Mais que um conto, isto é um desabafo, que fala do meu desapontamento com a pessoa que mais amo neste mundo. Como aconteceu? Sou filha única e desde que me entendo por gente, nutri um desejo carnal por meu pai... em segredo. Sem exceção, todas as vezes que me masturbei foi pensando nele, imaginando seu corpo penetrando no meu e me levando ao paraíso. Sempre tive ciúmes de minha mãe e tudo que eu pudesse fazer para que a relação deles terminasse, só não fiz por medo, não por falta de vontade. Isso não significa que não tivesse armado minhas arapucas para que meu pai brigasse com a desleixada da minha mãe. Ela nem se cuidava para parecer mais atraente para ele. Tenho agora dezoito anos e freqüento o terceiro semestre de uma faculdade de medicina. Faço medicina porque gosto e porque sei que isso agrada meu pai que sonhou ter uma filha médica assim como minha avó, mãe do meu pai. Sou paquerada por muitos rapazes e até por mulheres que me consideram muito sexy e bonita. Não sou alta, mas tenho um corpo esguio e bem torneado, graças a uma dieta balanceada e malhação diária no pequeno ginásio que temos em casa. Depois de mim, meu pai é o mais assíduo e antes de ele ir para o trabalho, despendemos uma meia hora juntos. Eu gosto de ver sua musculatura, me excita muito. Assim como seu sorriso. Meu homem me encanta. Sempre me encantou. Por isso, quando acabamos uma sessão de exercícios, sempre peço que ele me faça massagens. Gosto de sentir sua pele na minha. Não posso negar que isso me deixa misturando meu suor com meus sucos vaginais, o que torna nossas manhãs muito prazerosas. Minha mãe é o oposto do meu homem. Só reclama da vida e engorda. Eles discutem sempre. Desde que tenho lembrança deles, tudo foi discussão e eu nem sei como meu pai agüentou tanto viver com essa mulher idiota. A última briga que tiveram foi por causa de uns amigos que minha mãe deu procuração para gerir alguns dos nossos negócios de família no ramo de cerâmica. Os amigos de minha mãe passaram a gente para trás e ainda conseguiram ganhar na Justiça do Trabalho um gorda indenização. Mais do que o dinheiro, foi uma grande decepção para o meu pai, que herdou de minha avó as lojas e a olaria e que confiou em minha mãe para administrar, já que ela não tem outra atividade. Meu pai teve que fechar o negócio. Isso doeu muito. A briga foi feia e eles botaram tudo para fora. Ele disse que ia sair de casa e eu, agarrando-me a ele, pedi que meu homem não fizesse isso. Então minha mãe ameaçou sair e eu disse que ela podia ir, se era esse o desejo dela. Minha mãe pegou as malas e foi para casa dos pais dela. Não posso dizer que não tenha sentido uma alegria imensa, pois a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi que finalmente teria meu pai só para mim, em todos os sentidos. Naquela noite, papai fez algo de inédito. Saiu logo depois da minha mãe e voltou visivelmente alcoolizado, com os olhos vermelhos, a contrastar com suas pupilas azuis. Foi direto para o quarto. Ele estava amargurado porque o negócio de cerâmica tinha um grande valor sentimental. Era o seu com a memória de minha avó. Eu dei um tempo e depois decidi que iria consolá-lo, como um gesto de solidariedade para alguém que sempre me foi caro. Apesar das boas intenções, vesti uma camisola transparente, sem nada por baixo. A porta do seu quarto estava apenas encostada e eu entrei sem bater. Ele soluçava. Deitei-me ao lado dele e tentei confortá-lo mostrando que havia alguém que estava com para o que desse e viesse. Ele argumentou que, apesar de tudo, gostava de minha mãe, o que para mim foi a primeira decepção. Para ele ser feliz, bastava que olhasse para alguém como eu que sempre o amou e fez tudo para ele. Desde que fiz treze anos que fazia questão de cozinhar para ele, aproveitando que minha mãe preferia mandar a empregada se ocupar disso. Eu dispensava a empregada e tomava o cuidado de fazer os pratos de que ele mais gostava. Quando ele ia viajar, era eu que arrumava suas malas. Eu dava massagens nas costas dele quando papai se mostrava tenso. Até cortar suas unhas fui eu que sempre fiz. Por isso, bastava ele reconhecer que eu era a mulher que sempre tive a seu lado, como naquele instante na cama. E eu lembrei isso a ele, ao que me cheguei bem perto, repousando a cabeça em seu peito, depois de abri-lhe o pijama. Fiquei assim, chorando com ele e acariciando seu abdômen. Eu disse palavras de encorajamento, mostrando que amanhã seria um novo dia para nós dois. Instintivamente, minha mão foi descendo e quando dei por mim, estava abrindo a braguilha das calças do seu pijama, enfiando minha mão no vão de sua sunga e pegando seu pau, que crescia ao meu contato. Eu fiquei acariciando, fazendo um movimento lento de vaivém e sentindo já minha mão melar. Era gostoso senti-lo somente meu. Sentir-me sua mulher e olhar o futuro lindo que nos aguardava. Só nós dois. Meu homem e eu, a pessoa que sempre quis ser a mulher dele. Os soluços de papai agora eram de prazer, o que me alegrava muito. Eu te amo, pai sussurrei bem baixinho no ouvido dele, que não me respondeu. Eu quero ser totalmente sua, pai continuei falando bem baixinho. Ele permaneceu quieto, somente cortando seu silêncio para gemer com excitação sexual. Eu fui me chegando para cima do corpo dele, esfregando minhas coxas nuas contra as dele, depois que abaixei as calças do pijama de meu pai. Ele estava superexcitado. Montei nele e sem que eu quisesse, meus lábios encontraram os dele. Papai continuava imóvel, mas aceitou que minha língua entrasse em sua boca e se enroscasse em sua língua provando o seu hálito. Quase atingi o orgasmo. Era a materialização de uma longa espera. Com meus joelhos ao lado dos seus quadris, peguei seu pau e coloquei na entrada da minha boceta. Meu coração disparou. Finalmente eu ia ser do meu homem e ele ia ter a mim, como sempre sonhei. A glande começou a penetrar minhas carnes e aí eu tive um orgasmo que me fez interromper todos os meus movimentos por alguns segundos. Depois, me atirei sobre seu corpo para que a penetração se completasse, rompendo o meu hímen. Que júbilo! Que alegria, ser comida pela primeira vez, pelo homem com que se sonhou a vida inteira. Não deve haver realização maior. O pau dele entrou todo de uma vez, porque eu já estava toda lubrificada. Eu o senti no fundo da minha vagina, pressionando a porta do meu útero. Era demais a sensação de felicidade. Eu comecei a cavalgá-lo. A princípio com lentidão, para sentir cada milímetro do seu pênis ao encontro das paredes de minha vagina. Eu queria curtir cada milésimo de segundo daquele experiência. Depois, fui ficando mais louca, como uma égua no cio. E foi como um égua que, depois de gozar inúmeras vezes, pedi que ele gozasse dentro de mim e me fizesse um filho. Era um momento de entrega total. Eu realmente queria que ele gozasse dentro, mesmo que não fecundasse. Como fêmea, tudo que eu pretendia era dar prazer, muito prazer, muita emoção aquela foda, até então a melhor de minha vida, por ser a primeira. Senti seu pau crescer dentro de mim. Abracei-me com uma louca a ele, como alguém que se agarra a uma dobra de um despenhadeiro, que se agarra à própria vida. Sim. Ele era a minha vida. E quando começou a despejar seu sêmen, ouvimos passos dentro de casa. O arrastar da mala não me deixou dúvidas. A megera estava de volta arrependida. Papai agiu como se estivesse despertando de um sonho, ou de um pesadelo, e me tirou de cima do seu corpo com urgência. Isso não pode estar acontecendo! sussurrou ele espantado. Ato contínuo, pulou da cama e trancou a porta do quarto. Ana ele falou com um ar severo você tem que sair daqui. Já pensou se sua mãe sabe o que fizemos? Com imensa vergonha e desapontamento, comecei a chorar. Senti-me suja, indecente e oferecida a última das mulheres. Papai saiu do quarto e foi se encontrar com a minha mãe, para fazer as pazes. Ficaram longo tempo conversando na sala. Logo depois, quem fazia as malas era eu. Mudei-me para casa de uma amiga e nunca mais pus os pés na residência do homem que amo.
Tudo que eu queria era ser a mulher dele
Um conto erótico de mulherzinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1452 palavras
Data: 12/06/2005 12:05:04
Assuntos: Heterossexual
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