclos, índios, índias e soldados, numa fazenda de cana de açúcar no Nordeste brasileiro. Para melhor entendimento, antes de ler este episódio, recomendo a leitura dos capítulos anteriores de Engenho Doce.

Capítulo VI

Luzia

O dia já ia avançado quando finalmente acordei. Dormira mal. Meu corpo doía e estava febril. Levantei-me e fui à cozinha. Leôncio me aguardava. Abriu um sorriso franco quando me viu e ainda sorrindo pediu-me permissão para ficar com o pai dele ajudando na construção de sua choupana. Concordei com um gesto. Sentia um misto de amor e raiva pelo dia anterior. Afinal ele me machucara. Depois do café disse à minha mãe que não estava me sentindo bem e que permaneceria no quarto. Aproximando-se, colocou a mão em minha testa e disse:

− Mon Dieu! Il a une fièvre brûlante. C’est terrible! (Meu Deus! Ele está com febre alta. É terrível!) Ordenou que Bertha preparasse chá e um banho bem quente de ervas. Realmente eu estava com febre. Voltando ao quarto aguardei enquanto Bertha e uma escrava preparavam o banho de imersão, numa banheira feita em madeira. Após o banho, deram-me em camisolão de linho branco que vesti por sobre a pele. Antes de sair minha mãe chamou Luzia e ordenou-lhe que não abrisse as janelas para eu não pegar uma corrente de vento e que ficasse me velando, enxugando com uma toalha limpa o suor que saía de meu corpo. Adormeci pelo efeito do banho e do chá. Acordei horas depois e lá estava Luzia cuidando de mim. O quarto em completa penumbra. Já falando um francês bastante razoável me disse:

− Tous les gens sont allés voir les constructions de la maison dans le moulin. Nous étions seulement j'et milord. Sentez vous meilleur? (todos saíram para ver as construções. Estamos sozinhos; eu e o sinhozinho. Sente-se melhor?) Ver aquele corpinho infanto juvenil debruçado sobre mim, limpando o suor de meus braços, do rosto e das pernas era o remédio que me faltava. Também em francês respondi:

− Vous êtes la médecine dont j'ai eu besoin. Venez assied ici à mon côté dans le lit. (Você é o remédio que eu necessitava. Venha sentar-se aqui na cama junto de mim) Ela hesitou, mas notei que tremia. Pegando sua mão puxei-a com suavidade e a coloquei sentada junto a mim dizendo o quanto gostava de Leôncio e de seu pai e que fora por minha interferência que eles estavam agora livres dos castigos e da dura lida do campo. Pedi-lhe que enxugasse minhas pernas e que não tivesse medo porque eu gostava de ser tocado por ela. Seus olhos verdes amendoados se fecharam e ela começou a me enxugar. Segurei sua mão e fui conduzindo com suavidade acima da altura dos joelhos. Meu pau endurecera e ao perceber, ela fechara os olhos. Sem forçá-la mantive suas mãos enxugando minhas coxas e vi o quanto seus mamilos estavam endurecidos e sua respiração ofegante. Retirei minhas mãos e deixei que ela continuasse o trabalho sozinha. Perguntei-lhe se ela já vira Leôncio nu ou o seu pai. Respondeu que não, mas já vira outros meninos escravos do meu tamanho tomando banho. Perguntei-lhe se já havia gostado de alguém e ela respondeu que não. Perguntei-lhe o que mais a impressionara nos meninos negros que já vira pelado. Ela respondeu que nada. Eram todos iguais. Perguntei se vira algum branco sem roupa. Respondeu também que não e que quando me viu pela primeira vez ficou muito curiosa por eu ter o cabelo cor de fogo. Então, enquanto puxava levemente o camisolão um pouco mais para cima, disse-lhe:

− Vous voyez même comme eux ils sont dessous là... (Veja você mesma como eles são lá embaixo...) Ela parou bruscamente e olhando-me nos olhos disse em português:

− Si u Sinhozinho tá dandu uma ordem eu obedeçu. Mais si u Sinhozinho tá pedindu, naum. Num vô olhá!

De seus lindos olhos verdes corriam lágrimas. Comovi-me e arrependido a abracei. Ela soluçava. Mas minha tesão continuava, agora mais forte. Comecei a acariciá-la e a beijá-la com ternura na face e no pescoço. O suave perfume do sabonete francês que estava usando, dava-lhe acentuava-lhe a sensualidade natural da raça negra. Fiz-lhe carícias nos seios e não mais resistindo, abri-lhe o decote e beijei aqueles dois seios duros de menina-moça. Suguei-os e mordi-os com volúpia. Ela chorava mas seu corpo, sua natureza ardente correspondia aos meus ataques. Meu Deus, quanta emoção e calor. Peguei sua mão e a coloquei sobre meu pênis ereto e ajudei-a a segurá-lo. Minhas têmporas latejavam, a glande de meu pênis parecia uma bomba próxima a explodir. Suas coxas estavam molhadas pelo sumo do tesão que escorria de sua pequena vagina (não se usava calcinhas naqueles tempos). Tirei seu singelo vestido de cambraia branco e a deitei na cama. Beijei-lhe o corpo inteiro e ela, mesmo acanhada e tímida, demonstrava pelos gemidos, cheiro e calor que exalava do corpo que era uma fêmea no cio e pronta para o acasalamento. Foi nesse clima de carícias sexuais que meu lábios tocaram seus lábios vaginais. Aquilo era uma fornalha. Seu clitóris estava tão duro que mais parecia um pintinho de bebê encravado naquela toca de Vênus. Abrindo com a língua aquela porta inexplorada, abocanhei-a completamente. Luzia delirava e buscava pegar minha rola. Logo nas primeiras mamadas ela gozou grande, soltando um grito que poderia ser ouvido se houvesse mais alguém na casa. Continuei a chupá-la e a beijá-la, agora em direção aos seios, passando pelo umbigo costelas, seios e chegar aos lábios. Como fisicamente eu era maior que ela, minha rola ficou ainda no meio de suas coxas. Chupei-lhe a língua e ela, apertando as pernas, fez-me gozar ali mesmo. Ela mexia e pedia para eu meter. De repente, pareceu-me ouvir passos lá fora. Passos de alguém se aproximando. Em voz baixa mandei que se vestisse e corri para a banheira. Minutos depois algumas batidinhas na porta. Era seu irmão Leôncio. Luzia disse-lhe que eu estava com muita febre e que resolvera ficar na banheira. É claro que ele percebeu pois o quarto estava impregnado de cheiro de sexo. Não disse nada à irmã. Bateu de leve na porta do banheiro anunciando-se em francês. Mandei que entrasse. Aproximou-se da banheira, fechando a porta atrás de si. Colocou a mão em minha testa que deveria estar da cor de tomate de tão vermelha. Sorriu dizendo que a febre cedera. Deslizou a mão pela minha face e descendo segurou meu cacete que ainda estava duro. Sorriu e afastando-se, abriu a porta do banheiro e falou em voz alta para que Luzia ouvisse:

− Vô cum pai buscá sapê pá cubrir a choupana, só vô vortá nu fim du dia. Aquilo era uma autorização explícita para continuarmos o que estávamos fazendo antes.

− Je T´aime Leôncio! Gritei-lhe eu.

Saí do banho e deitei-me. Dormi. Acordei com Luzia deitada ao meu lado. Nua, linda. Dormia de bruços. Acariciei-lhe as pernas, as coxas, as costas e mordi-lhe os ombros. Ela gemia e fingia dormir. Mordisquei-lhe as nádegas e, agora usando o creme hidratante, lubrifiquei-lhe o cuzinho virgem. Um a um, fui introduzindo os dedos da mão, de modo a preparar o caminho para minha rola. Primeiro o mindinho, depois o seu-vizinho que foi substituído pelo maior-de-todos, o fura-bolo e finalmente o polegar. Esse lhe provocou espasmos de prazer. Acho até que gozou. Agora era a rola. Sentindo-a tocar em seu cuzinho ela perguntou temerosa:

− Vai duê?

− Só quando entrar. Depois você acostuma.

Dizendo isso comecei a empurrar. A cabeça ainda não havia entrado e ela chorava. Resolvi recuar e lubrificar com mais creme. Encostei de leve na entrada daquele cuzinho ainda virgem e o senti contrair-se. Lembrando-me de como o soldado me comera, afastei um pouco a cabeça e ela descontraiu. Aproveitei e empurrei com força. Ela gritou alto quando a cabeça irrompeu em meio aquelas pregas, fortes, elásticas, porém inexploradas. Não parei a força, continuei empurrando e ela gritando. Finalmente coloquei tudo e fiquei imóvel por uns instantes. Ela chorava e soluçava. Foi diminuindo e eu comecei com ternura e carinho a voltar a excitá-la. Ela começou a gostar e a mexer. Logo estávamos num frenesi louco de gozos e posições. Gozamos muitas vezes e assim foi quase até o fim da tarde. Exausto, adormeci e nem vi quando os demais retornaram a casa.

Por esses dias tem chovido muito e não tenho tido oportunidade de continuar com minhas explorações. Nesses dias de chuva, revezava meus prazeres entre Luzia, Leôncio, Lefrève e D’Arruda. Foram muitas noites de luxúria. Numa dessas noites, D’Arruda pegou-me com Lefrève e fiz, pela primeira vez um “mènage a trois”.

No próximo capítulo, contarei como fui víolentado pelo soldado D’Arruda.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários