II Capítulo
Na manhã seguinte, não só porque era feriado e não tinha que ir trabalhar, mas também porque não dormira convenientemente, devido aos sonhos que tivera, a Fátima, ficou até mais tarde que o costume a dormir, tendo-se levantado já a meio da manhã.
Quando se levantou, depois de tomar o pequeno almoço, arranjou-se, e como já estavam no verão, vestiu umas calças de ganga e uma t-shirt de algodão. Antes de sair, marcou no telemóvel o número do João e quando estabeleceu a ligação, ouviu a informação de que o número não estava atribuído. Viu que a instituição era mesmo poderosa, e tentou enviar-lhe uma mensagem pelo computador, mas também não conseguiu, pois a caixa de correio do João tinha sido desactivada. Toda aborrecida, embora consciente que estava a desrespeitar uma das normas que lhe tinha sido comunicada na véspera, saiu do seu apartamento depois de ter arrumado o quarto.
Parou primeiro no café que ficava ao pé de sua casa, onde tomou um café, como fazia aliás todas as manhãs quando saía de casa. Era um vício, e não conseguia começar o dia sem tomar um café. Depois meteu-se no carro, e foi até a um centro comercial que ficava perto da beira rio. Numa das papelarias do centro, comprou um semanário e foi para uma das esplanadas lê-lo. Embora sendo já horas normais de almoçar, como se tinha levantado tarde, e tinha tomado o pequeno almoço há pouco tempo, pediu que lhe servissem um sumo de laranja e uma sandwich de fiambre.
Comeu pausadamente o que tinha pedido, e foi lendo o jornal. A certa altura, e depois de pagar a despesa ao empregado que a servira, resolveu sair dali, e deu uma volta pelo interior do centro comercial. Quando chegou junto da zona dos cinemas, verificou que dali a pouco, iria haver uma sessão de um filme que já vira anteriormente, mas que não se importaria de ver novamente. Como nada de especial tinha para fazer, e havia ainda bilhetes para essa sessão, resolveu comprar um e ir ver de novo o filme.
Entrou na sala, que pouco depois ficou às escuras, e começou a ser passado o filme. Na realidade a Fátima, pouca atenção prestou ao filme, pois na sua mente, continuava a estar presente toda a conversa que tivera na véspera, com o superior do João.
Começou a pensar no que se metera, e se na realidade tal valeria a pena. Lembrou-se bem das palavras do homem a que fora presente. Que as mulheres eram um mal necessário e que serviam somente para servirem e darem prazer aos homens a que fossem submetidas. Era só o que faltava, pensou ela, e disse para os seus botões que jamais se submeteria a algum homem, a não ser que o amasse, como amava o João, e então nesse caso, o que fizesse, não seria por submissão, mas sim por prazer e por comum acordo, pois só assim, concebia uma relação a dois. Tão absorta estava nestes seus pensamentos, que não reparou que a sessão de cinema já tinha terminado, e como tal foi das últimas a sair da sala.
Olhou então para o relógio que trazia, e viu que já eram quase oito horas da noite. Como quase não almoçara, estava com algum apetite, e como não pretendia deitar-se muito tarde, resolveu entrar num dos restaurantes que havia naquele centro comercial, e encomendou o jantar. Quando terminou, pegando no carro, voltou ao seu apartamento.
Quando saiu do elevador, e antes de meter a chave à porta do apartamento, verificou que havia luz no seu apartamento. Não se lembrava de ter deixado a luz da sala acesa, quando saíra, mas como tinha sido uma noite algo especial e um bocado confusa, admitiu que a pudesse ter deixado ligada.
Entrou no seu apartamento, e ficou estupefacta, pois na sala, e sentados nos sofás que lá tinha, estava sentado o responsável do João, acompanhado de um rapaz ainda novo e duas raparigas, ambas de mini-saia e com umas camisas muito justas e translúcidas que deixavam perceber toda a roupa interior que vestiam. Era quase como se estivessem em roupa interior.
Vendo-os, disse:
- Mas como é que entraram aqui sem eu cá estar? Isto é violação de privacidade e domicílio!
O responsável do João, calmamente e dirigindo-se-lhe, disse-lhe:
- Fáfá, a Instituição, tem meios que tu própria não conheces, nem se calhar alguma vez irás ter oportunidade de conhecer. Fazendo depois uma pequena pausa, continuou Já sei que te levantaste relativamente tarde, e começaste logo o teu dia desrespeitando as normas que ontem te comprometeste a cumprir. Por isso estou aqui com estas pessoas, para seres castigada pela tua grave falta desta manhã. Continuando disse-lhe - Sei que depois tomaste um café aqui em baixo e foste ao centro comercial junto ao rio, onde almoçaste uma sandwich e um sumo de laranja, tendo depois visto um filme e depois de jantares no centro comercial, voltaste para casa, onde agora estás e nos encontraste!
- Como sabe isso tudo, andou a expiar-me?
O homem com ar imperturbável, disse-lhe:
- Antes do mais, estás-te a dirigir a um teu superior de forma menos correcta. Ontem falaste-me sempre de forma correcta, e pensei que não te tivesses esquecido, no entanto vejo que já não te lembras!
A Fátima ouvindo o homem, e ficando muito aflita, pensando que a sua atitude poderia prejudicar o relatório que este fizesse, mudou imediatamente de tom de voz, e dirigindo-se a ele, humildemente, disse-lhe:
- Peço-lhe as minhas desculpas, meu amo, mas como deve compreender, fiquei muito surpreendida por o ver aqui, acompanhado destas pessoas que não conheço!
O homem a sorrir, e levantando-se, disse-lhe então:
- Bom, agora que já corrigiste a tua forma de falar, posso dizer-te o que pretendemos. Vim aqui, com este rapaz e estas duas raparigas, para além de te aplicar o castigo que irás cumprir, ver se estavas bem e se tinhas tudo o que será preciso, para cumprires o que te propuseste a fazer, para poderes ser sujeita à apresentação à direcção da Instituição.
Dizendo isto, pegou-lhe num braço, e levando-o atrás das costas da rapariga, colocou-lhe nos seus pulsos umas algemas, prendendo-lhe as mãos atrás das costas. A Fátima, embora muito surpreendida nada disse.
O homem disse-lhe então:
- Conforme ontem te expliquei, as mulheres existem somente para servirem e darem prazer aos homens a quem devem obedecer continuou dizendo Para isso, devem andar arranjadas de forma vistosa e feminina, como estas duas raparigas que aqui estão. Viemos aqui a tua casa, para ver se as roupas que tu tens, estão de acordo com tais normas, o que já verificámos não estarem. Tens essencialmente calças e fatos de calças e casaco, assim como roupa interior, que nada condiz com a forma como tens de passar a andar vestida. Como a tua roupa não é apropriada, já tomei a liberdade de a guardar e tirar do teu apartamento, para que tu involuntariamente, não deixes de cumprir as normas a que te propuseste.
A Fátima aflita disse:
- Mas então, meu amo, fico sem roupa, pois não tenho quase saias e vestidos, só o que levei ontem para o jantar.
O homem sempre a sorrir, disse-lhe:
- Tens toda a razão Fáfá, mas por isso mesmo, é que ficámos à tua espera, pois já tens um vestido que amanhã deverás vestir, bem como a roupa interior apropriada, que estas meninas te irão mostrar. Aliás, tu agora irás com elas ao teu quarto, e elas depois de te despirem vestir-te-ão com essas novas roupas, e depois deverás voltar aqui.
Dizendo isto, o homem desalgemou os pulsos da Fátima, e as três, foram para o quarto da Fátima.
Lá chegadas, a Fátima perguntou-lhes o que deveria fazer. As duas raparigas, sem falarem, fizeram-lhe sinal para ela se manter calada, e rapidamente despojaram a Fátima da roupa que ela vestia, tendo metido toda essa roupa num saco que já levavam. Depois uma delas, abriu uma caixa que estava em cima da cama da Fátima, e tirando dela um conjunto de roupa interior composto por um soutien rendado, tipo push-up rosa vivo, com copas bastante reduzidas, colocou-o no corpo da rapariga. Depois colocou-lhe um cinto de ligas, do mesmo tecido e côr, e que tinha uma pequena saia a acompanhá-lo, e deu-lhe para as mãos umas meias de ligas, pretas com costuras. A Fátima, percebendo que as devia vestir, assim o fez e, como nunca usara meias daquelas, fez-lhes um sinal a perguntar como as deveria prender. A outra rapariga, que entretanto já tinha em seu poder uma saia e uma blusa, pôs essas peças de roupa em cima da cama da Fátima, e ensinou-a como deveria prender as meias ao cinto de ligas. Depois deu-lhe a saia para as mãos da Fátima, fazendo-lhe sinal para que a vestisse, o que ela fez. Deu-lhe depois a blusa, que a Fátima vestiu. Esta era de um tecido bastante fino e côr de rosa pálido, ficando-lhe muito justa, notando-se à vista desarmada, o soutien que vestia por baixo. A saia, era uma mini saia de sarja côr de rosa, tipo kilt, extremamente curta, terminando um bom palmo acima dos joelhos da rapariga. As duas raparigas, depois fizeram-lhe sinal para que a Fátima se sentasse na borda da cama, e calçaram-lhe uns sapatos de pele preta, com saltos muito altos e finos. Então mandaram-na pôr-se de pé, e levaram-na à frente do espelho que estava no roupeiro do quarto da Fátima, para que esta se pudesse ver.
Ela ao ver a sua imagem reflectida no espelho, ficou bastante aflita pois estava com um ar a que não estava habituada, e assim vestida, daria de certeza nas vistas.
Nessa altura, entraram no quarto, o chefe do João e o rapaz que tinham ficado na sala. A uma ordem do homem, o rapaz colocou nos tornozelos da Fátima, uma barra de afastamento das pernas, obrigando a rapariga a ficar com as pernas bastante abertas. Depois algemou-lhe as mãos novamente atrás das costas, e prendeu as algemas a uma corrente que terminava num género de coleira que lhe foi colocada no pescoço.
O chefe do João, disse-lhe então:
- Fáfá, a roupa que agora vestes, é o tipo de roupa que deverás passar a usar a partir de agora. Como não tens mais nenhuma assim, antes de sairmos, deixarei indicação de várias lojas onde poderás dirigir-te amanhã, e onde gratuitamente, poderás levantar a roupa apropriada que precisares.
Após uma pequena pausa continuou:
- Caso não tivesses desrespeitado as normas que ontem te foram comunicadas, serias agora solta, e nós iríamos embora. Porém, como te disse há bocado, vai-te ser aplicado um castigo já de seguida.
Dizendo isto, fez sinal aos seus acompanhantes e o rapaz, pondo-se atrás da Fátima, meteu-lhe as mãos por baixo da sua saia e começou a apalpar-lhe o ventre e toda a zona entre as pernas da rapariga. Uma das raparigas, chegou-se a ela e colando a boca à dela beijou-a longamente, enquanto a outra, desapertou-lhe a blusa e começou a beijar-lhe e a mordiscar-lhe os mamilos. A Fátima queria libertar-se de tudo aquilo, mas presa da forma que estava, não conseguia. O chefe do João, percebendo isso, disse-lhe:
- É melhor não reagires e deixares que estes jovens te possuam, pois quanto mais reagires, mais tempo eles ficarão a desfrutar de ti!
Depois deu-lhes uma ordem dizendo-lhes:
- Levem a rapariga para a sala!
Eles assim fizeram, e a Fátima foi colocada no meio da sua sala.
O chefe do João, sentou-se num sofá, em frente dela, e os três jovens recomeçaram o tratamento que tinham dispensado à Fátima, não a deixando quase respirar e em paz.
A Fátima, já não reagia, e a certa altura já começava a tirar algum prazer da situação. O homem que chefiava aquele grupo, apercebendo-se disso, mandou-os pararem imediatamente, e a Fátima, ficou sozinha no meio da sala, a arfar e quase a atingir um orgasmo. O chefe do João disse-lhe então:
- Fáfá, conforme já te foi dito, as mulheres servem para dar prazer aos homens, e não para elas próprias terem prazer. Por isso, e como estavas quase a vir-te, mandei parar o tratamento, pois tu tens de sofrer, e não podes gozar de forma alguma.
De seguida, apresentou um falo vibrador em forma de um pénis masculino, bastante grosso e comprido, e mandou uma das raparigas introduzi-lo na vagina da Fátima, o que essa rapariga fez de uma só vez, e sem contemplações, tendo magoado bastante a Fátima, que não conseguiu reprimir um berro de dor. Deu à outra rapariga um plug anal que ela introduziu no ânus da Fátima, tendo esta berrado de novo.
O chefe disse então à Fátima:
- Lembras-te ontem quando foste ao jantar, como estavam vestidas as criadas que serviam no restaurante?
- Sim, meu amo! Respondeu-lhe a Fátima.
Ele mostrando-lhe uma caixa grande, disse-lhe:
- Vou-te soltar agora das algemas e da barra que tens nas pernas, e depois pegas nesta caixa, vais ao teu quarto, despes a saia e a blusa que trazes, e com a roupa interior que tens, vestes o que está dentro desta caixa. Desde já te digo que é um uniforme de criada, do género dos que ontem viste. Talvez um pouco mais ousado. Depois de o vestires voltas aqui à sala, para nos mostrares como ficas. Entendido?
- Sim, meu amo! Respondeu-lhe a Fátima, cabisbaixa e constrangida.
Conforme o homem lhe dissera, ela foi solta e ele entregou-lhe a caixa que lhe mostrara. A Fátima pegando nela, foi até ao seu quarto, despiu a mini saia e a blusa que trazia, e abrindo a caixa, tirou de lá uma bata em crepe da china muito fino, preta, de gola subida, com um fecho de correr nas costas, e com mangas curtas em balão. Tinha a debruar a gola e no fim das mangas, uns entremeios bordados em tom rosa pálido. Lateralmente, a saia da bata, tinha duas aberturas, desde a cintura até à bainha. Depois de a vestir, a Fátima, verificou que aquela bata, ainda era mais curta que a mini saia que vestira antes, terminando sensivelmente a meio das suas coxas. Na caixa estava ainda um avental rendado curto e sem roda, da côr dos entremeios bordados da gola e punho, e uma crista do mesmo rendado. Com alguma dificuldade, devido ao tipo de corte de cabelo que tinha, e com a ajuda de alguns ganchos de cabelo, colocou a crista no cabelo, e depois pôs o avental à cintura, dando um nó com laçada, que pôs nas costas. Olhou-se ao espelho, e viu que estar assim vestida, era quase pior do que estar completamente nua. Porém sabendo que de nada valia reclamar, sujeitou-se àquilo e foi até à sala. Quando estava a entrar na sala, começou a sentir quer o falo que tinha na sua vagina, quer o plug anal, que estava introduzido no seu ânus a começarem a vibrar. Ficou a saber que eram vibradores e que o homem tinha um comando remoto, para os pôr a funcionar. Como não estava à espera daquilo, desequilibrou-se, e como também não estava habituada a andar com sapatos de salto tão alto e fino, quase ia caindo, valendo-lhe a parede que estava ao seu lado, e a que se aparou. Depois e a uma ordem do homem, foi para o meio de todos e foi obrigada a dar várias voltas, e a mostrar o uniforme que vestia, como se estivesse a passar um modelo, tendo sido obrigada a levantar a parte de trás da saia da bata, até mostrar na totalidade o seu corpo.
Todos fizeram os comentários que entenderam, dizendo que aquele uniforme lhe ficava muito bem, que lhe caía que nem uma luva, que a favorecia.
O chefe do João disse-lhe então:
- Como vês, todos são unânimes que fazes uma criada muito elegante.
Perguntou-lhe de chofre:
- O que fazem as criadas?
- Servem os seus senhores, meu amo! Respondeu-lhe ela.
- Muito bem, então vai preparar um café e vem servir-nos.
A Fátima, sempre com os aparelhos a vibrarem no seu interior, foi até à cozinha, preparou um café na máquina que lá tinha, e trazendo uma bandeja com chávenas, o bule do café, e o açucareiro, voltou à sala, e serviu cada um dos presentes.
O chefe do grupo, depois de tomar o café, perguntou-lhe:
- Fáfá, como te sentes assim vestida?
Ela, rapidamente respondeu-lhe:
- Meu amo, não me sinto, pois a minha obrigação é dar-lhe prazer. Se o meu amo me mandou vestir assim, é porque isso o satisfaz, e essa é a minha obrigação!
- Vejo que és uma rapariga inteligente, e escolheste uma resposta apropriada. Fazendo uma pequena pausa perguntou-lhe. Mas gostas de estar assim vestida?
A Fátima, pensando um pouco no que deveria responder, disse:
- Meu amo, não é uma questão de gostar ou não gostar. A verdade, é que é a primeira vez que visto um uniforme de criada, e que tenho de servir pessoas assim vestida.
- E gostas ou achas que é um serviço humilhante?
- É um trabalho como outro qualquer, e todos os trabalhos, desde que efectuados com dignidade por quem os presta, são trabalhos que têm de ser feitos, meu amo!
O homem irritado com a resposta evasiva que ouvira, tocou no comando e accionou-o, pondo os aparelhos no interior da Fátima na vibração máxima. Ela sentiu de imediato, mas jurou a ela própria, não dar parte de fraca, e estoicamente aguentou aquela barbaridade. Sentia-se a ser esventrada, e tudo aquilo a incomodava e magoava, mas nem um ai deu.
O homem disse-lhe então, que a partir daquele dia, todos os dias quando voltasse a casa, depois do trabalho, a Fátima deveria vestir-se de criada, só devendo tirar a farda para se deitar. Mesmo que fosse à rua ou a qualquer outro sítio, deveria ir assim vestida, a não ser que lhe fosse dada outra ordem em contrário.
Perguntou-lhe se ela tinha alguma dúvida.
A Fátima, disse-lhe que não, mas pediu se lhe podia fazer uma pergunta.
Tendo-lhe sido autorizado a fazer a pergunta ela disse:
- Só tenho este uniforme. Quando ele estiver sujo, como deverei fazer?
O homem rindo-se disse-lhe:
- Uma das lojas que te irei deixar indicação, é uma loja de uniformes, onde levantarás um para cada dia da semana. Todos os dias antes de te deitar, e devidamente fardada, terás de lavar à mão o uniforme e acessórios que tiveres usado na véspera. Deverás vestir sempre os uniformes que tiveres, com roupa interior de côr que seja notada à transparência, para que quem te veja, possa notar bem a tua beleza e o teu esbelto corpo. Esclarecida?
- Sim, meu amo! Respondeu-lhe ela.
O chefe disse-lhe então:
- Fáfá, tens no teu interior, dois aparelhos, que só deverás tirar do teu corpo, quando te fores deitar, e só os deverás tirar só depois de estares com a roupa com que irás dormir. A propósito, tens na primeira gaveta da tua cómoda uma camisa de dormir, do modelo que a partir de agora passarás a usar. Amanhã, assim que te levantares, deverás introduzir no teu corpo, de novo, os aparelhos que agora usas. Sempre que estiveres levantada, tens de os usar.
- Sim, meu amo!
- Hoje só te poderás deitar a partir das três horas da manhã, e até lá estás proibida de te sentar. Amanhã, vestirás a saia e a blusa que vestiste há bocado, e é com essa roupa que deverás ir para o teu emprego. Alguma dúvida?
A Fátima, um pouco a medo disse-lhe:
- Meu amo, há um pequeno problema!
- Diz lá!
- Na empresa onde trabalho, são muito conservadores, e não aceitam que as raparigas usem saias acima do joelho. Se me apresentar da forma como estava à bocado, sei que irei ter problemas e poderei ser despedida.
- Caso isso aconteça, contactas-me, e eu tratarei de um novo local para trabalhares, onde a forma de te vestires não seja problema. Mais alguma coisa?
- Não, meu amo! Disse-lhe a Fátima.
- Bom, então vamo-nos agora embora, mas já sabes, não te podes sentar, nem tirar os aparelhos de dentro de ti antes das três horas da manhã. Deixo-te aqui a indicação das lojas onde deverás ir amanhã buscar a tua nova roupa, assim como um salão de beleza que deverás também ainda ir amanhã, pois tens de mudar de estilo de cabelo, pois com o cabelo como usas, a crista não te assenta bem. Tens também nesse papel, um número de telefone, para em caso de emergência poderás ligar para falares comigo sobre o que necessitares. Porém se falares por motivos fúteis, serás duramente castigada.
Dizendo isto, estendeu-lhe um envelope fechado, que a Fátima recebeu.
Ainda antes de saírem, a Fátima foi obrigada a despedir-se de cada um individualmente, sendo beijada na boca por cada um, e apalpada e mexida em todo o seu corpo, sem nada poder reclamar.
Então, saíram todos de sua casa.
A Fátima, quando os viu sair, até pensava que era mentira. Olhou para o relógio e viu que ainda só era uma hora da manhã. Só estava autorizada a despir-se e deitar-se às três horas. Ficou aflita a pensar no que iria fazer naquelas duas horas que ainda faltavam. De repente pensou que se estava vestida de criada, nada melhor do que fazer na íntegra tal papel. Foi pois até à cozinha, e como tinha roupa de cama, que não lhe tinham levado, para passar a ferro, montou a tábua de engomar, ligou o ferro, e começou a passar os lençóis da cama, e as fronhas que estavam no cesto da roupa para passar.
Embora se quisesse abstrair da situação, não o conseguia, principalmente porque continuava com os aparelhos a vibrarem no seu interior.
Por isso, e enquanto passava a roupa, por duas vezes, teve orgasmos violentos, que a obrigaram a parar de fazer o que estava a fazer, e a fizeram gemer de prazer.
Entretanto, eram já três horas da manhã, e a Fátima, que esperava ansiosa por aquela hora, pois não queria mais desobedecer às ordens recebidas, pois naquela noite tinha sentido bem no seu corpo o que acontecia, resolveu despir aquela indumentária, e preparar-se para dormir. Despiu a roupa que vestia, e reparou então que quer o soutien, quer o cinto de ligas, estavam sujos e suados. Como os teria de vestir na manhã seguinte, resolveu lavá-los na banheira da sua casa de banho, o que lhe custou bastante visto ainda estar com os aparelhos vibradores no seu interior. Ao ajoelhar-se junto da banheira para lavar aquelas peças de roupa, os aparelhos ainda se cravaram mais no seu interior, magoando-a e fazendo-a chorar. Mesmo no meio das lágrimas, e com bastante dificuldade, a Fátima, consegui lavar aquelas peças de roupa, e depois de as ter enxugado um pouco, numa toalha turca, mesmo nua, foi até à janela da cozinha que dava acesso aos estendal da roupa, e pô-las a secar, esperando que na manhã seguinte estivessem secas, de modo a poder vesti-las.
Depois disso, foi ao seu quarto, abriu a gaveta da cómoda, onde lhe tinham dito que estava a camisa de dormir que iria usar, e quando a viu, ficou estupefacta. A peça que tinha nas suas mãos, era um reduzidíssimo baby-doll vermelho, aberto à frente, e com uma caixa de peito, que tinha colchetes atrás para fechar, e cujo cós e alças que ficariam no seu corpo, tinham uns bicos no seu interior, o que a iria magoar pela certa. Muito contrafeita, vestiu aquilo, e verificou que na realidade a sua utilização, era muito incómoda. Qualquer movimento que fizesse, magoava-a bastante. Além do mais, a medida daquela camisa, era de um número mais baixo do que habitualmente usava, pelo que lhe apertava bastante o peito.
Já disposta a tudo, deixou-se estar assim, e foi até à casa de banho, tendo tirado do seu corpo, os aparelhos que a esventravam. Lavou-se bem, principalmente as suas zonas mais íntimas, usando um desinfectante, e então deitou-se. Devido ao incómodo que a camisa de noite que vestia lhe causava, e também por reviver constantemente tudo o que lhe tinha acontecido nesse serão, teve um sono agitado, e sem descanso.