Mariana era uma jovem que cursava na faculdade de direito e que trabalhava em um banco durante o dia para ganhar dinheiro. Ela é dona de uma beleza magnifica. Sua pela cor de marfim, olhos verdes e cabelo negro espesso. Os seios eram empinados, a cintura afinava-se em adelgaçamento extremo e expandia-se de novo para uma farta exibição dos quadris. O corpo tinha a lisura firme de mármore. Nada havia nada de flácido ou solto nela. Mas tinha a tendência de ocultar a sua beleza em vez de exibi-la, usando trajes severos que não realçavam a sua beleza.
E tivera , claro muitas aventuras sexuais, mas existe um tipo de aventura na qual o corpo não participa realmente. Ela estava se iludindo. Pensava que, tendo deitado com homens, acariciando-os e feito todos os gestos prescritos, havia experimentado a vida sexual.
Mas era fachada. De fato, seu corpo estivera entorpecido, informe, ainda não amadurecido. Nada a havia tocado profundamente. Ainda era virgem. Podia-se sentir isso. Do mesmo modo que um soldado não deseja admitir que está amedrontado, Mariana não admitia que era fria, frígida. Isso acontece por causa da gula dos homens, seu egotismo, sua ânsia de satisfazerem a si mesmos sem considerá-la, deixaram-na sexualmente fria, apesar dos fingimentos dela.
Outra causa de Mariana ser sexualmente fria está na falta de habilidade dos homens em lidar com ela. Pois diferente dos homens é que o erotismo na mulher está misturado com a ternura. E são os dois combinado formam a sexualidade da mulher. Os homens geralmente só buscam o sexo sem pensar nos sentimentos da mulher, o que muitas vezes as fere-lhes o sentimento deixando-as sexualmente frias.
Certo dia Mariana estava dirigindo o seu carro. Estava também no carro sua amiga Patrícia. Ambas acabaram de sair de uma sessão de cinema. Era noite e Mariana dirigia o carro em silêncio pelas vias escuras de Belo Horizonte. Os faróis recaíram sobre um carro parado ao lado da estrada e iluminaram de súbito um par que não se acariciava da maneira romântica habitual. A mulher estava sentada sobre os joelhos do homem e de costas para ele, que se erguia tenso na direção dela, com o corpo inteiro na posse de um homem atingindo o clímax sexual. Estava em tal estado que não conseguiu parar quando as luzes recaíram sobre ele. Estirou-se retesado como para que sentir a mulher sentada em cima dele, ela se mexia como uma pessoa semidesmaiada de prazer.
Mariana engoliu em seco com a visão e Patrícia disse:
Com certeza pegamos na melhor hora.
E riu. Então Mariana percebeu que desconhecia aquele momento de prazer que sua amiga parecia conhecer tão bem. Mas ela passou a querer conhece-lo. Ela não tinha vivido nada, não sentiu nada, não tinha experimentado nada até o momento. Ela via que a maior parte do que lhe aconteceu foi clínico, anatômico. Desde então ela se repetia o seguinte pensamento:
Lá estavam dois sexos se tocando, misturando, mas sem qualquer faísca selvageria ou sensação. Como posso obter isso? Como posso começar a sentir isso sentir? Quero me apaixonar de tal maneira que a mera visão de um homem, mesmo a longa distância, me abale me trespasse, enfraqueça e me faça tremer, amolecer e ficar molhada no meio das pernas. É assim que quero me apaixonar, tão intensamente que o mero pensamento dele me provoque um orgasmo.
No início do semestre, Mariana estava cursando o 5.º período de direito, quando entrou um aluno novo na sala. Ele havia sido transferido de outra faculdade. Seu nome era Fernando. Foi com ele que ela descobriu o poder da voz. Quando ele repetiu o seu nome e errou a pronúncia, soou como carícia. Era a voz mais grave e incorporada que ela já tinha ouvido. Ela mal podia olhar para ele. Percebeu que seus olhos eram grandes, de um azul intenso e magnético, que ele era grande um tanto inquieto. Os pés se mexiam nervosamente, como um dos cavalos de corrida. Mariana sentia que a presença dele toldava tudo o mais a sala de aula, a amiga sentada à direita. E ele se comportou como se ela o tivesse encantado, hipnotizado. Ele seguiu falando, olhando para ela, mas ela não estava ouvindo. Em um instante ela não era mais uma garotinha. Cada vez que ele falava, ela se sentia caindo em uma espiral vertiginosa, caindo nas malhas de sua voz maravilhosa. Era uma verdadeira droga. Ao final da aula Fernando convenceu a Mariana a ir ao apartamento que ele mora.
Cada um dos dois foi em seu carro, mas Fernando foi na frente para mostrar o caminho a Mariana. Rapidamente os dois entraram no apartamento de Fernando, pois tamanha era a febre erótica que tomava conta dos dois.
Assim que entraram no apartamento na sala de visita mesmo Fernando a beijou. A língua dele deu voltas em torno na boca dela, volteou, volteou e volteou, e então parou para tocar apenas ponta. Enquanto a beijava, ele abriu as calças dela e as desceu e no final ela o ajudou a tirar as calças. Em seguida Fernando se abaixou e começou a abaixar a calcinha de Mariana devagar e parou pela metade para olhar a carne cor de marfim que surgia, parte da bunda, o começo do vale das covinhas. Não deixou parte alguma sem beijar enquanto puxava a calcinha ao longo das coxas. Quando ela ergueu uma perna para se livrar da calcinha, ele pode ver o sexo dela por inteiro. Beijou então ali, e então levantou a outra perna e pousou ambas nos ombros.
Segurou a calcinha na mão e continuou a beijá-la, deixando Mariana úmida e ofegante. Ele se levantou e começou a beijá-la na boca enquanto tirava-lhe a blusa e o sutiã. Em seguida foi Fernando que se despiu. Mariana se afastou para ver o corpo de Fernando e excitada com a visão do pênis dele ela ficou de joelhos defronte ao sexo ereto. Mariana então abrindo os seus lábios e engoliu o pênis de Fernando. Ela lambeu o pênis muito delicadamente, enviando tremores de prazer do sexo dele para o corpo dele, beijando0o, circundando-o com os lábios como uma fruta maravilhosa, e ele tremeu de prazer. E então para espanto dela, uma gota minúscula de uma substância leitosa e salgada dissolveu-se em sua boca, a precursora do desejo, e ela aumentou a pressão e os movimentos da língua.
Tremendo de prazer, ele pede que ela pare de chupá-lo. Ele a conduz para o quarto ambos se deitam na cama.
Fernando deitou-se de costas, com os olhos semicerrados, e Mariana, completamente nua, comportava-se como um demônio, galgava-o em um frenesi de fome pelo corpo dele. Marina deitava e se levantava em cima de Fernando, como em um cavalo, incitando-o a movimentos inevitáveis de pressão, galopando sobre a virilidade rígida. Marina apertou os joelhos contra os flancos de Fernando, erguia-se elegantemente e baixava com todo peso concentrado sobre o meio do corpo, enquanto a sua mão dava de vez em quando uns tapas em Fernando para aumentar a velocidade e as convulsões dele, de modo que ela pudesse sentir maior vigor animal entre as pernas. Como ela cavalgava aquele animal embaixo de si, com as pernas esporeantes e grandes arremetidas do corpo ereto até Fernando começou a chegar ao orgasmo, e então ela o incitou, com mais gritos e tapas, a galopar cada vez mais rápido para o crescente e selvagem ápice do orgasmo, e aí Mariana gritou, e os dois gozaram quase que ao mesmo tempo.
Depois desse dia Mariana passou a conhecer o prazer e se tornou namorada de Fernando.