Rapidinha

Um conto erótico de João Pacheco
Categoria: Homossexual
Contém 1192 palavras
Data: 13/05/2005 13:28:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Eu estava no serviço, quase na hora de sair e, como não tinha muito que fazer, navegava pelo site, me deliciando com os contos e relatos.

Tinha acabado de ler os "Altos papos com papai" e meu pauzinho duro e o anel quase piscando, querendo estar no lugar do menino que seduzia o papai e provava da rola grossa, na boca e no cuzinho. Estava tão atento que nem reparei quando o Marcelo, o moço da limpeza, entrou na sala. Depois ele disse que falou "boa tarde", mas que eu não respondera e ele começou a recolher o lixo dos cestos da sala.

Excitado como o que lia, abri simultaneamente uma pasta cheia de fotos de sacanagem, sobretudo de chupadas e metidas, todas de homens com outros homens. E nem me dei conta de que, ao pegar o cesto da minha mesa, o Marcelo viu o motivo de eu estar tão distraído. Tocou no meu ombro e falou quase no meu ouvido:

– É disso, então que você gosta. não é, João?

Tomei um susto e quis fechar a janela, mas ele apertou mais o meu ombro e quase sussurrou:

– Se você quiser, eu posso quebrar o seu galho...

Quis me fazer de desentendido, mas ele colocou um dedo sobre os meus lábios e completou:

– Não precisa ficar preocupado, não... Ninguém vai ficar sabendo. Mas parece que você tá num atraso e tanto, pra ficar se distraindo só em ler e ver as figuras, né?

Ensaiei uma resposta, mas ele me cortou de novo:

– Já está na hora do pessoal sair. Me aguarde, que eu volto em vinte minutos e a gente vai conversar, pode ser?

Murmurei um "tá legal" e ele saiu ligeiro com o saco de lixo, fechando a porta atrás de si, me deixando com o coração batendo a mim por hora. Como eu fui dar uma bandeira dessas? Ele vai bem espalhar pra todo mundo do prédio e logo todos da empresa vão saber das minhas preferências... Logo eu, que sempre fui tão discreto nesses anos todos.

Eu estava tão nervoso que meu tesão praticamente desapareceu. Fechei todas as janelas que estavam ativas, desliguei o micro e me preparei pra ir embora. Fiquei só esperando o Marcelo voltar, numa angústia terrível, como um condenado que vai ser fuzilado.

Dentro do previsto Marcelo retornou. Havia trocado o uniforme e vestia uma camiseta larga e uma calça jeans desbotada e calçava um tênis surrado. Ao entrar na sala já travou a fechadura e desligou uma das luminárias. Quem passasse pela porta jamais poderia afirmar que havia alguém ainda na sala. Fez um sinal e me chamou para o fundo da sala, próximo da janela. Sentou numa poltrona e me convidou a fazer o mesmo na outra. E foi direto, como eu não esperava que fosse.

— É o seguinte, João... Eu venho te observando já há algum tempo e suspeitava que você fosse gay. Hoje você me confirmou isso.

Deu um suspiro e se ajeitou na cadeira, antes de continuar.

– Você tem duas saídas apenas: uma é se soltar e gozar comigo, outra é tentar fingir que não é e se fuder, porque eu sei que a empresa é rigorosa e cheia de preconceitos. Isso se eu falar pra alguém, como o seu chefe...

Devo ter corado ou empalidecido, pois ele inspirou forte para só em seguida prosseguir:

– Não me interessa te fuder dessa maneira. Prefiro fuder você de verdade, te dando aquilo que você procura na internet, que é um caralho de verdade. O que você escolhe? Vamos dar uma rapidinha, aqui mesmo?

Eu não conseguia dizer sequer uma palavra, atônito que estava. Marcelo então resolveu me ajudar: levantou a blusa, desabotou o jeans e expôs sua pica, ainda mole.

Não era grande nem grossa, como a de meu avô, mas era um pênis ao vivo e em cores, o primeiro que eu via depois de um longo tempo de secura.

O fato de meu segredo ter sido descoberto contribuiu para que eu me soltasse de vez. Estendi a mão e segurei o membro, sentindo-o quente e pulsante. Marcelo estendeu a mão até a minha cabeça e eu, entendendo o recado, não me fiz de rogado e me atirei sobre aquele caralho, engolindo-o de uma vez. Fiquei de joelhos diante dele e mamava com gosto aquela vara, como se fosse a última sobre a face da terra. Ele também parecia estar num atraso, pois não demorou muito e logo eu sentia o seu gozo vir e inundar minha boca. Era tanto esperma que eu não consegui engolir, uma parte caía pelos lados da boca, enquanto o membro ainda pulsava.

– Você chupa muito bem – disse ele, recuperando-se. Mas eu quero mesmo é a sua bundinha. E você vai gostar, tenho certeza...

Eu já estava descontrolado, já havia feito a merda maior, então decidi deixar rolar mesmo. Obedecendo ao seu comando, abaixei as calças e a cueca, permanecendo de camisa, enquanto ele se livrava também de suas calças. E completava:

– Eu vim preparado... Tem uma camisinha e KY. Como vai ser rápido, hoje eu mesmo coloco. Mas nas outras vezes é você quem vai colocar a camisinha em mim, viu?

Eu não falava nada, limitando-me a acenar com a cabeça, concordando. Marcelo me fez subir na poltrona, de costas para ele, colocando minhas pernas sobre o assento, a cabeça sobre o encosto, deixando meu traseiro inteiramente exposto a ele. Senti os seus dedos, bem mais finos que os de meu avô tatearem em busca de meu orifício e serem introduzidos, primeiro o médio, depois mais outro e, finalmente, três de seus dedos entravam pelo meu ânus e ali untavam de KY.

Quando a cabeça da pica de Marcelo começou a pressionar a entrada do anel um turbilhão de desejo tomou conta de mim. Vindo à memória todas as minhas peripécias do passado, eu enfim me soltei de vez. O mastro ia me invadindo e eu, depois do primeiro impacto, que é sempre doloroso, já me acostumava ao calibre e, além de rebolar, jogava meu corpo para trás, como se quisesse engolir de uma vez todo aquele caralho.

Falávamos coisas sem nexo e ele, tendo ido até o final de sua vara, começou o vai e vém gostoso, me preenchendo como eu sempre sonhei em experimentar novamente. Suas mãos me apertavam a cintura, os quadris, arranhavam minhas coxas e eu delirava recebendo as suas estocadas fortes que pareciam querer entrar todo pelo meu pequeno anel. Sua respiração ficou mais ofegante e, pela pressão que o pênis fazia contra as paredes do reto eu senti que ele ejaculava outra vez.

Não demorou muito e ele tirou o pau de dentro de mim, vestiu suas roupas (nem se preocupou em tirar a camisinha) e passou a mão pelos meus cabelos, dizendo num sussurro:

– Rapaz, sua bunda é muito gostosa. A gente fai trepar mais, não vai?

Sem dizer uma palavra, concordei com a cabeça e passei a me recompor enquanto ele ia embora. Vesti minha roupa também e, pouco depois, saía da empresa.

Ao passar pela portaria eu tentava esconder um sorriso de felicidade que teimava em aparecer no meu rosto.

Comentem, que eu conto mais...

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