Eu estava nua e não tinha pelo algum

Um conto erótico de Margarida
Categoria: Heterossexual
Contém 1051 palavras
Data: 24/08/2005 19:40:44
Assuntos: Heterossexual

Recebi o seguinte relato de um homem que diz ser neu conhecido. Veio dentro de uma caixa acompanhando um vestido de festa; aliás, vestido quase transparente e curtíssimo que ele diz pertencer a mim. Eis o que ele narra:

Eu tinha terminado um relacionamento há pouco, estava sozinho, sentia que precisava me divertir. Ia ao Centro com freqüência, reparava os bares e restaurantes sempre cheios após o dia de trabalho. Queria ir a alguma boate das imediações, mas temia que fossem casas de prostituição. As prostitutas, por mais que saibam representar, nunca me agradaram. É difícil a satisfação quando o sexo é pago. Soube, através de um conhecido, de uma boate que funcionava nas cercanias. Ele me disse que havia muitas mulheres bonitas lá, principalmente às quartas, que era o melhor dia. Não eram pessoas para namorar, nem para convidar e levar para casa, mas para distração. Elas não são prostitutas, ele assegurava, freqüentam o local por divertimento.

Na quarta-feira seguinte, após me informar sobre o horário de funcionamento da casa noturna, cheguei ao local em torno das 22 h. Fui recebido com muita educação. Entrei e reparei que o número de pessoas ainda era pequeno. Havia muitas mesas, que ocupavam um grande salão. A luz era baixa, o ambiente requintado e aconchegante. No fundo, vi a pista de dança. Era exígua. Algumas luzes piscavam num rodopio alegre e uma música ritmada procurava animar os recém-chegados. Pedi uma cerveja e permaneci sentado a uma mesa, bem junto à pista. Aguardava melhor momento.

Em uma das mesas do lado oposto, observei algumas mulheres. Eram louras. Vestiam de preferência vestidos claros, reparei que eram bem curtos. Chegaram a me olhar algumas vezes. Depois de alguns minutos foram para pista. Pude então distinguir com mais precisão a pequenez e transparência de suas roupas. De uma delas até desconfiei de que não trazia calcinha por baixo daquela fazenda delicada. Sutiã nem pensar, não era objeto de uso daquelas beldades.

O tempo foi passando, as pessoas chegavam em maior número e com mais animação. O público feminino era bem maior. Não esperava ver tantas mulheres vestindo tão pouca roupa. Desfilavam minúsculos shorts, vestidos transparentes, mini-saias que mais se assemelhavam a estreitos cintos, bumbuns à mostra. Algumas vestiam roupas de lingerie preto, deixavam à vista a pequena calcinha e o também minúsculo top. Quando alguma delas trazia um vestido mais longo, logo se via que era aberto ao meio de maneira exagerada. A música se tornou mais agitada, quase ninguém conseguia ficar parado. Os garçons avançavam e recuavam trazendo bandejas com diversos tipos de bebida.

Após a uma hora da madrugada, a bebida subiu e a temperatura também. Era possível apreciar muitas mulheres namorando de modo muito extravagante com pessoas que acabavam de conhecer. Não tinham pudor algum. Diversas moças, apesar do intenso ar-condicionado, tinham se livrado de blusas ou tops e mostravam os seios, com muita naturalidade. Na pequena pista, quando alguma luz esporádica refletia num raio mais extenso, viam-se mulheres apenas de calcinha. Eu já estava por demais excitado e me aproximei para dançar. Logo uma delas se chegou a mim. Sorria, roçava meu corpo, quase nua. Reparei que junto às mesas e cadeiras, muita gente dançava, se espremia, tocava corpos, com sensualidade. E as mulheres iam, pouco a pouco, se desfazendo das poucas peças de roupa, até que descobri algumas totalmente nuas. A que ficou comigo me beijou na boca, enfiou a mão por dentro da minha calça e agarrou meu pênis. Depois disse arranca minha calcinha, arranca. Estava meio desconcertado, porém puxei as frágeis tiras com violência e a pequena peça se desmanchou em minhas mãos. Ela me levou para um local mais afastado, procurou um vazio entre pessoas que se agarravam e transavam, encostou na parede e pediu que eu a penetrasse. Foi ótimo. Fiz de tudo para segurar a tesão. Ela dizia não goza agora, deixa pra gozar na minha boca. Depois virou de costas e pediu para que eu a penetrasse por trás. A transa assim também foi maravilhosa. Eu quase delirava. A música era rápida, as luzes piscavam revelando e ocultando aquela quantidade grande de pessoas nuas, ela se agitava, gemia, me acariciava. Quando pareceu gozar mais uma vez, pegou meu pênis e enfiou na boca. Fazia de conta que saboreava um manjar delicado, enquanto se mantinha, gulosa, embaraçada a ele. Acabei gozando após alguns minutos. Ela se mostrava extasiada. Depois que terminamos, me levou para dançar mais uma vez. Uma outra mulher se aproximou, falou alguma coisa no ouvido dela. Ela me apresentou a amiga e pediu licença. Deixou-nos juntos na pista. Esta era morena, ainda estava vestida. Sussurrou então num de meus ouvidos puxe as pontas do lacinho que está segurando meu vestido, aqui atrás, no meu pescoço. Fiz o que ela pediu. O vestido se soltou e escorreu até o chão - permaneceu tal qual água vertida, poça ao pé de Vênus recém lavada por chuva de cristais -, revelando no piscar de luzes prateadas alternadas com luzes de outras cores seu corpo inteiramente nu, sem pêlo algum. Durante algum tempo, ficou agarrada a mim, depois curvou-se, tomou nas mãos o tecido frágil e estendeu-o sobre o encosto de uma cadeira vazia. Dançamos juntos. Tudo que aconteceu antes, com a primeira, se deu novamente e ainda de forma mais intensa.

No final da noite, embora minha atuação já não fosse a mesma, ainda tive fôlego para me deleitar com uma terceira. Era loura de cabelos curtos, pequena, tipo mignon. Uma gracinha. E o que tinha de mais interessante eram os seios. Já apareceu nua na minha frente. Assim que gozou, desvencilhou-se rápida. Disse que ia atrás do pequeno short e de blusa que vestia no início da noite. Eu não tinha mais pernas para ficar de pé, tudo tem limite, pensei. Quando percebi que a festa se aproximava do fim e as mulheres desapareciam, umas vestindo-se ligeiras, outras ainda procurando por suas roupas, pude reparar o vestido da deusa morena, esquecido sobre a mesma cadeira. Tomei-o nas mãos, apreciei-o durante breves segundos, escondi-o, a seguir, dentro da camisa e me dirigi ao caixa. Entreguei meu cartão, paguei a conta e parti. Já que elas não eram mulheres para namorar nem para levar para casa, ao menos teria em minha cama, naquela madrugada, o cheiro de uma delas.

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