Tornando-se uma profissional

Um conto erótico de FR
Categoria: Homossexual
Contém 3553 palavras
Data: 22/05/2005 21:47:45
Assuntos: Gay, Homossexual

Tudo começou quando entrei no banho, mesmo sabendo que estava ocupado. Estava com pressa, foi a desculpa que dei para mim mesmo, mas agora sei que não era nada disso, era tesão mesmo. Ele estava lá, totalmente nu e ensaboado, lavando o rosto contra a água do chuveiro quente. Parei em frente ao espelho e comecei a passar o creme de barba, e a separar o aparelho de barba dos apetrechos de banho.

- Ei, olha aqui o que a bunda da Sílvia faz !

Olhei com cara de deboche, já sabia que vinha. Valdo estava de pau duríssimo, batendo uma tremenda bronha ensaboada, e rindo a valer. Passei-lhe um pito, sorridente:

- Está ficando louco, cara? Vai ficar batendo punheta olhando pra mim?!!

Nós ríamos sem parar. Minha barba estava pronta, o banho dele tomado, me encaminhei para o chuveiro pedindo para que não desligasse. Tirei a toalha, de costas para ele, virei-me e lhe dei um encontrão, rindo e falando para sair logo.

Nem se eu tivesse realmente planejado tudo, teria dado tão certo. Valdo me empurrou para a parede, pegou minha mão e me fez segurar seu pau:

- Pega firme, que é isto que você gosta, pensa que não sei? – Falou, olhos nos olhos, aproximando bem seu rosto no meu.

- Para com isto, cara, não !!!

Mas eu não largava, não conseguia, não queria largar! Ele passou a mão livre no meu rosto, na minha boca e enfiou dois dedos nela...

- Viadinho, vem chupar meu caralho, quero gozar na sua boca...

Nem pensei mais nada, me ajoelhei e enfiei depressa aquele pau na minha boca, devorando-o enquanto alisava seu saco, até que, mais calmo, comecei a saboreá-lo sem pressa, me endoidecendo lentamente...

- Não goza na minha boca... quero te dar o cu, por favor... Me come... Disse, já enfiando um dedo no meu próprio cuzinho, enquanto tirava o cacete da boca e lambia-o de baixo para cima...

- Então levanta e arreganha a bunda, bichona!

Levantei, mas sem largar o cacete, lhe disse, todo doce e já totalmente aviadado:

- Aqui não, tesudo... em pé vai ser ruim demais... Para o quarto, na cama... faço você gozar bem gostosinho...

Saímos do banho, sem nos vestirmos, eu um pouco vexado e com pressa, ele confiante e rindo. Entramos no quarto e pedi para que deitasse na cama, e caí de boca naquele pau. Lambia seu saco, enchendo minha boca com seus pentelhos, chupando hora uma bola, hora outra, lambendo com a vontade de quem não via um cacete fazia meses... Enterrava o cacete até chegar na garganta, esfregava a glande na minha bochecha, por dentro, e mordiscava de leve... depois começava tudo outra vez... não demorou muito e a vara estava duríssima.

- Acho que você está prontinho para foder este viadinho, não está? - lhe disse sorrindo.

Cadê a camisinha ? Aqui!!! Ele a colocou rapidamente, passou o gel, e então foi deliciosamente imperativo:

- De quatro, agora ! Vai, abre as pernas, o cuzinho bem para cima! Já!

Me arreganhei todo para recebe-lo, uma mão separando as nádegas, a outra segurando meu pau... Não resistia a nada, estava de rosto na cama, a boca bem aberta, gemendo baixinho, esperando a vara... que Valdo enfiou devagar no começo, e agressivo após a glande passar!

- Ooooooohhhhh !!! Ai, seu bruto, não... Assim você me arrebenta... Ooooh... não... não... ...não para, mete, mete muito, arreganha tudo, sem dó!!!! Mete... mete... Come a tua putinha, come, me enche da tua porra... Sou tua, sempre fui...

- Viadão, bichona ! Rebola, viado, rebola !

Eu já estava doido a esta hora e não media palavras...

- Ai... rebolo... mas não me trata assim...

Me virei para vê-lo nos olhos, e lhe disse, todo doce e choroso, enquanto apertava seu pau com o cu e rebolava devagar:

- Sou tua, faz o que quiser com meu cu e minha boca... agora não sou viado, sou tua fêmea... me chama de gostosa, de louca, de puta, piranha... de mulher...

Ele sorriu e me atendeu:

- Putana... isso, rebola gostoso... puta que o pariu, que cuzão arreganhado e gostoso... gostosinha!

Quase delirei com sua voz. E daí para frente eu estava uma bicha completamente louca:

- Ooooohhh... Fode a tua putinha, fode... gostoso... você sempre soube, não é? Sempre quis teu pau, sempre sonhei com tua porra... Tinha certeza de era grosso e gostoso assim... Sou louca por você... te amo... Aaaahhh... Come o meu cu, come... me arreganha! Gostoso... - Deitei-me de lado, tirando o seu cacete de dentro de mim. Valdo não entendeu muito bem, até que virei de ventre para cima e levei meus joelhos para o peito, segurando-os firme.

- Vem, gostosão... de frente... me fode !

Jogando seu peso sobre minhas coxas, ele fez com que meu rabo subisse ainda mais. Orientei sua pica para o cu e então ele entrou com mais força do que antes.

- Isso... Aiii... isto dói de verdade... dói gostoso... vem, chupa meu peitinho... morde... Oooohhh... sem machucar... não, por favor... gostoso... Oooohhh... isso... morde, morde com força, morde e puxa... me machuca... me usa! Oooohhh...

Eu me deliciava com seu peso sobre mim e as mordidas fortes nos meus peitinhos, que eu agora apertava para que ficassem maiores e os biquinhos ainda mais fáceis de serem alcançados pela sua boca sacana.

- Goza, eu estou quase... Aiii... estou gozando... Oooohhh... Oooohhh... você é gostoso demais... Meu cuzinho... Ei, não tira!

Ele tirou a camisinha e sentou na minha barriga.

- Vou gozar na sua boca, cuzudão!

- Na boca não, de jeito nenhum! Tirou agora do meu cu e...

Ele me deu uma bofetada no rosto, com muito gosto, de estalar. Fraquejei e fiquei quieto, quase chorando de medo e tesão. Ele sentou sobre meus braços, me imobilizando, e apertou meu pescoço com uma das mãos, enquanto empurrava o cacete contra minha boca com a outra.

- Abre! Vai! Abre bem e engole tudo! Ooooohhhh...

Senti o gostinho ácido da porra de Valdo em minha língua, e a esta altura eu já nem pensava em reagir, somente em lamber e ajudar naquele gozo... Apertando o meu pau com minhas coxas, e rebolando sem freio, continuei a gozar completamente louco de tesão... Com a movimentação para gozar, Valdo jogou seu peso sobre a mão que apertava meu pescoço, e tudo começou a ficar enevoado e escuroAcordei devagar, zonzo, ligeiramente nauseado.

- Porra, pensei que te tivesse matado, fiquei no pavor!

Sentado na beirada da cama, aflito, Valdo alisava meu cabelo. Sorri, e pousei minha mão sobre sua coxa, totalmente apaixonado e feliz. Bom demais para ser verdadePassamos quase dois meses convivendo no apartamento, sem falar uma única palavra do ocorrido. Eu sabia que ele estava ressabiado com tudo aquilo, e eu não queria dar o braço a torcer e correr atrás dele. Paciência, fiquei na minha. Nesse meio tempo, no desespero que somente uma paixão é capaz de trazer, tive mais parceiros de sacanagem do que já tinha tido até então. Bom, isto não foi muito difícil, mesmo porque a pica do Valdo tinha sido a terceira que meu cu tinha agasalhado até aquela data, e eu não tinha chupado mais do que quatro cacetes diferentes. Além disso, na minha cidade natal não havia um ponto de encontro gay na época da minha adolescência, e mesmo que houvesse, eu nem pensaria em freqüentar. Mas naquele momento, morando em uma capital, a história era diferente. A procura de uma vara que me fizesse esquecer a do Valdo, passei a freqüentar os points gays mais quentes. Meu final de semana começava na quarta e somente acabava no sábado, nem sei como agüentava ficar acordado tanto tempo sem perturbar meu emprego. Nesse ritmo, transava toda semana três ou quatro vezes, foi uma loucura e ao mesmo tempo, uma frustração. Nunca pensei em comer uma bundinha, sempre gostei é de dar e, a bem da verdade, acredito que a grande maioria dos que freqüentam estes lugares querem mais é a mesma coisa, dar e não comer. De modo que nunca era exatamente como eu queria. Sentia falta do egoísmo do Valdo e da sua violência sem qualquer consideração pelo meu prazer. Mas pelo menos de vez em quando ganhava um beijo de língua, coisa que nem cogitava em esperar do Valdo. Já era algo.

Numa quinta-feira tudo mudou. Eu estava no quarto, iniciando a me vestir após o banho, quando Valdo entrou e, sem enrolar, tascou esta:

- Dá fim de dar pra mim?

Encostei no armário, mordi o canto do lábio inferior. Soltei. Mordi de novo... Baixei os olhos e virei o rosto, como se fosse virgem, e respondi já com a voz totalmente efeminada:

- Quero. Quero muito, você sabe... nem precisava perguntar... - e olhando bem em seus olhos - você sabe que estou louquinha por você...

- Bom. Mas antes disso, deixa eu te apresentar um colega.

E assim, sem mais nem menos, me arrastou para o quarto dele, no final do pequeno corredor. Chegando lá, estava sentado na cama um sujeito moreno de cabelo comprido e preso em rabo de cavalo, de estatura mediana porém musculoso, com os braços tatuados, barba por fazer e com uma cara de quem abusava um pouco demais da maconha ou de coisa mais forte.

- Sérgio, esta é a bichinha. Dá o cu e chupa depois, nem puta faz melhor!

Eu fiquei indignado, muito puto mesmo!

- Porra, qual é a sua, Valdo?

E fui saindo, batendo o pé. Ele segurou no meu braço e disse em um tom que não admitia réplica:

- Fica. A gente vai te foder agora. E começa chupando meu cacete!

Mal a pica ficou para fora, eu me descontrolei todo, nem pensei no sujeito que estava lá. Ajoelhei e caí de boca na vara.

- Puta que pariu, o cara é boiola mesmo, quem diria!

Levantei-me, e em dois passos estava quase de rosto colado com o dele. Alisando seus braços musculosos, disse, todo doce:

- Sim, queimo a rosca sim. Mas só se for com um macho como você, forte e gostoso!

Vi que Valdo saiu e fechou a porta. Mais ou menos já entendendo o porque de tudo aquilo, tranquei o quarto e virei-me novamente com o sujeito. A esta altura, estávamos ambos totalmente nus.

- Me fode, machão?

E sem pensar muito, beijei-lhe na boca, um beijo tarado, de língua. Ele me abraçou e retribuiu com mais tesão ainda, confirmando o que imaginei. Começamos daí para frente uma malhação gostosa, tarada, sentindo aquele pau gostoso roçando na minha coxa, com sua língua rolando no meu pescoço, mordendo meus peitinhos, enquanto eu gemia como uma louca... Parei de gemer quando ele enfiou dois dedos no meu cu e puxou para cima:

- Aiii... Ooooh... você sabe exatamente do que eu gosto... Ooooh... Você está me deixando louca...

Comecei a rebolar e a lhe abraçar forte a ponto de marcar suas costas... Virei de costas, e apoiado pelos cotovelos na mesa, abri totalmente minhas pernas. Então lhe disse, olhando por cima dos ombros, todo meloso:

- Come este cu arreganhado, come... come esta bichona, por favor...

Com as mãos, arreganhei bem minha bunda. Sem o apoio dos braços, meu corpo desceu mais e meu rabo ficou ainda mais levantado. Ele pôs a camisinha, passou o gel que Valdo havia deixado estrategicamente na mesa, e forçou a entrada sem pensar mais!

- Aiii... não, não... Oooohhhh... filho da puta, gostoso... que vara!

- Que cuzão! Entrou fácil pra caralho!!! Você é bem escancarado... aposto que cabe mais uma vara junto! - e com os polegares, forçou meu cu a ficar ainda mais aberto, e enfiou um dedo junto com a vara!

- Aiiiih !!!! Dói, dóooooi... dói muito, seu filho da puta... não, precisa tirar, faz o que quiser, eu gosto desta dor... Sou tua puta, tua vaca... Oooohhh...

Com o ímpeto das indas e vindas daquele pau delicioso dentro de mim, a mesa começou a bater na parede, e eu não tinha muita mais forças para impedir isto, minhas pernas estavam tremendo.

- Tira, amor... vamos para a cama... está fazendo muito barulho...

Fomos para a cama, e ele passou mais gel.

- Que cuzinho limpinho o seu, meu pau não tem nada!

Eu sorri malicioso, feliz com a observação. Antes de ir para a balada, sempre faço uma lavagem interna. Não é das coisas mais agradáveis, mas não tem preço a tranqüilidade que isto traz ... Deitamos de ladinho, ele me encoxando e mordendo minha nuca, e logo sua vara estava buscando meu cu e entrando sem pedir qualquer licença. Não que precisasse, é lógico. Fiz um pequeno contorcionismo para deixar meu peitinho na altura de sua boca e comecei a delirar de tesão.

- Isto, morde com gosto... para doer mesmo, me machuca... Ai amoooor... Ai... isso, morde e puxa com força... Oooooohhh... me faz sofrer... come a tua cadelinha, come... gostoso é isto, agasalhar uma vara de verdade, dura e grossa... Oooohhhh... goza, goza... quero gozar junto... vou... vou... Oh! Aaaaaahhhhh!!!!

Gozei com violência, mas o cara nada de gozar, somente continuava a meter e a meter... de quatro, de frente... Gozei mais uma vez e estava quase gozando outra. Meu cu já estava ardendo de verdade, quando resolvi dar um basta naquela loucura maravilhosa. Desenrosquei-me da sua vara e abracei-o, beijando com gosto e tara. Segurei sua vara, tirei a camisinha e pedi todo doce:

- Goza na minha boca, goza... por favor, quero beber a tua porra...

Ele riu, e olhou ao redor como se estivesse procurando algo. Sorriu quando encontrou o que queria.

- Posso encher a sua boca de porra, mas para isso eu quero que você satisfaça uma tara minha, senão eu não consigo!

- ?

- Enfia isto no seu cu, eu quero ver – e pegou um vibrador esplendoroso da sua bolsa. Eu nunca tinha visto um destes, nem em fotos, e fiquei maravilhado alisando o bruto. O diâmetro do vibrador era quase uma vez e meia o diâmetro do cacete dele, que aliás já era bem razoável. Mas isto não me assustou, pois eu já era mais do que bem arrombadinho. A curiosidade toda era pela textura macia do plástico semi-transparente e avermelhado, e pelo formato que imitava com precisão um cacete de verdade, inclusive pelas veias saltadas e o cabresto da glande. Um luxo! Imaginando o quanto seria divertido ter um cacete na boca e aquele monstro escancarando ainda mais minha rosquinha gulosa, liguei o vibrador e já ia me prontificando a concordar (ou seja, a enfiar), quando ele continuou:

- E também quero te dar uns tapas bem dados, na sua cara, sem dó. - disse alisando meu rosto e passando os dedos em meus lábios - Fazer você sofrer de verdade. Será que a minha bichinha agüenta?

- Ai, não sei... – eu fiquei um pouco assustado, mas o tesão e a curiosidade foram mais fortes... e lambendo seus dedos, completei, olhando bem em seus olhos – sua bichinha... se for para ser sua de verdade, para agasalhar a tua vara gostosa sempre que ela tiver dura... eu topo qualquer coisa... eu topo, bate... mas... você é quem enfia isto em mim, não eu... e... - baixei os olhos, mordendo os lábios, louco de tesão - não seja gentil... me castigue... seja mau e sem dó, me faça gritar de dor...

O tapa veio sem aviso, forte a ponto de virar meu rosto e quase me fazer perder o equilíbrio, e depois outro e mais outro... deitei de bruços, escapando mas quase pedindo para apanhar mais... Ele me imobilizou sentando em minhas costas, e começou a enfiar aquele monstro no meu cu, sem qualquer carinho ou piedade. Eu gemia enquanto erguia o rabo e rebolava com meu cacete preso entre as coxas, minha punheta favorita quando estou agasalhando um croquete:

- Ai amoooor... Ai... Oooohhh... você não tem carinho comigo... Ooooohhhhh!!!! Entrou, entrou tudo... bandido... como eu gosto assim, filho da puta... sou tua... Ai amoooor... Ai... Soca com força, me arrebenta!!! Mais forte, mais forte, MAIS FORTE!!! Você me enlouquece !!!

Eu chorava e gemia completamente louco de tesão e dor, e então ele se deitou quase como se fosse fazer um 69 comigo, mas abraçou minhas pernas e continuou socando com força o vibrador, enquanto mordia minhas coxas e eu endoidecia completamente com seu cacete divino na minha boca... Ele gozou forte, na minha língua, e eu gozei junto, lavando minhas pernas. Amoleci na hora, não agüentava mais. Porém, não engoli aquela porra na hora, deixei amargando minha boca um pouco de tempo antes de ir engolindo aos pouquinhos, curtindo por mais um tempo a maravilhosa sensação do cu estar sendo mantido bem escancaradoDepois que o Sérgio foi embora, me dirigi ao meu quarto e, tal como suspeitei, Valdo estava lá. Ele estava reclinado na cama com ar de preocupado, e endireitou-se rápido quando entrei!

- Valdo, você está devendo para traficante?

O rapaz empalideceu e gaguejou:

- Não... não, não é nada disso... eu... - e totalmente sem graça, explicou finalmente - eu quebrei no jogo... Merda!

Me deliciei com a cena, ele totalmente sem rumo, quase fiquei com dó do sacana.

- Olha, não sei quanto você cobrou do Sérgio, se é que o nome dele é mesmo Sérgio, mas não quero nem um centavo disso, toma para te ajudar. Mas em troca quero duas coisas de você!

- ?

- Em primeiro lugar, nada de agendar encontros aqui. Não vou me expor a ponto de perder meu emprego ou algo pior. Estou sendo claro?

Coitado, não tinha condições nem de responder direito, mas assentiu com a cabeça, olhando para baixo.

- E segundo, dou para quem você quiser e você pode embolsar a grana, pelo menos até ajeitar sua vida, mas vai ter de me comer pelo menos uma vez para cada serviço. - e completei, chegando bem perto do seu rosto, quase encostando nariz com nariz - e me comer ANTES do serviço, pagamento adiantado, ou nada feito! Entendeu bem?

Ele assentiu novamente, engolindo em seco, e acho que ia abrir a boca para agradecer ou concordar, mas fui mais rápido:

- Bom menino - e dei-lhe um beijo de língua como há tempos queria dar, um beijo apaixonado e tesudo. Quase chorei quando senti sua língua correspondendo e percorrendo meu céu da boca...

Parte 3

Eu procurava não demonstrar, mas eu estava no paraíso. Dizem que o amor é cego, mas é mentira, o amor é filho da puta mesmo. Graças aos céus, no início Valdo era péssimo para arranjar clientes, e durante uns dois meses somente sai uma vez por semana com fregueses, e ainda assim estes foram somente o Sérgio e mais um outro cara, um coroa falastrão que gostava de chupar meu pau enquanto enfiava dois dedos no meu cuzinho. Sempre detestei caras metidos a garanhões, mas aguentei firme o chato, sempre lhe dizendo que me matava de tesão. Acho que funcionou, porque ele chegou até mesmo a me comer uma vez... Paciência...

Uma coisa importante que começou a acontecer foi que comecei a usar roupas femininas nos encontros. Sempre tive medo de usa-las, seja porque nunca quis me expor, seja porque sempre tive receio de ficar uma caricatura de mulher ao invés de ficar provocante. Mas como tanto o Valdo como o Sérgio curtiram muito as primeiras tentativas, e como eu estava idiotamente ficando apaixonado pelos dois tarados (ou pelas duas varas...), acabei por iniciar uma nova fase na minha vida.

Não que eu quisesse sair do armário, tinha uma vida profissional a preservar a todo custo, mas mudei o meu corte de cabelo discretamente de modo a ficar mais feminino quando preso de lado, e comecei a me depilar. No começo eram somente as pernas e eu mesmo fazia, depois comecei a freqüentar um salão gay bem discreto que me depilava por inteiro. Era um sacrifício e tanto passar pela depilação com cera (especialmente no cu), mas pela melhoria no desempenho dos dois na cama, achei que valia muito a pena.

Na verdade, o mais difícil foi aprender a usar o salto alto. Não que eu já não tivesse uma boa idéia de como era, mas uma coisa é brincar de andar com um sapato feminino de salto baixo, outra coisa é andar todo sexy, sem deslizes, com um salto agulha inacreditavelmente alto e fino. Mas tirei de letra o desafio, ou pelo menos era o que pensava.

...

Era uma sexta-feira a noite, e estávamos no maior amasso na cama, já bem peladinhos e suados do bom exercício das preliminares, quando Valdo veio todo cheio de cuidados:

- Tenho um lance novo para você, acho que agora em diante tudo vai rolar muito mais redondo... Um chegado conseguiu um contato jóia, e agora temos um lance de uma festa do cabide só com gente da alta... Vai rolar uma grana firme...

Olhei bem nos olhos do filha da puta (afinal, grana firme para quem?), e disse:

- Sei não... Acho que estou caindo fora destas tuas idéias...

- Por favor, amor, seja bonzinho... - disse cravando dois dedos no meu cu e puxando para cima (do jeitinho que eu gosto...), enquanto segurava meu pau - me dá um beijinho...

- Aiiii... Com esta puxada e me chamando de amor... Assim eu me apaixono... - comecei a rir, mas depois fiquei sério - Dou para quem você quiser, do jeitinho que quiser... - falei todo doce - festa, heim... e ao que parece, vou dar para quantos você quiser... - e rindo, abracei-o - eu te amo, te amo e te amo... vem... sou sua...

Nada como ser cego pela paixão... e nada como ter a vara desejada no cu, bem enfiada, socando com paixão...

Daí para a frente... bom, já é uma outra história!

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