O ENCANTADO
Sou bóia-fria e todos os anos, percorro junto com meus companheiros as grandes plantações de cana-de-açúcar do país. Atualmente estou com 58 anos e já não sou o mesmo de muitos anos atrás. Mas houve uma época em que além de cana, derrubei muitas mulheres. Foi lá por volta dos anos 60 quando as fazendas não eram tão mecanizadas ainda e dependiam essencialmente da mão-de-obra de gente como eu. Antes de começar a contar pra vocês minhas aventuras sexuais, quero voltar a Pernambuco, aos tempos de criança. Desde pequeno, apesar de muito pobre, minha mãe não me deixava ficar pelado como os outros meninos de minha idade e do mesmo nível de pobreza. Por quê? Por dois motivos: Primeiro, porque eu era (ainda sou) desproporcionalmente bem dotado, a ponto de dizerem que era aleijado. Nascera com pica de jegue; segundo, porque uma vez quando ainda bebê, uma benzedeira falou para minha mãe que eu era encantado e que mesmo sem procurar, as mulheres não me deixariam em paz. Minha mãe que era católica e muito religiosa, atribuiu aquela predição à coisa do demônio. Assim, cuidadosa, tratou desde cedo de me proteger dos olhos alheios. Mesmo assim minha fama me precedeu e ainda criança pequena fui apelidado de Jeguinho. Nunca fui bonito, nem mesmo quando rapazinho. Sou branquelo, desses que ao Sol, fico vermelho quiném camarão. Como se não bastasse, tenho sardas no rosto e nos braços. Cabelos claros anelados, cabeça chata, orelhas de abano, altura mediana, mas bastante forte para o meu tamanho, já que não passo de 1,63 de altura. Assim, se sexualmente, sempre despertei desejos nos outros, não foi pela minha aparência física. Havia e ainda há alguma coisa em mim que provoca esse tipo de atração. Não que eu não goste, pelo contrário, sempre achei muito bom, embora por várias vezes tenha entrado em fria por causa disso. Lembro-me que dos 12 para 13 anos, voltava da escola e para cortar caminho, resolvi tomar um atalho. Esse atalho passava por trás da igreja do povoado, local que a crença popular creditara como assombrado. Lá, além da horta e do pomar da igreja, havia somente a casa do seu Raimundo, zelador da igreja. Era hora do almoço e não havia ninguém por ali. Quando me preparava para pular a cerca da casa paroquial uma voz feminina me chamou. Era Dona Bentinha, a mulher do zelador da igreja.
─ Joelson!
─ Oi Dona Bentinha. A senhora me chamou?
─ Chamei sim. Vem cá me ajudar a pegar o tacho dágua e botar ele em cima do tamborete.
D. Bentinha e seu Raimundo não tinham filhos. Ele, natural dali mesmo, era tão pobre como todos nós. Subnutrido como a maioria, não se desenvolvera fisicamente. Baixinho como eu, era ao contrário de mim, magro que dava dó. A aparência envelhecida pela dureza da vida no agreste dava-lhe mais idade do que os 29 anos que realmente tinha; ela, Dona Bentinha, era uma pernambucana arretada, mulher farta de carnes. Uma potranca de 24 anos em pleno apogeu da sexualidade. Não tinham filhos, apesar de já estarem casados há mais de 3 anos. Aproximei-me e ela pediu que entrasse para ajudá-la. Enquanto entrava naquela casa humilde, mas muito limpa, ela reclamou que seu Raimundo aquele traste no seu dizer, não estava em casa logo agora que ela precisava dele.
─ Foi comprar umas sementes para a horta do velho padre José. Só deve voltar lá pelas 4 horas...
Ajudei-a a pegar o pesado tacho cheio dágua e com muita dificuldade o colocamos sobre o tamborete. Dona Bentinha usava apenas um vestido de chita. Tecido fino, quase transparente. No transporte do tacho, derramou um pouco da água em nossas roupas. Seu vestido molhado, grudou no seu corpo, deixando ver seus peitos fartos e durinhos e suas coxas roliças e firmes. Também eu tive a roupa molhada e ela pegando um pano, começou a me enxugar, passando-a na minha camisa e descendo em direção às calças (usava calças curtas e naquele tempo, menino não usava cueca). Permaneceu ali esfregando até sentir meu jeguinho endurecendo. Eu, ainda menino, meio sem graça, não sabia o que fazer. Já tinha tocado umas bronhas, mas jamais tivera qualquer contato com mulher. Afinal era ainda uma criança. Enquanto ela me enxugava, falava que me vira pequenino e que eu era um abençoado. Poucos homens tinham isso do tamanho do meu. Daí ela me levou para o seu quarto e num movimento rápido abaixou minhas calças. Corei de vergonha por ver meu pau durão erguer-se até a altura do umbigo. D. Bentinha, nervosa e com pressa, disse:
─ Vige Maria! Menino me deixa sentir isso em mim.
Atirou-me na cama e jogou-se em cima de mim, erguendo a saia e tirando a calça apressada. Eu nunca tivera relação sexual com ninguém e nem sabia que era assim que se chamava. Tinha fimose e nunca a cabeça da minha pica tinha sido descoberta. Mas foi só até aquele dia. Dona Bentinha abrindo as pernas, sentou-se literalmente em cima dele. A dor foi muito grande quando a cabeçona irrompeu naquela boceta apertada. A cabeça entrou mas deixou para trás, o cabresto e a pele que cobriam a glande de meu pau. Senti um calor muito grande quando meu jeguinho (na época com mais de 16 cm) foi engolido até o fim. Tentei sair debaixo dela mas fui impedido. Seu corpão pesava sobre mim. Dona Bentinha gemia e revirava os olhos e se movia como uma louca. Apesar da dor, da surpresa e do medo do desconhecido, eu senti prazer. Logo esqueci que doía e uma sensação gostosa começou a tomar conta de mim. Aos poucos, depois de estremecer (gozar) umas duas vezes, ela se estirou inteira em cima de mim e eu sendo pequenino, fiquei com meu nariz e minha boca enfiados entre seus seios. Com uma das mãos, ela pegou um seio e o colocou em minha boca mandando que o mamasse.
─ Mama no peitinho da Bentinha, mama... isso, mama mais... morde... morde, meu jegue.
Ela se mexia pra cima e pra baixo e aquela coisa boa que eu comecei a sentir foi aumentando, aumentando e logo eu a imitava nos movimentos. Lembrei-me que era igual a quando eu tocava bronha e que só terminava quando sentia aquele choque que me fazia querer enforcar o jeguinho com meus dedos. Agora sentia a mesma coisa. Dona Bentinha começou a gritar e a aumentar os movimentos e então senti o choque. Estremeci e sem querer, mordi-lhe o seio. Ela deu um grito muito mais forte e se estremeceu toda, pressionando a parte de baixo do seu corpo com força contra o meu. Depois de algum tempo ela me beijou com carinho e perguntou:
─ Joelson, meu filho, tu nunca deitou com ninguém?
─ Assim quiném agora, nunca. Já me deitei cum minha mãe mas só pra dormir.
Quando ela saiu de cima de mim, meu jeguinho ainda estava duro e sangrava. Ela pediu que eu ficasse deitado e munindo-se de um pano e água, o lavou cuidadosamente. Depois, mostrou-me a cabeçona descoberta. Nunca pensei que fosse tão larga e que tivesse aquela beira que mais parecia a aba de um chapéu. Agora o sangramento estava quase parando. Ela apertou o local por uns minutos e o sangramento acabou. Só então ela me explicou o que havia acontecido. Explicou que aquela pele servia para proteger a pele sensível da cabeça e que eu deveria mantê-la sempre coberta, mas que quando fosse tomar banho, deveria arregaçá-la e lavar a cabeça bem lavada com sabão. Falou também que aquilo que tinha acontecido tinha sido o meu batismo de homem e que dali pra frente ela me ensinaria a crescer e a me transformar em homem de verdade. Depois, falou que eu não poderia jamais contar pra ninguém sobre o acontecido. Fez-me jurar que manteria segredo. Aquele segredo era só meu e dela. Antes de sair, disse que se o seu Raimundo soubesse ele a mataria. Com o jegue dolorido e com medo de que minha mãe desconfiasse, fui direto pra casa. Depois daquele dia nunca mais fui o mesmo. Por muitos dias evitei cortar caminho. Um dia, meses depois, na missa de domingo, Dona Bentinha aproximou-se de minha mãe e começou a conversar. Não dei muita importância pois sabia que ela temia o seu Raimundo e não ousaria falar nada. Fui brincar com os outros meninos e na volta pra casa minha mãe falou pro meu pai:
─ Chico, Bentinha falou que Raimundo vai a Recife amanhã depois do almoço acompanhando o padre José e só volta no sábado. Ela pediu pro Joelson ficar dormindo lá pra fazer companhia pra ela. Raimundo não quer que ela durma sozinha...
─ O menino pode ir, mas só depois da janta. Não quero que o povo pense que ele não tem o que comer aqui em casa.
Eu, andava atrás deles e ouvi tudo. Senti um misto de medo e de ansiedade. À noite em casa toquei uma bronha. Meu jeguinho estava curado e não doía mais. Agora sem aquela pele pra atrapalhar, era mais gostoso tocar uma bronha. Já completara 13 anos e depois daquele dia, parece que meu pau ficou maior. Ainda não tinha ejaculação, mas saía um pouco de gosma branca, grossa, igual a leite condensado gelado. No dia seguinte, depois de jantar e de ouvir mil recomendações de meu pai e de minha mãe sobre como me comportar, segui para a casa de Dona Bentinha. Os fundos da igreja, onde ficava a casa paroquial era escuro e eu tive medo. Ainda de longe comecei a chamar por Dona Bentinha. Logo a porta se abriu e ela surgiu, segurando um lampião de querosene. Entrei. Mal fechou a porta, passou a taramela e certificando-se que as janelas estavam bem trancadas, depositou o lampião sobre a mesa e pegando-me pela mão perguntou:
─ Seu jeguinho já ficou bom?
─ Ficou sim senhora.
─ Não tá doendo mais? Deixa eu ver.
Falava, e enquanto com uma mão ia desabotoando minha camisa, com a outra ia alisando meu jeguinho por cima da calça. Instantaneamente ele ergueu-se e ela abaixou minha calça. Em segundos eu estava nu em pelo. Daí, pegando minha mão, ela a colocou em sua boceta por sob o vestido. Estava molhada e quente como fornalha. Agachando-se na minha frente, pegou meu jeguinho e o colocou na boca, começando a chupá-lo. Ora chupava, ora passava a língua em toda sua extensão, brincando de fazer cócegas na cabeçona com a ponta da língua. Aquilo me enlouquecia. Chupou meu saquinho ainda imberbe e apertava minhas nádegas com força, ferindo-as com suas unhas. Eu não tinha noção de quanto meu pau era grande naquela época, mas comecei a ter essa certeza quando ela falou que o pinto do seu Raimundo era menor do que a metade do meu. Ao pô-lo na boca, só cabia a metade porque a cabeça tocava na goela dela e ela fazia ânsia de vômito. Ali mesmo, no meio da sala ela me chupou até que o choque veio forte e senti quando, pela primeira vez, tive uma ejaculação verdadeira. Senti os jatos fortes saírem ritmados, um após o outro, enchendo sua boca daquela gosma meio branca, meio amarelada. Ela engoliu tudo e eu tive nojo. Ela ainda lambeu o restinho que escorria agora lentamente do meu pau. Em seguida, bebeu uma caneca de água e levando-me para o quarto, pediu que deitasse de bruços. Tudo aquilo pra mim eram descobertas. Estava tendo minha primeira aula de sexo. Diferente da vez anterior, ela agora calma, me explicava tudo que ia fazer e o que aquilo produziria. Obedecendo, deitei-me de bruços e ela despindo-se completamente, deitou-se sobre mim. Senti seus pentelhos de encontro à minha bunda. Ela, usando os joelhos, abriu as minhas pernas e começou a esfregar seus pentelhos no meu rego. Ao mesmo tempo, beijava minhas costas e mordia minhas orelhas de abano. Enfiava sua língua em meus ouvidos e os chupava com suavidade. Descrever as sensações que senti é impossível. Seus pentelhos estavam completamente molhados pelo sumo que minava de sua boceta. Num determinado momento, ela foi escorregando para baixo e sua língua provocava arrepios nas minhas costas. Dava-me mordidelas na pele e chupou e mordeu minhas nádegas com volúpia. Depois, erguendo minha bunda, posicionou-se entre minhas pernas e lambeu, por trás, o meu saco. Eu estava explodindo de tesão. Passou a língua por ali e deslizou até o meu cuzinho. Estremeci e saltei de lado.
─ AAARRE! Aí não! falei assustado.
Cabra macho, não deixa ninguém bulir no Seu foió-fó, mesmo mulher.
Foi então que ela posicionando-se de quatro, pediu:
─ Então vem. Entra aqui no meu. Passa bastante cuspe porque senão não vai entrar.
Eu já sabia que havia uns baitolas que faziam isso. Eu mesmo sabia de um moleque da escola que os meninos falavam que ele dava o foió-fó. Passei cuspe como ela mandara e quando encostei a cabeçona no cuzinho dela, achei que não ia caber. Era muito mais grossa e mais larga do que aquele buraquinho apertado. Dona Bentinha, arregaçando ao máximo seu cuzinho, pediu:
─ Mete Joelson, mas mete com força e de uma vez. Se eu gritar, não se assuste. Não quero que pare por nada deste mundo. Tô preparada, mete, vai!
Falou isso e ergueu um pouco a bunda. Fiz força e empurrei com força. Ela gritou de dor, mas não entrou. Tentei de novo e apesar da força que fiz, novamente não entrou. Dona Bentinha levantou-se, abriu uma vasilha e enfiou a mão e veio com a mão cheia de gordura de porco coalhada. (no sertão, antigamente ninguém tinha geladeira. Então, derretia-se a gordura de porco e deixava esfriar, Depois de fria ela endurecia e as pessoas colocavam carne cozida dentro que era conservada por vários dias) Depois ela untou meu jeguinho e o Seu cuzinho com aquela gordura e mandou que tentasse de novo. Posicionei-me e empurrei com força.Senti a cabeçona entrando e ao ultrapassar a entrada, senti o seu cu contrair-se e apertar com força o pescoço de meu jeguinho, como querendo enforcá-lo.
─ AARRRGGGFFFHHH!!!!!! AAAIIII, mete logo seu porra! Mete meu filho, mete mais...AAAAAIIII... AAII, AAIII, AAI..
Eu ia empurrando e sentindo o calor daquele cu que me engolia. Mais da metade havia entrado e ela gemia e pedia mais, e eu ia ficando enlouquecido com aquilo. Quando eu parava um pouco para recuar e voltar a meter, ela xingava e pedia pra não tirar; queria mais...mais... Não agüentei mais tempo e quando o gozo veio, só me veio a visão do meu jeguinho rasgando-a por dentro até a morte. O homem encantado acabava de nascer ou de despertar para a vida. Possuído por um outro Joelson, bem diferente daquele menino tímido que eu era, o novo Joelson parecia um jegue (animal mesmo) no cio. Urrava e lançava sua jebona nas entranhas daquela potranca a quem cobria naquele momento. Agora era ele quem mandava que ela mexesse e dizia palavras obscenas à Dona Bentinha. Ela gritava e chegou a pedir que parasse, mas em vão. Ele só parou quando gozou novamente e exausto, deixou-se cair na cama ensangüentada pelo sangue que saía do cu de Dona Bentinha. Envergonhado pelo estrago que causara, fiquei encolhido num canto da cama. Dona Bentinha chorava de dor. Ela subestimara a grossura do meu jeguinho e supervalorizara a capacidade elástica do seu cuzinho. Não se dilatou como esperava e isso lhe valeu umas fissuras no ânus. Tomamos um banho quente com água da cacimba aquecida no fogão de lenha. No silêncio daquela noite, será que alguém do povoado ouviu nossos gritos? Mesmo nos fundos da igreja e afastada das demais casas, teria alguém ouvido? Com esses pensamentos, vesti-me para dormir enquanto Dona Bentinha passava ungüento em seu ânus rasgado. Não nos falamos mais naquela noite. Eu por vergonha e ela porque também se sentia envergonhada por não ter agüentado minha piroca como imaginara que agüentaria. Dormimos e na manhã seguinte, acordou-me para ir para a escola. Minha mãe providenciara uma trouxinha com o surrado uniforme escolar. Deu-me café e antes que saísse, beijou-me no rosto dizendo:
─ Meu jeguinho arretado, ontem eu vi que não posso brincar com você. Hoje estarei te esperando para completar o que ontem não foi possível. Já estou bem, não se preocupe. Vai com Deus!
Durante o dia inteiro, qualquer movimento que eu fazia, era suficiente para acordar meu jeguinho. Ficava de pau duro à toa. Os meninos notaram e começaram a me caçoar. Umas meninas também notaram e eu me sentia envergonhado ao vê-las cochichando e rindo. Foi difícil fazê-lo amolecer. E isso só aconteceu quando Dona Terezinha, a professora, aproximou-se de mim sem que eu tivesse notado e falou:
─ Joelson! No que o senhor está pensando? Posso saber?
O susto foi tão grande que na mesma hora ele voltou ao normal. Acabada a aula, corri para casa. Passei o resto do dia ajudando nos afazeres de casa. Antes de anoitecer, falei pra minha mãe que lá na igreja era muito escuro e que seria bom se eu jantasse mais cedo e pudesse ir antes do Sol se por. Ela concordou e antes das 6 da tarde rumei para a casa paroquial. Ao me aproximar, avistei Dona Bentinha de prosa com uma solteirona beata, a Dona Gertrudes. Essa mulher era do tipo de ratazana de igreja. Possuía uma loja de aviamentos (chamava-se Armarinho da Fé) Devia ter uns 30 anos e juntamente com uma outra irmã mais nova, ficara no caritó (mulher que não se casou). Era muito branca, magrela e altona. Não tinha nenhuma qualidade física. Dona Bentinha e a Dona Gertrudes, riam muito. Ficaram sem graça quando viram me aproximando. Dei boa tarde e parei. Dona Gertrudes me comeu com os olhos e safadamente, perguntou:
─ Então Joelson, você agora é o anjo da guarda de Bentinha, não é? Tem certeza de que nada de mal vai lhe acontecer hoje à noite?
─ Não sei... Tô só fazendo companhia pra ela...
─ Bem Gertrudes, deixa eu preparar alguma coisa pra comer. Hoje eu quero dormir mais cedo. Joelson também tem que levantar cedo pra ir pra escola. Até manhã!
─ Durma bem Joelson e sonha com os anjos. Cuidado! Comer demais de noite dá congestão...
Entramos. Dona Bentinha cuidou de acender o lampião e me mostrando uma compota de doce de laranja mandou que me servisse. Recusei, dizendo que já havia jantado e estava cheio. Foi então que ela fechando as janelas e trancando a porta da maneira habitual, falou:
─ Hoje, vamos começar mais cedo. Quero fazer de conta que você é o meu marido. Quero que você durma dentro de mim. Quero sugar o seu corpo, sua alma e sua porra todinha pra mim. Hoje eu quero esvaziar esse seu saco até a última gota.
Descrever o que se passou, seria cair na mesmice. A única coisa digna de relatar é que eu me tornara insaciável. Eu ou o outro Joelson? Será que eu tenho dupla personalidade? Ou será mesmo obra do capeta com dizia minha mãe? O fato é que Bentinha, aquela pernambucana arretada, cheia de vigor físico, cheia de necessidades sexuais cujo marido não satisfazia, foi derrotada no jogo do sexo por um adolescente de 13 anos. Ela gozou tanto e por tanto tempo que desmaiou, causando-me grande medo. Lembro-me que meti nela muito tempo depois dela ter desmaiado e quando percebi, pensei que tinha morrido. Isso se repetiu todos os dias até na sexta-feira, quando dormi lá pela última vez. Agora eu só pensava em foder. Todos os meus pensamentos me levavam ao sexo. O Joelson encantado viera para ficar. Comecei a procurar as meninas, mas as maiores do que eu só queriam meninos grandes e bonitos. As de minha idade ou mais novas, logo nos primeiros encontros, quando sentiam o jeguinho, caíam fora. No máximo, tocavam uma bronha e fugiam. Nenhuma tinha coragem de encarar. Eu me desesperava. Queria trepar, tirar coco como costumávamos dizer. Deixei de ser o menino tímido e envergonhado. Gostava de humilhar os colegas, exibindo minha ferramenta. Deixei de estudar e fui trabalhar com meu pai na Usina de cana-de-açúcar. Lá trabalhavam muitas mulheres. Já completara 15 anos e o trabalho pesado transformara meu corpo. Precocemente, transformara-me num homem. Baixote, atarracado, feio e viril. Andei derrubando muitas mulheres em meio ao canavial. Muitas delas, mesmo já calejadas no tirar coco, sangraram ao trepar comigo. A maioria não quis repetir a experiência. Aborrecido e descontente com aquela vida, resolvi procurar outro emprego. Foi aí que num domingo, encontrei Dona Gertrudes e sua irmã Dona Geralda após a missa. As duas já estavam com uns 32 e 30 anos de idade, respectivamente. Perguntaram como eu estava e comentaram que desde que passara a trabalhar na usina nunca mais tinham me visto. Relatei-lhes de minha insatisfação e falei que estava querendo arranjar um emprego no povoado. Elas se olharam e com os olhos brilhando, me convidaram para trabalhar no armarinho. Disseram que tinha um cômodo nos fundos e que se eu aceitasse elas ficariam felizes. Precisavam de alguém para lidar com os fardos pesados de tecido e todas as vezes que tinham que limpar e organizar o depósito eram obrigadas a pagar alguém para fazer o serviço. Se aceitasse, poderia morar no quartinho, teria alimentação e elas se sentiriam mais seguras comigo dormindo ali. Apesar do salário ser miserável, aceitei. Cá comigo, a minha intenção era ficar próximo de Bentinha. Assim quem sabe, volta e meia poderia me encontrar com ela. À noite, falei pros meus pai e no dia seguinte, mudei-me para o povoado. Dona Gertrudes, radiante, me cercava de atenções o tempo todo. No segundo dia, Dona Bentinha apareceu. Viera comprar uns botões. Cumprimentou-me com olhos lânguidos e um sorriso nos lábios. Dona Gertrudes, falou de um tecido novo que havia chegado, muito bonito e perguntou se ela queria ver. Nervosa, Bentinha disse que sim. Então Dona Gertrudes falou:
─ Joelson, leva a Bentinha lá no depósito e mostra pra ela aquela cambraia azul que chegou ontem.
Estranhei porque não havíamos recebido nenhum material naqueles dias, mas mesmo assim conduzi Bentinha ao depósito. Mal entramos, ela fechou a porta por dentro e atirou-se em meus braços.
─ Meu menino... meu homem...que saudade! Vem, me faz tua mulher... Me faz gozar como há muito não gozo, vem...
Rapidamente tirei o jeguinho de dentro das calças (já usava calças compridas) e Bentinha apoiando-se de costas nuns fardos de tecido, ofereceu-me Seu corpo e sua vagina. Ela gritou quando a penetrei. Agora minha ferramenta estava quase com 23 centímetros e muito, muito mais grossa. Empurrei forte e ela foi gozando só na penetração. Novamente, o Joelson encantado entrava em ação. Fodi-a por meia hora até quando quase desmaiando, pediu que parasse. Eu ainda não me satisfizera, mas atendendo ao Seu apelo, tirei-o de dentro e, desolado, olhei meu jeguinho, duro, querendo mais... Bentinha se recompôs e saiu depressa. Fiquei ali, pensando na vida, quando, a porta se abriu e Dona Gertrudes entrou. Rapidamente tentei guardar o jeguinho, que ainda duro, recusava-se a dobrar e entrar pela braguilha aberta. D. Gertrudes, aproximou-se e falou:
─ Fechei o armarinho para a hora do almoço. Geralda está preparando a comida. Não se preocupe. Desde que você ficou aqueles dias dormindo na casa da Bentinha que eu sabia de vocês. Agora eu também te quero. Fiquei no caritó e não vou casar mesmo. Quero deixar de ser mulher seca. Quero sentir o que é ser mulher e quero que você me ensine a sentir prazer.
Falava e ia tirando a roupa. Não era nada de excepcional, mas era uma mulher e eu precisava de sexo. Nem notei seus peitos já meio amolecidos e nem suas pernas finas. Meu olhar só se concentrava naquele monte de pentelhos pretos que encobriam sua boceta. Não pensei duas vezes, atirei-a sobre os fardos de tecido e posicionando-me sobre ela com as pernas abertas, comecei a passar minha majestosa e monstruosamente grande piroca em Seu corpo. Barriga, peitos e faces. Aos poucos, aquela beata recatada foi sendo tomada pelo desejo e luxúria e ao sentir a cabeça chata do jeguinho arataca deslizando suavemente pelos seus lábios, sentindo o cheiro de volúpia que ficara do sexo de Bentinha impregnado nela, Gertrudes começou a lambê-lo e em seguida a chupá-lo. Gozei em sua boca e ela cuspiu fora com nojo. Beijei-a na boca suja de porra e com a minha língua, forcei-a a sorver o resto que ficara depositado em seus lábios. Entrando no clima, ela se entregou completamente. Busquei sua vagina com a língua e ao tocá-la no clitóris, ela deu um grunhido animalesco e gozou pela primeira vez estimulada por um homem. Abri-lhe as pernas e aproveitando a lubrificação natural de sua vagina mais, a porra que ainda escorria de mim, iniciei a penetração. Gertrudes era bem mais alta que eu e muito magra, o que significava que tinha uma enorme boceta, mais de palmo de cima em baixo. Mesmo assim, apertada. A cabeçona do jeguinho forçava passagem e ela já reclamava da dor. Eu já tinha experiência para saber que deveria ter couro duro, cabaço resistente, mas não me intimidei. O encantado estava em ação. Suguei seus peitos que endureceram enquanto forçava em baixo. Senti a resistência do cabaço. Forcei mais. Ela chorava, não sei se de dor, de prazer ou de felicidade. Lambi suas lágrimas e com um impulso mais forte, arrebentei-lhe as entranhas. Gertrudes soltou um grito estridente e quase arrancou um pedaço de minha orelha de abano, tão forte foi a mordida que deu. Quis escorregar debaixo de mim, mas segurando-a firme, empurrei o resto enquanto gritava e se debatia. Aquela resistência, deixou-me louco, enfurecido de tesão. Vi-me tal qual no dia em que provoquei o desmaio de Bentinha. Poderia o Universo tornar-se um imenso buraco negro a nos tragar a todos, mas seria derrotado pelo meu jeguinho. Calquei fundo, forte, muitas e muitas vezes. Gozei seguidas e repetidas vezes e só recobrei a consciência, quando Gertrudes, arrancando mechas de meus cabelos, gozou também como louca. Éramos naquele momento, duas bestas enfurecidas, nos digladiando, usando como armas nossos sexos descontrolados e insaciáveis. Gertrudes chorava e me beijava agradecida. Comovi-me pela cena. Era um ser humano a quem, a sociedade, apenas por não ser bonita, negara-lhe o mais primitivo dos direitos humanos: prazer. Tempos depois a cena se repetiu com Geralda, sua irmão mais nova. Dos 15 aos 18 anos, fui feliz, vivendo ali com as irmãos do armarinho e de vez em quando recebendo a visita de Bentinha. Tive três filhos: Jonilson com Gertrudes, Cícero com Geralda e José com Bentinha. José foi o último a nascer e seu nascimento obrigou-me a fugir para São Paulo. Herdou as orelhas de abano e o jeguinho do pai...