A vingança
Com o passar dos dias, comecei a notar que Leôncio se enfastiava freqüentemente. Às vezes pedia para não me acompanhar alegando não estar se sentindo bem, etc. Uma noite durante o jantar meu pai perguntou se eu já conhecia bem a fazenda e se ainda precisava ter o Leôncio como guia e proteção. Respondi-lhe que sim. Já conhecia bem a fazenda e que Leôncio era apenas uma companhia. Então ele falou que um dos soldados (D`arruda) não queria permanecer na fazenda. Estava despedindo-o, até porque soubera pelo Lefrève que esse soldado andava rondando umas escravas e isso ele não admitia. Com sua saída estava pensando em pedir a Lefrève que treinasse o Leôncio que era jovem e forte para recompor sua equipe.
− Está bem! E o Nêgo Zé, por que não o coloca no lugar de DArruda? Perguntei.
− Esse caboclo é grande e forte mas tem miolo mole. Não sabe se impor.
− Très bien! Respondi recolhendo-me ao meu quarto mal humorado. Deitei-me e ruminando com meus próprios botões cheguei à conclusão que tinha sido coisa do Lefrève e pelos últimos dias, Leôncio havia de ter tido participação nisso. Ele vai ver! Passei a arquitetar um plano de vingança. Afinal não passam de escravos e os donos podem fazer deles o que quiserem. Pensando nisso, lembrei-me de Luzia. Até agora só comera seu cuzinho. Estava na hora de fazê-la mulher. Completara 13 anos e já estava pronta, pensei. Todos já dormiam e a Lua ia alto no céu. Levantei-me sem fazer ruídos e fui até o cubículo ao lado da cozinha onde dormia. Entrei e apenas uma lamparina iluminava aquele espaço. Sentei-me silenciosamente ao seu lado e a beijei de leve nos lábios. Ela acordou e tapei-lhe a boca com ternura e falei:
− Hoje vou te fazer mulher. Ele estremeceu quando comecei a lhe acariciar os mamilos já endurecidos de tesão. Levantei seu camisolão que ela retirou por completo. Beijei-lhe a barriga o umbigo e passei minha língua pelas vias do amor. Primeiro as virilhas, grandes lábios e clitóris. Ela gemia e se retorcia tal qual uma cobra. Beijei suas coxas e com os dedos acariciava seu cuzinho já algumas vezes visitado. Erguendo enquanto abria as pernas implorou que a fizesse mulher. Primeiro, fiz com que gozasse várias vezes, apenas pincelando sua vagina com a glande de meu cacete enquanto introduzia um dedo em seu cuzinho, já meu conhecido. Ela implorava que metesse pois já não agüentava mais de tanta vontade. Obedeci e não foi difícil tal era sua excitação. Senti o quente do sangue escorrer quando lhe rompi o cabaço. Ela mordeu os lábios e gemendo pedia que metesse. Fudemos quase até o dia amanhecer. Com mulher é muito bom... Mas com homens... ah!... é muito melhor!
O engenho
Outro dia fui ao engenho e interessei-me em aprender a fazer o melaço. O escravo que era responsável por essa atividade era um negro atarracado de 29 anos. Sem família e muito arredio. Falava pouco e era do tipo de poucos amigos. Pernas e braços curtos e grossos, fortes, muito forte. Tinha pés enormes e os dedos dos pés eram grossos e separados. O dorso cabeludo e suado mal deixava ver o quanto era musculoso. Suava e fedia. Fedia a macho. Katolo era seu nome. De comum tinha os dentes muito brancos. À medida que trabalhava, suava mais e mais, incomodado com a minha presença. Estava sozinho e a pequena fileira de choupanas, em silêncio. Perguntei o porquê daquele silêncio. Onde estavam as crianças? Respondeu-me mal humorado que sendo eu o sinhozinho, deveria saber que todos iam para o canavial e que as mulheres levavam suas crias... cada semana fica só uma mulher para cuidar das casas. Quedei-me sentado apenas observando.
Meia hora mais tarde ouvi a voz de uma negra a chamar-lhe para comer o lanche da tarde. Ele não respondeu. Ela voltou a chamar acrescentando que queria banhar-se antes de escurecer. Então ele respondeu rispidamente:
− Num póssu. U sinhozinho tá aqui! Olhando-me com um olhar de derreter gelo. Então eu falei que ele poderia ir pois já estava na hora de voltar a casa. Dizendo isso peguei o cavalo e parti em direção à sede da fazenda. Mal me afastara uns duzentos metros o vi indo em direção à terceira choupana, aliás, a única da qual saía um filete de fumaça. Dei a volta na montaria e circulei por trás de umas árvores. Amarrei o cavalo e voltei a pé com cuidado para não fazer ruído. A volta e o percurso a pé me tomaram uns 10 minutos. Aproximei-me pelos fundos da choupana e vagarosamente espiei pelas frestas da janela de madeira tosca. Lá estava Katolo cavalgando aquela negra de uns trinta anos fogosa como só. Ficaram fornicando por uns trinta minutos. Num pequeno intervalo, vi sua vara: grossa, não como a de Leôncio, mas ainda assim grossa. Grande tal qual a dele, mas diferente na forma. Essa tinha uma cabeçorra e o resto mais fino por igual. Minha excitação não tinha limites e estava louco para bater uma punheta mas me contive. Tivera idéia melhor.
Devagar para não fazer barulho voltei à montaria e em passos lentos retornei ao engenho. Amarrei o cavalo, deitei-me por sobre a palha e aguardei. Quase uma hora depois Katolo apareceu e ficou surpreso com minha presença. Gaguejando um pouco perguntou porque eu voltara. Levantando-me, deixei-lhe ver meu pau duro e lhe disse:
− Porque aqui na fazenda não há nada interessante para se fazer e hoje eu achei você. Vem aqui, sente só como tá duro. Com os olhos flamejantes ele respondeu:
− Sinhozinho tá loco. Num faço issu não.
− Então prefere que eu te entregue pro marido dela? Ou pro meu pai? Falei apontando pra choupana. Você se entende comigo e ninguém fica sabendo de nada.
Aproximei-me dele com o coração batendo forte e com a respiração ofegante. Peguei aquela mão endurecida pelos calos e a levei ao meu pau. Ao mesmo tempo segurei-lhe a pica enorme que mesmo mole apresentava uma rigidez de dar inveja. Puxei-o para o monte de palha e descendo suas calças comecei a beijar-lhe as virilhas e os pentelhos. Fediam a porra e a boceta, mas aquele cheiro me excitava. Seu pau endureceu rapidamente e fiquei maravilhado com aquela cabeçorra. Suguei-a com força e enchi minha boca com aquele volume.Suguei-o com vontade e quando vi que ia gozar, pus-me de quatro e mandei que me enrabasse tal como fizera com a negra. Ele com muita raiva, virou-me com brutalidade, fazendo-me ficar na posição frango assado e cobrindo-me com seu corpo sujo e suado e meteu de uma só vez, dizendo:
− Si o sinhozinho qué vara, vai tê vara.
E enfiou com força. Não gritei, mas mordi meus lábios quando aquela cabeçorra irrompeu entre as poucas pregas que me restaram. Passada a cabeça o resto não foi difícil. Novamente senti a cabeça tocando o fundo de minhas entranhas. Meteu muito, por muito tempo com raiva. Muita raiva. Quando finalmente gozou, gozou longo, fundo, muito fundo. Quando terminou, eu lhe falei:
− Katolo, podes continuar a comer essas mulheres daí, mas quando eu vier te ver, quero-te limpo e bem disposto. Ele nada disse. Apenas se vestiu e saiu. Também me vesti e voltei para casa. Estava cansado, fedia a negro e, estava com fome.
Chegando em casa, fui logo tomar banho e me preparar para o jantar. Durante o jantar meu pai anunciou que partiria na madrugada do dia seguinte. Iria até Olinda para fazer acertos de exportações e fazer algumas compras. Disse que levaria Lefrève e que eu poderia ir, se quisesse, mas preferia que eu ficasse para supervisionar a fazenda, principalmente o setor pecuário que já estava terminado. Entretanto, que não deixasse de ir ao engenho, sempre que pudesse. Concordando com ele, respondi que ficaria e retirei-me para o quarto.
Bertha que já percebera que eu visitava Luzia à noite, não se fez de rogada. Logo ensinou a menina as artes da anticoncepção, ciclo menstrual, etc. Bertha me adorava e Luzia, o que era Luzia? Apenas uma escrava servindo seu sinhozinho... Fui dormir pensando em Katolo. Será que ele gostou ou só me comeu porque o obriguei? Preciso ter certeza. Adormeci.