Nada como um fim de semana após o outro - Parte II
Eu e a Tati já namorávamos há uns dois meses, sempre juntas. Quando surgia uma oportunidade de ficarmos sozinhas em algum lugar, lá estava Amanda. Curtíamos cada momento de maneira muito especial. Claro que a Jú era nossa madrinha, também andava sempre com a gente. Logo depois do fim-de-semana "especial", ela e o Dani terminaram, sei lá porque. Agora, éramos três loucas fazendo tudo por aí.
Também é necessário observar que foram bem raros os momentos em que Amanda pode desfilar, pois dependíamos de ficar sozinhas em casa. Mas claro que isso não nos impedia de levar certos procedimentos, como tratamento de pele (incluindo retirada dos poucos pêlos que me tomavam), das unhas, do cabelo. Talvez alguém tivesse percebido a mudança, na faculdade ou em casa, mas eu não estou nem aí!
Durante este tempo, gastei alguns reais na aquisição de materiais pra nossa brincadeira: lingeires, roupas, maquiagem, sapatos, até umas próteses de seios, bem realistas, que dispensavam o uso de soutien. Amanda aparecia e desfilava linda pelos cômodos da casa, aprendendo a dançar, maquiar-se, e todas as coisas de menina. Quando não era Amanda, mesmo assim usava calcinhas, unhas dos pés pintadas (sempre com cores suaves, como uma boa menininha), e bem depilada (nada difícil pra mim). Também já tinha um corte de cabelo mais feminino, em "V", que não ficava muito feminino se estivesse preso, o que me dava a opção.
Num certo fim-de-semana, apareceu a oportunidade: os pais de Tati iam fazer uma festa grande na casa de praia deles, dali umas duas semanas, e precisavam de alguém pra fazer uma limpeza lá antes. A ruiva prontamente se propôs a fazê-lo, com a nossa ajuda, e nós aproveitaríamos pra curtir uns dias na praia. Era feriadão, teríamos quatro dias pela frente.
Fizemos as malas, pegamos emprestado o carro da tia, e partimos. Logo que pegamos estrada, paramos no acostamento. Estava quase vazia a rodovia, e eu queira trocar de roupas. Queria chegar na cidade como Amanda, desde antes. No banco de trás, Tati me ajudava a arrumar tudo. Depois disso, éramos três gatinhas num carro indo para a praia, sendo assediadas pelos garotões nos outros carros, e respondendo no mesmo nível, à distância.
Chegamos na casa quinta-feira depois do almoço. Casarão de dois andares, no nível da casa deles na cidade. Comemos alguma coisa e partimos pro trabalho. Queríamos arrumar tudo antes do sábado, pra poder curtir os outros dias. Vestidos confortáveis de algodão, lenços nos cabelos, luvas protegendo as unhas, tênis e muita disposição. Com as minhas amigas preferidas ao lado, som alto e um diazão de sol, estava ótimo fazer o serviço. No fim do primeiro dia, o trabalho rendeu bastante, provavelmente terminaríamos na tarde de sexta.
Primeira noite: TV, camisolas, guerra de travesseiros, chocolate.
No dia seguinte, pegamos o batente logo depois do café, bem cedo. Pausa, apenas pro almoço. Seria mentira dizer que não era cansativo, mas a expectativa superava. A Tati tava há vários dias com cara de quem ia fazer uma surpresa. Eu esperava pacientemente.
Contrariando as previsões, o serviço só acabou umas nove horas de sexta, com todas nós exaustas. Só queríamos cair na cama.
De manhã, acordei cedo, antes das outras. "Vou preparar um super café da manhã!", pensei, mas fui cortado pelo vazio da geladeira. Precisava comprar coisas no supermercado próximo, mas quem disse que eu tinha coragem?! Amanda com as amigas, quietinha, é uma coisa! Mas Amanda sozinha, dona de si, pedindo pães pra alguém em um balcão, é outra bem diferente!
Fui pro quarto, cabisbaixa. Sentei na cama, pensando se algum dia teria coragem de ser menina pra todos na rua, assim. Mas enquanto pensava nisso, pipocava na minha mente as palavras: "dona de si, dona de si..."
"Eu quero ser dona de mim mesma!"
Vesti uma calça corsário de lycra preta, tênis e camiseta. Por baixo, além da calcinha, soutien com próteses, auge da ousadia no momento. Peguei uma bolsinha e saí!
Ao ganhar a calçada, quase desisti. Tive vontade de voltar correndo pra casa, me enfiar embaixo da cama. Mas estufei o peito, sorri, e continuei, feliz pela vitória. Cheia de mim, entrei no mercado, disse bom dia, e comecei as compras. Se alguém reparou em mim, nem vi. Estava preocupada demais com as minhas compras. Se alguém gostou da minha bunda, pode pensar nela na hora de se aliviar, mas eu não estou nem aí!
Preparei o senhor café, surpreendi as duas, ganhei o dia! Elas estavam curiosíssimas pra saber como eu tinha ido, de onde tirara coragem. Eu apenas respondi: "Uma menina não pode mais ir ao mercado sem que todos achem que ela deixou lá um pedaço de si?!"
Depois de comer, outro desafio: Elas me convenceram de ir à praia. Biquíni! Corpos de fora! Wow...
Passei por este, e depois do almoço novamente. Estava craque em sair bonitinha, rebolar e sorrir. O difícil era me segurar pra não beijar a ruiva, o que realmente chamaria bastante a atenção.
De noite, resolvemos ir à uma boate, seria a minha estréia na noite! Duas horas de arrumação, e pronto: Lingeire preta sensual, vestido azul curtinho, sandálias de salto, maquiagem de noite com sombra prata leve. A Jú foi de preto e a Tati com mini-saia preta e mini-blusinha colada de barriguinha de fora. Três, preparadas para matar!
Tudo certo. Dança com as duas, drinks, paqueras. Claro que eu e a Tati não iríamos corresponder nenhuma, mas brincar podia. Uma hora, dois caras nos convidaram pra dançar, o que aceitamos. A música era pra dançar coladinho, e foi a primeira vez que eu senti um corpo de homem me desejando. Não sei se fiquei atraída, mas confesso que fiquei abalada. Era tudo muito diferente do que eu estava acostumada. De volta à mesa, contei pra Tati o que aconteceu, mas como se não tivesse ligado. Ela apenas riu, dizendo que eu já tinha começado a acender os homens em volta.
A Jú sumiu com um cara. Eu e a gata estávamos curtindo uma "À dois", num canto da boate. Começou a bater uma coisa quente, amassos, e tal; algumas pessoas que viram a cena, acharam normal duas gatinhas trocando carícias. Mas precisávamos de algo mais, e resolvemos ir pra casa. Nem pensar em achar a loira.
Entramos em casa, barra limpa. começamos o amasso desde a sala. Nos beijávamos na boca, no pescoço, nos seios saindo do decote; tirando a roupa sem descolar os corpos delicados e perfumados, ainda mais agora, pedindo um pelo outro. Chegamos na cama só de calcinhas e soutien; caímos e partimos para as carícias mais íntimas, beijando as pernas da minha linda até chegar na sua coisinha depilada, lisinha como uma menininha deve ser. Brincamos assim por um longo tempo, até que senti o seu calor aumentar, pedindo algo mais. O momento de união dos nosso corpos aconteceu como gostávamos, ela por cima, eu com as pernas abertas ainda com as meias rendadas; Logo nossos corpos ferveram, num abraço interminável de calor e magnetismo, duas numa só.
Nesta posição, dormimos.
Sonhava com minha amada, repetia em sonho os acontecimentos deste dia, vez após vez, até que acordei. Senti que algo faltava, e a muito custo abri os olhos; ela tinha saído, e sem querer me acordou. Com este raciocínio todo, acabei acordando de verdade. Esperei um pouco, que nun estado sonolento parecia uma eternidade, resolvi levantar. Ela não estava no banheiro, talvez estivesse na cozinha. Desci as escadas e vi pela fresta do balcão que ela estava na cozinha.
Continuei caminhando em direção à cozinha, mas parei. Ela estava falando com alguém! Recuei, com medo que fosse alguém da sua família, que me veria vestida assim. Com a respiração parada, esperei que a outra pessoa falasse. Falou. Ufa! Era só a Jú. Parei e tomei fôlego, o que me deu tempo de ouvir um pedaço da frase:
"...não estou tão bêbada assim! Sei que preciso conversar contigo e que não posso esperar até amanhã."
"Então fala, ora."
"Não me apressa..."
Com isso, pude perceber facilmente que ela tava caindo de bêbada. Resolvi escutar o que ela ia dizer. Como ela não falou nada, fui até a cozinha. Parei na porta e vi: As duas encostadas no balcão, com as bocas coladas; a Tati passava a mão nas costas e bundinha da Jú, e esta estava com a mão dentro da calcinha da Tati. Elas se beijavam com vontade, gemendo de desejo. Eu não pude me mover, fiquei paralisado. Quando me viram, a ruiva parou o que estava fazendo, mas a outra continuou como se nada estivesse acontecendo. De repente, ela pára, vem na minha direção, me pega pela mão, leva até a Tati, e diz: "Me ajuda, não vou conseguir satisfazer essa putinha sozinha..."
Não sei direito o que aconteceu a seguir. Talvez pela situação em si, ou por ela ter chamado a Tati de "putinha", não sei, mas eu explodi num tesão imenso, como se não fizesse sexo há um tempão. Caí de boca na minha gatinha, com a outra passando as mãos em nós duas, beijando minhas costas e me abraçando. O calor era intenso demais, saímos para a sala e ficamos no sofá, eu e a minha prima disputando a bocetinha da Tati, que estava demais. Ela ferveu várias vezes, e trocou de lugar comigo. Eu estava sentada no sofá, mas parecia que estava em outro lugar, voando, tendo orgasmos seguidos, demais.
Ficamos trocando carícias a noite toda, até de manhã, e dormimos todas juntas na cama. Não preciso dizer que foi um Domingo bem diferente do que a gente planejava...
SEDUTOR GAY !!!