Quando comecei a trabalhar no banco, o Seu Armando já trabalhava ali. Exercia a função de motorista. Nessa época ele tinha 36 anos, era casado, pai de quatro filhos, mas já era totalmente careca, com apenas poucos fios de cabelo nas têmporas. Era forte, altura mediana, pouco mais de 1,60m, pesando uns 75kg, e o corpo todo peludo, frente e costas. Eu, era novo, tinha apenas 22 anos, um garoto bonito, além do mais, tinha alguma coisa de especial, pois desde a primeira vez que o Seu Armando me viu ficou vidrado em mim. Eu não desconfiava de nada. Achava-o até chato. Quando ele não tinha nada a fazer, ia lá para o local que eu trabalhava, - um guichê de Caixa no 4o. andar do prédio, - punha uma cadeira bem em frente a mim e ficava ali puxando algum assunto, quando não, apenas me olhando. Depois eu fiquei sabendo que era porque me achava bonito e gostoso e desejava me comer, mas na época eu era inocente a respeito e não desconfiava de nada. Imagine que eu não o suportava o tempo todo ali me observando. Mas, por delicadeza, não demonstrava isso pra ele.
Ele, no entanto, não desistia e, aos poucos foi se aproximando de mim, até um dia em que, durante nossas conversas, ficou sabendo que eu morava numa rua perto da casa dele, no mesmo bairro, e disse:
- Nós precisamos nos encontrar para tomarmos uma cerveja juntos!
Eu não tinha o hábito de beber, foi ele que me induziu a isso.
A paquera que ele empreendeu para me conquistar, durou vários meses, mas ele sabia muito bem o que queria.
Então, com o estreitamento da amizade, começamos a ir para casa juntos, toda sexta, no mesmo ônibus. Não era todo dia porque ele tinha que ir primeiro deixar em casa os diretores do banco, depois é que ia para casa. Não sei como ele descobriu uma forma de, na sexta-feira, sair no final do expediente, sem ir deixar os demais diretores, assim, nós íamos juntos para casa. Certamente ele negociou com algum colega motorista esse lance, afinal o que não se faz quando se está em busca de uma promissora conquista!
O fato é que, quando chegava sexta-feira, saíamos juntos do trabalho e íamos caminhando dali até o parque onde pegaríamos o transporte. Mas antes, passávamos pela lanchonete da Loja de Variedades (ficava ali na Barão do Rio Branco) para tomarmos umas cervejas com tira-gosto de salsichas. Ficamos viciados. Toda sexta estávamos lá. Isso serviu para estreitar nossa amizade, e, também, para despertar o meu interesse por ele. A essas alturas já desaparecera completamente a minha antiga antipatia, e eu já o desejava muito, mas em silêncio. Não confessava pra ninguém. Ele era o meu tipo. Completamente!
Já estávamos há meses nessa programação, quando numa sexta-feira em que exageramos na bebida, talvez até de propósito da parte dele, a rotina mudou. Nesse dia bebemos, além de cerveja, conhaque Dreher, e o Seu Armando, incentivado pela bebida, nas conversas, falou-me que há dias não fodia porque estava brigado com a mulher, e que a mulher era uma fera, isso e aquilo outro... Disse que estava pra não agüentar mais de tanta tesão recolhida... Apertou com a mão, mostrando no peito o local onde ele sentia uma espécie de ansiedade. E era a pura verdade. Não se esqueçam de que ele tinha somente 36 anos! E eu? Que é que eu digo diante duma confissão dessa? Complementando o seu pensamento, falou:
- Se hoje eu não conseguir me relacionar com a mulher, eu toco uma punheta!
Ao ouvir isso, fiquei pensando, cheio de tesão:
Oh, Seu Armando, deixa eu quebrar o teu galho!
Havia algo nele que me atraía: aquele aspecto de homem maduro, chefe-de-família, que só fode a mulher em casa, a sua forma incorruptível de encarar as coisas. A sua voz! Aquela risada impessoal, inimitável!
Dali saímos com destino à nossa casa, de ônibus. A essas alturas já gostávamos bastante um do outro, mas ninguém se manifestava. Ele, com certeza, tinha em mente me comer muito em breve, estava maquinando alguma coisa, mas eu, pobre inocente e ingênuo, embora fosse doido pra dar pra ele, nem pensava em dar-lhe uma cantada. Não o via como um cara que come garotos. Essa idéia não me passava pela cabeça. Tinha muito de ingenuidade no meu comportamento.
Quando descemos do ônibus, fomos caminhando até um barzinho próximo de nossas casas, a fim de tomarmos a saideira. É bom registrar que deveria ser por volta da meia-noite ou mais, de forma que a rua estava deserta, com todas as casas fechadas, a população dormindo. Nós estávamos bem altos. O Seu Armando entrou no bar na minha frente (por uma razão qualquer eu me atrasei) e, conhecendo o dono, fez o seguinte comentário:
Mas, seu Zequinha, eu não entendo como esse rapaz gosta tanto de mim!
Nunca me esqueci dessa observação feita pelo Seu Armando, e a cara do dono do bar ao ouvir isso. Certamente ele desconfiou de alguma coisa, entre nós. Claro! Essas confidências saíram por conta do excesso de bebida!
Após tomarmos mais uma cerveja, pagamos a despesa e saímos. Estávamos a dois quarteirões de casa, na rua onde o Seu Armando morava. Eu morava na outra rua. Daí saímos juntos caminhando, quando a certa altura, bem no meio da rua, de forma inexplicável, o Seu Armando me abraçou por trás, com força, me pinando de pau duro, falando:
- Oh, meu filho, meu filho... meu filho!
Eu fiquei estupefato sem entender nada, embora gostasse da sua atitude!
Pra que prova de desejo por alguém maior do que essa? - É evidente que além do desejo dele por mim, falava aí também, o efeito da bebida, que foi um motivo para encorajá-lo. Aí eu entendi tudo e quase morro de alegria, pois como disse acima, eu tinha muita vontade nele, mas nunca teria tido coragem de me declarar, então aproveitei-me da situação e respondi:
- Oh, Seu Armando, se você soubesse como eu tinha vontade disso!
E apliquei-lhe um grande e demorado beijo na boca. Quando o soltei, ele riu satisfeito. Nunca me esquecerei da alegria estampada no seu rosto pelo beijo que lhe dei. Ele reagiu assim como se nunca tivesse beijado alguém na boca e tivesse gostado muito.
Depois disso, ele, eufórico, cheio de tesão, fora de si pela bebida, começou a desabotoar minhas calças no meio da rua, e em seguida abriu a braguilha das suas próprias. Deixei cair as minhas no chão. Então, ele passou cuspe na cabeça do pau e, agarrando-me pelos quadris, começou a tentar meter ali mesmo. Embora o seu pau fosse mediano, uns 16cm, grossura proporcional, devido ao inconveniente do local e a ansiedade, e o desejo incontrolado, além do desconforto da posição, ardia bastante quando começou a entrar, e quando já estava a cabeça dentro, ouvimos uma voz alta e indignada de uma mulher que passava naquele momento no local:
Seus sem-vergonha! Fazendo essa sem-vergonhice no meio da rua! Vou chamar a polícia!
Não precisa dizer que paramos tudo, ele retirou o pau que nem tinha entrado todo ainda e cada um correu para um lado, em direção à própria casa.
Quando foi no outro dia, acordei com uma bruta ressaca, e, com uma dúvida na cabeça sobre se o fato ocorrido na noite passada tinha sido verdadeiro ou apenas um sonho. Pensava eu:
- Será que é verdade que o Seu Armando tentou me comer ontem à noite ou foi apenas um sonho?
Mas, aí, vinha a constatação de um fato que derrubava por terra qualquer dúvida.
Não pode ter sido um sonho, porque um leve ardor no meu ânus desfazia qualquer dúvida. Realmente ele metera em mim, tanto é que ainda estava ardendo e doía um pouco o meu anel.
Então, ao constatar isso, me cobri de vergonha e decidi-me não mais voltar a vê-lo. Eu não teria coragem de encará-lo! Veja como eu era bobo! E, assim, como eu morava com meus pais ali perto da casa dele, resolvi sair para o centro da cidade. Era cedo ainda, nem dera meio-dia. Saí por aí a esmo, sem destino, para no caso de ele me procurar, não me encontrar em casa. Era sábado, e passei todo o dia fora, quando foi à noite, por volta das 8 horas, voltei pra casa, certo de que tinha me livrado do Seu Armando. Quando cheguei, ele estava me esperando pacientemente em minha casa, sentado em frente à televisão. A mamãe me disse:
O Seu Armando está aí te esperando desde o começo da tarde!
Eu não podia acreditar! Que determinação ele tinha! Gostei muito da atitude dele. Mostrou que não desiste facilmente. Sentei e conversamos como se nada tivesse acontecido, com uma diferença: não mais existiam dúvidas sobre os nossos desejos. Isso me dava uma enorme alegria interior. Dali pra frente, só nos restava procurar um lugar para foder e matar a nossa tesão que estava nos mortificando.
Saímos, dali mesmo, para um bar tomar uma cerveja para tirar a ressaca que ainda resistia, e, em seguida, fomos para um posto de gasolina perto de casa, cujo dono ele conhecia, e então ele alugou um quartinho para nós. Naquela noite demos uma foda gostosa. Era carnaval e isso servia de uma boa desculpa para a nossa ausência em casa. Fomos para o quartinho que alugamos, desses destinados aos caminhoneiros, chegando lá tomamos banho, primeiro ele, depois eu, e em seguida fomos para a cama. Nessa primeira vez usamos mesmo o cuspe. Deitei-me de bruços e o aguardei. Ele não tardou e veio de pau em riste. Acertou o meu orifício e empurrou suavemente. O seu pau desapareceu todo dentro de mim. Não doeu. Não era desses paus que machucam, não! Mas que apenas nos preenchem, nos causam prazer. Quando ele começou o movimento de vai-e-vem, sincronizei o movimento de minha bunda e a cada soco que ele dava, eu a empurrava contra o seu pau. Ele dizia:
- Mexa meu filho! Mexa que eu vou encher a sua barriga de gala.
Não demorou e ele gozou dentro de mim, abundantes jatos de gala. No mesmo instante eu gozei no colchão. Saímos de novo para o banheiro, e, lá pela madrugada, ele de novo procurou-me para despejar o seu rio de gala com o seu grosso (não tão grosso, mas competente!) pau até alcançarmos juntos o orgasmo. Nessa época eu já estava bem familiarizado com a prática anal e minha bundinha funcionava como uma autêntica vagina. Tive certeza disso quando, pela primeira vez, gozei espontaneamente quase desfalecendo de tanto prazer. Confesso que, por uns instantes fiquei assustado, temi desmaiar, diante do gozo que me envolveu naqueles momentos. O que sem dúvida também concorreu para tão grande prazer, foi o fato de estar sendo possuído por alguém que me amava muito e por quem era igualmente correspondido.
Ficamos uns 5 dias freqüentando aquele quartinho, todo dia! Pelo que me lembro, nós passamos um mês inteiro (30 dias) nos encontrando e fodendo todo dia. Foi uma espécie de lua-de-mel. Ele se apaixonou mesmo por mim e deu demonstração disso, quando lá mais na frente ouviu de alguém que eu o estava traindo. Era mentira, evidentemente, mas que concorreu para a realização de uma pequena tragédia anunciada, que será contada em outra ocasião.
Pra todo lugar que ele ia a passeio, me levava. Como no começo não tínhamos carro, seguíamos no carro do banco que ele levava pra casa. Nos passeios que ele ia ao clube eu era o da frente. Levava toda a família e eu. Era engraçado. Na bolé da camioneta íamos os três: ele, a mulher e eu no meio dos dois. Depois o cunhado dele entregou o serviço pra irmã e a coisa ficou complicada, porque ela tinha muito ciúmes (com toda a razão), de nossa relação que começou a desandar!
O Seu Armando vivia a inventar passeios pra nós dois. Era uma paixão louca! Embora ele não deixasse transparecer. Só uma vez quando fingi que tinha me zangado com ele, foi que notei o quanto ele era louco por mim. E assim nossa amizade continuou.
Nesse primeiro mês em que fodíamos todo dia, não tínhamos lugar para escolher, era onde desse certo. E como sempre chegávamos depois das onze da noite, podia ser até nos terrenos baldios, como uma vez que entramos no mato pertinho de casa e lá nos despimos e nem notamos que um guarda observava tudo. Ficamos nus e o Seu Armando veio armado pra cima de mim. Além do tamanho que, como falei, era mediano e um pouco grosso, ele era, também, muito duro e tinha muita gala, parecia o peito de uma vaca quando se tira leite. Esses homens essencialmente heterossexuais que só se relacionam com a mulher, vivem cheios de gala, pelo motivo de que esta, não lhe dá assistência diária na cama. Mulher nenhuma gosta de foder todo dia.
Nesses locais, para se foder, os riscos de a gente sair machucado é muito grande, pois não se tem o tempo, nem a vaselina, nem a maciez de uma cama para se introduzir com carinho. E foi o que aconteceu. Por incrível que pareça, como disse, o pau não tão grande, e ele ficou por algum tempo errando o meu orifício e quando acertou, já estava naquela fase de descontrole, nas últimas, e empurrou de uma vez sem o menor cuidado. Entrou até a base dos ovos, de uma enterrada só! Na hora só senti prazer, gozo, um prazer indescritível. E ele também ficou se acabando de gozo dentro de mim. Quando terminamos ficamos uns minutos nos recuperando. Só fui perceber que tinha me ferido no anel, quando cheguei em casa, devido à violência com que enterrara o seu pau. Havia sangue na minha cueca. Contei pro Seu Armando e ele me confessou que a sua cueca, também, ficara manchada de sangue e tivera que lavar naquela noite para que a sua mulher não percebesse nada.
Bem, voltando à nossa foda no mato. Enquanto isso, o guarda observava tudo.
Quando nos vestimos e íamos saindo, o tal guarda se dirigiu ao Seu Armando e o chamou à parte. Os dois se conheciam.
O Seu Armando contou-me que o guarda ia passando e nos vira em atitude suspeita dentro do mato. Daí ele tentou remendar a situação dizendo que entrara ali no mato para me ajudar a me vestir porque eu estava bêbado e que fora satisfazer às necessidades fisiológicas, mas o guarda lhe disse que assistira a tudo e que não tinha nada a censurar, não precisava se preocupar, apenas pediu-lhe que, no futuro, tivesse mais cuidado, para assim, não se prejudicar. Guarda legal, não?