GAMBÁ: Grande, peludo e fedorento.
Meu nome é Luis. Hoje estou me sentido triste porque me bateu uma saudade dos meus tempos de criança, razão porque vou relatar algumas das minhas experiências de infância. Já lá se vão quase quatro décadas, mas enfim, tudo faz parte do arcabouço de minha vida. Por isso, vou lhes contar sobre Gambá. Desde que nasci, vivi na zona rural do Estado do Rio de Janeiro. No vilarejo em que fui criado, havia apenas uma igreja, um grupo escolar de ensino fundamental, uma venda de secos e molhados e várias casas. A região é cortada por dois rios que se unem formando um Y bem na região central. São vários sítios de cultivo horti-fruti-granjeiro e muitas fazendas de criação de gado. Somos muitos meninos com idades entre 8 e 17 anos. Fora do horário das aulas, todos trabalhamos com nossos pais, seja na roça, seja na criação de gado. Em nosso meio não há nenhum viado, nem mesmo enrustido. É o que todos pensam já que somos os endiabrados do pedaço. Mas... nem todos... Apesar de jamais ter ido além daquelas brincadeirinhas normais entre meninos com menos de 10 anos, por dentro, sonho com meus colegas e invejo suas ferramentas. Por ser gordinho, tenho pernas bonitas e roliças o que me valeu o apelido de Belas coxas. Isso me aborrecia e como todo apelido que aborrece, acabou pegando. Várias vezes me vi obrigado a sair na porrada com alguém porque tentou me alisar as pernas. Nos dias de antigamente, os meninos, principalmente no interior, só usavam calças compridas depois dos 18 anos ou em ocasiões muito especiais. Bem, deixe-me retomar ao relato: Gambá! Este era o apelido de um negro pinél que vivia na região. Devia ter lá seus 20 anos quando começou aparecer por lá. Era baixo, muito negro e gordo. Ele nunca parava. Vinha, comia uma coisa ali outra acolá e sumia. Não raro a molecada mexia muito com ele, atirava pedras e o xingava. Apesar de tudo, jamais reagiu às ofensas e agressões. Geralmente corria e sumia no mato. Ganhou o apelido de Gambá porque ao se aproximar, fedia a gambá. Eu odiava o que os moleques faziam com ele e por duas vezes, ao vê-lo encurralado, tive que brigar para defendê-lo. Eu diria que ele era um doido manso. Uma vez, pouco depois de completar 13 anos, meu pai me mandou ir numa fazenda próxima dar um recado. Já passava das 2 horas da tarde e estava muito quente. Na volta resolvi nadar um pouco naquelas águas barrentas para me refrescar. Como o lugar era ermo, senti-me sozinho naquela vastidão de pastos e matas. Tirei o calção e pulei no rio. Nadava descontraído, usufruindo daquela solidão quando ouvi vozes. Eram três moleques daquelas paragens: Cambaxirra, Vaca Braba e Azulão. Cambaxirra era um moleque de 16 anos e por ser baixote, troncudo e de voz esganiçada, recebera esse apelido; Vaca Braba, também de 16 anos, deve seu apelido ao fato de ser esquálido e alto, parecido com aquelas vacas que de tão magras, deixam à mostra os ossos e, também por ser violento; Já Azulão, por ser negro e muito encorpado para os seus 17 anos. Fala mansa e maneiroso na arte de roubar. Não viviam exatamente no nosso povoado, mas sempre que apareciam, alguma coisa seria roubada. Ora era do armazém, ora da escola ou mesmo das casas. Tinham má fama. Ao me verem tomando banho de rio sozinho, chegaram dizendo que teriam carninha fresca. Assustei-me e tentei sair correndo de dentro dágua. Vaca Braba pulou no rio de roupa e tudo e agarrou-me. Tentei me desvencilhar de seus longos braços, mas dando-me um safanão no pé da orelha, mandou que ficasse quieto. Agarrando-me pelo pescoço, trazia-me colado ao seu corpo. Apavorado já podia sentir seu pau duro por sob a roupa. Mal chegando à margem, jogou-me no barranco enquanto furiosamente se ativara sobre mim com seu caniço já lambuzado de cuspe. Ainda tentei me desvencilhar, mas seu corpo grande e magro sobre mim impedia qualquer movimento. Senti a cabeçorra de sua vara abrindo caminho entre minhas pregas e por mais que apertasse meu cuzinho, ela investia cada vez mais até que com um ruído seco, rompeu minhas últimas resistências. Gritei alto, em vão. A dor que senti foi como se um ferro em brasa estivesse me dilacerando inteiro. Com uma única estocada ele penetrou-me por inteiro com sua vara longa e fina. Tão dura que a dor não cessava. Doía muito e cada vez mais. Com tudo já dentro, Vaca Braba acalmou-se um pouco e só então começou a me acariciar enquanto babava em meu pescoço. Com movimentos ritmados, botava e tirava seguidamente, até que gozou. Cambaxirra se masturbava e Azulão apenas assistia impassível. Eu chorava e assim permaneci. Sentia-me ardendo e sem coragem de me mexer. Vaca Braba levantou-se e foi se lavar no rio. Também comecei a me levantar e estando de quatro, vi Cambaxirra de pé a minha frente. Nu, com seu caralhão duro, quase tocando em meu rosto. Assim, nu, Cambaxirra não era tão feio, apesar de atarracado. Cabeça chata como todos os nordestinos, orelhas de abano e um cabelo meio ruivo encaracolado. Forte, de formas roliças: braços, pernas e coxas grossas e sem pelos. Um cacete grosso e com veias azuis grossas que contrastavam com a pele muito branca e com a cabeça vermelha de um vermelho muito vivo. Apesar de me sentir doído, desejei aquele cacete. Cambaxirra segurando seu pau duro, ainda pingando porra pela punheta que tocara, ordenou:
─ Chupa, Belas Coxas, chupa!
Senti nojo mas mal tive tempo para pensar pois Cambaxirra já esfregava aquela cabeça vermelhona em minha boca. Como insistia em não lhe obedecer, segurou minha mandíbula e pressionou os dois lados do meu rosto, forçando-me a abrir a boca. Em menos de um segundo enfiava aquela cabeça na minha boca, enquanto ameaçava:
─ Se tu morder eu furo teus olhos!
Não havia opção. Ainda sem jeito, chupei aquele pau quente e grosso. Em poucos minutos já o fazia com prazer. A língua passeava pela borda daquela glande e provocava arrepios e tirava gemidos de Cambaxirra. Parecia que seu cacetão inchava mais e mais à medida que o chupava. Ia explodir de tão inchado. Explodiu e inundou minha boca de um líquido gosmento e de gosto ácido, azedo. Era a porra do nordestino que esguichava em jorros fortes. Engoli aquilo tudo. Vaca Braba que já se vestira, falou:
─ Azulão, agora é sua vez. Come ele logo que já estamos indo embora.
─ Vão vocês! O menino tá assustado e tá machucado. Vão embora. Vou ficar aqui com ele. Se ele contar pros caras lá do povoado nós tamos tudo ferrados.
Dizendo isso, Azulão aproximou-se de mim e me dando o meu calção, mandou que me vestisse e que não tivesse medo pois não me faria mal. Vaca Braba e Cambaxirra se foram. Azulão sentou-se ao meu lado e enquanto me vestia. Falou:
─ Sabe Luis, você não devia andar por aí sozinho. Você é muito novo e é muito bonito para um menino. O pessoal te chama de belas coxas porque você tem pernas iguais ou mais bonita do que as das meninas. Tua bundinha é muito linda e gordinha. A turma toda comenta que é tarado em tu. Eu não podia fazer nada... Agora, seguinte. Se tu falar pro seu pai, ele vai botar o pessoal atrás de nós e se nos pegar vão até nos matar. Eu não fiz nada. Por outro lado, tu não vai mais poder morar por aqui porque todo mundo vai saber que tu deu pra nós e aí, todos os meninos vão querer te comer também, é só uma questão de tempo... Pensa bem nisso. Eu prometo que vou dar uma dura no Vaca Braba e no Cambaxirra e eles não vão abrir o bico. Eles sabem que se teu pai souber vai mandar matá-los.
Eu já não estava chorando mais e ouvia o que ele dizia. Enquanto falava, Azulão segurava minha mão. Eu sentia o calor de sua pele. A dor passara e eu sentia somente uma revolta pela maneira como tudo aconteceu. Na verdade eu até gostava que tivesse sido assim, sem que a iniciativa tivesse partido de mim. Comecei a observar Azulão. Era um negro forte, sem pelos nas pernas. Bem maior do que eu. Era até bonito em sua negritude. Estava sem camisa e vestia, assim como eu, apenas um calção de tecido barato. Suava. Deixei de ouvi-lo e em minha mente, formaram-se cenas nas quais eu era uma menina e ele me possuía sobre lindos lençóis brancos. Ele tossiu e voltei à realidade. Vi que ele também me queria pois sua respiração estava ofegante. Decidido, tomei a iniciativa:
─ Azulão, falei. Você me promete que não vai mesmo deixar os moleques contar pra ninguém? Você me promete que eles não vão me sacanear quando a gente estiver com os outros meninos?
Disse isso com a mão sobre sua coxa. Azulão balançou a cabeça fazendo um sinal positivo e completou:
─ Juro isso e tudo o mais que você quiser, mas eu ...
Sem terminar a frase, pegou minha mão e colocou sobre seu calção, onde seu caralho já se avolumava.
─... veja como tou. Também quero comer esse cuzinho... Prometo que vou ser carinhoso com você e só faço o que você quiser.
Seu pau latejava embaixo do calção. Lentamente escorreguei minha mão por sua barriga, e com as pontas dos dedos alcancei seu pentelhos. Senti na pele o calor que emanava dali. Avancei em direção ao tição de carne que ardia de tesão. Toquei-o e Azulão estremeceu. Peguei-o e o apertei. Azulão gozou no calção e na minha mão. Deitei-me virando de bruços. Azulão não se apressou. Deitou-se sobre mim e sem tirar o seu e o meu calção, por cima da roupa, começou a fingir que me comia. Podia sentir seu pau duro tentando descobrir uma saída que o libertasse daqueles panos para que pudesse ganhar minhas entranhas. Eu mexia embaixo dele e queria mais, queria sentir sua carne, seu nervo duro em mim, Ao mesmo tempo, Azulão me beijava e me mordia com gentileza. De repente parou e perguntou:
─ Posso botar em tu?
─ Pode, respondi cheio de desejos. Mas não me machuca, ta?
Lentamente, como tudo que fazia, tirou meu calção e o seu próprio. Beijou minhas costas e foi deslizando sua língua pela minha espinha até a altura das nádegas. Mordeu-as com volúpia e vagarosamente, direcionou seu caralhaço para meu cuzinho. Forçou. Doeu. Não entrou, Cuspiu na ponta daquela cabeçona e colocou bem na entradinha dolorida do meu cuzinho. Pegou-me pelos quadris e com firmeza pressionou-me contra aquela vara negra, dura, latejante. Foi uma dor lancinante quando a cabeça rompeu minha resistência e ganhou as profundezas do meu cu. Seu pau não era nada anormal mas era bem grande em relação aos do Caxambirra e Vaca Braba. Deu pra sentir. Mas em compensação, muito mais grosso. Passada a cabeça, eu pedia que tirasse mas ao mesmo tempo, pedia que botasse mais. Com absoluto domínio da situação, Azulão botava e tirava vagarosamente, a cada viagem, ia mais fundo em minhas entranhas. Já não doía tanto e começava a ficar prazeroso. Aos poucos, Azulão me fazia sentir prazer e as cenas a pouco imaginadas, se concretizavam. Ele sabia como fuder. Tirava de cada gesto, de cada movimento, o máximo de prazer. Virando-me ligeiramente de lado, pegou meu pau e enquanto bailava o vai-e-vem do sexo, tocava uma punheta em meu pau. Controlava o ritmo da mão com os seus movimentos de quadris e à medida que ia se aproximando do clímax do gozo, acelerava a punheta o que nos levou a gozar juntos. Ah! como foi bom. Dor? Nenhuma, só prazer! Azulão despediu-se dizendo que me amava e que dali em diante ele e eu éramos um só. Combinamos que ele só iria ao povoado sozinho e quando eu o visse por lá era pra nos encontrarmos nas ruínas da velha ponte colonial e que todos temiam por ser mal-assombrada. Sumindo no mato, Azulão desapareceu de minha vista. Foi tudo tão rápido desde que o trio apareceu e me viu tomando banho no rio. Meia hora? Uma hora, talvez.. Mesmo assim, vesti o calção rapidamente e resolvi cortar caminho por uma área de pântano, onde ninguém passava. Era cheia de cobras e tinha muita lama. Mas, no meu caso, se passasse correndo, recuperaria o atraso. Resoluto saí correndo. Bem no meio do pântano, havia um lugar menos úmido e cercado de árvores centenárias. Senti cheiro de fumaça e logo avistei uma pequena choupana feita de restos de madeira e coberta de palha. Tive medo de que ali morasse algum assassino. Aquela área era sempre evitada até por adultos devido às cobras e muitas criações já haviam desaparecido por lá. Parei assustado e começava a recuar quando senti um calafrio percorrer meu corpo. Meus cabelos se arrepiaram e quase me mijei de medo quando uma mão peluda tocou meu ombro direito. Minhas pernas bambearam e me tremia todo quando virei e dei de cara com Gambá. Estava voltando do banho no alagado mais abaixo. Era horrível nu: Baixote, barrigudo, coxas grossas e pernas tortas. Peito, costas e pernas peludas; parecia um macaco. Meu pânico era tão grande que nem percebi o seu cacete. Ainda hoje penso que ele é mudo. Nunca emitiu nenhum som vocal, nem mesmo grunhido. Apenas sorria um sorriso amigável. Meu medo passara. Só então percebi como era muitíssimo bem dotado. Seu cacete era muito grosso e devia superar os 16 centímetros, mole como estava. Gambá aproximou-se e sempre sorrindo, apontou para sua cabana e empurrando-me levemente em sua direção, começou a andar. Eu o segui. Pelas costas, coitado, como era feio. A jebona balançando de um lado para o outro enquanto caminhava. Abaixando-se um pouco, Gambá entrou em seu casebre e com a mão convidou-me a entrar. Tudo aquilo me parecia louco. Na verdade, apesar da aparência e de tudo o mais, eu sentia desejo por aquele homem horrível, mas que apesar de sua insanidade, era gentil. Entrei. Ali era meio escuro e a fumaça ardia em meus olhos. Gambá, sentia-se radiante em sua nudez. Acho que não tinha consciência do fato. Pegou algumas frutas que armazenara e me oferecia. Acho que era grato pelas vezes que o defendera dos moleques e queria me recompensar. Aproximei-me dele, agora com os olhos já acostumado à fumaça, e agradeci, passando a mãos em seu rosto. Gambá permanecia ali, parado de pé, com as pernas semi abertas e a jebona pendurada, mole, de cabeça pra baixo. Minha cabeça fervilhava. Aproximei-me mais e o beijei no rosto. Gambá olhava-me surpreso. Acariciei-lhe o peito cabeludo e mais ousadamente, beijei-lhe os mamilos enquanto, por baixo, busquei seu caralhão que lentamente saía da hibernação. Gambá não esboçou nenhuma reação. Sua respiração agora era ofegante e seus olhos brilhavam. Deixou-se levar por minhas carícias. Beijei-lhe o tórax, a barriga e o umbigo. Forcei-lhe para que se deitasse num amontoado de panos e capim que lhe servia de cama. Já não fedia, apesar do suor que brotava de seus poros. Seu pau de tão grosso, não cabia em minha mão. Estava duríssimo e latejava fortemente. Lambi-lhe os pentelhos carapixas e suguei suas virilhas com a língua. Silêncio total, apenas a nossa respiração ofegante podia ser ouvida. Descubro sua glande e o cheiro de esmegma inunda o ambiente. Peguei um pedaço de pano e com carinho faço ali uma limpeza que foi completada com minha língua. Chupei sua cabeçorra que de tão grande preencheu minha boca juvenil. Gambá virava a cabeça de um lado para o outro seguidamente e percebi que ia gozar. Tirei a boca na hora e vi o primeiro jato de porra voar pelo ar indo pregar-se nas tábua rachadas da parede. Outro e mais outros se seguiram. Gambá crispara as mãos e seus dedos esmagavam os panos daquele catre paupérrimo. Nenhum gemido, nenhum som...
Refeito, Gambá abriu os olhos e sorriu para mim. Sua jebona ainda apontava para o céu e oscilava conforme o sangue a irrigava. Tirei meu calção e sabendo que não suportaria uma jeba daquele tamanho, posicionei-me de modo que ele me encoxasse. Foi difícil. Ele não sabia como fazer. Com paciência, o ensinei e logo ele estava montado em mim, me encoxando gostoso. Novamente gozou e eu apertando bem as coxas, tornei seu gozo prolongado e prazeroso para ele. Gambá gostou e repetiu duas, três vezes. A cada vez que gozava, me beijava no rosto e pescoço. Finalmente, cansado, virou de lado e deixou-se ficar. Levantei-me, me limpei como pude e carregando algumas frutas parti. Pra minha sorte, meu pai não estava em casa, senão me bateria por ter demorado e por me ver molhado, já que tive de antes de chegar em casa, passar no rio e tomar banho. A porra de Gambá secara em minhas pernas e eu precisava me limpar. Os moleques de minha turma nem podiam imaginar que daquele dia em diante eu seria outra pessoa. Pra mim agora, seus piruzinhos não passavam de pingulinhos. Eu tinha dois caralhões de verdade só pra mim. Um, o do Azulão, seria de vez em quando. O outro, o do Gambá, seria sempre que eu quisesse. O meu grande desafio será, um dia, ter o gambazão dentro de mim. Terá que ser aos poucos, eu sei. Mas Gambá saberá? O tempo me dirá!